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MA48_Noticias.indd 11 9/12/2010 11:01:14 � Editora Saber Ltda Diretor Hélio Fittipaldi Associada da: Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Atendimento ao Leitor: atendimento@mecatronicaatual.com.br Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas exclusivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador. Caso haja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento. www.mecatronicaatual.com.br PARA ANUNCIAR: (11) 2095-5339 publicidade@editorasaber.com.br Capa Foto da Usina Vale do Rosário cedida pela Smar Impressão Parma Gráfica e Editora Distribuição Brasil: DINAP Portugal: Logista Portugal tel.: 121-9267 800 Mecatrônica Atual é uma publicação da Editora Saber Ltda, ISSN 1676-0972. Redação, administração, publicidade e correspondência: Rua Jacinto José de Araújo, 315, Tatuapé, CEP 03087-020, São Paulo, SP, tel./fax (11) 2095-5333 ASSINATURAS www.mecatronicaatual.com.br fone: (11) 2095-5335 / fax: (11) 2098-3366 atendimento das 8:30 às 17:30h Edições anteriores (mediante disponibilidade de estoque), solicite pelo site ou pelo tel. 2095-5330, ao preço da última edição em banca. O presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, analisou os resultados do setor de máquinas e equipamentos no primeiro trimestre de 2011 e mostrou o novo recorde, um déficit de US$ 7,2 bilhões de dólares. Isto reforça mais uma vez a necessidade de inves- timento, por parte do governo, em ações e medidas que possam reverter os processos de desnacionalização, reprimarização e desindustrialização enfrentados pelo país. Aubert defende a necessidade de condições que permitam à industria nacional competir de forma justa, não só com a China, mas com qualquer outro país do mundo. Precisamos melhorar as condições de financiamentos, taxas de juros menores, carga tributária menor, desonerar os investimentos e eliminar o custo Brasil. Muitos se referem à baixa remuneração da mão de obra chinesa como sendo um importante diferencial, além de impostos baixos ou inexistentes e do valor da moeda. A Foxcomm, que presta serviços de montagens eletrônicas para a Apple e outros clientes, anunciou que pretende substituir a mão de obra chinesa por 1 milhão de robôs em 2012, para baratear mais os custos. Assim, a cada dia vemos aumentar a competição no mundo enquanto nossos políticos nada fazem. Segundo o presidente da Abimaq, os sindicatos como Força Sindical, CUT e outros precisam se compor com os empresários para defender os empregos de milhares de brasileiros que já estão perdendo seus postos de trabalho. “O que temos é a política do exterminador do futuro”, desabafa. Conforme Aubert, há dez anos, a cada 100 máquinas comercializadas no Brasil, 40 eram importadas. Hoje, a cada 100 máquinas vendidas, 60 são importadas, e as 40 máquinas brasileiras têm 50% de seus componentes importados. Os políticos precisam ser pressionados para trabalharem neste sentido, afinal todos perdem pela falta de uma ação coordenada para o ataque deste problema com urgência. Editor e Diretor Responsável Hélio Fittipaldi Revisão Técnica Eutíquio Lopez Redação Elizabete Rossi Publicidade Viviane Galhardi Designer Diego Moreno Gomes Colaboradores César Cassiolato Filipe Rodrigues Pereira Paulo Henrique S. Maciel Vicente Della Volpe Editorial Hélio Fittipaldi Submissões de Artigos Artigos de nossos leitores, parceiros e especialistas do setor, serão bem-vindos em nossa revista. Vamos analisar cada apresentação e determinar a sua aptidão para a publicação na Revista Saber Eletrônica. Iremos trabalhar com afinco em cada etapa do processo de submissão para assegurar um fluxo de trabalho flexível e a melhor apresentação dos artigos aceitos em versão impressa e online. � índice 32 15 42 37 Editorial Eventos Notícias 03 05 06 28 12 22 42 32 15 Profibus PA: Sinal H1 Trabalhando com o Banco de Dados MS SQL Server 2005 Express e o Elipse E3 SIS - Sistemas Instrumentados de Segurança – Uma Visão Prática – parte 1 Alguns Conceitos Importantes em Transmissores de Pressão Medição de Nível A Importância da Comunicação nos Testes de Estanqueidade e Vazão Redes de Comunicação - Instalação de CLP na Indústria CLPs e Sensores 48 37 MA51_editorial.indd 4 8/8/2011 17:02:52 eventos literatura Apresenta a estudantes e profissionais os aspectos essenciais para gerenciar instalações elétricas de forma eficiente e com baixo custo. Aborda aspectos administrativos, como as faturas de energia elétrica em baixa e alta tensão. O conhecimento das regras do mercado livre de energia elétrica possibilita analisar a conveniência de um consumidor migrar para esse ambiente de contratação. Esclarece aspectos técnicos, dúvidas relacionadas com o fator de potência, a eficiência energética e a certificação ambiental de edificações. Descreve ainda os conceitos gerais do setor elétrico e os principais números da matriz energética brasileira. Gerenciamento de Energia Autor: Benjamim Ferreira de Barros Preço: R$ 63,00 Onde comprar: www.novasaber.com.br Julho Sistemas de Gerenciamento Industrial Data: 27 e 28 de julho Horário: das 9 h às 18 h Local: Hotel Mercure Times Square - Av. Jamaris, 100 - Moema - São Paulo/SP) Festival Internacional de Linguagem Eletrônica Organizador: SESI-SP e FIESP Data: 19/7 à 21/8 Horário: das 11 h às 20 h Local: Av. Paulista, 12 - Galeria do SESI-SP SENAI - Automação Organizador: FIEG SENAI Data: 3 à 5 Horário: 20 h Local: FATEC IB - Rua Armogaste J. Silveira, 612 – Setor Centro-Oeste – Goiânia/GO Maiores Informações: (062) 3226-4522 ISA S95 - Integração de Sistemas Industriais Data: 4 e 5 Horário: das 9 h às 18 h Local: Hotel Mercure Times Square - Av. Jamaris, 100 - Moema - São Paulo/SP) lourenco@isadistrito4.org.br Instrumentação Básica INVISTA em você Cursos de Qualificação Profissional ISA Distrito 4 Data: 15 a 19 Horário: das 9 h às 18 h Local: Hotel Mercure Times Square - Av. Jamaris, 100 - Moema - São Paulo/SP) lourenco@isadistrito4.org.br Seminário de Energia Renováveis biomassa, eólica e PCHs Data: 21 informações: Tel. (011) 3675-4979 Sistemas Instrumentados de Segurança (ISA USA - EC 50) Data: 22 a 25 Horário: das 9 h às 18 h Local: Hotel Mercure Times Square - Av. Jamaris, 100 - Moema - São Paulo/SP) Especificação, Seleção e Dimensionamento de Válvulas de Controle Data: 23 a 25 Horário: das 9 h às 18 h com intervalos Local: Hotel Mercure Times Square - Av. Jamaris, 100 - Moema - São Paulo/SP) lourenco@isadistrito4.org.br Agosto MA51_Literatura.indd 5 8/8/2011 18:47:14 � Mecatrônica Atual :: 2011 //notícias Produção de recipientes de vidro para uso farmacêutico e das ampolas. Os componentes instalados nas máquinas for- madoras e nas cintas transportadoras foram especificamente selecionadospara evitar a contaminação dos recipientes. O processo é totalmente automático, desde a alimentação dos tubos até ao embalamento. O ciclo de produção é iniciado com os tubos de vidro que são adquiridos externamente em peças de aproximadamente 1,5 m de comprimento e com um diâmetro adequado para o tamanho do produto final. Os tubos de vidro são colocados em máquinas formadoras rotativas com várias cabeças de processamento e são, em seguida, aquecidos por queimadores. Dependendo do ciclo do processo, que é selecionado de acordo com o produto a ser produzido, a boca e o fundo do frasco, da ampola, da seringa, etc. são formados deste modo. Na linha de produção é instalado o seguinte equipamen- to: à jusante da máquina formadora está instalada uma cinta transportadora onde são realizadas inspeções cosméticas e de âmbito dimensional através de câmaras de modo a assegurar uma verificação meticulosa dos recipientes de vidro. “Estas são basicamente medições em relação às dimensões que são reali- zadas através da análise das imagens”, explica Gobita. “Visto que o produto está sujeito a esforço mecânico durante o processa- mento, existe também um forno de recozimento que fornece um ciclo térmico para eliminar a tensão criada no vidro.” Depois, a fase final inclui o controle de qualidade do produto final e o embalamento automático. É necessário alertar para o fato desta parte final do ciclo ser executada de modo a assegurar o nível de qualidade e a esterilização necessária para a utilização em aplicações farmacêuticas. São várias as empresas da concorrência no mercado que ope- ram em nível internacional. “Os nossos principais concorrentes são alemães e americanos, enquanto as outras empresas na Itália são consideravelmente menores que a nossa”, referiu Gobita. A mais-valia oferecida pela S.P.A.M.I. prende-se, principalmente, com o nível da qualidade dos seus produtos, o que permitiu ocu- par um lugar de destaque neste setor.” Desde que são usados nas aplicações farmacêuticas, os nossos produtos possuem padrões de qualidade muito elevados e estão sempre em conformidade com os limites reguladores muito exigentes. Isto requer um grande número de controladores de qualidade altamente qualificados”, continuou Gobita. “A diferença entre nós e os nossos concor- rentes nacionais prende-se com esse mesmo aspecto. A nossa capacidade de pesquisa e desenvolvimento também é um fator: quando as empresas farmacêuticas pedem amostras que sejam diferentes dos produtos-padrão, conseguimos apresentar um produto com design diferente porque podemos alterar o nosso sistema. Tal como o departamento mecânico que produz os sistemas dentro do Grupo, a S.P.A.M.I. consegue alterar e adaptar esses sistemas de modo a satisfazer os requisitos de produção. Esta capacidade de personalizar os sistemas é outra mais-valia importante que podemos oferecer aos nossos clientes. A S.P.A.M.I., uma empresa do Grupo Stevanato, desenvolveu um sistema de inspeção para aumentar a qualidade do material de vidro. O sistema utiliza tecnologias de controle de qualida- de para examinar os tubos de vidro quando chegam à fábrica, bem como o produto final. Ele é composto por um sistema de inspeção visual (NoVIS), um sistema para a medição contínua da temperatura e também um sistema de processamento da imagem digital, o chamado “CLEANER”, que consegue detectar e remover falhas com o tamanho de alguns mícrons no vidro do produto final. As máquinas de processamento totalmente integradas realizam a medição do diâmetro do tubo de vidro, da espessura da parede e da temperatura utilizando pirômetros de infravermelhos (pirômetro para controlar o recozimento) para um controle de qualidade total, e queimadores motorizados que garantem um controle preciso do seu posicionamento. A utilização deste sistema concede à Stevanato a sua vantagem em termos de qualidade em relação aos outros fabricantes de frascos. Neste sistema avançado, a S.P.A.M.I. utiliza conversores Anybus da HMS para estabelecer a ligação