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Carl Schmitt

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T.G.E1
Carl Schmitt
Em sua obra, Schmitt aponta para a diferenciação entre amigo e inimigo como critério do político.
A contraposição entre amigo-inimigo, é a contraposição mais intensa que já existiu.
Vale salientar que ‘’inimigo’’ aqui, é um conjunto de pessoas e não um indivíduo em particular.
Tal dicotomia existe desde a origem do homem. Se analisarmos o filme ‘’2001, uma odisseia no espaço’’ podemos constatar que a genealogia histórica do homem, perpassa toda uma evolução por meio dessa contraposição fundamental dos estudos de Schmitt, além do uso da violência, que é um instrumento à parte.
O estado é soberano e possui o Jus Belli, que permite discernir acerca da decisão em relação a dicotomia amigo-inimigo
Schmitt, ao contrário de Arendt, sustentava que a política baseava-se em uma distinção dicotômica, onde agregava-se os amigos em detrimento aos inimigos. Ela sustentava que a política era pautada em uma pluralidade, a fim de gerar a persuasão, o discurso, não a violência. Já Schmitt defendia o uso da violência em conflitos, sobretudo em casos extremos. (Guerra)
Defensor assíduo da soberania estatal, defendia que o estado para manter seu controle absoluto deveria reprimir grupos internos que visassem a desunião e comprometessem a unidade política/estatal. A soberania nesse caso era tida como extremamente positiva. Ao contrário das exposições de Arendt, que considerava a soberania como meio de propagar a desigualdade, os homens deveriam ser iguais.
O poder para ele se constituía sob o comando do estado, um estado uno e soberano, onde o político é a força que sustenta a unidade estatal. A partir daí torna-se compreensível sua crítica ao liberalismo, pois esse de certa forma impunha limites à soberania do estado.
O estado e uma instituição soberana na sua visão, sendo assim, ele com o uso da força poderia categorizar os agrupamentos entre amigos e inimigos, por meio do Jus Belli. Se a unidade política deixar de existir sucumbirá também a unidade estatal. Na guerra se usa a força, pois ali é o momento de maior tensão vivido por um estado
Ao tecer apontamentos acerca do político partidário, Schmitt trava um diálogo subjetivo com Weber, para Schmitt, tais políticos buscavam apenas cargos de benefícios, não se preocupando com os interesses da unidade estatal. Esses eram frutos da despolitização.
- Em Weber, tais políticos são taxados de políticos profissionais, que vivem para ou da política. O também alemão Max Weber, via a política se tornar uma empresa de distribuição de cargos, onde as lutas partidárias pautavam-se acerca do controle dos mesmos.
Pluralismo: 
 Arendt – Para ela o pluralismo é a condição principal da ação humana, pois essa ocorre quando o homem está entre iguais, não isolado.
Schmitt – Diferentemente de Arendt, Schmitt vê o pluralismo como uma ameaça à unidade soberana do estado, com ele e o surgimento das várias associações o homem vê-se atribuído a vários compromissos, sendo assim, o compromisso com o estado seria só mais um. Em decorrência dessa corrente baseada no plural e não no uno, o estado seria somente mais uma dentre várias associações.
Liberalismo: 
Arendt – A esfera pública acentuou a promoção do social, com o liberalismo o privado é abstraído pelo público, que passa a tomar os interesses do primeiro como se fossem seus. Além disso as questões antes pertencentes ao lar e que o caracterizava, como a educação, a violência a desigualdade etc. Ascendem a luz da esfera pública ao nível comunal de todos. Com isso ela passa a ver o liberalismo com muito receio, pois devido a tomada de características violentas e desiguais antes concernentes ao lar, o público desenvolveria um sistema autoritário.
Schmitt – Esse via o liberalismo não como gerador do autoritalismo, mas como inibidor do mesmo. Pois a soberania estatal estaria comprometida com as limitações que o sistema liberal impõe ao estado, como a intervenção mínima. Essa culminaria em um papel figurativo ao poder estatal e não o papel de protagonista como detentor do Jus Belli e da distinção dicotômica do agrupamento de indivíduos.
Tirania: 
Arendt – Um governo tirano baniria as pessoas da vida pública, essas não teriam mais vez nem voz na política, muito menos direito a exercer a ação.
Schmitt – Reconhecia os governos autoritários, nele tudo era político e a soberania estatal estaria garantida ao seu ver, por um líder autoritário, que através do estado definia a contraposição fundamental para existência da política.
Conflitos: O conflito era o ápice do agrupamento entre indivíduos, se fosse dentro do mesmo território seria uma guerra civil, caso contrário seria uma guerra entre nações.
A guerra é a manifestação latente da distinção elucidada por Carl Schmitt.

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