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Resumo 07 Fim da pessoa natural e ausência

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DIREITO CIVIL I
WANIA ALVES FERREIRA FONTES
Graduada em Direito pela UFMG
Pós graduada em Direito Processual Civil pela UFU
Pós graduada em Direito do Trabalho pela UNIT
Pós graduada em Direito Civil pela UFU
Mestra em Relações Sociais “Direito do Trabalho” pela PUC/SP
Escritório: Rua Teófilo Otoni 840 – Fones (34) 38218799 – 98058484
Email: wania@unipam.edu.br
...............................................................................................................................
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
Morte real (CC, art. 6º, 1º parte).
Morte civil (CC. art. 1 .816; Dec.-Lei n. 3.038/41, art. 7, e Dec.-Lei n. 9.698/46, art. 111). 
Morte presumida (CC, arts. 6º, 2º parte, 22 e 39; CPC, arts. 1.161 a 1.168). 
Morte simultânea ou comoriência (CC, art. 8º). 
FIM DA PESSOA FÍSICA
MORTE NATURAL
Morte real: verificada – atestada (primeira parte do art. 6° C.C.B)
Morte presumida: não verificada–não atestada (segunda parte do art. 6° do C.C.B)
Comoriência: falecimento de duas ou mais pessoas em uma mesma ocasião, não se podendo detectar quem faleceu primeiro. Consideram-se simultaneamente mortos.(artigo 8° C.C.B)
Conseqüência – interferência nos direitos sucessórios
MORTE PRESUMIDA
Para os ausentes nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Sem declaração de ausência: se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida e se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Nestes casos somente pode ser decretada a morte presumida depois de esgotadas todas as buscas.
AUSÊNCIA
PASSOS
DESAPARECIMENTO E NOMEAÇÃO DE CURADOR
Deixou representante (este administrará os bens por no mínimo 3 anos
Não deixou representante: Juiz nomeará curador (este administrará os bens por 1 ano) – também nomeará curador ao bens do ausente se o procurador não quiser ou não tiver poderes suficientes para administrar os bens.
CURADORES: Cônjuge – pais – descendentes (nesta ordem) ou à escolha do juiz na falta daqueles.
SUCESSÃO PROVISÓRIA
Com curador: após 1 ano de administração pelo curador, os interessado podem requerer que se declare a AUSÊNCIA E SE ABRA A SUCESSÃO PROVISÓRIA. (art. 26)
Com procurador: após 3 anos de administração pelo procurador os interessados podem requerer que se declare a AUSÊNCIA E SE ABRA A SUCESSÃO PROVISÓRIA
INTERESSADOS: CÔNJUGE – HERDEIROS PRESUMIDOS (legítimos e testamentários) – os que tiverem sobre os bens do ausente direito pendente de sua morte – credores de obrigações vencidas e não pagas. Findo o prazo 
Eficácia da sentença que decretar a abertura da sucessão provisória: 180 dias após publicada – abre-se o testamento e procede-se ao inventário e partilha como se o ausente tivesse falecido.
DOS SUCESSORES PROVISÓRIOS
HERDEIROS NÃO NECESSÁRIOS: prestarão caução (penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões) –– Os que passarem a administrar os bens deverão capitalizar metade dos frutos e rendimentos prestando contas ao juiz, e farão seus a outra metade. – Os que não puderem prestar caução serão excluídos da administração dos bens, que será feita por quem preste a garantia, mas poderão requerer metade dos rendimentos dos quinhões que lhes caberiam. 
DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS
Provada a qualidade de herdeiros necessários poderão tomar posse sem prestar caução e poderão fazer seus todos os rendimentos. Não é obrigatória a capitalização da metade do frutos e rendimentos.
Se durante a ausência, se provar a morte, determina-se a data e proceder-se à sucessão definitiva, para os herdeiros que o eram à época da morte.
Se o ausente aparecer receberá os bens e se provar que a ausência foi justificada receberá os frutos capitalizados.
Se o desaparecimento for injustificado perderá os frutos capitalizados em favor do sucessor.
SUCESSÃO DEFINITIVA
10 anos após o trânsito em julgado da sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer abertura da sucessão definitiva e o levantamento da caução prestada
A morte presumida estará sendo, portanto, decretada. Também será decretada a morte presumida e a sucessão definitiva, se o ausente conta com oitenta anos de idade e de cinco datam as últimas notícias dele.
Regressando o ausente nos 10 anos seguintes à abertura da sucessão definitiva ou herdeiros e descendentes, haverão só os bens existentes no estado em que se encontrarem ou o preço que os herdeiros receberão por sua alienação.
