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ARTIGO DE IG E CG

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MANEJO NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS HIPOGLICÊMICOS NO CONTROLE E REDUÇÃO DE PESO EM INDIVÍDUOS ADULTOS
MANAGEMENT OF NUTRITIONAL FOODS HYPOGLYCEMIC IN CONTROL AND REDUCTION OF WEIGHT IN ADULT INDIVIDUALS
RÚBIA PEREIRA NUNES
TATIANA KARLA DIAS XAVIER
VANUSA CANDIDO DE OLIVEIRA
INTRODUÇÃO 
O papel do índice glicêmico (IG) tornou-se mais estudado nos últimos anos, pois o consumo adequado de alimentos hipoglicêmicos parece reduzir e controlar o peso e diminuir o risco de desenvolvimento de algumas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O processo de transição nutricional que caracteriza a população brasileira atualmente é reflexo das modificações globais, demográficas e tecnológicas, crescentes desde o século XX e que determinaram alterações no padrão alimentar e no estilo de vida dos indivíduos (BATISTA, 2010). 
As mudanças no padrão alimentar nos últimos anos evidencia um dinâmico processo que trouxe como consequência o aumento das taxas de excesso de peso ocorridas de maneira diferenciada em países, regiões e grupos sociais diversos (BALL, 2005). Segundo pesquisa da Vigilância de fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL, 2014), realizada em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, onde foram entrevistados 40.853 brasileiros com mais de 18 anos e evidenciou que 17,9% da população está obesa e 52,5% com excesso de peso. 
A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade e um fator de risco para várias patologias (VEDANA, 2008). Sabe-se que os recursos financeiros para a saúde no Brasil são restritos e é inegável a ligação entre as taxas crescentes de obesidade e aumento dos custos com a saúde. O grande desafio atual dos profissionais e das políticas públicas de saúde com o combate à obesidade é diminuir as doenças e agravos relacionados, pois, além de ser uma doença em si, é um fator de risco para várias DCNT (SILVA et al, 2013). Tais doenças comprometem a qualidade de vida do ser humano, devido a fatores ambientais (alteração no estilo de vida das sociedades, nutrição inadequada, sedentarismo, uso indevido de medicamentos) e na expectativa de vida da população. (VITOLO, 2008).
	Para reduzir a prevalência de excesso de peso, algumas variáveis têm sido utilizadas, sendo elas: o aumento dos níveis de atividade física diários, a redução na ingestão total de gorduras e a limitação de açúcar e carboidratos de fácil digestão (SARIS, 2003). 	Nas décadas anteriores (1960 – 1970) houve uma tendência em considerar os carboidratos como um grande fator para ganho de peso (SARIS, 2003). Mas atualmente, o alvo tem sido o IG dos alimentos sobre o excesso de peso e as doenças a elas relacionadas (BALL et al, 2003). 
A crescente prevalência do excesso de peso que não escolhe idade e nem classe social está atrelado a hábitos inadequados, principalmente na utilização de alimentos com IG alto e maior valor calórico. O aumento da ingestão de produtos processados (legumes em conserva, batatas fritas e carnes processadas) e ultraprocessados (refrigerantes, biscoitos recheados, macarrão instantâneo e salsicha) e com elevado teor de carboidratos como pão branco e arroz; produtos de padaria como bolos, massas e doces mostrou ser um dos principais interferentes na elevação da carga glicêmica (SILVA, 2006; ANDRADE, 2015). 
Diante disso, a utilização dos alimentos hipoglicêmicos (AH) se apresenta como uma excelente estratégia para o controle e redução de peso. Contudo, a presente revisão tem como objetivo analisar as produções acadêmicas e científicas que abordam o manejo nutricional dos AH no controle e redução de peso em indivíduos adultos. Além de identificar os AH mais utilizados nas condutas nutricionais, descrever os efeitos benéficos na utilização dos AH na conduta nutricional em indivíduos adultos.
Nesse sentido, esse estudo vem a contribuir para uma maior compreensão acerca do manejo nutricional dos AH no controle e redução de peso em indivíduos adultos, para que assim, possam ser adotadas medidas que visem à prevenção de morbidades e, consequentemente, auxiliem na redução de futuros transtornos para saúde nessa população. 
