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Resenha crítica

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Capítulo 1
Nesta obra, a leitura é direciona para a crítica da formação inicial e permanente de professores, e enfatiza que a formação docente e profissional deve ser realizada para compreender as mudanças e incertezas que ocorrem no ambiente escolar. As mudanças ocorridas no passar do século XX para o século XXI, a exemplo do incremento acelerado no conhecimento científico, das novidades nos meios de comunicação e da tecnologia e das alterações nas formas de pensar, sentir e agir. Alerta que as mudanças devem chegar aos campos educacionais e que a partir delas deve se alterar a compreensão de que o docente é um mero transmissor de conhecimentos, e a percepção do ambiente escolar, assumindo-o como uma manifestação de vida em toda sua complexidade.
É necessária a redefinição da docência como profissão, o autor comenta que o papel do docente necessita passar por uma nova definição, o professor deve assumir novas competências profissionais na linha do conhecimento pedagógico, científico e cultural. E isso supõe a combinação de diferentes estratégias de formação e um novo entendimento do papel do professor nesse contexto. Dessa forma, o professor será capaz de oferecer espaços de participação, reflexão e formação para os discentes, e promoverá relações mais estreitas entre a educação e os aspectos éticos, coletivos e comunicativos.
Imbernón propõe a discussão sobre a profissão docente frente aos novos tempos, globalização, sociedade do conhecimento e da informação a partir de três idéias fundamentais, quais sejam a existência ou não de um conhecimento independente do professorado; a imutabilidade do conhecimento escolar frente aos diversos campos do saber nos dias atuais.
Capítulo 2
Para o autor às inovações se introduz na educação lentamente, levando também em consideração as condições precárias que se encontra o ambiente educacional. Para que haja possibilidade de inovação, deve-se primeiramente assumir um novo conceito de profissionalização do professor, dentro de um processo político, social e educativo.
O Professor tem visto a inovação como determinação exterior, se sentindo incapaz de gerar novo conhecimento pedagógico. O Professor não deveria ser um técnico que desenvolve inovações prescritas, mas deveria converter-se em um profissional participativo no verdadeiro processo de inovação, adotando dinâmicas de mudança nas instituições educativas. Para isso ele precisa contar com o grupo interno da instituição e com o apoio da comunidade.
Como processo de revisão e de formação, a inovação perde uma boa porcentagem de incidência e de melhoria coletiva quando se produz isoladamente e se converte em mera experiência profissional.
Capítulo 3
Oi termo profissão possui significados diferentes segundo o país e que o uso do termo não supõe uma definição fixa de uma idéia universal. Em termos gerais o profissionalismo na docência implica uma referência à organização do trabalho dentro do sistema educativo e a dinâmica externa do mercado de trabalho. Deveríamos fugir da pretensão de converter o ensino em uma profissão no sentido tradicional.
O objetivo da educação é ajudar a tornar as pessoas mais livres, menos dependentes do poder político e social. O professor deve fugir do senso comum. Deve ser profissional pró-ativo, ou seja, ele deve utilizar diversos métodos de ensino para formar cidadãos independentes.
O professor precisa ver sua profissão como algo inovador e transformador, capaz de instruir e formar cidadãos críticos.
Capítulo 4
O capítulo fala sobre a profissão do docente, que forma pessoas, exerce influência sobre outros seres humanos e que não pode e nem deve ser uma profissão meramente técnica. O professor precisa se colocar no lugar do aluno, não para facilitar sua vida mais para ajudar na longa caminha de estudo que ele tem.
O professor emite juízos e aplicam a decisões únicas e particulares com que se deparam na prática. Acredito que a cada dia o professor aprende ma coisa nova, lógico que um professor com 20 anos de experiência sabe mais do que um que acabou de se formar, acredito que não só os títulos fazem um professor melhor, existem vários professores com apenas uma graduação que dão aulas excelentes.
