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REVISAO DE DIREITO PENAL AV1

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REVISAO DE DIREITO PENAL 
CONCEITO DE DIREITO PENAL. 
É o ramo de Direito público constituído por normas jurídicas no qual o estado ao selecionar os bens jurídicos mais relevantes para a sociedade proíbe determinadas condutas definindo crimes e cominando as respectivas sanções.. Suas fontes são;
Formais; são as normas (leis) que regulam os institutos jurídicos ( ex casamento), podendo ser imediatas onde somente a lei pode servir com fonte primaria, e a mediatas secundarias que são costumes e os princípios gerais do direito. 
Materiais; (matéria) quando pensamos em fonte da criação da norma, ou seja, provinda da União, estamos nos referindo à matéria. A exteriorização e produção do Direito são responsabilidade deste ente estatal.
FUNÇÃO DO DIREITO PENAL NO ESTADO DEMOCRATICO;
 A primeira delas é a indispensável proteção de bens jurídicos essenciais, protegendo de modo legítimo e eficaz os bens jurídicos fundamentais do indivíduo e da sociedade.
Serve como modelo orientador de condutas adequadas, promovendo o funcionamento da vida em sociedade.
Proteção dos bens jurídicos como a vida, a liberdade e o patrimônio.
Garantias, e limites e mecanismo de atuação, como ex regras sobre prisão.
GARANTISMO PENAL NO ESATDO DEMOCRATICO;
Mínima intervenção com máximo de garantias.
NATUREZA DO DIREITO PENAL;
Constitutiva (ele se constitui, tem autonomia conceitual, diferente das outras áreas)
Sancionatória;
CARACTERISTICAS DO DIREITO PENAL;
Direito Público, porque regula as relações entre indivíduo e a sociedade, mantendo uma harmonia entre eles. 
Ciência Cultural– ou seja, ciência do DEVER SER e não do SER. Estuda o cumprimento das regras, como sendo uma dogmática jurídica.
 Normativa – Porque tem como objeto o estudo da norma, do Direito Positivo.
Valorativo– Consiste na valoração das normas pelo Direito, em conformidade com o fato e em escala hierárquica. (Fato, valor e norma).
Finalista – Consiste na sua atuação e, defesa da sociedade, protegendo bens jurídicos fundamentais
UTIMA RATIO
É o utimo instrumento de controle social, é a forma mais restrita, é a última instância de resolução de conflitos.
DOGMATICA PENAL;
Tem a função de interpretar, sistematizar de forma logico racional o direito penal
POLITICA CRIMINAL
É o trabalho de critica ao direito penal posto, aquilo q esta estabelecido como verdade.
CRIMINOLOGIA
Estudo das causas do comportamento antissocial do homem, com base na psicologia e na sociologia, busca alternativas para responder o fenômeno criminal no sentido de preveni-lo.
PENALOGIA;
Estudo da pena e da sanção, os efeitos adequados a sociedade, tenta identificar se a pena tem eficácia considerável como prisão perpetua. Está prevista na lei
VITIMOLOGIA
Estuda a personalidade das vítimas de crimes ou delitos e seu estatuto psicossocial, além dos efeitos psicológicos nelas provocados pelo crime de que foram alvo.
DIFERENÇA DE PRINCIOS E REGRAS.
Princípios; significa algo q vem do começo, a causa o q da base. São postulados e criados para estruturar o estado de direito. Princípios são normas jurídicas que contém a expressão dos valores fundamentais para a sociedade e configuram os alicerces do ordenamento jurídico. Possuem caráter imperativo e teoricamente podem embasar pretensão perante judiciário. A DIFERENÇA ESTA NO PRINCIPIO DA DIGNIDADE HUMANA
As regras são as permissões, proibições e mandamentos que regulam as condutas dos cidadãos de forma mais detalhada e com maior concretude.
PRINCIPIOS CONSTITUCUINAIS E INFRACONSTITUCIONAIS 
PRINCIPIO DA LEGALIDADE.  é parte importante do Direito Administrativo, e limita a Administração Pública a fazer apenas aquilo que é previsto em lei, ninguém está obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, a menos que seja previsto em lei.