MÉTODO
Nesta revisão, buscaram-se artigos indexados nas bases de dados eletrônicas National Library of Medicine (Medline, USA), Scielo e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs, Brasil) publicados em língua inglesa, espanhola e portuguesa entre os anos de 2000 a 2015. De forma complementar foi realizada uma busca a partir das referências bibliográficas dos estudos relevantes que abordavam o tema de interesse. Artigos identificados em mais de uma base de dados foram computados em apenas uma. Após a leitura dos títulos, resumos e, quando indicado, dos textos completos, procedeu-se à seleção dos artigos. No total, foram analisados 45 artigos.
MANEJO NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS HIPOGLICÊMICOS NO CONTROLE E REDUÇÃO DE PESO.
	O IG é a velocidade que o açúcar de um determinado alimento chega a corrente sanguínea. Quanto mais lentamente o açúcar do alimento chegar a corrente sanguínea menos insulina é produzida pelo pâncreas, resultando em maior tempo de saciedade e menor risco para aparecimento de DCNT e excesso de peso (PEREIRA et al, 2012). É definido também como a área abaixo da curva de resposta glicêmica, 2 horas após o consumo de uma porção de um alimento a ser testado, geralmente contendo 50g de carboidrato, dividido pela área abaixo da curva da resposta glicêmica, correspondente ao consumo da mesma porção de 50g de carboidratos do alimento referência, pão branco ou glicose, sendo que esse valor é expresso em porcentagem (SILVA et al, 2006).
 	Quanto maior a área abaixo da curva, maior o índice glicêmico do alimento, como se pode observar na Imagem 1. A carga glicêmica (CG) é um indicador da quantidade de carboidrato a partir de uma determinada porção consumida desse nutriente na dieta, ou seja, a CG tem uma maior importância por considerar a quantidade de carboidrato ingerido. Estudos associam dietas com elevada CG, com aumento do risco DCNT, excesso de peso e aumento do colesterol (PEREIRA et al, 2012).
	Imagem 1. Resposta glicêmica 2 horas após o consumo de um alimento com
alto índice glicêmico e de um alimento com baixo índice glicêmico.
O conceito de IG já é usado como uma maneira de diferenciar produtos pela indústria alimentícia em algumas localidades. Na Austrália, o Programa Glycemic Index, desenvolvido pela Universidade de Sidney, juntamente com a Diabetes Austrália Foundation e a Juvenile Diabetes Research Foundation, estabelece parcerias com a indústria alimentícia, de modo que os valores de IG de diversos alimentos são incluídos nos rótulos dos produtos juntamente da classificação do produto, indicando alto, médio ou baixo IG. No Reino Unido, alguns supermercados têm mensurado o IG de produtos selecionados, assim como na África do Sul (MITCHELL HL, 2008).
Segundo Carvalho e Pinto (2010), dietas de baixo IG foram associadas a uma menor sensação de fome, maior saciedade, promovendo uma menor ingestão total de alimentos, com isso uma melhora no perfil metabólico. Já o consumo de dietas ricas em carboidratos e com alto IG resultam em hiperglicemia e hiperinsulinemia pós-prandiais recorrentes, que são acentuadas em pessoas sedentárias com sobrepeso e/ou resistência insulínica, promovem ganho de peso excessivo provavelmente por diminuir os níveis circulantes de glicose no sangue, com isso, estimula a fome e favorece a estocagem de gordura, sendo um fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis (PAWLAK et al, 2002; SAMPAIO et al, 2007; CAPRILES et al, 2009 ). 
	Alguns autores vêm demonstrando que o consumo de refeições com baixo IG traz efeitos satisfatórios para o controle da obesidade e das demais doenças crônicas. (WOLEVER, 2004) ressalta que o consumo de refeições com baixo IG foi considerado adequado, enquanto as de moderado ou alto IG foram vistas como inadequadas,seja para a prevenção ou tratamento da DCNT. Apesar da inexistência de estudos a longo prazo fornecendo evidência de que dietas com baixa carga ou baixo IG influenciam a prevenção ou tratamento da obesidade, os seus efeitos a curto prazo sobre o metabolismo e apetite são suficientes para sugerir que possam funcionar a longo prazo (PAWLAK et al, 2002). 
