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�PAGE � �PAGE �46� ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. José Berbel A P R E S E N T A Ç Ã O O trabalho do Analista de Balanços começa onde termina o trabalho do Contador. Para executar corretamente suas atividades, o analista de Balanços tem que ter conhecimento dos princípios e das convenções contábeis, saber escriturar os fatos administrativos responsáveis pela gestão do patrimônio da empresa, conhecer os mecanismos de apuração do resultado do exercício, saber elaborar as demonstrações contábeis e conhecer profundamente a estrutura de cada uma delas. Quanto maiores forem os seus conhecimentos de contabilidade, maior será sua facilidade para analisar, interpretar e emitir opiniões sobre essas peças. A análise de balanços inicia-se a partir das demonstrações financeiras, nas quais o analista coleta dados, adequando-os para os cálculos dos índices, que serão depois interpretados. O analista trabalha com dados concretos, aplicando fórmulas de acordo com a sua experiência contábil e, a partir disso, é capaz de avaliar o presente com base no passado e projetar o futuro, fundamentando-se sempre no desempenho dos últimos períodos analisados. A análise de balanços pode ser realizada em sete etapas: a) exame e padronização das demonstrações financeiras; b) coleta de dados; c) cálculo dos indicadores: quocientes, coeficientes e números índices, mediante aplicação de fórmulas amplamente aceitas; d) interpretação dos coeficientes; e) análise vertical e horizontal; f) comparação com padrões; g) elaboração de relatórios inteligíveis por leigos. O processo de análise encerra-se com a elaboração do relatório, documento no qual o analista apresenta ao usuário da análise as conclusões obtidas. Por exigir de quem executa, habilidade e conhecimento em contabilidade, a análise de balanços pode ser conceituada como um instrumento por meio do qual são analisadas e interpretadas as principais demonstrações financeiras de uma instituição, visando fornecer informações acerca do estado do seu patrimônio. A análise de balanços pode ser interna ou externa: a) A interna é efetuada dentro da empresa por seus próprios funcionários, e visa munir de informações administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisão. Por trabalharem na própria empresa, os analistas não encontram dificuldades na coleta de dados para executarem suas tarefas. b) A Externa é executada fora da empresa objeto de análise, e seu objetivo é informar aos interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da empresa para concretização de negócios, concessões de créditos e financiamentos. É executada por profissional externo e nesse caso o analista tem em mãos somente as demonstrações financeiras publicadas pela empresa, além de alguns esclarecimentos adicionais, constantes dos relatórios ou das notas explicativas que acompanham as demonstrações. A finalidade da análise de balanços é transformar os dados extraídos das demonstrações financeiras em informações úteis para a tomada de decisões por parte das pessoas interessadas, que pode ser: Bancos: Para conceder crédito, os Bancos precisam conhecer a capacidade econômica e financeira das empresas que são suas clientes. Pela análise dos direitos e obrigações podem verificar o grau de endividamento e a capacidade de essas empresas cumprirem seus compromissos a curto e longo prazo. Fornecedores: Necessitam conhecer a capacidade de pagamento e o grau de liquidez de seus clientes, que, por sua vez, devem também analisar a situação econômica e financeira de seus fornecedores, para estarem seguros de que eles terão condições de cumprir os contratos firmados. Administradores: São os principais interessados em conhecer a situação econômica e financeira das empresas que administram. Conhecendo bem o desempenho de suas empresas, os administradores sabem antecipadamente o que fornecedores e bancos poderão concluir em relação a sua liquidez e rentabilidade, e isso lhes permite adiantar-se a tomar providências para melhorar a imagem da empresa. A análise meticulosa do desempenho presente, o diagnóstico do passado e o prognóstico do futuro poderão levar os administradores a tomarem providências para melhorar sua liquidez e rentabilidade ou a decidirem sobre a necessidade, ou não, de efetuar novos investimentos. Público investidor: as pessoas físicas e jurídicas que investem em ações, antes de optarem por uma empresa ou outra, devem efetuar, elas mesmas ou por intermédio de corretoras de valores, análise dos balanços das empresas nas quais pretendem investir. O maior interesse dos investidores é conhecer a rentabilidade das ações. Sindicatos de classe: para salvaguardar os interesses das empresas filiadas, os sindicatos analisam os balanços das empresas de determinados setores, a fim de estabelecer padrões que possam servir de guia para a tomada de decisões. Governo: para o governo, a análise de balanços apresenta inúmeras vantagens. Nas concorrências públicas, quando estiver diante de duas empresas que tenham atendido satisfatoriamente às exigências dos editais, decidirá sempre pela que possuir melhor situação financeira. É por meio da análise dos balanços que o governo acompanha o desempenho da economia do país, comparando as empresas de acordo com as categorias econômicas. Também, é importante saber como anda a rentabilidade das empresas públicas, pois são de interesse às coletividades. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS O processo de análise de balanços começa onde termina o processo contábil. O Departamento de Contabilidade elabora: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Fluxo de Caixa (método direto e indireto). Demonstração do Valor Adicionado Cabe ao Departamento de Análises de Balanços: Exame e Padronização; Coleta de Dados; Cálculo dos Indicadores; Interpretação dos Indicadores; Análise Vertical e Horizontal; Comparação com Padrões; Relatórios; 1ª etapa – Exame e padronização das demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado. 2ª etapa – Coleta de dados: extração de valores das demonstrações financeiras, como total do ativo circulante, total do ativo permanente, total do patrimônio líquido, valor das vendas líquidas etc. 3ª etapa – Cálculos dos indicadores: quocientes, coeficientes e números índices. 4ª etapa – Interpretação dos indicadores: interpretação isolada e conjunta. 5ª etapa – Análise vertical / horizontal: interpretação isolada e conjunta de coeficientes e números índices. 6ª etapa – Comparação com padrões: cálculos e comparações com quocientes padrão. 