entre as câmaras de inspeção visual remotas e o CLP que controla as linhas de produção. Fundado em 1949 como uma oficina de artesãos numa região com uma forte tradição na fabricação de vidro, o Grupo Stevanato é atualmente uma empresa industrial bem sucedida que produz sistemas de elevada tecnologia. O Grupo é composto por dois departamentos. O Depar- tamento de Vidro que é especializado na produção de emba- lagens primárias em tubos de vidro para o uso farmacêutico, disponibilizando uma vasta gama de produtos desde embalagens primárias tradicionais, tais como, ampolas e frascos, passando pelos produtos de crescimento rápido, a exemplo de cartuchos para autoinjetores e sistemas de injeção através de canetas, até as seringas esterilizadas e prontas para encher. O Departamento de Engenharia composto pelas empresas S.P.A.M.I. e Optrel especializadas no design e na produção de máquinas e equipamentos para a conversão, inspeção visual e monitoração de recipientes feitos a partir de tubos de vidro. A sinergia entre as duas divisões assegura que o Grupo Stevanato mantenha o controle total sobre todo o processo de produção, desde a compra de matérias-primas até à assistência pós-venda. “A produção da S.P.A.M.I. destina-se tanto para as empresas do Grupo como também para a venda a outras empresas externas.” As soluções mecânicas e elétricas instaladas nas máquinas forma- doras foram concebidas para fornecer a maior precisão possível e os melhores resultados na produção de recipientes de vidro. Todos os componentes utilizados para formar o vidro derre- tido são instalados e cuidadosamente verificados para garantir a tolerância dimensional dos frascos, das seringas, dos cartuchos MA51_Noticias.v1.indd 6 8/8/2011 18:38:50 �2011 :: Mecatrônica Atual //notícias É necessário lembrar que existem vários produtos norma- lizados no setor farmacêutico, tais como ampolas e frascos que todos nós conhecemos, mas também existem muitos produtos especiais, cujos números continuam a aumentar, que, na maioria das vezes, são desenvolvidos ad hoc. Para isso, é necessário uma máquina específica e a máquina pré-existente tem de ser alterada na maioria das vezes”. Uma colaboração positiva com a HMS A cooperação com a HMS resultou da vontade de querer resolver um problema de comunicação específico. Uma aplica- ção estava para ser desenvolvida pelo departamento mecânico no sentido de realizar um conjunto de controles de qualidade do produto com base na tecnologia óptica da máquina. Mais concretamente, as câmaras inteligentes Cognex tinham que estabelecer a ligação com o CLP da Siemens. “Necessitávamos que as câmaras com interface Ethernet comunicassem com o CLP através do protocolo Profibus”, explicou Gobita. “Após alguma pesquisa cuidadosa, e através da EFA Automation, o distribuidor exclusivo na Itália das soluções GATEWAY da HMS, conseguimos encontrar um dispositivo Anybus que permite resolver o problema de comunicação com o nosso equipamento.” Outros potenciais fornecedores foram levados em consideração nessa altura, mas a HMS foi a única empresa que conseguiu disponibilizar uma vasta gama de conversores de protocolo. “Esta vasta disponibilidade foi fulcral para a nossa escolha, pois as nossas diversificadas aplicações são muitas vezes diferentes umas das outras. No início, por exemplo, necessitávamos de gerir o protocolo Profibus visto que era utilizado pelo CLP da Siemens, mas, normalmente, a nossa empresa também utiliza con- troladores programáveis de outros fornecedores. Assim, é essencial para nós possuir uma vasta gama de produtos.” O primeiro produto HMS utilizado foi um dispositivo da gama de conversores Anybus que converte o protocoloProfibus para o Modbus via Ethernet: o Anybus X-gateway. Existe a possibilidadede instalar mais do que um conversor Anybus em cada linha de produção. “Até agora, usamos vários con- versores devido ao fato da aplicação ter sido empregada em vários sistemas”, continua Gobita. “As câmaras inteligentes são usadas para verificar os vários aspectos de qualidade do produto e têm de ser instaladas em diferentes locais do sistema. Basicamente, isto não é uma aplicação “única” dos conversores HMS, mas uma aplicação que se tornou um padrão para nós.” “Estamos muito satisfeitos com a nossa escolha. Os produtos Anybus da HMS são muito completos, funcionais e fáceis de usar em comparação com outros dispositivos similares que experimentamos. Todos sabemos que é muito fácil encontrar coisas complexas, mas não é tão fácil encontrar coisas simples. Não tivemos qualquer tipo de problema, nem na maneira como as coisas se desenvolveram. Para o futuro estamos a planejando usar os conversores Anybus da HMS em outras linhas para que estas es- tejam ligadas aos nossos sistemas de controle através de câmaras. E, visto que os padrões requerem tolerâncias cada vez mais reduzidas, é inevitável que haja cada vez mais verificações através de câmaras remotas”, concluiu. MA51_Noticias.v1.indd 7 8/8/2011 18:38:57 � Mecatrônica Atual :: 2011 //notícias Sistema de Teste de Curso Parcial (PST) garante a Operação Correta das Válvulas de Emergência O sistema FAITH da Netherlocks possui um design simples para uma operação confiável Máquina de Ensaio de coluna simples Uma nova máquina de ensaio de materiais de coluna simples da Lloyd Instruments oferece maior velocidade, precisão e fle- xibilidade