A dieta de baixo IG demonstrou melhora do perfil lipídico e a perda de peso ponderal, sendo uma dieta de fácil aplicação na prática, não restringem a variedade de alimentos e não aumentam a ingestão de lipídeos. Baseiam-se na substituição de um alimento por outro, levando em consideração o seu IG e preocupando-se, principalmente, em reduzir o consumo dos alimentos que apresentam elevado teor de carboidrato (SILVA et al, 2009). De acordo com Hodge et al (2004), diferentes fontes de carboidratos variam quanto às suas taxas de absorção e, consequentemente, quanto aos seus efeitos sobre as concentrações de glicose e insulina, os quais podem ser quantificados através do IG dos alimentos.
Como estratégia para perca de peso, Silva (2006) verificou que o aumento do consumo de frutas e vegetais, a escolha por produtos integrais e menos alimentos processados, a inclusão de feijões, lentilhas, ervilhas e grãos de bico também é uma boa opção de alimentos hipoglicêmicos. A escolha por pães de centeio, cevada ou aveia também auxiliam na redução do IG da dieta. Apesar do benefício da ingestão de alimentos com baixo IG nas refeições, não é necessário à exclusão dos alimentos com alto IG, e sim, uma combinação, pois o consumo de alimentos com alto e baixo IG em uma mesma refeição parece tornar o IG final da refeição moderado. E também a existência de alimentos com baixo IG, entretanto, ricos em gorduras saturadas e colesterol dietético devem ter seu consumo limitado, como por exemplo a linguiça. Para Candido et al (2013), a gordura mais adequada seriam os óleos de boa fonte de ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados.
Em um estudo randomizado realizado por McGrievy et al (2011), o baixo IG foi um preditor para a alteração significativa do peso nos participantes, de tal forma que para cada ponto na redução do IG os participantes perderam 0.2kg, além de que o IG não foi um preditor para mudanças na hemoglobina glicada (HbA1C) e sim a perda de peso foi a responsável para as alterações da HbA1C. Uma revisão sistemática reuniu os resultados de seis ensaios clínicos randomizados e demonstrou redução média de 1,1 kg no peso corporal e de 1,3 kg/ m² no IMC dos participantes que receberam dietas de baixo IG em comparação àqueles que seguiram dietas de alto IG (TOMAS et al, 2007). 
 No estudo de Ebbeling e cols (2003) houve semelhança nos resultados, onde conduziram um estudo para avaliar o efeito da ingestão de uma dieta de baixa CG ou reduzida em gordura no controle da obesidade. Foram prescritas dietas a 16 obesos (13 a 21 anos), os quais foram acompanhados por 12 meses. Durante o estudo, a ingestão calórica dos participantes não foi restrita. Os resultados mostraram que o grupo que ingeriu dieta de baixo IG apresentou maior redução do índice de massa corporal (IMC) e da massa gordurosa. A maior perda da adiposidade observada no grupo de baixo IG foi associada a uma menor sensação de fome e/ou maior saciedade, promovendo uma menor ingestão e um menor peso corporal.
A relação entre IG da dieta e excesso de peso já foi demonstrada por diversos estudos observacionais. Estudo transversal envolvendo 572 adultos saudáveis demonstrou associação positiva entre IG da dieta e IMC (MA et al, 2005). Esses resultados estão de acordo com aqueles de estudo de coorte prospectivo envolvendo 185 homens e 191 mulheres acompanhados por seis anos, o qual demonstrou que uma dieta de baixo IG pode proteger contra o aumento de peso corporal e de obesidade abdominal em mulheres (HARE-BRUUN et al, 2006). 
Ainda, estudo publicado recentemente, envolvendo 733 coreanos, demonstrou maior propensão à obesidade entre aqueles que relataram consumir dieta de IG e CG elevados (YOUN et al, 2012). Contrariando esses resultados, Almeida et al (2014), em uma revisão acerca do papel dos componentes dietéticos das dietas de emagrecimento, identificaram quatro estudos referentes a dietas de baixo IG com duração maior ou igual a um ano e nenhum deles demonstrou benefício dessas dietas quanto à perda ponderal.
2.1 Alimentos hipoglicêmicos utilizados nas condutas nutricionais. 
Os parâmetros para classificação de alimentos segundo o seu IG, conforme critério adotado pela Universidade de Sidney (2003) são: alimentos com IG baixo, quando IG < 55; médio quando IG está entre 56 e 69 e alto IG > 70. Conforme apresenta a Tabela 1. Os alimentos de baixo IG promovem lento aumento da glicemia pós-prandial, provocando uma resposta glicêmica baixa de 40 a 50 minutos após a ingestão de certos alimentos. Os de médio IG provocam uma resposta glicêmica média de 30 a 40 minutos após a ingesta desses alimentos. Já os alimentos de alto IG promovem rápido aumento da glicemia sendo fonte imediata de energia, provocando uma resposta glicêmica elevada de 15 a 20 minutos após a ingestão (CAPRILES et al, 2009; JÚNIOR, 2007). 