Proibição de leis vagas.  Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.  Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional, cumpre destacar que é vedada a edição, o princípio da perpetuação da jurisdição 
PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO MINIMA; O princípio da intervenção mínima consiste que o Direito Penal só deve ser aplicado quando houver extrema necessidade, mantendo-se como instrumento subsidiário (ultima raio) e fragmentário
*** a subsidiariedade como característica do princípio da intervenção mínima, norteia a intervenção em abstrato do Direito Penal. Para intervir, o Direito Penal deve aguardar a "ineficácia" dos demais ramos do direito, isto é, quando os demais ramos se mostrarem incapazes de aplicar uma sanção à determinada conduta reprovável. É a sua atuação última ratio. 
***Fragmentalidade; O estado só protege os bens jurídicos mais importantes, assim intervém só nos casos de maior gravidade. ( o da insignificância esta
PRINCIPIO DA CULPABILIDADE. Só será penalizado quem agiu com dolo ou culpa cometeu um fato atípico e antijurídico.
PRINCIPIO DA HUMANIDADE E PERSONALIDADE DA PENAL. É a humanização das penas é fundamental os cuidados com as premissas do código penal. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos, a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. - 
 DA PERSONALIDADE DA PENA nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido
 PRINCIPIO DA IRRETROABILIDADE DA LEI PENAL MAIS SEVERA; A lei só retroage para beneficiar o réu.( se uma lei entra em vigor depois do crime e ela é mais branda será usada ela ) Na ultratividade Caso um delito seja cometido antes da revogação de determinada lei, o mesmo será regido e tratado com base nas normas estabelecidas pela lei revogada, e não pela atual. Mesmo anulada será válida para crime foi cometido durante sua vigência
Analisando o caput do artigo notamos um instituto muito conhecido e importante, abolitio criminis, fato que lei posterior deixa de considerar como crime. Estes dois aspectos nos mostram que, para beneficiar o agente, a lei mais branda pode retroagir, tanto para abrandamento da pena, se for o caso, quanto para a extinção do crime, fazendo assim do réu, um primário.
 
 PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL; condutas que são aceitas pela sociedade [e que não ofendam a CF], seja pelos costumes, folclore ou cultura, passaram a ser excluídas da esfera penal. Ainda que determinada conduta aparentemente seja típica (formalmente típica), estará no âmbito da atipicidade, uma vez que está amparada pela aceitação social, fora da seara do proibido.
PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA E DA BAGATELA; Baseia no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico, reconhecendo a “atipicidade do fato nas perturbações jurídicas mais leves.
PEINCIPIO DA OFENSIVIDADE OU DA LEISIDADE; Não basta que a conduta seja imoral ou pecaminosa, ela deve ofender um bem jurídico provocando uma lesão efetiva ou um perigo concreto ao bem
PRINCIPIO DA IGUALDADE; todos são iguais perante a lei.
 Princípio do “ne bis in idem”; ninguém pode ser punido 2 vezes pelo mesmo fato
PRINCIPIO DA PROPOCIONALIDADE DA PENA; “A pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática do fato.
NORMAS PENAIS INCRIMINADORAS
 Tem por seu alvo definir as infrações penais, proibindo ou impondo condutas, (ação comissivas e omissiva) desse modo, o seu não cumprimento se sujeita a penalidade. Elas podem ser; 
 Preceito primaria; uma conduta proibitiva. Aquela realizada pelo legislador, quando cria as normas. (Matar alguém)
Preceito secundaria; cominação abstrata da pena éaquele realizada por aqueles que tem a obrigação de aplicar a lei penal (policia, MP etc.) (pena de 6 a 20 anos )
DIFERENÇA ENTRE PRECEITO PRIMARIO E SECUNDARIO¿
Primaria permite a punição a certas pessoas e a secundaria e a ação punitiva sob pessoas concretas.
NORMAS PENAIS NÃO INCRIMINADORAS.
