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LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 Exercı´cios Resolvidos de Teoria Eletromagne´tica Jason Alfredo Carlson Gallas Professor Titular de Fı´sica Teo´rica Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Instituto de Fı´sica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul 91501-970 Porto Alegre, BRASIL Mate´ria para a SEGUNDA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 28 Corrente e Resisteˆncia 2 28.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 28.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 28.2.1 Corrente ele´trica . . . . . . . . 2 28.2.2 Densidade de corrente . . . . . 2 28.2.3 Resisteˆncia e resistividade . . . 3 28.2.4 Energia e poteˆncia em circuitos ele´tricos . . . . . . . . . . . . . 6 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (lista2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 28 Corrente e Resisteˆncia 28.1 Questo˜es Q 28-1. � No estado estaciona´rio na˜o pode existir nenhuma car- ga livre no interior da superfı´cie fechada. Portanto, a taxa de variac¸a˜o da carga que entra (corrente que entra) deve ser exatamente igual a` corrente que sai. Ou se- ja, a integral de ������� ao longo da superfı´cie externa do corpo e´ igual a zero. Isto sera´ sempre verdade, in- dependentemente do nu´mero de condutores que entram ou que saem da superfı´cie considerada. Como a Lei de Gauss tambe´m pode ser aplicada no estado estaciona´rio, concluı´mos que o fluxo ele´trico tambe´m na˜o pode variar atrave´s da superfı´cie externa do corpo. Q 28-19. � Este aparente paradoxo possui soluc¸a˜o trivial. Voceˆ na˜o pode comparar situac¸o˜es diferentes, ou seja, voceˆ deve especificar a(s) grandeza(s) que permanece(m) constante(s) em cada situac¸a˜o concreta. Mantendo-se fixo, a poteˆncia varia de acordo com a relac¸a˜o �� � ���� . Mantendo-se � fixo, a poteˆncia varia de acordo com a relac¸a˜o �� � � . Caso ocorra uma variac¸a˜o simultaˆnea de � e de , a poteˆncia so´ pode ser determinada mediante o ca´lculo integral; neste caso, voceˆ na˜o podera´ usar nenhuma das duas relac¸o˜es ante- riores. 28.2 Problemas e Exercı´cios 28.2.1 Corrente ele´trica E 28-1. Uma corrente de � A percorre um resistor de ����� du- rante ff minutos. (a) Quantos coulombs e (b) quantos ele´trons passam atrave´s da secc¸a˜o transversal do resis- tor neste intervalo de tempo? � (a) A carga que passa atrave´s de qualquer secc¸a˜o transversal e´ o produto da corrente e o tempo. Como ff minutos correspondem a ffflfi�ffi�� �"!#ff�� segundos, te- mos $%�&�(')�*�+fi�!�ff��%�,�-!#��� C. (b) O nu´mero de ele´trons e´ dado por $"�/.10 , on- de 0 e´ a magnitude da carga de um ele´tron. Portanto .2�3$ � 04�657�-!