para todas as aplicações de ensaio de materiais sob força inferior a 1 kN. A medição de deslocamento com alta precisão é assegurada pela tecnologia de guia linear do Modelo LS1, os fusos de esferas pré-instalados e os sistemas avançados de software de compensação. Entre as aplicações para o setor destacam-se plásticos, em- balagens, aparelhos médicos, automotivo, produtos eletrônicos, têxteis, borracha e fármacos. Pode ser utilizado para fazer ensaios de tensão e compressão e para medir fricção, rasgo, descascamento, inserção/extração, deslizamento/relaxamento e vários outros parâmetros de manufatura, desenvolvimento de produtos e pesquisa. Disponível nas versões portáteis padrão (500 mm) e extensa (800 mm), a máquina de ensaio universal LS1 oferece uma ampli- tude maior de velocidade de deslocamento da cruzeta, de 0,01 a 2,032 mm/min. A precisão de carga de +/- 0,5 até 1% do valor da célula de carga oferece uma faixa dinâmica elevada, reduzindo o número de células de carga necessárias para cobrir a amplitude de forças. A larga profundidade da garganta (180 mm) oferece uma grande área de trabalho para posicionar amostras. A orientação física mais compacta ocupa menos espaço, lado a lado na bancada em comparação com modelos anteriores. Uma nova versão do software de ensaio de materiais NEXY- GENPlus da Lloyd Instruments permite a instalação e o controle flexível e intuitivo, utilizando um PC ou laptop comum com interface USB. Controladores portáteis e consoles de controle integrados também estão disponíveis. Relatórios de tendências podem ser criados para controle estatístico de qualidade. Para teste de curso parcial de válvulas sem o risco de sobrepassagem (overshoot) ou interrupção de processo, a Netherlocks oferece o sistema de teste FAITH. Este siste- ma permite o teste em linha de válvulas de travamento de emergência (ESD) ou válvulas de sistema de proteção de alta integridade a pressão (HIPPS), para reduzir a degradação e garantir uma operação correta em caso de necessidade. O design simples do FAITH oferece uma operação con- fiá-vel. O sistema integra-se aos acoplamentos estáticos e dinâmicos da válvula, substituindo assim o acoplamento e carretel originais. Durante o teste de curso parcial, os pinos mecânicos de bloqueio de aço garantem que o acoplamento dinâmico só possa virar para o ângulo de teste pré-definido (ou seja, 20 graus) para permitir a continuação do fluxo atra- vés da válvula durante o teste sem o risco de sobrepassagem (overshoot). Todos os sistemas FAITH podem ser personalizados para instalação entre a válvula e o atuador sem a necessidade de suportes adicionais. Existem modelos disponíveis tanto para atuadores lineares quanto rotativos. Interruptores eletrônicos também podem ser adicionados ao sistema FAITH para per- mitir o monitoramento do teste da sala de controle. Para maiores informações, ligue para 713-681-1792, envie um email para salesUSA@netherlocks.com ou visite a página da empresa www.netherlocks.com. O menor medidor de vazão Em muitos setores da indústria, quantidades mínimas de fluido precisam ser medidas com precisão. Em parceria com fabricantes de máquinas – OEM –, a Endress+Hauser, uma das líderes mundiais em tecnologia de medição e controle, desenvolveu uma nova família de medidores de vazão Coriolis: o leve e compacto Cubemass. Seja no laboratório ou em sistemas de testes, na indústria química ou no setor de óleo & gás, Cubemass é o mais indicado para a medição direta de massa e densidade. O design compacto faz deste equipamento a opção ideal para fabricantes de máquinas, especialmente onde o espaço é restrito. Os medidores estão disponíveis com diâmetros de 1 mm a 6 mm, com comprimento face a face de apenas 19 cm para todos os diâmetros. Produtos Medindo cada gota Começando com apenas algumas gotas e chegando até 1000 kg/h, ele mede líquidos de diversas densidades, com alta pre- cisão (0,1%) e com excelente tempo de resposta. Seja tintas para acabamento de pintura, inibidores de corrosão, combus- tíveis, perfumes ou qualquer outra substância que precise ser medida com precisão. O custo do Cubemass é extremamente atrativo para substi- tuição de princípios de medição convencionais. O sensor pode ser aplicado para pressões de até 400 bar e foi lançado com todas as certificações necessárias para uso em áreas explosi- vas, incluindo aprovação do Inmetro no Brasil. MA51_Noticias.v1.indd 8 8/8/2011 18:39:03 �2011 :: Mecatrônica Atual //notícias Placa Mini PCIe 3,5G de Nível Industrial com Software de Conexão A Advantech, desenvolvedora de serviços de integração e plataformas integradas, anunciou o release de um poderoso módulo wireless integrado de nível industrial com manuten- ção da vida útil de três anos. A EWM-C104FT é uma placa Mini PCIe 3,5G que incorpora o High Speed Data Packet Access (HSDPA, ou Acesso ao Pacote de Dados com Alta Velocidade) que alcança velocidades de downlink de 3,6 Mbit/s. A EWM-C104FT também inclui o software Connection Manager e uma API da Advantech para uma fácil configuração da aplicação. Com ampla variação de tempe- ratura, essa placa Mini PCIe integrada de nível industrial é destinada a aplicações portáteis de transporte e logística, assim como aos setores militares. Interface Mini-PCI Padrão 3.5G de Fácil Integração Muitas aplicações críticas estão localizadas em locais aber- tos isolados e