 Tabela 1. Classificação do índice glicêmico
	Classificação do IG
	
	Baixo
	< 55
	Moderado
	56 – 69
	Alto
	> 70
Fonte: Adaptado de Brand – Miller e Cols, (2003) pelos autores.
Em 1995, foi publicada a primeira Tabela Internacional de IG, com quase 600 alimentos testados, incluindo as comidas ocidentais mais comuns e algumas comidas indígenas (FOSTER-POWELL et al, 2002). Basicamente, os produtos derivados de grãos refinados e batatas possuem um alto IG, grãos parcialmente processados têm IG moderado e grãos inteiros, leguminosas, vegetais e frutas possuem IG baixo (LUDWING, 2002). Essas tabelas de IG dos alimentos foram criadas com a intenção de orientar os profissionais da área de saúde, a melhor forma de utilizar estes alimentos a favor da população.
O consumo limitado de batatas, arroz branco e açúcares concentrados são medidas que contribuem para reduzir o IG da dieta. O controle na quantidade consumida de cereais matinais e produtos de padaria e a escolha por pães integrais também auxiliam na redução do IG da dieta (SILVA et al, 2009) e a limitação do consumo de bebidas açucaradas, importante fonte da CG da dieta e excesso de calorias, tem sido associada a risco menor de excesso de peso, DM 2 e risco cardiovascular (SCHUSTER et al 2015). 
A composição de macronutrientes da dieta oferecida irá influenciar diferentemente no balanço calórico, resultando em maior ou menor consumo energético, dependendo da quantidade e qualidade do nutriente consumido. As dietas hiperproteicas são mais termogênicas que as hiperglicídicas e hiperlipídicas, além disso, as proteínas e os carboidratos complexos são mais promotores da saciedade, quando comparados aos lipídios (ROSADO e MONTEIRO, 2001; HERMSDORFF et al, 2007). 
A inclusão de proteína de alto valor biológico, como leite e produtos lácteos, carnes magras, clara de ovo, gelatina, de gorduras como nozes e amendoim e de óleos de boa fonte de ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturadas como o azeite e o consumo de fibras alimentares como frutas, verduras, legumes e alguns tipos de grãos em refeições ricas em carboidratos, tende a reduzir o seu impacto na glicemia pós-prandial, reduzindo o IG da refeição (CANDIDO et al, 2013). 
Os laticínios representam opções de alimentos com baixo IG, fornecem vários nutrientes essenciais e deveriam, portanto, ser encorajados como parte de uma alimentação saudável, com ênfase nas escolhas com baixo teor de gordura. Outra maneira de reduzir o IG da dieta consiste em incluir pelo menos um alimento de baixo IG por refeição ou elaborar pelo menos duas refeições diárias com alimentos de baixo IG. Como a maioria dos alimentos de alto IG são produtos amiláceos ou à base de grãos refinados, esses grupos de alimentos deveriam constituir o principal foco na educação de pacientes sobre IG (SILVA F. M.et al, 2009). 
No estudo acima mencionado por Candido, demonstrou que a inclusão de proteínas em refeições ricas em carboidratos tende a reduzir o impacto na glicemia pós-prandial, diminuindo assim o IG do alimento e retardando o esvaziamento gástrico por estimular a secreção de insulina lentamente. Concordando com Candido, Moura et al (2007) verificou que a gordura e a proteína juntamente com o carboidrato no trato gastrointestinal fazem com que a velocidade de esvaziamento gástrico e de absorção seja mais lenta, prolongando a curva glicêmica.
A ingestão de alimentos sólidos tende a ter um impacto menor no nível de glicose no sangue que os alimentos líquidos. Um exemplo é o suco de laranja (IG = 50) e a laranja (IG = 43), embora a diferença entre ambos seja pequena pode ter um efeito importante no IG dietético diário (CANDIDO et al, 2013). O processamento dos alimentos como amassar, triturar, liquidificar, ralar ou cozinhar, pode facilitar e aumentar a absorção da glicose na dependência de outros alimentos ingeridos na mesma refeição e, consequentemente, elevar o IG (COSTA e NETO, 2004). 