#��� C 8 � 59��: ffi��;fi<�-�>=@?9A C 8B�DC>: �Efi���� ? ele´trons. E 28-3. Uma esfera condutora isolada tem um raio de ��� cm. Um fio transporta para dentro dela uma corrente de ��FG���H�H����!H� A. Um outro fio transporta uma corrente de ��FG���H�H���H��� A para fora da esfera. Quanto tempo levaria para que o potencial da esfera sofresse um aumento de �-�H��� V? � Suponha que a carga na esfera aumente de IE$ num tempo I+' . Enta˜o neste tempo seu potencial aumenta de I �JIE$ � 5KffHL@MON�P�8 , onde P e´ o raio da esfera. Isto significa que IE$%�QffHL@MON@P)I . Pore´m IE$4�"5K� entra R � sai 8SIT' . Portanto IT'U� IE$ � entra R � sai � ff�L@M N P#I � entra R � sai � 5V�W:X��� m 8Y59�����H� V 8 5VZ[fi\��� A F/m 8]59��: ���H���H��!H� A R � A 8 � �W: ffi;fi\��� =_^ s : 28.2.2 Densidade de corrente E 28-5. Um feixe conte´m !BfiT����` ı´ons positivos duplamente car- regados por cm ^ , todos movendo-se para o norte com velocidade de ��fia����b m/s. (a) Quais sa˜o o mo´dulo, a direc¸a˜o e o sentido da densidade de corrente � ? (b) Podemos calcular a corrente total � neste feixe de ı´ons? Em caso negativo, que informac¸o˜es adicionais sa˜o ne- cessa´rias? � (a) A magnitude da densidade de corrente e´ dada por c �&d@$�eHf , onde d e´ o nu´mero de partı´culas por unidade de volume, $ e´ a carga de cada partı´cula, e eHf e´ a ve- locidade de deriva das partı´culas. A concentrac¸a˜o das partı´culas e´ d��g!hfii����` cm =j^k�g!hfii���l?nm m =_^ a carga e´ $;�,!#0T�,!W59��: ffi��;fio���W=p?7A C 8q�DrS: !H�;fio���>=@?9A C, e a velocidade de deriva e´ �%fi\��� b m/s. Portanto c � 5V!Efi\��� ?9m m =j^�8Y5srW:t!Efi\��� =@?9A C 8#uG�%fi<�-� bSv w�x � ffiW: ff A/m : Como as partı´culas esta˜o carregadas positivamente, a densidade de corrente esta´ na mesma direc¸a˜o do mo- vimento: para o norte. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 (b) A corrente na˜o pode ser calculada a menos que a a´rea da secc¸a˜o transversal seja conhecida. Se o for, podemos determinar a corrente total usando a equac¸a˜o �y� c%z . E 28-7. Um fusı´vel num circuito ele´trico e´ um fio cujo objetivo e´ derreter-se e, desta forma, interromper o circuito, caso a corrente exceda um valor predeterminado. Suponha que o material que compo˜e o fusı´vel se derreta sempre que a densidade de corrente atingir ff�ff�� A/cm . Qual o diaˆmetro do condutor cilı´ndrico que devera´ ser usado para restringir a corrente a �S: � A? � A magnitude da densidade de corrente e´ c �3� �{z � � � 5sLpP 8 , onde P e´ o raio do fio. Portanto P|� } � L c � ~ �W:t� A L[5Kff�ff��Efi\��� m A/m 8 � �H: Z+fi\��� =m m : O diaˆmetro e´ �a!#P%�arW: ;fi<�-�>=m m. P 28-14. Um feixe estaciona´rio de partı´culas alfa ( $2�!#0 ), deslocando-se com energia cine´tica constante de !H� MeV, transporta uma corrente de �S: !��� A. (a) Se o feixe for dirigido perpendicularmente contra uma su- perfı´cie plana, quantas partı´culas alfa atingira˜o a su- perfı´cie em r segundos? (b) Num instante qualquer, quantas partı´culas existem em !#� cm de comprimen- to do feixe? (c) Qual foi a diferenc¸a de potencial ne- cessa´ria para acelerar cada partı´cula alfa, a partir do re- pouso, levando-a a uma energia de !#� MeV? � (a) A corrente transportada e´ dada por �)�a!>:t� fiE���>=j C/s. Uma vez que cada partı´cula transporta uma carga igual a !#0 , o nu´mero d de partı´culas que atingem a su- perfı´cie em treˆs segundos e´ dado por d�� �' !H0 � �W:t!H�+fi<�-�>=j4fiir !Efi\�H: ffi;fi\��� =@?9A �*!>: r#ff;fi<�-� ? partı´culas : (b) Seja . o nu´mero de partı´culas existentes no compri- mento Ł�g!H� cm do feixe. A corrente e´ dada por �� $ ' � !H0�. � e � !#0-e�. e, portanto, .