são administradas e mantidas remotamente, ou, ocasionalmente, visitados in loco. Um dos protocolos Produtos de comunicação recomendados é o HSDPA 3,5G, que tem sido amplamente adotado por operadoras de telecomunica- ções para serviços de banda larga móvel com capacidade de transmissão de dados de downlink de até 3,6 Mbit/s, considerada adequada para todos os tipos de aplicações. O módulo wireless da placa Mini PCIe da Advantech também utiliza o HSPDA 3,5G por se tratar de uma tecnologia madura e comprovada, e infraestruturas de telecom estão sendo construídas em todo o mundo para suportá-lo. As Miniplacas podem ser integradas a qualquer plataforma de hardware que possua um slot Mini- PCIe, tornando fácil para os consumidores a integração com várias aplicaçõesdiferentes. Software Dedicado para controlar e monitorar os Módulos Wireless O módulo wireless EWM-C104FT vêm com o software Connection Manager e uma API da Advantech. O Connection Manager da Advantech é uma ferramenta GUI (Graphical User Interface) de fácil utilização que detecta as redes de celular disponíveis, se conecta e desconecta automaticamente. O menor medidor de vazão Em muitos setores da indústria, quantidades mínimas de fluido precisam ser medidas com precisão. Em parceria com fabricantes de máquinas – OEM –, a Endress+Hauser, uma das líderes mundiais em tecnologia de medição e controle, desenvolveu uma nova família de medidores de vazão Coriolis: o leve e compacto Cubemass. Seja no laboratório ou em sistemas de testes, na indústria química ou no setor de óleo & gás, Cubemass é o mais indicado para a medição direta de massa e densidade. O design compacto faz deste equipamento a opção ideal para fabricantes de máquinas, especialmente onde o espaço é restrito. Os medidores estão disponíveis com diâmetros de 1 mm a 6 mm, com comprimento face a face de apenas 19 cm para todos os diâmetros. Produtos Medindo cada gota Começando com apenas algumas gotas e chegando até 1000 kg/h, ele mede líquidos de diversas densidades, com alta pre- cisão (0,1%) e com excelente tempo de resposta. Seja tintas para acabamento de pintura, inibidores de corrosão, combus- tíveis, perfumes ou qualquer outra substância que precise ser medida com precisão. O custo do Cubemass é extremamente atrativo para substi- tuição de princípios de medição convencionais. O sensor pode ser aplicado para pressões de até 400 bar e foi lançado com todas as certificações necessárias para uso em áreas explosi- vas, incluindo aprovação do Inmetro no Brasil. MA51_Noticias.v1.indd 9 8/8/2011 18:39:10 10 Mecatrônica Atual :: 2011 //notícias Motorredutores da Nord Drivesystems para a Durance Granulats A SMIL escolheu os motorredutores da Nord Drivesystems para o seu novo sistema transportador na pedreira de Gardanne, que é explorada pela Durance Granulats no Sul da França. Esta escolha irá ter como consequência um aumento de 25% na ca- pacidade de processamento do minério, passando das 400.000 toneladas para as 500.000 toneladas por ano. A SMIL é uma empresa que fabrica caldeiras, desenha e instala equipamento de processamento pesado direcionado para três mercados principais: pedreiras e minas, construção industrial e aplicações aeronáuticas e marítimas. Ela foi contratada para insta- lar todo o sistema de processamento de uma fábrica, incluindo 25 transportadores de correia para a Durance Granulats (empresa do Grupo EUROVIA), numa pedreira em Gardanne no Sul da França. A fábrica, antiga e obsoleta, foi parcialmente desmontada e o equipamento foi totalmente renovado. Isso significa que agora podem ser explorados três tipos de materiais em vez de um: o primeiro, extraído no local, o segundo, a uma distância de 30 km da pedreira, que destina-se à produção de areia, cascalho, balastro e materiais minnerais para trabalhos que se destinam, principal- mente, às estradas (base da estrada e camadas intermédias), mas também à indústria e, particularmente, à remoção das emissões de enxofre da central elétrica da Gardanne. O terceiro tipo é proveniente de uma unidade de reciclagem para a recuperação de materiais dos escombros das obras públicas demolidas. O transportador de correia fornece a ligação entre o local de chegada da matéria-prima, o equipamento de recuperação e o destino final da mesma, neste processo. “Para este novo sistema, a Nord Drivesystems era evidente- mente uma das empresas que nos interessava tanto pela perfor- mance como também pela resistência dos equipamentos”, afirmou Mathieu Kasprzak, Diretor de Operações da Durance Granulats. “Assim que comparamos as qualidades, a Nord ofereceu uma me- lhor solução tanto em nível técnico quanto em nível econômico. Necessitávamos de uma solução robusta e altamente confiável que não excedesse o nosso orçamento limitado”, explicou o Sr. Herry, Diretor de Projetos da SMIL. Assim foram escolhidos os motoredutores de engrenagens SK90 da Nord. Eles são blindados de acordo com o padrão IP55 e possuem um sistema de proteção contra funcionamento inverso. Trata-se de um sistema mecânico que é acionado quando o transportador de correia é parado para evitar que a correia comece a andar para trás devido ao peso da carga. Este dispositivo é incorporado nas engrenagens. Ao todo foram adquiridos 26 motorredutores com uma potência entre 2,2 kW e 22 kW. Foram necessários de seis a oito meses para instalar e colo- car todo