7ª etapa – Relatórios: apresentação das conclusões da análise em forma de relatórios inteligíveis por leigos. Processos de Análises são técnicas utilizadas pelos analistas de balanços para obtenção de conclusões acerca da situação econômica e financeira da entidade ou de outros aspectos relacionados com o patrimônio, de acordo com os interesses dos usuários. Através de estudos e interpretação de dados extraídos das demonstrações financeiras, a Análise de Balanços tem por finalidade prestar informações sobre a situação econômica e financeira da entidade, para que as pessoas interessadas possam tomar decisões. Os principais processos de análises, também conhecidos por técnicas de análise, são: Análise propriamente dita – Consiste em exame detalhado, abrangendo cada uma das contas que compõe a demonstração financeira objeto de análise. Análises por quocientes – É um estudo comparativo entre osgrupos de elementos das demonstrações financeiras por meio de índices, objetivando o conhecimento da relação entre cada um dos grupos do conjunto. Análise vertical – Consiste na determinação da porcentagem de cada conta ou grupo de contas em relação ao seu conjunto. Este processo é também conhecido por Análise por Coeficientes. Análise horizontal – Comparação feita entre componentes do conjunto de vários exercícios, por meio de números índices, objetivando a avaliação ou o desempenho de cada conta ou grupo de contas ao longo dos períodos analisados. Comparação com padrões – Comparação entre quocientes, coeficientes e números índices correspondentes às demonstrações financeiras de uma entidade com os padrões obtidos através do comportamento de um grupo de entidades do mesmo segmento. ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Como esta disciplina é ministrada após as disciplinas básicas de formação do conhecimento contábil e de montagem das Demonstrações Financeiras, vamos de imediato relembrar essas demonstrações. CIA BOM COMEÇO LTDA Dados do balancete encerrado em 31/12/20x3 Contas Patrimoniais Saldos 1.000 Devedor Credor Caixa 1.000 Fornecedores 3.000 Clientes 4.000 Salários a Pagar 1.000 Financiamentos a Pagar (longo prazo) 3.000 Estoque 2.000 Capital 10.000 Títulos a Receber ( longo prazo) 5.000 Reserva Legal 2.000 Instalações 3.000 Veículos 5.000 Lucros Acumulados 5.000 Imóveis 4.000 Totais 24.000 24.000 Contas de Resultado Saldos Devedores Credores Receita Bruta de Vendas 30.000 Receita Líquida de Vendas 28.000 Devolução de Vendas 2.000 CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 20.000 Despesas de Imposto de Renda 1.000 Despesas Administrativas 2.500 Despesas Comerciais 1.300 Despesas Financeiras 1.200 Pede-se: Montar o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DOS INDICADORES: ATIVO 31/12/X1 31/12/X0 PASSIVO . 31/12/X1 31/12/X0 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa 32.450 16.810 Fornecedores 154.850 137.120 Contas a Receber 187.550 120.570 Imposto de Renda 25.420 12.480 Estoques 110.440 162.450 Empréstimos 48.700 55.430 330.440 299.830 228.970 205.030 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Financiamentos 242.370 236.980 REALIZ. L. PRAZO 70.820 95.480 PATR. LÍQUIDO Investimentos 42.000 48.250 Capital Social 485.320 485.320 Imobilizado 777.850 718.340 Reservas 115.280 165.130 Intangível 22.210 20.410 Reserva de Lucros 171.380 89.850 912.880 882.480 771.980 740.300 Total 1.243.320 1.182.310 Total 1.243.320 1.182.310 Demonstração de Resultados 20X1 20X0 Receita Líquida de Vendas 8.254.850 7.454.930 ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas (3.247.720) (3.128.470) = Lucro Bruto 5.007.130 4.326.460 ( - ) Despesas Operacionais (4.513.450) (3.973.950) = Lucro Operacional 493.680 352.510 + Receitas Financeiras 24.500 25.200 ( - ) Despesas Financeiras (447.623) (321.353) = Lucro Antes do I. Renda 70.557 56.357 ( - ) Provisão para I. Renda (21.167) (16.907) = Lucro Líquido 49.390 39.450 ANÁLISE POR ÍNDICES Este é o processo de análise mais utilizado pelos analistas de Balanços, porque oferece visão global da situação econômica e financeira da entidade. Os índices são extraídos das demonstrações financeiras através de confrontos entre contas ou grupos de contas. Com base nos dados do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado a seguir vamos calcular alguns índices: ÍNDICES DE LIQUIDEZ (Quanto maior estes quocientes, melhor) São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. 1º) Índice de liquidez corrente Mostra a capacidade de pagamento da empresa no Curto Prazo, por meio da fórmula: AC 330.440 ------ ---------- = 1,44 PC 228.970 Para cada $ 1,00 de dívida, há $ 1,44 de dinheiro e valores que se transformarão em dinheiro (AC). 2º) Índice de liquidez seca Se a empresa sofresse uma total paralisação das suas vendas, ou se o seu Estoque fosse obsoleto, quais seriam as chances de pagar as suas dívidas. AC - E 330.440 – 110.400 ----------- ----------------------- = 0,96 PC 228.970 Com este índice observamos que, se a empresa parasse de vender, conseguiria pagar $ 0,96 de cada $ 1,00 de suas dívidas. 3º) Índice de Liquidez Geral Mostra a capacidade de pagamento da empresa no Longo Prazo, considerando tudo o que a empresa converterá em dinheiro (a Curto e Longo Prazo), e relacionando com tudo o que a empresa já assumiu como dívida (a Curto e Longo Prazo). AC + RLP 330.440 + 70.820 --------------- --------------------- = 0,85 PC + PNC 228.970 + 242.370 Para cada $1,00 de dívidas a empresa possui apenas $ 0,85 de valores a receber. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO (Quanto menor estes quocientes, melhor) Estes índices medem proporções entre capitais próprios e de terceiros. 1º) Grau de Endividamento: PC + PNC 228.970 + 242.370 --------------- ----------------------- = 0,38 Ativo Total 1.243.320 Este índice sugere que a participação de terceiros é de 38% dos recursos totais investidos na empresa. 2º) Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros: PL 771.980 ------------ ------------ = 1,64 PC + PNC 471.370 Para cada $ 1,00 de Capital de Terceiros, há $ 1,64 de Capital Próprio como garantia. 3º) Cobertura de Juros: Este índice revela a capacidade da empresa de pagar os encargos sobre os empréstimos. Lucro Operacional 493.680 ------------------------- ------------ = 1,10 Desp. Financeiras 447.623 A situação não pode ser considerada satisfatória, pois o índice está próximo a 1,0. Valores inferiores a l,0 indicam que a empresa encontra insolvente, ou seja, o Lucro da Atividade seria insuficiente para pagar os encargos das dívidas. ÍNDICES DE RENTABILIDADE (Quanto maior estes índices, melhor). Estes índices examinam as margens de lucro da empresa. 1º) Margem de Lucro Bruta Lucro Bruto 5.007.130 ------------------ --------------- = 0,61 R L Vendas 8.254.850 Este índice revela que a margem de lucro bruta é de 61%. 2º) Margem de Lucro Operacional Lucro Operacional 493.680 --------------------------- ------------- = 0,06 R L Vendas 8.254.850 Este índice revela que a margem de lucro da atividade (ou operacional) é de 6%.Para cada $ 1,00 de vendas resultaram $ 0,06 de lucro operacional. 3º) Margem de Lucro Líquida LL 49.390 ----------------- ------------- = 0,01 R L Vendas 8.254.850 Este índice revela que a margem de lucro líquida é de 1%. Para cada $ 1,00 de vendas resultaram $ 0,01 de lucro líquido. 4º) Retorno Sobre o Ativo Total O Ativo representa o total dos investimentos da empresa, assim este índice indica a eficiência global do emprego de tais recursos. LL 49.390 ----------------- ------------- = 0,04 Ativo Total 1.243.320 Revela que o retorno sobre o ativo foi de 4%. Para cada $ 1,00 investido no Ativo resultaram $ 0,04 de lucro líquido. 