� �n !H0�e : Para determinar este valor de . falta-nos apenas deter- minar a velocidade e . Para tanto, note que a massa de uma partı´cula e´ dada por v �Qff v , onde vfl e´ a mas- sa do pro´ton. Usando o fator de conversa˜o do apeˆndice F para passar MeV para Joules, temos: �,5V!#��8]57�H: ffiH��!+fi\��� =p?7^ 8� v e ! Explicitando e e substituindo os dados nume´ricos, obte- mos o seguinte resultado e;�arW: �HZ��)fi%���� m/s. Note que nestes ca´lculos usamos as fo´rmulas cla´ssicas; se voceˆ desejar aplicar as fo´rmulas relativı´sticas, devera´ consul- tar o Capı´tulo 42 do livro-texto. Substituindo este valor na expressa˜o de . acima, encontramos facilmente: .�a�W: ���Tfi\��� ^ partı´culas no feixe : (c) Como �a , o potencial solicitado e´ dado por � � !H�10 !#0 � !#�;fi\�H: ffiH�Efi\��� =p?7^ !Efi\�H: ffiEfi<�-� =@?9A � ��� M Volts: 28.2.3 Resisteˆncia e resistividade E 28-17. Um fio condutor tem diaˆmetro de � mm, um compri- mento de ! m e uma resisteˆncia de �#� v � . Qual e´ a resistividade do material? � A a´rea da secc¸a˜o transversal e´ z �QL4P �aL[5s�W:t�Efi\��� =j^ m 8 �*C>: ��Tfi\��� =_ m : Portanto, a resistividade e´ � �\z � 5�#�;fi\��� =j^ �q8]5C>: ��Efi<�-� =j m 8 ! m � !Efi\��� =_` �� m : E 28-18. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 Uma pessoa pode ser eletrocutada se uma corrente ta˜o pequena quanto �#� mA passar perto do seu corac¸a˜o. Um eletricista que trabalha com as ma˜os suadas faz um bom contato com os dois condutores que esta´ segurando. Se a sua resisteˆncia for igual a !H�H�H��� , de quanto sera´ a voltagem fatal? � Como a diferenc¸a de potencial e a corrente � esta˜o relacionadas por � � � , onde � e´ a re- sisteˆncia do eletricista, a voltagem fatal e´ �5V�H�fi ���W=_^ A 8]5V!H�H���4�q8�,����� V. E 28-19. Uma bobina e´ formada por !H�H� voltas de um fio de co- bre n 16 (com diaˆmetro de �H: r mm) isolado numa u´nica camada de forma cilı´ndrica, cujo raio mede �-! cm. De- termine a resisteˆncia da bobina. Despreze a espessura do material isolante. � A resisteˆncia da bobina e´ dada por � � �{z , onde e´ o comprimento do fio, a resistividade do cobre, e z e´ a a´rea da secc¸a˜o transversal do fio. Como cada volta do fio tem comprimento !�LpP , onde P e´ o raio da bobina, �,5V!��#��8Y5V!#LpP�8B�D5V!��#��8]5V!#L8]5V�W:X�-! m 8�D���W:t� m : Sendo P� o raio do fio, a a´rea da sua secc¸a˜o transversal e´ z �,LpP �DL5V�W: ffi��[fio�-�>=j^ m 8 ��H: rHr fio���>=j m . Da Tabela 28-1 tiramos que a resistividade do cobre e´ �H: ffiHZEfi\���W=_`�� m. Portanto, finalmente, � � z� 57�H: ffiHZEfi<�-� =j` �Ł� m 8Y59�-HW:t� m 8 �H: rHrEfi\��� =_ m �*!>: ff��h: E 28-27. Um fio cuja resisteˆncia e´ igual a ffi\� e´ esticado de tal forma que seu novo comprimento e´ treˆs vezes seu com- primento inicial. Supondo que na˜o ocorra variac¸a˜o na resistividade nem na densidade do material durante o processo de esticamento, calcule o valor da resisteˆncia do fio esticado. � Como a massa e a densidade do material na˜o mudam, seu volume tambe´m permanece o mesmo. Se N repre- sentar o comprimento original, o novo comprimento, z N a a´rea original da secc¸a˜o transversal, e z a a´rea da nova secc¸a˜o transversal, enta˜o N z N4�a