o sistema com os 25 transportadores de correia em funcionamento. A pré-montagem foi realizada na oficina para adaptar os motorredutores às cabeças das transportadoras. Fo- ram escolhidos motores universais com flanges IEC. No caso de uma falha, existe a possibilidade de adaptar outros modelos que irão funcionar como uma substituição de emergência. “Pedimos encaixes universais de modo que o cliente conse- guisse realizar reparações rápidas no caso de uma falha, mas a Nord está tão empenhada na assistência pós-venda que necessita de apenas dois dias para realizar as reparações no local. Nas fases do estudo preliminar também recebemos um excelente apoio técnico da equipe da Nord que nos ajudou a selecionar o melhor equipamento para esta aplicação”, acrescentou o Sr. Herry. Além deste empreendimento, foi escolhida, para outra fábrica, uma dúzia de motorredutores da Nord Drivesystems para mais 7 ou 8 transportadores da Durance Granulats. “A Nord será um dos nossos parceiros para futuros projetos”, concluiu o Sr. Herry. MA51_Noticias.v1.indd 10 8/8/2011 18:39:18 112011 :: Mecatrônica Atual //notícias Bebco EPS Séries 6000 e 5000Q: Prevenção contra explosões usando o sistema de purga e pressurização A Pepperl+Fuchs possui dois sistemas de purga e pressuri- zação do modelo Bebco EPS certificados para a instalação em ambientes com poeira: a série 6000 - totalmente equipada e a série 5000 Q - compacta e econômica. A primeira é adequada para ambas as atmosferas com gás e poeira, e possui a certifica- ção para a Classe I/II / Divisão 1, ATEX e IECEx para Zona 1/21. Essa série possui um invólucro em aço inoxidável para incorporar a interface do usuário, o painel de terminais intrinsecamente seguro e os módulos de temperatura opcionais. O invólucro com proteção IP66 é um acessório que pode ser utilizado com o kit de componentes da série 6000 e pode ser montado em áreas com poeira. O kit de componentes permite uma instalação personalizada da série 6000 dentro do invólucro do equipamento e a monta- gem externa não é necessária. Esta característica adicional do kit de componentes fornece um modo simples de separar o invólucro de purga da interface do usuário. A interface remota do usuário pode ser montada em um local acessível, enquanto o invólucro permanece localizado num ambiente classificado. A série 5000 Q é um sistema de purga e pressurização compacto, econômico e eficiente, classificado para ambas as atmosferas com gás e poeira, além de apresentar excelente relação custo-benefício e economia de espaço graças à solução especialmente desenvolvida para a instalação em Zona ATEX 2/22. Atualmente, é o sistema de purga e pressurização mais simples, mais flexível e mais fácil de usar. A programação, que pode ser selecionada pelo usuário, permite a escolha do progra- ma específico para atender a todos os requisitos da aplicação e um sensor de pressão integrado facilita a purga e a pressurização automática através de uma válvula solenoide digital. Em fevereiro de 2008, ocorreu uma grave explosão na empresa ´ Imperial Sugar Company´ localizada no Estado da Georgia, EUA. Esta explosão tirou a vida de 13 pessoas,dei- xando outras 42 feridas e a maior parte da fábrica destruída. A investigação demonstrou que houve uma pequena explo- são dentro da fábrica, não muito grave, mas os resultados do choque e a ´pequena´ chama que aumentou deixando o açúcar suspenso no ar, causaram um grande incêndio através da nuvem de poeira que se espalhou pela fábrica. Cinco anos antes, na Carolina do Norte, EUA, uma fábrica que produzia batentes de borracha para sacos e seringas intravenosas e caixas de plástico para comprimidos para a indústria farmacêutica foi destruída, a poeira do plástico produzida no processo de fabricação causou uma explosão. Deve-se salientar que o plástico incendiado não era consi- derado um material explosivo, uma vez que foi avaliado na sua forma normal, de caixa para comprimidos. Se o plástico empregado nesta caixa para comprimidos for lixado até se transformar em pó, ele torna-se explosivo. O desastre na Imperial Sugar Company e outros acidentes semelhantes chamaram a atenção de diversas autoridades e da Chemical Safety Board para que empresas tomassem medidas que aumentassem a segurança dos trabalhadores. Como resultado, chegaram à conclusão de que, pelo menos, 30.000 fábricas nos EUA corriam risco de sofrerem uma ex- plosão, através da “poeira inflamável”. Além disso, estima-se que ocorrem anualmente cerca de 2.200 explosões causadas pela poeira em toda a Europa. À medida que a indústria de processos tinha conhecimen- to deste problema devastador, a Pepperl+Fuchs desenvolveu um sistema de purga e pressurização para proteger os tra- balhadores, a fábrica e as áreas ao redor de forma rápida, eficiente e adequada. Quando se trata de sistemas de purga/pressurização é importante ressaltar que as atmosferas com poeira são diferentes das atmosferas com gás. Se existe poeira acumulada dentro de um invólucro e ela não consegue sair através da ventilação, o invólucro deve ser limpo manualmente, selado e depois pressurizado de modo a impedir a entrada de mais poeira. O sistema de purga usado deve ser certificado. Este requisito é reconhecido mundialmente como Zonas 20, 21, 22 para as poeiras. MA51_Noticias.v1.indd 11 8/8/2011 18:39:25 12 Mecatrônica Atual :: Março/Abril 2011 conectividade