 A alienação profissional ocorre quando se deseja marginalizar o professor dessa importante função (propor valores), aumentando o controle do trabalho e construindo discursos estereotipados, existe um pensamento coletivo que professores têm que ser exemplo em tudo, mães que fiscalizam a vida dos professores e recriminam qualquer erro cometido, o que esquecem é que professores são seres humanos falhos e com direito de viver suas vidas fora da escola do jeito que quiserem. 
A função de propor valores e uma tarefa complexa e ás vezes contraditória por que o aluno convive em uma sociedade em grupos sociais e a formação dele será unicamente com sua interação social. É necessário possuir diversas habilidades profissionais que se interiorizem no pensamento teórico e prático do professor mediante diversos componentes, ente os quais a formação desenvolvimento profissional, a partir da própria experiência. O professor tem que estar preparado para esse novo momento da escola em uma era totalmente tecnológica, saber usar a tecnologia a seu favor, e saber usar com muita inteligência.
Capítulo 5
O capítulo debate em primeiro momento o conhecimento do docente e se ele realmente tem o poder de saber tudo e entender tudo, pergunta se o conhecimento autônomo para aumentar o prestigio e o status profissional é possível, acho que realmente o docente tem um conhecimento maior que muitas outras pessoas, porém não sabe tudo, uma vez ouvi uma professora falar que o docente não precisa saber tudo, mas deve se indignar ao não saber.
Fala também sobre a participação da comunidade e a diferença que pode existir quando ela ajuda a escola a tomar decisões referentes a aluno e o funcionamento da escola. Que tipo de profissional e instituição queremos para o futuro? Acredito que um bom docente aceita que está sempre aprendendo com seus alunos, ninguém conhece tudo, nem é capaz de tal feito, um docente que não aceita que está aprendendo diariamente com seus alunos não é um bom docente.
 A formação pretende obter um profissional, que deve ser, ao mesmo tempo, agente de mudança, individual e coletiva, que saiba o que fazer e como deve fazer. O professor deve saber elaborar suas tarefas, não só como um técnico infalível mais que ajude o aluno a aprender. A formação deve formar professores que pensem em seus alunos, os ajudando diariamente na aprendizagem. 
O processo de formação deve dotar os professores de conhecimentos, habilidades e atitudes para desenvolver profissionais reflexivos ou investigadores. Nessa linha o principal objetivo é desenvolver uma capacidade de refletir sobre a própria pratica docente. Refletir sobre a realidade do seu aluno, Paulo Freire fala que não adianta levar para o ensino do aluno coisas que não fazem parte do seu dia a dia, que o ideal é colocar o que ele ver e usa. 
Enfim a formação deveria dotar o professor de instrumentos intelectuais que sejam úteis ao conhecimento e a interpretação das situações complexas em que se situa e, por outro lado, envolver os professores em tarefas de formação comunitária para dar á educação escolarizada a dimensão de vínculo entre o saber intelectual e a realidade social, com a qual deve manter estreitas relações. 
Capítulo 6
Atualmente o desenvolvimento profissional do professor não se deve unicamente ao desenvolvimento pedagógico, ao conhecimento e compreensão de si mesmo, ao desenvolvimento cognitivo ou teórico. Ele é decorrência de tudo isso, porém, é incrementado por uma situação profissional que permite ou impede o desenvolvimento de uma carreira docente.
Um dos maiores fatores para o desenvolvimento de uma carreira de um professor é salário, estruturas, níveis de decisão, níveis de participação, carreira, clima de trabalho, legislação trabalhistas e etc. O profissional pode ter uma excelente formação, mas se deparar-se com fatoresruins, a melhoria para o desenvolvimento profissional pode ser afetada.
Assim a formação é um elemento importante de desenvolvimento profissional, mas não é o único e talvez não seja o decisivo.
Falar de desenvolvimento profissional, além da formação, é essencial para o professor, pois prova reconhecer o caráter profissional específico do professor e a existência de um espaço onde este possa ser exercido.

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