z e z � N z N � N z N rN � z N r : A nova resisteˆncia e´ � � z � rN z N � r �aZ N z N �aZ � N F onde � N e´ a resisteˆncia original. Portanto � �aZ;fiiffi��&�a�#ffT�h: P 28-30. Dois condutores sa˜o feitos do mesmo material e teˆm o mesmo comprimento. O condutor z e´ um fio so´lido e tem � mm de diaˆmetro. O condutor e´ um tudo oco de diaˆmetro interno de � mm e de diaˆmetro externo de ! mm. Quanto vale a raza˜o entre as resisteˆncias �h���h medidas entre as suas extremidades? � A resisteˆncia do condutor z e´ dada por �¡ � LpP F onde P e´ o raio do condutor. Sendo P-¢ e P-£ os raios in- terno e externo, respectivamente, do condutor , temos para sua resisteˆncia a equac¸a˜o �¡ � L5KP £ R P ¢ 8 : A raza˜o procurada e´, portanto, � � � P £ R P ¢ P � 59�H: � mm 8 R 5V�W:t� mm 8 5V�W:t� mm 8 � �W:¤C#� �W:t!H� �arS: P 28-36. Quando uma diferenc¸a de potencial de �H��� V e´ aplicada atrave´s de um fio cujo comprimento mede ��� m e cu- jo raio e´ de �W: r mm, a densidade de corrente e´ igual a ��: ff%fi�-�#m A/m . Determine a resistividade do condutor. � Use c �¦¥ � , onde ¥ e´ a magnitude do campo ele´trico no fio, c e´ a magnitude da densidade de corren- te, e e´ a resistividade do material. O campo ele´trico e´ dado por ¥§� � , onde e´ a diferenc¸a de potencial ao longo do fio e e´ o comprimento do fio. Portanto c � � 5s 8 e � c � ��� V 59�-� m 8]57�H: ff[fi<�-� m A/m ) � W:t!Efi<�-� =_m �� m : http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 P 28-41. Quando uma barra meta´lica e´ aquecida, varia na˜o so´ sua resisteˆncia, mas tambe´m seu comprimento e a a´rea de sua sec¸a˜o transversal. A relac¸a˜o � � �{z sugere que todos os treˆs fatores devem ser levados em conta na medida de em temperaturas diferentes. (a) Quais sa˜o, para um condutor de cobre, as variac¸o˜es percen- tuais em � , a z quando a temperatura varia de � grau centı´grado. (b) Que concluso˜es podemos tirar daı´? O coeficiente de dilatac¸a˜o linear do cobre e´ �H:¤Cfia�-�>=_b por grau centı´grado. � (a) Seja I+¨ a variac¸a˜o de temperatura e © o coe- ficiente de expansa˜o linear do cobre. Enta˜o, I+ª� © IT¨ e IE � ©«I+¨ � 59��:tC+fi\��� =_b 8qfiI+¨a�D��: �+fi\��� =jb � �W: �H�S��Ch¬fl: Agora, como sabemos que a a´rea z e´ proporcional a , qualquer que seja o valor da constante de proporcionali- dade, temos sempre que I z z � !H�IE �*! I+ �g!�©«I+¨: Como � � � 5 FGF z 8 , uma variac¸a˜o arbitra´ria de � e´ dada por I � �® � I %¯ � I+ ¯ � zI z : Da relac¸a˜o � � �{z obtemos facilmente que � � z � � F � � z§� � F � z � R z � R � z�: Ale´m disto, da Eq. 28-16, pg. 120, sabemos que I � �°I+¨ , onde e´ o coeficiente de temperatura da resistividade do cobre que, segundo a Tabela 28-1, pg. 119, e´ dado por ��&ff: r;fi\���W=_^ por grau. Portanto I � � � ¯ IE R I z z � 5s ¯ © R !�©y87I+¨ � 5s R ©«87I+¨ � 5sffS: r;fi<�-� =j^ R �W: �W��CTfi<�-� =_^ 8±fi<� � �S: ffl!