O PROFIBUS-PA é a solução PROFIBUS que atende os requisitos da automação de processos, onde se tem a conexão de sistemas de automação e sistemas de controle de processo com equipamen- tos de campo, tais como: transmissores de pressão, temperatura, conversores, posicionadores, etc. Pode ser usada em substituição ao padrão 4 a 20 mA César Cassiolato cesarcass@smar.com.br Diretor de Marketing, Qualidade e Engenharia de Projetos e Seviços - Smar Equipamentos Industriais PROFIBUS-PA: Sinal H1 PROFIBUS-PA Existem vantagens potenciais da utilização dessa tecnologia, onde resumidamente desta- cam-se as vantagens funcionais (transmissão de informações confiáveis, tratamento de status das variáveis, sistema de segurança em caso de falha, equipamentos com capa- cidades de autodiagnose, rangeabilidade dos equipamentos, alta resolução nas medições, integração com controle discreto em alta velocidade, aplicações em qualquer segmento, etc.). Além dos benefícios econômicos per- tinentes às instalações (redução de até 40% em alguns casos em relação aos sistemas con- vencionais), custos de manutenção (redução de até 25% em alguns casos em relação aos sistemas convencionais), menor tempo de startup, oferece um aumento significativo em funcionalidade e segurança. O PROFIBUS-PA permite a medição e controle por uma linha a dois fios simples. Também possibilita alimentar os equipa- mentos de campo em áreas intrinsecamente seguras. Ele permite a manutenção e a conexão/desconexão de equipamentos até mesmo durante a operação sem interferir em outras estações em áreas potencialmente explosivas. O PROFIBUS-PA foi desen- volvido em cooperação com os usuários da Indústria de Controle e Processo (NAMUR), satisfazendo as exigências especiais dessa área de aplicação: O perfil original da aplicação para a automação do processo e interopera- bilidade dos equipamentos de campo dos diferentes fabricantes. Adição e remoção de estações de barramentos mesmo em áreas in- • • saiba mais A Rede PROFIBUS DP Mecatrônica Atual 17 Protetor de transientes em redes PROFIBUS Mecatrônica Atual 45 Aterramento, Blindagem, Ruídos e dicas de instalação. César Cassiolato EMI – Interferência Eletromagnética. César Cassiolato Material de Treinamento e artigos técnicos Profibus. César Cassiolato Site do fabricante: www.smar.com.br MA49_Profibus.H1.indd 12 8/8/2011 18:18:19 132011 :: Mecatrônica Atual conectividade T1. Características da IEC 61158-2. trinsecamente seguras sem influência para outras estações. Uma comunicação transparente através dos acopladores do segmento entre o barramento de automação do processo PROFIBUS-PA e o barramento de automação industrial PROFIBUS-DP. Alimentação e transmissão de dados sobre o mesmo par de fios baseadas na tecnologia IEC 61158-2. Uso em áreas potencialmente explo- sivas com blindagem explosiva tipo “intrinsecamente segura” ou “sem segurança intrínseca”. Sinal H1 Transmissão síncrona em conformidade com a norma IEC 61158-2 (tabela 1), com uma taxa de transmissão definida em 31,25 Kbits/s, veio atender aos requisitos das indús- trias químicas e petroquímicas. Permite, além de segurança intrínseca, que os dispositivos de campo sejam energizados pelo próprio barramento. Assim, o PROFIBUS pode ser utilizado em áreas classificadas. As opções e limites do PROFIBUS com tecnologia de • • • F1. Profibus-PA: Sinal H1. transmissão IEC 61158-2 para uso em áreas potencialmente explosivas são definidas pelo modelo FISCO (Fieldbus Intrinsically Safe Concept). No caso da modulação, supõe-se que haja uma corrente básica de pelo menos 10 mA consumida por cada dispositivo no barramento. Através da energização do barramento, esta corrente alimenta os dispositivos de campo. Os sinais de comu- nicação são então gerados pelo dispositivo que os envia, por modulação de + /- 9 mA, sobre a corrente básica. Para se operar uma rede PROFIBUS em área classificada é necessário que todos os componentes utilizados nessa área sejam aprovados e certificados de acordo com o modelo FISCO e IEC 61158-2 por organis- mos certificadores autorizados tais como PTB, BVS (Alemanha), CEPEL, UL, FM (EUA). Se todos os componentes utilizados forem certificados e se as regras para seleção da fonte de alimentação, comprimento de cabo e terminadores forem observadas, então nenhum tipo de aprovação adicional do sistema será requerida para o comissio- namento da rede PROFIBUS. MA49_Profibus.H1.indd 13 8/8/2011 18:18:58 14 Mecatrônica Atual :: 2011 conectividade MA A transmissão de um equipamento fornece tipicamente 10 mA a 31,25 Kbit/s em uma carga equivalente de 50 Ohms, criando um sinal de tensão modulado de 750 mV a 1,0 V pico a pico (figura 1). A fonte de alimentação pode fornecer de 9 a 32 Vcc, porém em aplicações seguras (IS) deve-se atender os requisitos das barreiras de segurança intrínseca. A seguir, observe o sistema ilustrado na figura 2. Fonte de Alimentação e Sinal de Comunicação PROFIBUS-PA O consumo de energia varia de um equipamento para outro, assim como de fabricante para fabricante. É importante que a resistência do cabeamento não seja muito alta, a fim de não gerar uma queda de tensão ao longo do cabeamento. Para manter a resistência baixa são necessárias boas conexões e junções. Em termos de sinal de alimentação, consideram-se como valores aceitáveis: 12 a 32 Vdc na saída do coupler DP/PA (dependendo do fabricantedo