A melancia, apesar de ter um pequeno efeito nas concentrações plasmáticas de insulina e glicose, apresenta-se com alto IG (IG = 72%), porém contém uma pequena quantidade de carboidrato, sendo que uma porção de 120 g contém 6 g de carboidrato disponível, o que a caracteriza como um alimento de baixa CG (SBD, 2009). A ingestão de bebidas com teor de cafeínas altas tais como café, chás e refrigerantes, pode aumentar o IG de alimentos, por esse motivo devem ser evitados (CANDIDO et al, 2013). 
Para Brand-Miller et al. (2003), a maioria das frutas tem baixo IG e confere o referido efeito redutor no IG das refeições devido ao seu alto teor de fibras, embora isso não possa ser generalizado para todos os componentes desse grupo alimentar. Os alimentos com alto conteúdo de fibras ou alimentos resistentes à gelatinização apresentam taxas lentas na digestão e absorção tendo assim um menor IG (MOURA et al, 2007). Os estudos citados propõem que boas escolhas alimentares precisam fazer parte da rotina dos indivíduos. A industrialização trouxe muitos avanços em relação à conservação e variedade de alimentos, porém consequentemente mudanças no comportamento alimentar. 
2.2 Os efeitos benéficos na utilização dos alimentos hipoglicêmicos na conduta nutricional.
Segundo Brand-Miller e Ludwig (2002), dietas com baixo IG podem ter efeitos benéficos no controle do peso por promover a saciedade e a oxidação de gordura. Alguns estudos concluem que dietas com baixo IG conferem benefícios ao controle glicêmico de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Esses alimentos tem efeito sobre o metabolismo de lipídeos, melhorando os níveis de colesterol total, a dislipidemia e problemas coronarianos, desempenham importante papel no controle de perda de peso pelas modificações dietéticas (SILVA et al, 2006). Os fatores de risco ligados à doença cardiovascular (DCV), como hipertensão, diabetes, obesidade e dislipidemia, são também menos frequentes em indivíduos com maior consumo de fibras (LAIRON et al, 2005). E a redução de risco de câncer provavelmente está envolvida com o consumo de frutas e hortaliças, ricos em fibra alimentar (NISHIDA et al, 2004). 
As pesquisas apontam que não só a quantidade de carboidrato é importante no controle da glicemia, mas a qualidade é determinante da resposta glicêmica (CALDAS G, 2005 e ALFENAS RC, 2007). A dieta hipoglicídica baseada em alimentos de origem vegetal mostrou vantagens hipolipemiantes sobre a dieta rica em carboidratos, e está associada a menor risco cardiovascular a longo prazo. Há evidências de efeitos benéficos, em longo prazo, de dietas de baixo IG, em relação à insulina de jejum e marcadores pró-inflamatórios, como a proteína C-reativa (SCHUSTER et al 2015). Com isso, um dos possíveis efeitos das dietas de baixo IG é de reduzir a secreção de insulina em pacientes com DM2 e reduzir as necessidades diárias de insulina em pacientes com diabetes tipo1(BRAND-MILLER et al, 2003). 
É reconhecido e comprovado nos estudos, que as dietas de baixo IG, como informado, diminuem os índices de glicose sanguínea como também a glicemia de jejum, pois quando realizamos uma refeição adequada, o resultado desta refletirá na próxima. De acordo com McGrievy et al (2011), dietas de baixo IG, além de proporcionar vantagens para a perda de peso e redução dos níveis de Hemoglobina Glicada (HbA1C) em pacientes com DM2, fornecem um suporte para orientá-los a escolha de alimentos com baixo IG. Brand-Miller et al, (2003) verificou que as dietas de baixo IG reduziam a HbA1c de 7 ou 8 % em pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 quando comparada à dietas de alto IG. 
Ainda, estudo publicado recentemente, envolvendo 733 coreanos, demonstrou maior propensão à obesidade entre aqueles que relataram consumir dieta de IG e CG elevados (YOUN et al, 2012). Segundo Krog-Mikkelsen et al (2011), o efeito do IG da dieta na obesidade parece ter relação com o papel do IG das dietas no mecanismo de fome e saciedade: Ensaio Clínico Randomizado (ECR) cruzado envolvendo 29 indivíduos demonstrou maior escore subjetivo de saciedade e menor escore referente ao desejo de consumir alimentos gordurosos após refeição de baixo IG em comparação à refeição de alto IG.