5º) Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Este é certamente um dos mais importante índice, pois mostra a rentabilidade que a empresa oferece aos seus proprietários. LL 49.390 -------- ------------- = 0,06 PL 771.980 Revela que o retorno sobre o Patrimônio Líquido foi de 6,% Para cada $ 1,00 investido no Patrimônio Líquido resultaram $ 0,06 de lucro líquido. Obs. Se mantido constante esse % de lucro, o proprietário teria o retorno do capital investido em 16 anos e 6 meses. Vejamos: 1 ano 6% X anos 100% X= 100.1 / 6 = 16,6 anos e seis meses ÍNDICES DE ATIVIDADE Estes índices revelam a eficiência ou ineficiência operacional da empresa. 1º) Giro dos Estoques Este índice revela quantas vezes a empresa conseguiu vender o valor do seu estoque em um dado período. CMV 3.247.720 ------------------- -------------------------- = 23,8 * Estoque Médio (110.440 + 162.450)/2 * Soma dos Estoques no início e no fim do período : 2 O valor do Estoque Médio foi vendido 23,8 vezes durante o período. 2º) Período Médio de Recebimento Este índice revela qual o prazo médio de recebimento das vendas. Contas a Receber 187.550 ----------------------- --------------------- = 8,17 *RVMD (8.254.850)/360 * Receita de venda média diária Revela que o prazo médio de recebimento das vendas é de 8,17 dias. 3º) Período Médio de Pagamentos Este índice revela qual o prazo médio de pagamento das compras. Fornecedores 154.850 ---------------------- --------------------- = 17,16 *CMD (3.247.720)/360 * Compra Média Diária Revela que o prazo médio de pagamento aos fornecedores é de 17,16 dias. 4º Giro do Ativo Este índice mostra a eficiência com que a gerência usa seus investimentos na geração de receitas. R L Vendas 8.254.850 --------------- ---------------- = 6,64 AT 1.243.320 A empresa conseguiu transformar o valor do seu ativo, 6 vezes em vendas. . PRINCIPAIS INDICADORES Índices Fórmulas Composição do Endividamento Grau de Endividamento (PC+PNC) / AT Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros PL / (PC+PNC) Partic. do Capital de Terc. em Relação ao Cap. Próprio (PC+PNC) / PL Composição do Endividamento PC / (PC+PNC) Imobilização do Patrimônio Líquido AI / PL Imobilização dos Recursos não Correntes AI / (PL+PNC) Cobertura de Juros LO / DF Líquidez Liquidez Geral (AC+RLP) / (PC+PNC) Liquidez Corrente AC / PC Liquidez Seca (AC-E) / PC Liquidez Imediata D / PC Rentabilidade Margem Bruta LB / RLV Margem Operacional LO / RLV Margem Líquida LL / RLV Rentabilidade do Ativo LL / AT Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL / PL Atividades Giro dos Estoques CMV / EM Prazo Médio de Recebimentos CRM / VPM Prazo Médio de Pagamentos CPM / CMP Giro do Ativo RLV / AT Legendas: PC – Passivo Circulante PNC – Passivo Não Circulante AT – Ativo Total PL – Patrimônio Líquido AI – Ativo Imobilizado LO – Lucro Operacional DF – Despesas Financeiras AC – Ativo Circulante RLP – Realizável a Longo Prazo E – Estoque D – Disponibilidades LB – Lucro Bruto RLV – Receita Líquida de Vendas LO – Lucro Operacional LL – Lucro Líquido CMV – Custo das Mercadorias Vendidas EM – Estoque Médio CRM – Contas a Receber Médias VPM – Vendas a Prazo Médias CPM – Contas a Pagar Médias CMP – Compras Médias a Prazo PRÁTICA “Cia Final Feliz S/A” Balanço Patrimonial Encerrado em 31/12/20x3 ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa 1.000 Fornecedores 3.000 Clientes 4.000 Salários a pagar 1.000 Estoque 2.000 4.000 7.000 Não Circulante Não Circulante Realizável a Longo Prazo Financiamentos a Pagar 3.000 Títulos a Receber 5.000 Patrimônio Líquido Imobilizado Capital 10.000 Instalações 3.000 Reserva Legal 2.000 Veículos 5.000 Reserva de Lucros _5.000 Imóveis _4.000 17.000 12.000 ______ ______ TOTAL 24.000 TOTAL 24.000 Demonstração do Resultado do Exercício Receita Operacional Bruta Receita Bruta de Vendas 30.000 Devoluções de vendas (2.000) Receita Líquida de Vendas 28.000 CMV - Custo das Mercadorias Vendidas (20.000) Lucro Bruto 8.000 Despesas Operacionais Administrativas (2.500) Comerciais (1.300) Financeiras (1.200) (5.000) Lucro Operacional 3.000 Despesa de Imposto de Renda (1.000) Lucro Líquido do Exercício 2.000 Pede-se: Com m base no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício, calcule e interprete os seguintes índices: Grau de Endividamento Participação dos Capitais de Terceiros em Relação aos Capitais Próprios; Composição do Endividamento; Imobilização do Patrimônio Líquido; Imobilização dos Recursos Não-Correntes; Liquidez Geral; Liquidez Corrente; Liquidez Seca; Liquidez Imediata; Margem de Lucro Bruta; Margem de Lucro Operacional; Margem de Lucro Líquida; Rentabilidade do Ativo; Rentabilidade do Patrimônio Líquido; Giro do Estoque; Giro do Ativo “CIA IPIRANGA LTDA” Balanço Patrimonial EM 31/12/20X4 CIRCULANTE 887.200 CIRCULANTE 403.100 Disponibilidades 121.700 Fornecedores 187.200 Contas a Receber 410.000 Obrigações Fiscais 61.900 Aplicações Financeiras 35.500 Obrigações Trabalhistas 90.000 Estoques 320.000 Outras Obrigações 64.000 NÃO CIRCULANTE 625.000 NÃO CIRCULANTE 335.000 Realizável a Longo Prazo 210.000 Investimentos 115.000 Imobilizado 230.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 774.100 Intangível 70.000 Capital 70.000 Ajustes de Avaliação Patrimonial 664.100 Reserva de Lucros 40.000 Total 1.512.200 Total 1.512.200 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta de Vendas 2.394.000 Devoluções e Abatimentos - Vendas Anuladas (30.000) - ICMS s/ Vendas (568.000) (598.000) Receita Líquida de Vendas 1.796.000 CMV – Custo das Mercadorias Vendidas (1.050.000) Lucro Bruto 746.000 Despesas Operacionais- Comerciais (192.000) - Administrativas (239.000) - Financeiras (225.000) (656.000) Outras Receitas Operacionais 59.000 Lucro Operacional 149.000 Provisão para I. Renda (39.000) Resultado Após o I. Renda 110.000 Participações (20.000) Lucro Líquido do Exercício 90.000 Pede-se: Com base no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício da Cia Ipiranga Ltda. Calcule os seguintes índices: Grau de Endividamento Participação dos Capitais de Terceiros em Relação aos Capitais Próprios; Composição do Endividamento; Imobilização do Patrimônio Líquido; Imobilização dos Recursos Não-Correntes; Liquidez Geral; Liquidez Corrente; Liquidez Seca; Liquidez Imediata; Margem de Lucro Bruta; Margem de Lucro Operacional; Margem de Lucro Líquida; Rentabilidade do Ativo; Rentabilidade do Patrimônio Líquido; Giro do Estoque; Giro do Ativo ROI – Return On Investiments. Retorno sobre investimento, também chamado taxa de retorno, é a relação entre o valor ganho através de um investimento, e o montante de dinheiro investido. ROI – Return On Investiments da Cia Ipiranga Ltda. LL 90.000, ------ ------------- = 0,12 PL 774.100, Indica quando a empresa obteve de lucro líquido para cada real de Capital Próprio investido. ROA - Return on Assets. Retorno sobre Ativos, também chamado taxa de retorno, é a relação entre o valor ganho através de um investimento, e o montante de dinheiro investido. ROA - Return on Assets da Cia Ipiranga Ltda. LL 90.000, ------ ------------- = 0,06 AT 1.512.200, Indica quanto a empresa obteve de lucro líquido para cada real de investimentos no Ativo. A FÓRMULA DU PONT Também conhecida como o modelo estratégico de aferição de Rentabilidade. Interessante método de análise que visa à união do Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, através do Giro do Ativo e Margem de Lucro. Exercício de Aplicação da Fórmula DU PONT A empresa A, durante o exercício de x4, apresentou Quociente de Giro do Ativo igual a 3,0 e o Quociente de Margem Líquida igual a 1,2. A empresa B, apresentou Quociente de Giro do Ativo de 0,8 e Quociente de Margem Líquida igual a 2,5. Qual dessas empresas apresentou melhor resultado? Justifique. Empresa Giro Margem A - 3,0 1,2 B - 0,8 2,5 Giro = RLV/AT Margem = LL/RLV Para saber qual oferece melhor retorno deve-se multiplicar: GIRO x MARGEM. Empresa Giro x Margem = Rentabilidade A - 3,0 x 1,2 = 3,6 B - 0,8 x 2,5 = 2,0 Resp. Empresa A PRÁTICA 1. Se o estoque médio mantido no Ativo Circulante é de $ 120.000 e o custo dos produtos vendidos lançados nos Resultados é de $ 720.000, qual o giro dos estoques? 