#%¬ ² �S: ff�r4¬fl: (b) A mudanc¸a percentual na resistividade e´ muito maior que a mudanc¸a percentual no comprimento e na a´rea. Mudanc¸as no comprimento e na a´rea afetam a re- sisteˆncia muito menos do que mudanc¸as na resistivida- de. P 28-42. Um resistor tem a forma de um tronco circular reto (Fig. 28-20). Os raios da base sa˜o ³ e ´ e a altura e´ . Para uma inclinac¸a˜o suficientemente pequena, podemos supor que a densidade de corrente e´ uniforme atrave´s de qualquer sec¸a˜o transversal. (a) Calcular a resisteˆncia deste objeto. (b) Mostre que sua resposta se reduz a �]z para o caso especial ´±�g³ . � (a) Em cada secc¸a˜o do cone circula uma mesma cor- rente � , pore´m a densidade c e´ diferente. Chamando de µ a distaˆncia a partir da face superior do cone, pode- mos expressar o campo ele´trico ¥ 5 µ 8 em cada secc¸a˜o em func¸a˜o da corrente � e usa´-lo para achar a diferenc¸a de potencial total atrave´s do cone. Enta˜o, a resisteˆncia sera´ � � B� � . Assumindo que a densidade c de cada secc¸a˜o e´ unifor- me podemos escrever �[�·¶ c � z �¸LpP c , onde P e´ o raio da secc¸a˜o. Sabemos ainda que c �¸¥fl5 µ 8 � . Portanto, ��aLpP ¥ 5 µ 8 � , de onde obtemos ¥fl5 µ 8 �&� � 5KLpP 8{: O raio P cresce linearmente com a distaˆncia µ , de P%�a³ para µ �¹� , ate´P<�¹´ para µ �º . Assim sendo, da equac¸a˜o da reta que passa por estes pontos, encontra- mos P>5 µ 8B�g³ ¯ ´ R ³ µ que, realmente, para µ �a� fornece P��g³ enquanto que para µ �1 fornece PE�,´ . Substituindo este valor de P na expressa˜o acima para o campo temos ¥ 5 µ 8B� � L¹» ³ ¯ ´ R ³ µS¼ = : A diferenc¸a de potencial e´ enta˜o dada por � R¾½o¿ N ¥ 5 µ 8)� µ � R � LÀ» ³ ¯ ´ R ³ µ ¼ = � µ http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 � � L ´ R ³ » ³ ¯ ´ R ³ µW¼ =p?>Á Á Á ¿ N � � L ´ R ³ » � ³ R � ´ ¼ � � L ´ R ³ ´ R ³ ³>´ � � L@³>´ : Com isto tudo, segue facilmente que a resisteˆncia e´ � � � � L@³>´ : (b) Para ´q�Q³ temos � � L@³ � z F onde z �ÂL@³ e´ a a´rea do cilindro ao qual o cone se reduz, coincidindo neste caso com a Eq. 28-15 da pag. 119, como era de se esperar. 28.2.4 Energia e poteˆncia em circuitos ele´tricos E 28-44. Um estudande deixou seu ra´dio porta´til de Z V e C W ligado das Z horas a`s �Yff horas. Que quantidade de carga passou atrave´s dele? � A corrente que circulou no ra´dio era de �� � C Z �a�W:¤C� Ampe`res : Portanto, a quantidade de carga que passou atrave´s do radio em � horas e´ $%�Q�(')� C Z 5V�[fiir�ffiH�H� segundos 8�D�Yff kCoulombs : E 28-45. Um determinado tubo de raios-X opera na corrente de C mA e na diferenc¸a de potencial de �� kV. Que poteˆncia em Watts e´ dissipada? � A poteˆncia dissipada pelo tubo de raios-X e´ D�Q� �gC+fi\��� =j^ fi\5VH�;fi\��� ^ 8�g�HffiH� W : E 28-46. A taxa de dissipac¸a˜o de energia te´rmica num resistor e´ igual a ����� W quando a corrente e´ de r A. Qual e´ o valor da resisteˆncia envolvida? � Da fo´rmula º�J� � obtemos que a resisteˆncia en- volvida e´ � � � � �-�H� r �1���H:X�H�q�h: E 28-48. Uma diferenc¸a de potencial de ��!#� V e´ aplicada a um aquecedor cuja resisteˆncia e´ de ��ff� , quando quente. (a) A que taxa a energia ele´trica e´ transformada em ca- lor? (b) A � centavos por kW � h, quanto custa para ope- rar esse dispositivo durante � horas? � (a) A taxa de transformac¸a˜o de energia ele´trica em calor e´ 1� � � � �-!H� �Yff �D�-��!H W ² � kW : (b) o custo de operac¸a˜o do dispositivo e´ Custo � � kW fiÃ� horas fi � centavos kW � hora � !H� centavos : P 28-56. Um aquecedor de �-!H�H� W e´ cosntruido para operar sob uma tensa˜o de �H��� V. (a) Qual sera´ a corrente no aque- cedor? (b) Qual e´ a resisteˆncia da bobina de aquecimen- to? (c) Que quantidade de energia te´rmica e´ gerada pelo aquecedor em � hora? � (a) A corrente no aquecedor e´ �y� � �-!