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Cabeamento Professora: Silvana Corrêa Curso: Redes de Computadores Mídias de Transmissão Unidade 3 Parte 3 Fonte: PINHEIRO, José M. S. Guia completo de cabeamento de redes. Rio de Janeiro: Elsevier. 2003. MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento Estruturado. 1ª edição. São Paulo: ed Erica. 2008 Textos de apoio: 7 - texto de apoio - evolução das mídias de comunicação 8 - Texto de apoio - Especificações do tipo BASE 9 - Texto de apoio - cabo furukawa especificações. 10 - Texto de apoio - certificado cabo furukawa pela UL 11 - Texto de apoio - Conectores Cabeamento Interferências Metálicas Desempenho com sistemas de cabeamento metálicos é afetado por ruído elétrico das interferências eletromagnéticas e de radiofrequência (EMI/RFI). Cabeamento Interferências Além disso, existem três caminhos de EMI entre a fonte e o dispositivo a ser influenciado: –Irradiação –Condução –Indução Cabeamento Ruído Elétrico (EMI interferência eletromagnética e RFI interferência por radio frequencia): Gerado por: descargas atmosféricas, motores elétricos, equipamentos industriais, transmissores de rádio Produzem: falha na rede de computadores resultando perda de dados e erros de programas. Podem ser do tipo: radiado (propagando-se pelo ar) e conduzido (cabeamento, conduítes metálicos, plano terra) Quanto a duração: permanentes, quase-permanentes, transitórios) Interferência em meios metálicos Cabeamento Interferência em meios metálicos Cabeamento Parâmetros de Desempenho em meios metálicos Após a instalação o cabeamento deve ser verificado. A referência de que está correto são os limites estabelecidos por normas aplicáveis a cada parâmetro elétrico. O testes feito dizem respeito a certificação do cabeamento. A certificação consiste na análise da resposta em frequencia, de acordo com a categoria do cabo. Cabeamento Interferência em meios metálicos Parâmetros de transmissão Atenuação Perda de retorno Atraso de propagação e de propagação relativo (delay skew) Diafonia (crosstalk) ACR Impedância Mapeamento Comprimento do cabo Alien crosstalk Cabeamento Atenuação: Perda de potência que o sinal sofre ao percorrer o meio entre o transmissor e o receptor, expressa em dB. Quanto menor o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Perda de Retorno ou RL (Return Loss): diferença entre a potência do sinal transmitido e a potência dos sinais refletidos, expresso em dB. Quanto maior o valor, melhor o resultado. Cabeamento Atraso de Propagação (DELAY): Tempo que o sinal leva para percorrer o meio de transmissão, expresso em “ns”. Quanto menor o valor, melhor é o resultado. Atraso de propagação relativo (skew delay): relação dos atrasos de propagação entre os pares do cabo, expresso em “ns”. Quanto menor o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Diafonia (crosstalk): interferência eletromagnética entre informações que se propagam por diferentes pares dentro de um cabo, influenciados pela qualidade do cabo, bitola do fio condutor, tipo de trança interna, material isolante. Tipos: NEXT FEXT PS-NEXT PS-FEXT ELFEXT PS-ELFEXT Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Paradiafonia ou NEXT (Near End Crosstalk): Imunidade à interferência dos pares de um cabo em relação ao sinal de entrada que trafega em um par específico no mesmo cabo e na mesma extremidade, expressa em dB. Quanto maior o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Telediafonia ou FEXT (Far End Crosstalk): Semelhante ao NEXT só que na extremidade oposta à entrada do sinal, expressa em dB. Quanto maior o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética NEXT x FEXT Cabeamento PSNEXT (Power Sum NEXT): Somatório dos níveis de ruído de NEXT gerado entre 3 pares do cabo metálico, expresso em dB. Quanto maior o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética PSFEXT (Power Sum FEXT): Somatório dos níveis de ruído de FEXT gerado entre 3 pares do cabo metálico, expresso em dB. Quanto maior o valor, melhor é o resultado. Cabeamento ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk NEXT): É a interferência de um sinal que propaga por um determinado par, sobre um par vizinho na outra extremidade do cabo, em dB. Quanto maior o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento PSELFEXT (Power Sum ELFEXT): Somatório dos níveis de ruído gerado por múltiplas fontes de sinal na extremidade distante do cabo, com referência ao sinal de entrada nesse mesmo cabo, expresso em dB. Quanto maior o valor, melhor é o resultado. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Impedância: resistência oferecida pelo cabo à passagem do sinal elétrico, em cabos UTP, o valor deve estar entre 100W 15%. Mapeamento dos condutores: verificação das pinagens de ligação dos conectores, mau contato e ainda detectar rupturas nos conectores ao longo do cabo. Comprimento do cabo: através do tipo de cabo e do NVP (velocidade Nominal de Propagação) de cada cabo, tem-se o comprimento do lance, no par mais curto, com tolerância de 10%. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Alien Crosstalk: interferência de um par de um cabo em sinal do par de outro cabo, em um grupo de cabos. Interferência em meios metálicos Interferência eletromagnética Cabeamento Blindagem: em cabo blindado, cada par de fios ou grupo de pares de fios é envolto por uma trança ou malha metálica. Cancelamento: o fluxo de corrente de um fio cria um pequeno campo eletromagnético circular ao redor dele. Utiliza-se então a trança dos fios para oferecer uma autoblindagem para os pares de fios contidos em um cabo. Técnicas de proteção para cabos metálicos Interferência em meios metálicos Cabeamento Interferências Óticas Atenuação: perdas na transmissão do feixe de luz. Varia de acordo com o comprimento de onda de luz utilizado e as perdas ligadas ao material utilizado na fabricação da fibra. Quanto menor, melhor resultado. Em fibras podem chegar a valores entre 1,0 e 3,5 dB por km. Em cabos metálicos, o valor é de 26dB, aproximadamente. Definida pela relação entre a potência luminosa na entrada da fibra e a potência luminosa na sua saída. Deve-se levar em conta também as perdas de emendas e conexões entre segmentos de fibra e no acoplamento das fibras com as fontes e detectores luminosos. É determinada por vários fatores: absorção, espalhamento, qualidade das terminações e fusões ópticas, raios de curvatura dos cabos ópticos. Cabeamento Interferências Absorção: dissipação de parte da energia transmitida numa fibra óptica em forma de calor (absorção material) ou em comprimentos de onda óptica específicos. Espalhamento: desvio de parte da energia luminosa pelos vários modos de propagação em várias direções. Cabeamento Interferências Deformações mecânicas: Perdas causadas por microcurvaturas e macrocurvaturas, originados deesforços na confecção e/ou instalação dos cabos. Microcurvaturas - raios de curvatura são próximos ao raio do núcleo da fibra (ocorrem quando as fibras são incorporadas em cabos ópticos) Macrocurvaturas - raios de curvatura são grandes comparados com o diâmetro da fibra (ocorrem por exemplo, quando um cabo óptico dobra um canto ou uma esquina) Cabeamento Interferências Cabeamento Perda de Retorno: também conhecida como reflectância, consiste na quantidade de potência óptica refletida na conexão, sendo que essa luz retorna até a fonte luminosa. Margem de Desempenho: é o balanço entre as perdas admitidas no sistema e a atenuação do segmento. Se for maior que zero o sistema opera com qualidade. Faixa dinâmica do receptor: é a atenuação ao longo do meio de transmissão para não ocorrer a saturação do receptor, prejudicando o desempenho de todo o sistema. É medido em dB. Parâmetros de transmissão em cabos ópticos
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