2.Uma empresa tem Ativo Circulante de $ 3.600 e Passivo Circulante de $ 1.400. Se fizer uma aquisição extra de mercadorias a prazo, no valor de $ 800, como ficará seu índice de liquidez corrente? 3) A taxa anual de retorno sobre investimentos da empresa é de 12,5%. O retorno do investimento se dará em quantos anos: 4) Considerando a lucratividade operacional é de 12%, o valor das vendas líquidas R$ 10.000,00 e o ativo operacional de R$ 4.000,00, conclui-se que: O Lucro Operacional é de R$ 1.200,00, a rotação do Ativo Operacional 2,5 e o Retorno do Investimento 20%. O Lucro Operacional é de R$ 1.200,00, a rotação do Ativo Operacional 2,5 e o Retorno do Investimento 30%. O Lucro Operacional é de R$ 1.000,00, a rotação do Ativo 0,4 e o Retorno do Investimento 30%. O Lucro Operacional é de R$ 1.000,00, a rotação do Ativo 2,5 e o retorno do investimento 30%. 5) empresa A, durante o exercício de X1, apresentou Quociente de Giro do Ativo igual a 7,0 e Quociente de margem Líquida igual a 3,6. A Empresa B apresentou Quociente de giro do Ativo de 4,0 e Quociente de Margem Líquida igual a 7,2. Qual dessas empresas apresentou melhor retorno? PRÁTICA A Empresa Comercial Sigma apresenta o seguinte Balanço Patrimonial: A T I V O P A S S I V O Circulante Caixa 200 Duplicatas a Receber 300 Estoques 500 1.000 Não Circulante Realizável a Longo Prazo Títulos a Receber 100 Investimentos 1.000 Imobilizado 500 Intangível 500 2.100 Total 3.100 Circulante Fornecedores 100 Impostos a Recolher 1.000 Outras Obrigações 100 1.200 Não Circulante Financiamentos 1.400 Patrimônio Líquido Capital 400 Reserva de Lucros 100 500 Total 3.100 Analise-o e responda às seguintes questões: Qual é o Capital Circulante Líquido da empresa? A empresa conseguirá, sem problemas, pagar suas dívidas? Pressupõe-se que a empresa esteja atrasando um tipo de obrigação? Qual é? A composição do endividamento (Capital de Terceiros) é boa? As aplicações no Permanente são sensatas? Você compraria ações desta empresa? Por que? A proporção de Capital Próprio em relação ao Capital de Terceiros é boa? Qual seria sua atitude como administrador dessa empresa? O Volume de investimentos dos sócios é satisfatório? Qual o Capital Total à disposição da empresa? ANÁLISE HORIZONTAL A análise horizontal tem por finalidade demonstrar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos. O mecanismo consiste em escolher um exercício (geralmente o mais antigo) como base, atribuindo aos seus valores o percentual de 100 e, a partir desse exercício, calcular os demais valores dos outros exercícios por meio de “regra de três”, sempre em relação ao primeiro. A Demonstração de Resultado do Exercício da empresa apresente os seguintes valores de Receita: Exercício de X1 = $ 1.000 Exercício de X2 = $ 1.200 Exercício de X3 = $ 1.500 Escolhendo o exercício de x1 como base, teremos: Cálculo do índice para o exercício de X2: $ 1.000 = 100 $ 1.200 = x Logo: 1.200 x 100 X = --------------- = 120% 1.000 Cálculo do índice para o exercício de X3 $ 1.000 = 100 $ 1.500 = x Logo: 1.500 x 100 X = --------------- = 150% 1.000 Para melhor entendimento veja a tabela abaixo: Contas X3 X2 X1 Receita $1.500 $1.200 $1.000 Evolução 150% 120% 100% Obs. Não esqueça que a base é sempre o primeiro exercício. PRÁTICA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 20x3 20x2 20x1 Receita Líquida de Vendas 3.250 2.900 2.500 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.190) (1.050)(950) (=) Lucro Bruto 2.060 1.850 1.550 (-) Despesas Operacionais Administrativas (190) (170) (150) Comerciais (340) (310) (200) Financeiras (500) (400) (335) Total das Despesas (1.030) (880) (685) (=) Lucro Operacional 1.030 970 865 (-) Imposto de Renda (80) (70) (65) (=) Lucro Líquido 950 900 800 A Análise Horizontal na Base 100 para os itens selecionados da DRE. ITENS 20x3 20x2 20x1 Receita Líquida de vendas CMV - Custo das Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas Despesas Comerciais Despesas Financeiras Lucro Líquido Relatório: Observamos que as ........................................ e ................................. cresceram em proporção bem mais significativa que as Vendas. Estão sob controle o ............................ e as ........................................... EXERCÍCIO RESOLVIDO DE INTERPRETAÇÃO: Com base no entendimento do cálculo dos índices da Análise Horizontal, vamos a um exemplo de interpretação: “CIA ALFA LTDA” (Evolução em $ milhões) 20x6 20x7 20x8 20x9 20xx Vendas 300 321 343 367 393 ( - ) CMV 200 216 233 252 272 Lucro Bruto 100 105 110 115 121 Um observador menos atento certamente ficaria satisfeito com a evolução crescente dos lucros. Entretanto, uma análise horizontal e mais cuidadosa revelaria os seguintes crescimentos compostos para Receitas e Custos: As receitas crescem 7% cumulativamente, a cada ano. As despesas crescem 8% e o lucro apenas 5%. ANÁLISE VERTICAL A análise vertical é aquela através da qual se compara cada um dos elementos do conjunto em relação ao total do conjunto. Ela evidencia a porcentagem de participação de cada elemento do conjunto O cálculo do percentual que cada elemento ocupa em relação ao conjunto é feito por meio de regra de três, em que o valor-base é igualado a 100, sendo os demais calculados em relação a ele. Para calcular a percentagem de participação que a conta Despesas Administrativas, de $ 300, ocupa na Demonstração do Resultado do Exercício que tem uma Receita de $ 1.000, faremos: $1.000 = 100 $300 = x Logo: 300 x 100 X = ------------- = 30% 1.000 Para melhor entendimento veja a demonstração abaixo: Receita 1.000 100% CMV 500 Lucro Bruto 500 Despesas Administrativas 300 30% Resultado 200 PRÁTICA Com base no balanço da Cia Primavera, efetue a Análise Vertical e preencha o relatório. BALANÇO PATRIMONIAL "Cia Primavera" ATIVO 31-12-de PASSIVO 31-12- de 20x3 20x2 20x1 20x3 20x2 20x1 Circulante Circulante Disponível 510 450 380 Fornecedores 500 350 200 Duplicatas a Empréstimos Receber 1.328 910 545 Bancários 900 1.000 850 (-) Prov. Dev. Duvidosos (39) (20) (15) Res. 295 700 0 0 Estoques 1.221 800 540 3.020 2.140 1.450 2.100 1.350 1.050 Não Circulante Não Circulante Investimentos Financiamentos 1.070 1.240 1.250 Ações de Outras Cias 