 Possuem tais finalidades, como tornar licitas determinadas condutas, afastar a culpabilidade do agente, esclarecer determinados conceitos, fornecer princípios penais para aplicação da lei penal, podem ser;
Permissivas, afasta a conduta e elimina a culpabilidade
Explicativas; explica os conceitos
Complementares; fornece princípios gerais para aplicação da lei penal
ANALOGIA: 
Utiliza-se analogia apenas para beneficiar o acusado – in bonam partem. É possível aplicar uma hipótese não prevista em lei
 É a incorporação de um elemento na norma jurídica e não sua interpretação . É aplicar a alguma hipótese não prevista em lei, lei relativa ao caso semelhante. Ex no caso do aborto a lei não permite se for por medico, mais se uma pessoa mora longe onde não tem medico e quem faz o aborto seja uma parteira, ela teoricamente responderia por crime, porem o caso seria analisado analogicamente. 
INTERPRETAÇÃO ANALOGICA 
 Não há criação de norma, mas, exclusivamente, a pesquisa de sua extensão.
É possível quando, dentro do próprio texto legal, após uma sequência casuística, o legislador se vale de uma fórmula genérica. que deve ser interpretada de acordo com os casos anteriores
DISTINÇÃO DE ANALOGIA E INTERPRETAÇÃO ANALOGICA.
A analogia não tem previsão legal e a interpretação analógica é genérica e extensiva prevista em casos anteriores na lei.
NORMAS PENAIS EM BRANCO;
São aquelas nas quais, embora haja uma descrição da conduta proibida, se faz necessário um complemento por outro dispositivo vigente, como as leis, os decretos, portarias, regulamentos, entretanto, desde que sejam proibitórios ou impostos pela norma penal...podem ser classificadas como;
Homogêneas; em que seu complemento provém da mesma fonte legislativa, ex contrair matrimonio com impedimento, pena de 3 anos.
Heterogênea; Heterogêneas: seu complemento é proveniente de norma diversa daquela que a editou, ex lei de drogas está na Anvisa.
NROMA PENAL INVERSA;
Tem o preceito primário mais não o secundário, como exemplo o genocídio, a conduta está ali mais a pena não.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS;
É quando existe 2 ou mais normas para um fato, e estes são resolvidos por 3 critérios; 
Princípio da Especialidade: 
A norma especial afasta a norma geral, ex infanticídio não é um simples matar alguém, amis uma mãe matar em estado puerperal.
Princípio da Subsidiariedade; 
Na ausência ou impossibilidade de aplicação da norma principal mais grave, aplica-se de forma subsidiária a menos grave. Lex primaria derrogat legi subsidiarie.
Consunção;
 É o princípio segundo o qual um fato maior e mais grave consome, absorve, os fatos menores e graves.  a norma consulta ou é fase de passagem ou é meio necessário para o cometimento da norma consuntiva, que é a norma fim. Tanto o princípio do ante-fato impunível, quanto do pós-fato impunível são resolvidos pelo princípio da consunção.
LEI PENAL NO TEMPO;
Extra-atividade da lei penal. 
 Retroatividade da lei, onde a lei posterior aplica- se aos fatos anteriores e posteriores
Ultra-atividade 
No Direito Penal, quando uma lei posterior pune mais gravemente ou severamente um fato criminoso, revogando de forma tácita ou implícita a lei anterior que o punia mais brandamente, prevalecerá a lei mais benéfica[3]. Deste modo diz-se que a lei anterior é ultrativa, mas somente para os fatos ocorridos durante sua vigência. Do contrário, se a lei anterior for a mais gravosa, ela não será ultrativa, ao contrário, a lei posterior é que retroagirá.
LEI EXCEPCIONAL; 
Lei vigente em situações extraordinárias, estado de calamidade e guerra (CP militar)
LEI TEMPORARIA;
 Prazo preestabelecido pela sua vigência.
LUGAR DO CRIME;
Teoria da ubiquidade; “
Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. ”
CRIME PERMANETE; 
É aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente.
TEMPO DO CRIME;
Teoria da Atividade; 
"Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado
TERRITORIALIDADE;
Quando a lei penal se aplica ao fato cometido dentro do território nacional, a lei penal se aplica em todo território nacional com ressalva dos tratados e convenções e regras de direito internacional. Por território no sentido jurídico deve ser compreendido todo espaço exerce sua soberania que abrange;
Limites compreendidos como fronteiras.