Nos 10 anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, não aparecendo herdeiros os bens passarão para ao Município, Distrito federal ou União (os situados em território federal) 
AUSÊNCIA – SUCESSÃO PROVISÓRIA – SUCESSÃO DEFINITIVA E MORTE PRESUMIDA (artigos 6° a 8° e 22 a 39 do C.C.B)
1 – Na legislação brasileira quando ocorre o encerramento da personalidade jurídica da pessoa natural?
2 – Existe diferença entre morte real e morte presumida?
3– Em quais os casos se considera uma pessoa presumidamente morta?
4 – O que acontece quando uma pessoa desaparece sem que dela se tenha notícia?
5 – Quando se pode nomear curador para a pessoa desaparecida?
6 – Qual a função do curador?
7 – Quais são as pessoas que podem ser nomeadas curadores de um desaparecido?
8 – Um individuo desapareceu de sua residência e dele não se tem notícia. Não deixou procurador. Possui esposa, ascendente e descendente. Seu filho mais velho requereu ao Juiz que o nomeasse curador dos bens de seus pais. Será legítima a sentença que acatar o pedido e nomear este filho como curador? 
9 – Quando se pode declarar a ausência da pessoa física?
10 – Qual a conseqüência da declaração de ausência da pessoa física?
11 – Pedro filho mais novo de João que desapareceu sem deixar notícia, após a decretação de ausência de seu pai e aberta a sucessão provisória, requereu seu quinhão. O juiz negou lhe dar posse do patrimônio, sob a alegação de que não possuía condições de prestar caução. Agiu corretamente o juiz?
12 – Esperta, cônjuge do desaparecido João, após a abertura da sucessão provisória, tomou posse de seu quinhão e passou a administra-lo. 5 anos após, João retornou justificando sua ausência, pois, durante este período se encontrava desmemoriado e internado. João requereu de sua esposa a metade dos rendimentos dos frutos referentes à administração de seus bens durante o tempo em que ficou desaparecido. Sua mulher recusou o pagamento, alegando que somente estava obrigada a restituir os bens, mas não a pagar os frutos capitalizados. Os fundamentos da esposa estão corretos? 
13 – Antônio, sucessor testamentário do desaparecido João, com a abertura da sucessão provisória tomou posse de seu quinhão e passou a administra-lo. Com o retorno de João após 5 anos da abertura da sucessão provisória, o que Antônio estaria obrigado a restituir a João?
14 – Se João retornasse somente após a decretação da morte presumida e concretizada a sucessão definitiva, teria direito a receber seus bens de volta? E os frutos da administração destes bens durante seu desaparecimento?
15 – Em que circunstâncias o patrimônio de João passaria para a titularidade do Município, Distrito Federal ou União?
16 – Em que circunstâncias o Ministério Público poderá intervir nos institutos da ausência, da sucessão provisória ou da sucessão definitiva?
17 – Existe alguma outra pessoa que a lei habilita a requerer ao Juiz a decretação da ausência e a abertura da sucessão provisória?
18 – Os administradores dos bens do ausente poderão alienar estes bens?
19 – O que acontece, se entre os bens do ausente tiver objetos perecíveis?
20 – Em que consiste a “arrecadação de bens do ausente”?
21 – Declarada a ausência e aberta a sucessão provisória, apareceram dois herdeiros. Um herdeiro testamenteiro (Carlos), e outro herdeiro (Cláudio) que era sobrinho do ausente.Inexistiam outros herdeiros. Aberto o testamento, o ausente deixava todos os bens disponíveis para Carlos. Cláudio terá direito a parte do patrimônio deixado pelo ausente se prestar caução? Carlos terá que prestar caução para receber seu quinhão?
21 – O parágrafo 2° do artigo 28 da C.C.B determina que não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos artigos 1.819 e 1823 do C.C.B. Tais artigos, dizem respeito à chamada HERANÇA JACENTE e HERANÇA VACANTE. O que significa estes dois termos e quais as conseqüências de sua declaração?
22 – Quais são os herdeiros necessários?
23 – Que são parentes em linha reta?
24 – Que são parentes em linha colateral?
25 – Em que consiste o chamado grau de parentesco?
26 – Qual o grau de parentesco entre você e seu Neto?
27 – Qual o seu grau de parentesco entre você e seu primo?
28 – Sou sucessora da ausente na qualidade de irmã do mesmo. Aberta a sucessão não tenho possibilidade de prestar caução, ficando meu quinhão com meu irmão mais velho que prestou caução. Justificando falta de meios para prestar caução, o que poderá o juiz deferir à minha pessoa?
29 – Os bens do ausente poderão ser desapropriados?
30 – O convivente do ausente (pessoa que vivia em união estável com o mesmo) terá direito de ser nomeado curador dos bens do ausente, de ser incluído na sucessão provisória e na sucessão definitiva? Em caso positivo, poderia o juiz determinar tais providências apenas mediante requerimento do convivente?

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