150 100 100 Imobilizado Patrimônio Líquido Maq. e Equipamentos 2.800 2.575 2.500 Capital Social 1.850 1.350 1.350 Móveis e Utensílios 950 650 300 (-) Capit. a Realizar (500) 0 0 Ferram. e Instrumentos 675 400 200 1.350 1.350 1.350 (-) Deprec. Acumulada (1025) (625) (300) Reserva Legal 133 85 40 3.400 3.000 2.700 Reserva de Lucros 1.975 1.215 560 3.400 2.650 1.950 Total 6.570 5.240 4.250 Total 6.570 5.240 4.250 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 20x3 20x2 20x1 Receita Líquida de Vendas 3.250 2.900 2.500 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.190) (1.050) (950) (=) Lucro Bruto 2.060 1.850 1.550 (-) Despesas Operacionais Administrativas (190) (170) (150) Comerciais (340) (310) (200) Financeiras (500) (400) (335) Total das Despesas (1.030) (880) (685) (=) Lucro Operacional 1.030 970 865 (-) Imposto de Renda (80) (70) (65) (=) Lucro Líquido 950 900 800 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 31-12-de PASSIVO 31-12- de 20x3 20x2 20x1 20x3 20x2 20x1 Circulante Circulante Disponível Fornecedores Duplicatas a Empréstimos Receber Bancários (-) Prov. Dev. Duvidosos Res. 295 Estoques Não Circulante Não Circulante Investimentos Financiamentos Ações de Outras Cias Imobilizado Patrimônio Líquido Maq. e Equipamentos Capital Social Móveis e Utensílios (-) Capit. a Realizar Ferram. e Instrumentos (-) Deprec. Acumulada Reserva Legal Reserva de Lucros Total Total Relatório da Análise: ATIVO : Aumentou o Ativo Circulante em consequência de um acréscimo significativo em .................................................e .......................................... O ................................ apresentou uma sensível redução ( de 66% para 54%) em consequência de não existir novos investimentos em Máquinas e Equipamentos ( imobilizado), permanecendo num mesmo patamar. PASSIVO ; Enquanto o ............................. cresceu significativamente (de ....% para ....%) em consequência de novos empréstimos (Res. 295) o ............................................. reduziu sensivelmente ( de ......% para .......% ), piorando a Situação Financeira a Curto Prazo. A participação do ..................................................... aumentou superficialmente nos três anos (de ........% para .........%), melhorando a Situação Econômica da empresa. DRE 20x3 20x2 20x1 Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Administrativas Comerciais Financeiras Total das Despesas (=) Lucro Operacional (-) Imposto de Renda (=) Lucro Líquido Relatório da Análise: O lucro líquido decresceu de .............% (em relação às vendas) para ............%. Os motivos principais deste decréscimo foram: Acréscimo das ......................................de .......... % para ......... % em relação às Vendas. Acréscimo das ...................................... de ...........% para .......... % em relação às Vendas. EXERCÍCIO RESOLVIDO DE INTERPRETAÇÃO - I Com base no entendimento do cálculo dos índices da Análise Vertical, vamos a um exemplo de interpretação: A “Cia Beta S/A”, assim apresentava a evolução dos grupos do Ativo em relação ao Ativo Total 20x6 % 20x7 % 20x8 % 20x9 % Disponibilidades 20 6 15 3,5 10 2 8 1,5 Recebíveis a CP 90 27 85 20 20 5 22 4 Estoques 60 18 80 19 110 25 130 24 Recebíveis a LP 10 3 20 5 25 6 30 6 Imobilizado 150 44 200 48 250 57 300 56 Investimentos 5 1 15 3,5 15 3 30 6 Outros 3 1 5 1 10 2 12 2,5 Total 338 100 420 100 440 100 532 100 Dentre os grandes itens, nota-se diminuição da participação do Disponível Sobre o Ativo Total. Os estoques sofrem acréscimo de 18% para 19%, e para 25% em 20x8, decrescendo ligeiramente sua participação em 20x9, ao nível de 24%, porém acima do nível inicial. Seria preciso investigar o porquê disso e com quais fundos foi aumentada a participação do estoque. Em parte, talvez, isso tenha sido possível pela melhor administração do Disponível. Vejamos o que ocorre com os Recebíveis a Curto Prazo: diminuem bastante de 20x6 a 20x7, passando de 27% para 20%. Sofrem decréscimo brutal em 20x8, qual deverá ser investigado quanto às verdadeiras causas. Mantêm-se baixos em 20x9. Estes dois últimos valores podem ser indicativos de que a empresa praticamente não vendeu a prazo. Em compensação, a empresa conseguiu transferir recursos maciços para investimento em imobilizado. Este aumentou sua participação de 44%, em 20x6, para 48%, em 20x7, e 57%, em 20x8, mantendo-se praticamente estável em 20x9. A empresa está “queimando" investimentos em dinheiro e recebíveis para investir em estoques e imobilizado. Seria, por outro lado, necessário analisar a composição das fontes de recursos para se ter uma idéia melhor do que ocorreu. EXERCÍCIO REOLVIDO DE INTERPRETAÇÃO - II “EMPRESA GAMA S/A” Demonstrativos de Resultado 2 0 X 8 2 0 X 9 Vendas 385 100% 520 100% (-) CMV 193 50% 244 47% = Lucro Bruto 192 50% 276 53% (-) D. OPER. Salários 80 65% 115 65% Depreciações 10 8% 15 8% Impostos 8 7% 12 7% Outras 25 20% 123 32% 36 20% 178 34% = L.OPER. 69 18% 98 19% (-) D.FINAN. 10 3% 36 7% = LAIR 59 15% 62 12% (-) I. Renda 9 2% 12 2 L.Líquido. 50 13% 50 10% A análise vertical é extremamente reveladora, neste caso. Verifica-se que até o item "Lucro Operacional" a empresa manteve e até melhorou o desempenho, em relação a 20x8. De fato, o custo das vendas que representava 50% das mesmas diminuiu para 47%, aumentando, portanto, a participação do lucro em vendas. Entretanto, verifica-se acréscimo percentual das Despesas Operacionais, as quais passam de 32% para 34%. Interessante notar que, dentro do grupo Despesas Operacionais, seus componentes mantêm as participações com relação ao total. Por algum motivo, a empresa não conseguiu controlar as despesas operacionais globais ao mesmo nível percentual de 20x8. Isto foi quase o suficiente para anular a vantagem obtida no custo das vendas. No item Despesas Financeiras verifica-se o fator primordial que fará o desempenho da empresa empobrecer, pelo menos no que se refere ao DR (Demonstração do Resultado). Passou de 3%, porcentagem razoável, para 7% das vendas, bastante alta, embora não alarmante. Quais os motivos desta mudança? É preciso investigar em profundidade, tentando alterar o comportamento. Em conseqüência da piora no item Despesas Financeiras, o lucro se deteriorou. De um lucro líquido de 13% sobre as vendas passamos para 10%, embora em valores absolutos permaneçam iguais. PRÁTICA Com base nos dados do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado da Cia “Planalto S.A”, responda as questões propostas. ATIVO 31/12/X1 31/12/X0 PASSIVO . 