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04/10/2017 1 DROGAS ANTI-VIRAIS Antivirais Daniele Mendes Felix LOCAL DE AÇÃO DOS ANTIVIRAIS DROGAS ANTI-HERPESVÍRUS SIMPLES, VARICELA-ZOSTER E CITOMEGALOVÍRUS Anti-herpes Mecanismo de ação Goodman & Gilman (2005) Células infectadas Aciclovir 04/10/2017 2 Aciclovir Valaciclovir Biodisponibilidade vira oral baixa Pró-droga - aciclovir Meia-vida = 2,5 a 3 horas (paciente normal) 20 horas (anúria) Hidrólise no fígado e intestino Concentração Líquido cérebro espinal = 20 a 50% do nível sérico Níveis séricos 3 a 5 vezes maior que o aciclovir oral Doses mais altas para tratar o VZV Meia-vida = 2,5 a 3,3 horas Adm IV = nefrotoxicifade reversível (uso com agente nefrotóxicos perigo) Raro= náusea, cefaleia, vômitos ou exantema Aciclovir - Resistência • Deficiência na timidina-cinase resistência cruzada ao valaciclovir, fanciclovir e ganciclovir. Ganciclovir 100 vezes mais ativo contra o CMV do que o aciclovir IV: Mielossupressão. Pode ser aditiva em pacientes com uso concomitante de zidovudina, azatioprina ou micofenolato de mofetila Meia-vida = 4 horas Náuseas, diarreia, febre, exantema, cefaleia Tratamento via IV para retardar a infecção por CMV em pacientes com AIDS Mutagênico e carcinogênico Ganciclovir Contagem absoluta de neutrófilos < 500 cel/mcL Contagem de plaquetas < 25.000 células /mcL Hemoglobina menor que 8 g/dL Terapia não deve ser iniciada Monitoramento das células sanguíneas e plaquetas Ganciclovir - Resistência • Níveis diminuídos da forma trifosforilada; • Mutação na DNA-polimerase Menos comum e induz níveis mais altos de resistência 04/10/2017 3 ANTIRETROVIRAIS TARV (TERAPIA ANTIRETROVIRAL) Combinação de fármacos 1. Reduz a replicação viral para o menor nível possível; 2. Diminui a probabilidade de resistência PROBLEMAS DO PACIENTE 1. Tolerabilidade; 2. Conveniência; 3. Adesão do paciente. Antiretrovirais Inibidores nucleosideos e/ou nucleotídeos da transcriptase reversa (NRTI) Zidovudina;Tenofovir; Lamivudina Inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (NNRTI) Efavirenz; Nevirapina Inibidores da protease Ritonavir Inibidores de Fusão Enfurvirtida; Maraviroque Inibidores da integrase Raltegravir; Dolutegravir Inibidor do CCR5 Terapia – protocolo clínico Tenofovir (TDF) NRTI Dolutegravir (DTG) Inibidor de integrase Lamivudina (3TC) NRTI Terapia – protocolo clínico Dolutegravir Inibidores da integrase Não é recomendado em uso concomitante de fenitoina, fenobarbital, oxicarbamaze pina, carbamazepin a, dofetilida e pilsicainida Insônia e cefaleia diminui a secrecao tubular de creatinina sem afetar a funcao glomerular, com possivel aumento na creatinina serica observado nas primeiras quatro semanas de tratamento 04/10/2017 4 Terapia – protocolo clínico Zidovudina (AZT) NRTI Terapia – protocolo clínico Efavirenz (EFV) NNRTI Terapia – protocolo clínico Raltegravir (RAl) Inibidor da integrase DROGAS ANTI-HEPATITE B Vírus da hepatite • Hepatite B Vírus de DNA; • Hepatite C vírus de RNA. Hepatite B Supressão do DNA do HBV para níveis indetectáveis Soroconversão Redução dos níveis elevados de transaminase hepática As terapias atuais suprimem a replicação do HBV sem erradicar o vírus Objetivos da terapia: 1. Diminuição da velocidade de progressão da doença hepática; 2. Impedir a ocorrência de complicações; 3. Reduzir a necessidade de transplante de fígado 04/10/2017 5 Hepatite B Análogos de nucleosideos/nucleotideos orais + Interferonas injetáveis Hepatite B Alfapeguinterferona Hepatite B Pacientes em tratamento com alfapeguinterferona: Monitoramento clínico: • Hemograma completo a cada 12 semanas; •AST/ALT na 2ª semana de tratamento e a cada quatro semanas de tratamento; •Glicemia de jejum, TSH e T4L a cada 12 semanas. DROGAS ANTI-HEPATITE C Hepatite C Erradicação do vírus Análogos de nucleosídeo Hepatite c PRECAUÇÕES EM ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COM RIBAVIRINA • Realizar hemograma e creatinina nas semanas 4, 8, e 12 para avaliar anemia, ou com maior frequência, caso necessário. • Nos casos de surgimento de anemia, a dose de ribavirina pode ser ajustada, levando-se em consideração a gravidade da anemia, função renal e a presença de comorbidades. 04/10/2017 6 DROGAS ANTI-INFLUENZA Vírus Influenza A B C Hemaglutinina (16) Neuraminidase (9) H1N1 H1N2 H3N2 N Atividade sialidase: Cliva o ácido siálico Brotamento do vírus Tratamento Inibidores da neuraminidase Bloqueadores do canal iônico Oseltamivir Amantadina Zanamivir Rimantadina Tratamento Inibidores da neuraminidase Oseltamivir ( A partir de 1 ano) Zanamivir ( A partir de 7 anos) •Análogos do ácido siálico; •Interfere na liberação do vírus; •Influenza A e B. Administração precoce Oseltamivir – Pró-fármaco ativado por esterases hepáticas; – Biodisponibilidade oral 80%; – Ligação às proteínas plasmáticas baixa; – Meia-vida: 6 a 10 horas; – Excreção Filtração glomerular e secreção tubular na urina Modificar a dose em pacientes com insuficiência renal Reação adversa: Náuseas, vômitos Pode ser amenizado com a ingestão de alimentos Zanamivir • Inalatório; • Meia- vida= 2,8 horas; • Excreção urinária; • Reações adversas •Tosse; •Broncoespasmo; •Desconforto nasal e orofaríngeo. 04/10/2017 7 Mecanismos de resistência • Mutações pontuais nos genes da hemaglutinina e neuraminidase; • Casos raros de resistência.
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