Existem algumas dietas que já são consolidadas na literatura, como a dieta mediterrânea (DM) que na sua constituição possui alimentos de IG baixo. A DM tradicional caracteriza-se pela elevada ingestão de cereais, hortaliças, frutas e azeite de oliva; moderada ingestão de peixe e álcool, principalmente vinho; e baixa ingestão de produtos lácteos, carnes e doces. A DM apresenta elevado teor de gordura insaturada, uma vez que o azeite de oliva é utilizado abundantemente na culinária. Frutos secos, também, com elevado teor de gordura insaturada são alimentos comumente consumidos na dieta Mediterrânea (SALAS-SALVADÓ, 2008).
Dessa forma, o IG dos alimentos é considerado uma informação importante na terapia nutricional de diabéticos (BRAND-MILLER e LUDWIG, 2002), obesos (KROG-MIKKELSEN et al, 2011; YOUN S et al, 2012), portadores de doenças cardiovasculares (LAIRON et al, 2005) e na prevenção do diabetes (BRAND-MILLER et al, 2003). 
	
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O manejo nutricional a partir dos alimentos hipoglicêmicos vem se tornado uma prática clínica bem sucedida. Os benefícios não são apenas para os pacientes diabéticos, mas também para as pessoas que desejam ter mais saúde, perder e controlar o peso. Os programas de intervenção nutricional devem ser intensificados ajudando as pessoas a fazerem melhores escolhas a partir destes alimentos, promovendo mudança no estilo de vida e prática de atividade física regular. O IG é um instrumento que pode auxiliar o profissional da área de nutrição na orientação e elaboração de dietas. Além disso, o profissional deve estar atento para a correta interpretação dos valores de IG no momento da escolha dos alimentos. As falhas e dificuldades ainda existem, mas o tema necessita ainda de vários estudos objetivando o aprofundamento e aprimoramento dessa prática.
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 ___________________________________________________________________________
Rúbia Pereira Nunes (Discente do Curso de Nutrição da FG), E-mail: rubia.pnhm@hotmail.com
Tatiana Karla Dias Xavier (Discente do Curso de Nutrição da FG), E-mail: tkarladx2007@hotmail.com
Vanusa Candido de Oliveira (Discente do Curso de Nutrição da FG), E-mail: vanusac.candido@hotmail.com
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ANEXO
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MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO: COMO ELABORAR?
(De 15 a 25 laudas)
MODEL CIENTIFIC ARTICLE: HOW TO PREPARE?
Nome do(a) primeiro(a) autor(a)*
Nome do(a) segundo(a) autor(a)**
Nome do(a) terceiro(a) autor(a) – orientador(a)***
RESUMO
O presente resumo deve conter os seguintes itens: objetivos, metodologia, resultados e considerações finais. Deve conterentre 200 e 250 palavras, fonte 11. Não deve conter citações. Deve ser constituído de uma sequência de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Tempo verbal no passado, pois denota a finalização do trabalho. Todo texto deve ser objetivo e conciso.
Palavras-chave: Palavra. Palavra. Palavra. Palavra. Palavra.
ABSTRACT
This summary should contain the following items: objectives, methodology, results and final considerations. Should contain between 200 and 250 words. It should not contain quotes. It should consist of a sequence of sentences concise and not a mere list of topics. You should use the verb in the active voice and third person singular. In the past tense, because it denotes the completion of the work. All text must be objective and concise.
Keywords: Word. Word. Word. Word. Word. 
	Introdução...(este item não aparece no texto.)
Neste item não se coloca o título. Inicia-se diretamente o texto.
Deve-se expor, em formato de texto, isto é, sem enumeração de tópicos, os seguintes elementos: tema / justificativa (pessoal, social e científica) / problema / hipótese / breve construção teórica – conceituar os termos centrais do tema / objetivos geral e específicos.
	Introduzir as seções seguintes, explicitando o método a ser utilizado, sem maiores explicações e o que será abordado em cada uma delas.
1 MÉTODO
Apresenta-se o método utilizado na pesquisa e suas etapas, seja ela bibliográfica ou de campo.