31/12/X1 31/12/X0 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa 32.450 16.810 Fornecedores 154.850 137.120 Contas a Receber 187.550 120.570 Imposto de Renda 25.420 12.480 Estoques 110.440 162.450 Empréstimos 48.700 55.430 330.440 299.830 228.970 205.030 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realiz. a Longo Prazo 70.820 95.480 Financiamentos 242.370 236.980 PATR. LÍQUIDO Investimentos 42.000 48.250 Capital Social 485.320 485.320 Imobilizado 777.850 718.340 Reservas 115.280 165.130 Intangível 22.210 20.410 Reserva de Lucros 171.380 89.850 842.060 787.000 771.980 740.300 Total 1.243.320 1.182.310 Total 1.243.320 1.182.310 Demonstração de Resultados 20X1 20X0 Variação % Receita Líquida de Vendas 8.254.850 7.454.930 10,7 ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas (3.247.720) (3.128.470) 3,8 = Lucro Bruto 5.007.130 4.326.460 15,7 ( - ) Despesas Operacionais (4.513.450) (3.973.950) 13,6 = Lucro Operacional 493.680 352.510 40,0 + Receitas Financeiras 24.500 25.200 - 2,8 ( - ) Despesas Financeiras (447.623) (321.353) 39,3 = Lucro Antes do I. Renda 70.557 56.357 25,2 ( - ) Provisão para I. Renda (21.167) (16.907) 25,2 = Lucro Líquido 49.390 39.450 25,2 Uma primeira avaliação da empresa é baseada na DRE, em particular com a ajuda da coluna variação, que foi acrescentada para favorecer a análise. Assim, o faturamento aumentou em 10,7%, o Lucro Bruto em 15,7%, o Lucro da Atividade em 40% e o Resultado Líquido cresceu 25,2%, enquanto o CMV e os custos operacionais aumentaram mais lentamente. O aspecto negativo parece localizado nas despesas financeiras, que aumentaram 39,3%. Tópicos para discussão: a) A lucratividade desta empresa está no Giro ou na Margem de Lucro? b) Cite exemplos de atividades empresariais que obtém sua rentabilidade ganhando no Giro ou, na Margem de Lucro. c) O crescimento da Cia Planalto, em princípio, pode ser considerado excepcional, pois falta uma informação complementar para a análise. Qual é a informação? PRÁTICA 1. As cervejarias A e B estão estudando um processo de fusão para criação da GCN – Grande Cervejaria Nacional. Você foi contratado para, com base nos dados das demonstrações de resultado das duas cervejarias, que se encontram a seguir, explicar aos acionistas da cervejaria B suas possíveis vantagens nessa fusão. CERVEJARIA A X1 X2 X3 X4 REC. BRUTA DE VENDAS 4.413.987 5.069.827 5.840.249 7.005.073 (-) Deduções 2.073.871 2.601.091 3.060.801 3.849.399 REC. LÍQUIDA DE VENDAS 2.240.116 2.468.736 2.779.448 3.155.674 (-) Custo das Vendas 1.192.390 1.417.897 1.402.902 1.553.835 LUCRO BRUTO 1.047.726 1.050.839 1.376.546 1.601.839 (-) Despesas de Vendas 292.322 380.272 463.668 695.622 (-) Despesas Administrativas 451.730 240.217 250.466 239.603 LUCRO DA ATIVIDADE 303.674 430.350 662.412 666.614 (-) Outras Desp. Operacionais 1.453 (-) Depreciação / Amortização 29.249 38.440 272.496 330.782 (+) Outras Rec. Operacionais 19.697 56.869175.954 117.660 LUCRO OPERACIONAL 294.122 448.779 565.870 452,039 (-) Despesas Financeiras 102.338 157.062 275.991 346.413 (+) Receitas Financeiras 188.557 162.734 224.940 213.043 (+/-) Res. Equiv. Patrimonial 5.082 20.354 -1.873 LUCRO OPERACIONAL II 385.423 454.451 534.173 316.796 (+) Rec. Não Operacional 81.833 55.550 9.495 38.769 LUCRO ANTES DO I. RENDA 467.256 510.001 543.668 355.565 (-) IR / Contribuição Social 162.399 119.478 53.659 34.374 (-) Participações 54.558 16.168 33.686 -7.907 LUCRO LÍQUIDO 250.299 371.355 456.323 329.098 CERVEJARIA B X1 X2 X3 X4 REC. BRUTA DE VENDAS 2.268.639 2.293.100 2.236.562 2.190.715 (-) Deduções 633.099 702.972 803.961 808.841 REC. LÍQUIDA DE VENDAS 1.635.540 1.590.128 1.432.601 1.381.874 (-) Custo das Vendas 926.197 946.106 929.598 786.118 LUCRO BRUTO 709.373 644.022 503.003 595.756 (-) Despesas de Vendas 180.719 223.620 165.645 186.966 (-) Despesas Administrativas 332.750 295.126 155.122 202.809 LUCRO DA ATIVIDADE 195.904 125.276 182.236 205.981 (-) Depreciação / Amortização 76.084 143.771 (+) Outras Rec. Operacionais 30.294 81.780 94.043 68.834 LUCRO OPERACIONAL 226.198 207.056 200.195 131.044 (-) Despesas Financeiras 70.385 53.643 148.036 153.696 (+) Receitas Financeiras 39.801 34.326 66.383 111.795 (+/-) Res. Equiv. Patrimonial 3 -526 -5.415 -3.086 LUCRO. OPERACIONAL II 195.617 187.213 113.127 86.057 (+) Rec. Não Operacional 10.684 9.007 (-) Desp. Não Operacionais 1.009 4.523 LUCRO ANTES I. RENDA 206.301 196.220 112.118 81.534 (-) IR / Contribuição Social 60.333 54.646 17.448 9.473 (-) Participações 13.230 55.423 56.095 45.509 LUCRO LÍQUIDO 132.738 86.151 38.575 26.552 Orientações: Para responder corretamente a esta questão o Aluno (a) deverá fazer inicialmente uma análise vertical de Demonstrativo de Resultados para os quatro exercícios. Não precisa calcular todos os índices, considere apenas: Custo sobre receita; Despesas Administrativas sobre Receita; Resultado Operacional II sobre Receita; Resultado Líquido sobre Receita. Obs. Pode ser considerada a receita líquida. Em seguida, deverá fazer uma análise dos dados das duas Companhias, considerando: composição das vendas, observa-se uma .................... das vendas da Cervejaria B, no último exercício, com ...................... de resultado; resultados para o último exercício, a margem líquida, lucro líquido sobre vendas líquidas, é de .......% , na Cervejaria A e de .......%, na B; custos ainda para o último exercício, Há uma relação de custos de vendas sobre vendas líquidas de ..........% para a Cervejaria A e de .......% para a B; despesas, observa-se uma relação de despesas administrativas sobre receita líquida de .......% para a Cervejaria A e de ...........% para a B. Em síntese, um rápido diagnóstico financeiro indica que a Companhia B em ............. situação que a A: queda de ......................, queda de ............................., elevado custo de ............................... e elevada despesa .........................................., o que, por si só, ............................... a fusão. Obs. Esta situação é real. Este estudo foi feito por ocasião da fusão de duas Cervejarias famosas do Brasil. Você saberia dizer qual é a Cervejaria A, e qual é a Cervejaria B? PRÁTICA 1. O Gerente da Cia. Mairiporã, recém-contratado, consegue melhorar sensivelmente a Taxa de Retorno de Investimentos calculada sobre o Ativo Imobilizado da empresa em apenas dois meses de gestão. Indique qual das decisões abaixo relacionadas mais contribuiu para o "bem-sucedido" gerente: a) Obtenção de um financiamento junto a um Banco de Desenvolvimento, com juros subsidiados e carência de quatro anos. c) Aquisição de estoque um pouco acima do normal para ganhar com a inflação. b) Um terreno (de elevado valor) classificado no Imobilizado da empresa, por não estar sendo utilizado no momento, é reclassificado para o grupo Investimentos. Demissão de cinco funcionários, que percebiam salários médios, nos Departamentos Administrativo e Comercial, com o objetivo de reduzir despesas. Solicitar à Receita Federal um ato declaratório autorizando a depreciação acelerada dos bens. 2. O “Banco das Nações S.A.” dispõe, em seu manual de normas, que o limite de crédito para seus clientes será estipulado de maneira que o Capital de Terceiros não ultrapasse 60% dos recursos totais antes da concessão do empréstimo. Seu cliente “A Rainha da Avenida Ltda.” apresenta o seguinte Balanço Patrimonial resumido. ATIVO PASSIVO Circulante 180.000 Circulante 400.000 Não Circulante 320.000 Não Circulante 200.000 Permanente 700.000 Patrimônio Líquido 600.000 1.200.000 1.200.000 O limite de crédito desta empresa será de: 720.000. 360.000. 120.000. 60.000. 600.000. 