Mar territorial (12 milhas contadas da faixa litorânea)
Todos estaco aéreo subjacente ao nosso território físico e mar
Aeronaves e embarcações;
-- embarcações brasileiras públicas; em qualquer lugar que se encontre
--embarcações brasileiras privadas será a lei do pais em que estiver
--embarcações brasileiras em mar estrangeiro lei do brasil
IMUNIDADE DIPLOMATICA; 
Não pode ser preso nem processado sem autorização de seu país. As sedes diplomáticas. não são extensões do território do país, mas são invioláveis (embaixador, corpo técnico da embaixada, familiares do agente diplomático, chefes de Estado Estrangeiro que visitam o país, os empregados particulares não gozam de imunidade);
IMUNIDADE PARLAMENTAR;
Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”
EXTRATERRITORIEDADE;
A lei brasileira se aplica a fatos ocorridos fora do território nacional. Podendo ser;
Condicionada;
 Existe um preenchimento de requisitos. Como crimes previstos em tratados em convenções, crimes praticados por estrangeiros contra brasileiros, crimes praticados por brasileiros, crime praticado abordo de navios ou aeronaves privadas no exterior e ali não julgado. A doutrina elege os casos em que a lei deve ser aplicada
*--princípio da justiça penal universal ( a punição justifique a punição do fato)
*--princípio da proteção ou da defesa; lei brasileira no exterior sempre q houver ofensa a um bem jurídico. 
*--princípio da nacionalidade ativa a lei pátria se aplica aos brasileiros
*--principio -nacionalidade passiva; se a vítima for um brasileiro a nossa lei tem interesse de punir o agressor
*--princípio da bandeira; a lei brasileira se aplica as embarcações e aeronaves q carreguem nossa bandeira.
Extraterritorialidade incondicionada;
 Esta não precisa de pre requisito algum e está nas hipóteses de crime contra a vida ou liberdade do presidente ou contra o patrimônio da fé publica da união do distrito federal e dos estados de todo território, autarquias, empresas públicas fundações Etc..
PENA CUMPRIDA NO EXTRANGEIRO.
A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Quando houver nova condenação, agora pela lei brasileira, a pena cumprida no estrangeiro abaterá a pena que for imposta no Brasil, na forma deste artigo.
SENTENÇA DO ESTRAGEIRO NO BRASIL.
A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:
 
I - Obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;
II - Sujeitá-lo a medida de segurança.
 Sentença estrangeira somente produzirá efeitos no Brasil após sua homologação pelo
STJ . Todavia, a sentença estrangeira não depende de homologação para produzir o efeito da reincidência.
LEGISLAÇÃO ESPECIAL DO CODIGO PENAL;
As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminadospor lei especial, se esta não dispuser de modo diverso, ex
 Eca, 
Estatuto das drogas.
Código de transito Brasileiro
Estatuto do idoso 
Genocídio entre outras
CONTAGEM DO PRAZO PROCESSUAL PENAL;
. A contagem dos prazos de direito processual se inicia no primeiro dia útil seguinte ao seu marco inicial e, caso se encerrem em feriados ou finais de semana, têm o final de sua contagem prorrogado para o primeiro dia útil subsequente.
CONTAGEM DO PRAZO PENAL;
Os prazos de direito penal começam sua contagem no mesmo dia em que os fatos ocorreram, independentemente de tratarem-se de dia útil ou feriado, encerrando-se também desse modo. Não se considera se são dias úteis ou não. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro
TEORIAS DO DELITO
CONCEITO FINALISTA DO DELITO; O finalismo é a base para identificar o fato ilícito e o fato culpável, o seu grande marco da sua evolução foi tirar os aspectos dando lhe caráter normativo; o dolo e a culpa saem da culpabilidade e passa para tipicidade.