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO- (O título pode variar de acordo com o desenvolvimento de cada artigo.)
2.1 Primeira Seção
2.1.1 Primeira Subseção
2.2 Segunda Seção
2. 3 Terceira Seção
	Apresenta-se articulação das duas seções anteriores em uma sessão final.
	Norma para citações: citação direta até três linhas, segue no meio do texto, entre aspas, seguida de: (SOBRENOME DO AUTOR, ano, p. 1).
Citação direta com mais de três linhas, deve ter recuo de 4 cm do parágrafo, espaçamento entre linhas simples e tamanho da fonte 10.
Norma para utilização de ilustrações (quadros, figuras, fotos): sua identificação aparece na parte inferior à esquerda da página, seguida de: seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos e do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, com fonte em tamanho 10. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Como por exemplo:
Figura 1: Psicologia
Norma para utilização de tabelas: sua identificação aparece na parte superior à esquerda da página, seguida de: seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos e do respectivo título, com fonte tamanho 10. Como por exemplo:
	Tabela 1: Inscrição da escola de saúde na Faculdade dos Guararapes, 2009.
	Cursos
	Novos alunos
	Alunos de graduação
	Alteração
	
	Universitário
	
	
	Psicologia
	110
	103
	+7
	Enfermágem
	223
	214
	+9
	Nutrição
	197
	120
	+77
	Ciências Biológicas
	134
	121
	+13
	
	
	
	
	Total
	998
	908
	90
Fonte: Dados fictícios, apenas para fins ilustrativos
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013.
Normas para fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informação da tabela, precedida da palavra: Fonte, seguida do ano.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
(PARA PESQUISA DE CAMPO E PARA REVISÃO DE LITERATURA - PARA NÓS EM NUTRIÇÃO)
CASO O/A DISCENTE OU GRUPO DE TCC DE REVISÃO RESOLVA SUBMETER À REVISTA DA FG, DEVE APAGAR APENAS A IDENTIFICAÇÃO DO TÓPICO DE RESULTADOS E DISCUSSÕES)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Deve responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipótese.
	Pode apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros.
REFERÊNCIAS
Obs:O título deve ser centralizado, com letras maiúsculas e em negrito. As referências têm espaçamento entre linhas simples e duplo entre si. São apresentadas em ordem alfabética de autor e alinhadas somente à margem esquerda.
SOBRENOME DO AUTOR, Nome do autor. Título: subtítulo.2. ed.Cidade: Editora, ano.
SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Nome do autor do capítulo. Título do capítulo de livro.In: SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO, Nome do autor do livro. Título do livro.2. ed. Cidade: Editora, ano. p. 00-100.
SOBRENOME DO AUTOR, Nome do autor. Título.Nome da revista científica impressa,local da publicação, v. 1, n. 2, p. 00-20, mês abreviado. ano.
SOBRENOME DO AUTOR, Nome do autor. Título.Nome da revista científica eletrônica,local da publicação, v. 1, n. 2, p. 00-20, mês abreviado. ano. Disponível em: <linkdosite>. Acesso em: 28 jan. 2013.
APÊNDICE – Informações adicionais
Obs: Exibir numeração a partir da segunda página, contando a partir da primeira.
Obs: Não se utiliza título no final da página sem o texto subsequente. Caso ocorra esta situação, deve-se colocá-lo na página seguinte.
Norma para tamanho da fonte: Deve-se usar a fonte Times New Roman, tamanho 12 para o texto e para as referências. Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas, usar tamanho 10, sem itálico.
Espaçamento entre linhas: 1,5 em todo texto exceto: resumo, abstract, citações diretas com mais de 3 linhas e referencias.
Indicativo de seção: O indicativo numérico da seção precede o título [da seção] alinhado à esquerda. Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de seu título.
Normas para siglas: Quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. No decorrer do texto, apresenta-se apenas a sigla. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). [ver regras para siglas].
* Breve currículo do(a) primeiro(a) autor(a). (atividades desenvolvidas /estágio) E-mail: nome@mail.com.
** Breve currículo do(a) segundo(a) autor(a). (atividades desenvolvidas /estágio) E-mail: nome@mail.com.
*** Breve currículo do(a) terceiro(a) autor(a) (atividades desenvolvidas /estágio). E-mail: nome@mail.com.
Fonte: Silva et al, 2006.

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