3. Das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos da Cia. Minas, em 31-12-20x5 e 31-12-20x6, retiramos os seguintes dados: 31-12-20x5 31-12-20x6 Capital Circulante Líquido R$ 7.472,00 R$ 16.024,00 Passivo Circulante R$ 5.430,00 R$ 5.140,00 É correto afirmar que o aumento do Ativo Circulante da Cia., de 31-12-20x5 para 31-12-20x6, foi de: a) R$ 10.884,00. b) R$ 8.262,00. c) R$ 290,00. d) R$ 8.552,00. e. N.d.a. RELATÓRI O DE ANÁLISE CONCEITO Relatório de Análise é um documento, elaborado pelo analista de balanços, que contém as conclusões resultantes do desenvolvimento do processo de análise. COMO ELABORAR UM RELATÓRIO DE ANÁLISE O Relatório de Análise deve ser elaborado em linguagem inteligível para leigos, ainda que alguns usuários possuam conhecimento de contabilidade. Ao elaborar um Relatório de Análise, o analista deve procurar relatar suas conclusões visando auxiliar o usuário em suas tomadas de decisão. Os Relatórios de Análise de Balanços poderão conter muitas ou poucas informações, conforma a necessidade do usuário. Em geral, o Relatório de Análise deve apresentar informações sobre a situação econômico-financeira da empresa e sobre seu desempenho ao longo dos períodos analisados, bem como as tendências para o futuro. Devem ser esclarecidas, ainda, as causas que proporcionaram o grau de endividamento, liquidez e rentabilidade encontrados, sejam eles positivos ou negativos. Para que o Relatório de Análise de Balanços seja inteligível por leigos, não devem apresentar dados como quocientes, coeficientes ou números-índices, os quais devem ser traduzidos em informações. Suponhamos os seguintes indicadores: INDICADORES QUOCIENTES QUOCIENTES MULTIPLICADORES POR 100 QUOCIENTES- PADRÃO Liquidez Geral 1,42 142% 1,20 Liquidez Corrente 1,70 170% 1,35 Liquidez Seca 1,54 154% 1,25 Veja como esses dados não devem ser relatados: Situação de Liquidez – O Quocientes de Liquidez Geral foi de 1,42 ou 142%, indicando que a empresa possui recursos, no seu Ativo Circulante mais Realizável a Longo Prazo, no valor de R$ 142 para cada R$ 100 de Passivo Circulante mais Exigível a Longo Prazo, estando acima do Quociente-padrão de seus concorrentes, que é de 1,20; o Quociente de Liquidez Corrente é de 1,70 ou de 170%, indicando que a empresa possui, no Ativo Circulante, recursos no valor de R$ 170 para cada R$ 100 de dívidas a curto prazo, evidenciando a existência de Capital Circulante Líquido e operando acima do Quociente-padrão alcançado por seus concorrentes, que é de 1,35; o Quociente de Liquidez Seca é de 1,54 ou 154%, mostrando que a empresapossui disponibilidades mais direitos de conversibilidade garantida de R$ 154 para cada R$ 100 de dívidas a curto prazo, estando também operando acima do padrão de seus concorrentes, que é de 1,25. Veja, agora, a maneira mais adequada de se relatar estes dados: Situação de Liquidez – A empresa encontra-se bem estruturada sob o ponto de vista de solvência, possuindo solidez financeira suficiente para cobrir seus compromissos de curto e de longo prazo, uma vez que opera com todos os Quocientes de Liquidez acima do padrão de seus concorrentes. O analista deve anexar ao Relatório de análise de Balanços os documentos que comprovam os resultados da análise. Esses documentos poderão variar em quantidade e espécie, de acordo com a profundidade dos exames efetuados. Normalmente, a um relatório breve, devem ser anexados o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e um mapa contendo os indicadores utilizados (Quocientes de Estrutura de Capitais, Liquidez, Rentabilidade e de Atividade) além dos quocientes-padrão. MODELO DE UM RELATÓRIO DE ANÁLISE Tabela de indicadores: INDICADORES EXERCÍCIO X 1 EXERCÍCIO X 2 PADRÃO QUOCIENTES FINANCEIROS Estrutura de Capitais Participação de Capitais de Terceiros 3,40 1,60 0,85 Composição do Endividamento 1,00 0,61 0,50 Imobilização do Patrimônio Líquido 1,60 1,10 0,60 Imobilização dos Recursos Não-Correntes 1,60 0,67 0,48 Liquidez Liquidez Geral 0,82 0,93 2,00 Liquidez Corrente 0,64 1,35 1,30 Liquidez Seca 0,29 0,89 1,10 Liquidez Imediata 0,12 0,39 0,55 QUOCIENTES ECONÔMICOS Rentabilidade Giro do Ativo 2,18 2,13 2,10 Margem Líquida 0,09 0,17 0,13 Rentabilidade do Ativo 0,19 0,36 0,20 Rentabilidade do Patrimônio Líquido 0,86 0,95 0,25 RELATÓRIO Após a análise e a interpretação das demonstrações financeiras da empresa Polinésia S.A. relativas aos exercícios de x1 e x2, apresentamos as seguintes informações: Situação Financeira a) Endividamento – A empresa apresenta alto grau de endividamento, uma vez que os Quocientes de Estrutura de Capitais se encontram acima dos quocientes alcançados por Empresas que exercem o mesmo ramo de atividade. No período abrangido pela análise, a empresa não apresentou Capital Circulante Próprio, trabalhando com Capitais de Terceiros em proporções maiores que os Capitais Próprios, insuficientes para financiar o Ativo Permanente, revelando que a empresa encontra-se em mãos de terceiros. Houve considerável melhora no grau de endividamento no exercício de x2 em relação ao de x1, revelando tendências de breve recuperação. b) Liquidez – Sob o ponto de vista de solvência, a empresa encontra-se também em situação desfavorável, pois não apresenta solidez financeira que garanta o cumprimento dos compromissos de curto e de longo prazo. A exceção é o exercício de x2, no qual o Quociente de Liquidez Corrente encontra-se ligeiramente acima do Quociente-padrão de seus concorrentes. Situação Econômica Rentabilidade – A situação econômica no exercício de x2 foi melhor que no exercício de x1. Em x2, os Quocientes de Rentabilidade encontram-se acima dos Quocientes –padrão Medianos de seus concorrentes. A boa rentabilidade alcançada no exercício de x2 decorre o esforço efetuado pela empresa no sentido de reverter o alto grau de endividamento apresentado no exercício de x1. Situação Econômica e Financeira Embora apresente, no exercício de x1, alto grau de endividamento e baixo grau de Solvência, a Cia Polinésia S.A. revela tendências de melhora em função da boa política de renegociação de dívidas . Essa política permitiu reduzir compromissos de curto prazo em troca de empréstimos de longo prazo. Além disso, houve uma boa iniciativa de contenção de despesas e incentivo ao aumento do volume de vendas, que foi possível através da tomada de medidas adequadas. O alto grau de rentabilidade alcançado no exercício de x2, que coloca a empresa acima do patamar de seus concorrentes, não foi suficiente para reverter, naquele ano, o quadro desfavorável verificado no exercício de x1. Não há, entretanto, evidências para falências. A Cia Polinésia S.A. consegue retorno de seu Ativo em apenas 2,77 anos, possibilitando o retorno do Capital investido pelos proprietários em apenas 1,05 ano. Mantendo a atual política de renegociação de dívidas, de contenção de despesas e aumento da rentabilidade, conseguirá, em pouco tempo, apresentar graus de endividamento e liquidez satisfatórios, estruturando-se adequadamente sob o ponto de vista econômico e financeiro. Ass.:_______________________________ Analista PRÁTICA Com base nos dados das demonstrações financeiras da “Cia Flor do Cafezal S/A”, preencha os quadros A, B e C: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e Bancos 300 Fornecedores 1.600 Duplicatas a Receber 1.800 