Conceito clássico; identifica com o positivismo cientifico, afasta o cunho filosófico e psicológico
Conceito neoclássico; influenciado pela filosofia kantiana priorizando o normativísmo
CONCEITO ANALITICO DOS ELEMENTOS DO DELITO 
TEORIA BIPARTIDA Conceito analítico leva em consideração os elementos e estrutura que compõem a infração penal. Levando a culpabilidade para pressuposto da pena
o crime é um fato típico 
Antijurídico (ilícito
CONCEITO DE CRIME
É uma ação típica ilícita culpável e punível, os crimes podem ser classificados pela;
 Ação (crime comissivos) 
Omissão (crimes omissivos)
41 CONCEITO DE FATO TIPICO.
O comportamento humano que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei penal. Se não estiver presente um desses elementos Fato passa a ser atípico e, por conseguinte, não há crime.
ELEMENTOS DO FATO TIPICO
Conduta dolosa ou culposa; conduta humana
Resultado (só nos crimes materiais)
Nexo causal (só nos crimes materiais) a relação da causa e o efeito
Tipicidade.
QUANTO A CONDUTA Considera-se conduta a ação ou omissão humana consciente e voluntária dirigida a uma finalidade. Prevalece a teoria finalista com o controle dos princípios constitucionais
ELEMENTO DA CONDUTA
Vontade
Finalidade
Exteriorização
Consciência 
FORMAS DE CONDUTAS;
Ação ou omissão
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR
É o evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável
FORÇA MAIOR
Que é um evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da natureza, 
DOS CRIMES 
Crime comissivo; praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa 
Crime omissivo; mediante inação – sujeito deixa de fazer alguma coisa ou permite a produção de um resultado mediante a omissão
Crime omissivo próprio; tem a obrigação de fazer e não faz..Trata-se de crime de mera conduta uma vez que não produz o resultado naturalístico. Ex catador de lixo que se depara com um recém-nascido em uma sacola plástica. E não faz nada
Crime omissivo improprio; é aquele em que o agente tem a posição de garante, ou seja, a lei atribui um dever legal de agir para evitar a consumação do crime, mas o agente não o faz, quedando-se inerte de forma voluntária e consciente.
Ex. a genitora q deixa o filho morrer de fome
QUANTO AO RESULTADO
Resultado é o elemento do fato típico, para que o estado possa agir e garantir o seu dever de punir é necessário que haja uma caracterização de um crime, um dano efetivo ou iminente de perigo. O resultado se manifesta das seguintes formas;
Crime material; 
Crime é comportamento humano causador de lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado, passível de sanção penal.
Crime formal; 
 É aquele que está ligado é a simples ação do agente independente do resultado (ex. ameaça injuria difamação)
Crime de mera conduta;
 O tipo não descreve o resultado havendo somente a ação ou omissão para a ocorrência do crime, como dar um remédio sem receita)
Crime qualificado pelo resultado; o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo
OBJETO JURIDICO 
O objeto jurídico é o valor que o direito busca proteger e foi violado pela prática do crime em questão. O criminoso não gera o objeto jurídico, ele o viola. O objetivo da norma penal é proteger os objetos jurídicos ao impor sanções previstas às pessoas que desrespeitarem este objeto.
OBJETO MATERIAL.
Se o objeto jurídico é o valor protegido pelo direito, o objeto material, como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime.
Ex; o objeto material deste crime é o corpo da vítima – já sem vida.
SUJEITOS DA INFRAÇÃO PENAL
Sujeito ativo;
 O sujeito ativo de uma infração penal é aquele que comete o crime. Só o homem, isoladamente ou associado a outros (co-autoria ou participação), pode ser sujeito ativo de uma infração.
Sujeito passivo; 
Sujeito passivo do crime é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa, ou seja, aquele que sofreu pela infração penal cometida pelo sujeito ativo. Uma infração penal sempre possui dois sujeitos passivos: 
Sujeito passivo formal: onde o Estado é prejudicado quando ocorre a infração
Sujeito passivo material: onde o titular do bem jurídico, que pode ser uma pessoa física ou jurídica, é prejudicado quando ocorre a infração.
Sujeito ativo de pessoa jurídica; pessoa jurídica, porém, no caso de pessoa jurídica, apenas crimes ambientais são levados em conta, conforme a CF.
CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇOES PENAIS;
TEORIA BIPARTIDA; Esta teoria retira a culpabilidade do conceito de crime, pois se baseia na Teoria Finalista da Ação. Por conta da importação do dolo e da culpa para o fato típico, a culpabilidade perdeu sua principal função, passando a exercer apenas um papel valorativo, servindo tão-somente como requisito para a aplicação da pena.
QAUNTO AO BEM JURIDICO. 
Crime uniofensivo; são aqueles que ofendem um único bem jurídico. É o caso do furto (CP, art. 155), que viola o patrimônio.
Crime pluriofensivo; : são aqueles que atingem dois ou mais bens jurídicos, tal como no latrocínio, que afronta a vida e o patrimônio.
QUANTO AO SUJEITO ATIVO DO CRIME
Crime comum é aquele que não exige qualquer qualidade especial seja do sujeito ativo ou passivo do crime. O crime de homicídio é comum: pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Os crimes de mão própria; exige uma certa qualidade do agente, não pode ser cometido por intermédio de alguém como no caso do falso testemunho
Crime de concurso necessário; Delito cuja ação impõe a participação de mais de uma pessoa. A infração penal só se configura com o número de agentes mencionados no tipo.
QAUNTO A CONSUMAÇÃO.
Crimes instantâneos; 
Crimes instantâneos são aqueles que, quando consumado, encerra-se. A consumação ocorre em determinado momento e não mais se prolonga no tempo (ex: homicídio)
Crimes permanentes;
 Ocorrem quando a consumação se prolonga no tempo, dependente da ação ou omissão do agente. (ex: cárcere privado)
Crime instantâneo de efeito permanete
 Ocorre quando, consumada a infração em dado momento, os efeitos permanecem, independentemente da vontade do sujeito. (matar alguém)
 QUANTO AO NUMERO DE AGENTES
Crime unissubjetivo: pode ser praticado por uma única pessoa. Havendo concurso de agentes, tratar-se-á de concurso eventual. Ex.: homicídio, aborto, estelionato, etc.
Crime plurissubjetivo ou de concurso necessário: somente pode ser praticado por mais de uma pessoa e com liame subjetivo entre as mesmas (concurso de agentes). Ex.: associação criminosa, organização criminosa, rixa, e
CRIMES DE FORMA LIVRE 
São delitos de forma livre os que podem ser praticados de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. Ex.: apropriação indébita, infanticídio, lesão corporal, entre outro
CRIMES DE FORMA VINCULADAS
São delitos de forma vinculadaaqueles que somente podem ser cometidos através de fórmulas expressamente previstas no tipo penal, como demonstra o caso do curandeirismo 
CRIME SUBSIDIARIO
Crimes de menor potencial ofensivo. Esses crimes de menor potencial ofensivo que integram o delito principal são os crimes subsidiários. Crime de constrangimento legal. Ameaça sequestro.
CRIMES COMPLEXOS.
Os crimes complexos restam configurados quando em um único tipo ocorre a fusão de dois ou mais tipos penais, ou quando um tipo penal funciona como qualificadora de outro. Nessas hipóteses, há tutela de dois ou mais bens jurídicos. Podemos citar como exemplo de crimes complexos a extorsão mediante sequestro.
CRIME PROGRESSIVO OU DE PASSAGEM
Para alcançar um resultado mais gravoso, pratica uma ofensa de menor intensidade, que é o crime meio para se chegar ao crime fim, progredindo do mais brando ao mais grave. Exemplos: para o agente praticar o crime de homicídio, pratica-se, necessariamente, o delito de lesão corporal; homicídio qualificado pela tortura, para se chegar ao homicídio qualificado pela tortura é preciso passar pelo delito de tortura etc. ele respondera pelo crime maior q será o de passagem.
PROGRESSAO CRIMINOSA 
Ocorre quando o agente deseja praticar uma conduta criminosa e a pratica. Logo em seguida, deseja prosseguir na conduta criminosa objetivando uma lesão maior ao bem jurídico já atingido. Por exemplo, o agente quer apenas agredir a vítima e o faz. Logo em seguida, deseja matá-la e prossegue com intento criminoso para atingir o segundo resultado. Embora as condutas sejam distintas, o agente responde apenas pelo último resultado

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