��#� �H��� �D�-�W: �C A : (b) A resisteˆncia da bobina de aquecimento e´ � � � � ���-� ���S: lC �,���S: �Hh�hÄ � � � � �-!H�H� 59��!H�#� � ���-�H8 � ���-� �-!��#� � � � ���S: �Hh�h: (c) A quantidade de energia te´rmica gerada e´ ¥,�a *')�D�-!��#�Efiir�ffiH���4�affS:t�+fi<�-� J : http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:11 P 28-58. Um aquecedor de Nicromo dissipa �#��� W quando a diferenc¸a de potencial aplicada e´ de �H�-� V e a tempe- ratura do fio e´ ��H�� C. Qual sera´ o valor da poteˆncia dissipada se a temperatura do fio for mantida em !#�H�� C pela imersa˜o num banho de o´leo? A diferenc¸a de poten- cial permanece a mesma e o valor de para o Nicromo a H�H�� C e´ ff[fi<�-�>=_m � C. � Seja �¡Å a resisteˆncia na temperatura mais alta ( H���� ) e seja � ¿ a resisteˆncia na temperatura mais baixa ( !#�H� ). Como a ddp e´ a mesma para as duas tempe- raturas, a poteˆncia dissipada na temperatura mais baixa e´ ¿ � T -��� ¿ e, analogamente, Å � T -�#�¡Å . Mas � ¿ � �¡Å ¯ �hÅ I+¨ , onde I+¨a�Q¨ ¿ R ¨ Å � R ffi��H�� . Portanto ¿ � �¡Å �¡Å ¯ �hÅ I+¨ Å � Å � ¯ IT¨ � �#��� � ¯ 5sff fi\��� =_m 8]5 R ffiH����8 �Qffi�ffiH� W : P 28-60. Um acelerador linear produz um feixe pulsado de ele´trons. A corrente do pulso e´ de �S: � A e a sua durac¸a˜o e´ de �S:Æ�-�E s. (a) Quantos ele´trons sa˜o acelerados por pulso? (b) Qual e´ a corrente me´dia de uma ma´quina operando a �#��� pulsos por segundo? (c) Se os ele´trons forem acelerados ate´ uma energia de �#� MeV, quais sera˜o as poteˆncias me´dia e de pico desse acelerador? � (a) A carga $ acelerada em cada pulso e´ dada por $T�g�('B�*�W:t�Efio5s�W:X��fi����W=_Y8 �1�Efi����>=j` C. Portanto, o nu´mero . de ele´trons acelerados e´ . � $ 0 � �' 0 � �Efi\���W=_` C �H: ffiEfi<�-� =p?7A C � rW:X�-!���fi\��� ?G? ele´trons : (b) A carga total que passa numa secc¸a˜o qualquer do fei- xe durante um intervalo de tempo Ç e´ 1�ad@$�Ç , onde d e´ o nu´mero de pulsos por unidade de tempo e $ e´ a carga em cada pulso. Assim, a corrrente me´dia �nÈ por pulso e´ � È � Ç �&d$4�"5V�H�H� w =p? 8]5V�[fi<�-� =_` C 8�g!��q A : (c) A voltagem aceleradora e´ � i� 0 , onde e´ a energia cine´tica final de um ele´tron. Portanto � 0 � �#� MeV �-0 �a�#� M Volts : Com isto, a poteˆncia por pulso e´ 1�Q� �a�W:t�Efi\5�#�;fi\��� 8�g!�� MW F que e´ a poteˆncia de pico. A poteˆncia me´dia por pulso (i.e. por segundo) e´ È �Q� È � !H�+fi\��� =j fi�H�;fi<�-� � �-!��#� W ² ��: r kW : http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 de 7 19 - bobina 250 VOLTAS 5-feixe contem ions 7-fusivel num circuito 14-feixe estacionario 30- CONDUTOR OCO 27-FIO ESTICADO 17- fio condutor dia 1mm 18- pessoa eletrocutada 36- dif de pot aplicada no fio 41-barra metalica aquecida 42-resistor tronco circular reto 44- radio ligado 45- tubo de raio X 48- aquecedor 120V 56-aquecedor 1250W 58-aquecedor Nicromo 500W 60- acelerador linear
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