Empréstimos Bancários 1.200 Estoques 1.200 Outras Contas 200 3.300 3.000 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Investimentos 400 Financiamentos 800 Imobilizado 2.000 2.400 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital 1.200 Reservas 700 1.900 TOTAL 5.700 5.700 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Vendas 6.000 CMV (4.400) Lucro Bruto 1.600 Despesas Operacionais (1.000) Lucro Operacional 600 Imposto de Renda (200) Lucro Líquido 400 QUADRO A Indicadores ? Padrão Participação de Capital de Terceiros (PC+PNC)/PL 1,50 Imobilização do Patrimônio Líquido AI/PL 1,26 Liquidez Geral (AC+RLP)/(PC+PNC) 0,80 Liquidez Corrente AC/PC 1,05 Giro do Ativo V/AT 1,01 Margem Líquida LL/VL 5% Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL/PL 15% QUADRO B Para cada $ 100, de capital próprio, a empresa tomou $ __________ de terceiros. Pata cada $ 1,00 de dívidas a curto prazo, a empresa possui $________investido no Ativo Circulante. Para cada $ 1,00 investido em seu ativo Total, a empresa vendeu $________. Quantos anos serão necessários para se obter o retorno do capital próprio investido na empresa ________. QUADRO C R E L A T Ó R I O Introdução: Situação Financeira Endividamento: Liquidez: Situação Econômica Rentabilidade: C o n c l u s ã o PRÁTICA “CIA COMERCIAL GUARANI S/A”. Balanço Patrimonial Padronizado em 31/12/x1 X1 ATIVO CIRCULANTE 600.000 Disponibilidades 60.000 Investimentos Temporários de Curto Prazo 36.000 Contas a Receber de Clientes 204.000 Estoques 300.000 NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 100.000 PERMANENTE 300.000 Investimentos 90.000 Imobilizado 195.000 Intangível 15.000 Total 1.000.000 PASSIVO CIRCULANTE 294.000 Contas a Pagar a Fornecedores 60.000 Outras Obrigações de Curto Prazo 130.000 Empréstimos 104.000 NÃO CIRCULANTE Financiamentos 200.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 506.000 Capital 200.000Ajustes de Avaliações Patrimoniais 143.000 Reservas de Lucros 163.000 Total 1.000.000 Demonstração do Resultado do Exercício da “Cia Comercial Guarani S/A”. X1 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 1.071.225 (-) CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS (450.000) (=) LUCRO BRUTO 621.000 (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas comerciais (144.450) Despesas Gerais e Administrativas (257.310) Outras Despesas Operacionais (9.000) (+) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 18.085 (=) LUCRO OPERACIONAL. (antes do Resultado Financeiro) 228.550 (+) RECEITAS FINANCEIRAS 36.000 (-) DESPESAS FINANCEIRAS (34.550) (=) LUCRO OPERACIONAL 230.000 (-) PROVISÃO P/ O IMPOSTO DE RENDA (36.000) (=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 194.000 Índices econômico-financeiros INDICADORES Exercício X1 Padrão (Hipotético) SITUAÇÃO FINANCEIRA Estrutura de Capitais Participação de Capitais de Terceiros 0,97 0,98 Composição do Endividamento 0,59 0,65 Imobilização do Patrimônio Líquido 0,59 0,63 Imobilização dos Recursos não Correntes 0,42 0,45 Liquidez Liquidez Geral 1,41 1,20 Liquidez Corrente 2,04 1,89 Liquidez Seca 1,02 1,01 Liquidez Imediata 0,20 0,18 SITUAÇÃO ECONÔMICA Giro do Ativo 1,07 1,01 Margem Líquida 0,18 0,15 Rentabilidade do Ativo 19% 17% Rentabilidade do Patrimônio Líquido 38% 22% Pede-se: Elabore o Relatório de Análise. R E L A T Ó R I O Introdução: Situação Financeira Endividamento: Liquidez: Situação Econômica Rentabilidade: Conclusão PREVISÃO DE FALÊNCIA Na década de sessenta, nos Estados Unidos, foram desenvolvidos e publicados vários estudos sobre a capacidade preditiva dos índices de balanços, em relação à insolvência das empresas. No Brasil, o Prof. Stephen C. Kanitz desenvolveu um modelo muito interessante de como prever falências por meio de tratamento estatístico de índices financeiros de balanços. O modelo consiste, em primeiro lugar, em encontrar o Fator de Insolvência da empresa. A fórmula é a seguinte: LL X1 = --------------- x 0,05 PL AC + RLP X2 = ------------------ x 1,65 PC + PNC AC - E X3 = ----------------- x 3,55 PC AC X4 = ---------------- x 1,06 PC PC + PNC X5 = ---------------- x 0,33 PL Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 – X4 – X5 Se a soma resultar num valor entre: 0 e 7 = Solvência 0 e –3 = Penumbra –3 e –7 = Insolvência Exemplo: A “Cia Suspeita Ltda” apresenta os seguintes índices: X1 = –0,20 –0,20 x 0,05 = –0,010 X2 = 0,50 0,50 x 1,65 = 0,825 X3 = 0,10 0,10 x 3,55 = 0,355 X4 = 2,60 2,60 x 1,06 = 2,756 X5 = 2,60 2,60 x 0,33 = 0,858 FI = –0,010 + 0,825 + 0,355 – 2,756 – 0,858 FI = –2,444 (penumbra) PRÁTICA Calcular o Fator de Insolvência da “Cia 8ª Maravilha do Mundo”, para os anos X1, X2 e X3. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 31-12-de PASSIVO 31-12- de 20x3 20x2 20x1 20x3 20x2 20x1 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponível 510 450 380 Fornecedores 500 350 200 Duplicatas a Empréstimos Receber 1.328 910 545 Bancários 900 1.000 850 (-) Prov. Dev. Duvidosos. (39) (20) (15) Outras Obrigações 700 0 0 Estoques 1.221 800 540 3.020 2.140 1.450 2.100 1.350 1.050 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Financiamentos 1.070 1.240 1.250 Investimentos Ações de Outras Cias 150 100 100 Imobilizado 1.500 1.800 2.300 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Maq. e Equipamentos 2.800 2.575 2.500 Capital Social 1.850 1.350 1.350 Móveis e Utensílios 950 650 300 (-) Capit. a Realizar (500) 0 0 Ferram. e Instrumentos 675 400 200 1.350 1.350 1.350 (-) Deprec. Acumulada (1025) (625) (300) Ajustes Patrimoniais 133 85 40 3.400 3.000 2.700 Reserva de Lucros 1.975 1.215 560 Total Não Circulante 3.550 3.100 2.800 3.400 2.650 1.950 Total do Ativo 6.570 5.240 4.250 Total do Passivo 6.570 5.240 4.250 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 20x3 20x2 20x1 Receita Líquida 3.250 2.900 2.500 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.190) (1.050) (950) (=) Lucro Bruto 2.060 1.850 1.550 (-) Despesas Operacionais Administrativas (190) (170) (150) Comerciais (340) (310) (200) Financeiras (500) (400) (335) Total das Despesas (1.030) (880) (685) (=) Lucro Operacional 1.030 970 865 (-) Imposto de Renda (80) (70) (65) (=) Lucro Líquido 950 900 800 “Cia 8ª Maravilha do Mundo” FATOR DE INSOLVÊNCIA T E R M Ô M E T R O X3 X2 X1 X1 = LL / PL x 0,05 X2 = (AC+RLP) / (PC+PNC) x 1,65 X3 = (AC – E) / PC x 3,55 ( - ) X4 = AC / PC x 1,06 ( - ) X5 = (PC+PNC) / PL x 0,33 FI = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Resposta: A “Cia 8ª Maravilha do Mundo” encontra-se: ( ) Solvência ( ) Penumbra ( ) Insolvência BIBLIOGRAFIA ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS MATARAZZO, Dante Carmine. – Editora Atlas. ESTRUTURA E ANÁLISE DE BALANÇOS ASSAF, N, Alexandre; SILVA, C. Augusto – Editora Atlas. ANÁLISE DE BALANÇOS IUDÍCIBUS, Sérgio – Editora Atlas. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS MARION, José Carlos – Editora Atlas. ESTRUTURA E ANÁLISE DE BALANÇOS RIBEIRO, Osni Moura – Editora Saraiva Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu. (John M. Richardson Jr.). Parabéns! Mais uma etapa vencida. �PAGE � _1057650792.doc
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