coupler) • Nota: Este artigo não substitui os padrões IEC 61158 e IEC 61784 e nem os perfis e guias técnicos do PROFIBUS. Em caso de discrepância ou dúvida, os padrões IEC 61158 e IEC 61784, perfis, guias técnicos e manuais de fabricantes prevalecem. Sempre que possível, consulte a EN50170 para as regulamentações físicas, assim como as práticas de segurança de cada área. César Cassiolato é Engenheiro Certificado na Tecnologia PROFIBUS e Instalações PROFIBUS pela Universidade Metropolitan de Manches- ter-UK Ripple, r (mV): < 25: excelente 25<r<50: ok 50<r<100: marginal >100: não aceitável Em termos de sinal de comunicação, consideram-se como valores aceitáveis: 750 a 1000 mVpp – ok; 1000 mVpp – Muito alto, pode ser que tenha um terminador a menos; Algumas barreiras e protetores de segmento (spur guard ou segment pro- tector) possuem uma alta impedância em série e podem resultar em sinais até 2000 mV e mesmo assim podem permitir a operação adequada; < 250 mVpp – Muito baixo, verificar se existem mais de 2 terminadores ativos, fonte de alimentação, coupler DP/PA, shield aterrado em mais de um campo, equipamento de campo com baixa isolação, etc. Alguns equipamentos têm polaridade, outros não, por isso é muito importante assegurar a correta conexão do barramento H1 nos equipamentos. • • • • • • • • • F2. Sistema com alimentação de dispositivos em uma rede PROFIBUS e IEC 61158-2. A Smar possui uma ampla equipe espe- cializada em projetos, certificações de redes e instalações em Profibus. Para mais detalhes, acesse o canal direto de comu- nicação com os engenheiros especialistas em instalações e tecnologia PROFIBUS e AS-i da SMAR: www.smar.com/brasil2/ especialistas_profibus.asp Consulte a solução completa Smar Profibus: www.smar.com/brasil2/pro- fibus.as e www.smar.com/brasil2/ system302/ MA49_Profibus.H1.indd 14 8/8/2011 18:19:07 152011 :: Mecatrônica Atual ferramentas Trabalhando com o Banco de Dados MS SQL Server 2005 Express e o Elipse E3 saiba mais Banco de Dados na Indústria Mecatrônica Atual 46 Aplicação do software E3 na Estação de Tratamento de Esgoto da Sabesp Mecatrônica Atual 46 Supervisão e Controle com Elipse E3 nas estações do Metrô de São Paulo Mecatrônica Atual 47 Tratamento de Alarmes no Elipse E3 Mecatrônica Atual 48 Paulo Henrique S. Maciel Já publicamos artigos relacionados ao uso de bancos de dados na indústria. Em alguns momentos louvando o poder desses software, em outros comentando dificuldades que são comuns a muitos técnicos e engenheiros no momento de trabalhar com eles. Agora, mostraremos como usar o MS SQL Server 2005 em conjunto com o Elipse E3. Os dois são ferramentas muito usadas no mercado e atuam bem em conjunto. Softwares necessários para a instalação Para a instalação do MS SQL Server 2005 Express Edition, é necessário ter em mãos um kit com os seguintes softwares: Instalação do MS SQL Server 2005 Express; Instalação do .Net Framework 2.0; Instalação do Windows Installer versão 3.0; Instalação do MS SQL Server Mana- gement Studio Express – SMSEE. Todos os softwares acima são gratuitos e o download pode ser feito diretamento no site da Microsoft. Nem todos eles são ne- cessários, pois isso depende das atualizações do Windows, feitas normalmente através do Windows Update, ou da instalação de outros softwares da Microsoft. O fato é que o roteiro aqui apresenta- do funciona corretamente para a maioria dos casos de micros que não estejam com o Windows Update atualizado, o que é comum em ambientes onde o micro não é atualizado pela internet. • • • • MA51_BancoDados_v3.indd 15 8/8/2011 18:35:55 16 Mecatrônica Atual :: 2011 ferramentas F1. Instalação do .Net Framework 2.0. Roteiro para instalação Para iniciar o processo garanta que tem disponíveis os softwares listados acima. Instalação do dotNet Framework Baixe o arquivo no site da Microsoft: www.microsoft.com/downloads/details. aspx?FamilyID=0856EACB-4362-4B0D- 8EDD-AAB15C5E04F5&displaylang=en (nele é possível baixar o arquivo na data da criação do artigo). Ao executar o arquivo, será exibida a seguinte tela de boas-vindas (figura 1). Clique sobre Avançar e a segunda tela será exibida (figura 2). Clicando sobre “Aceito os Termos” e depois “Instalar”, seu sistema será verificado e uma mensagem de verificação será exibida (figura 3). Após concluído o processo de instalação, pressione o botão de concluir na tela que será exibida na sequência. Instalação do Windows Installer versão 3.0 A segunda etapa da instalação é a do Windows Installer versão 3.0 ou superior. Esse arquivo pode ser baixado do site da Microsoft pelo link www.microsoft.com/downlo- ads/details.aspx?familyid=5FBC5470- B259-4733-A914-A956122E08E8&dis playlang=en. A instalação desse software segue os mesmos passos do .Net Framework. Caso não seja possível instalá-lo é por que uma versão mais recente já existe no computador. Isso não trará problemas à instalação do próximo componente. Instalação do MS SQL Server 2005 Express Edition Para a instalação do banco de dados é necessário seguir os passos descritos a seguir. Faça o download do software no site da Microsoft, usando a versão mais indicada para o seu sistema operacional. Ao finalizar o download, execute o arquivo e será exibida a primeira tela do processo de instalação, como mostrado na (figura 4). Cheque a opção de aceite dos termos de licenciamento e clique em Avançar. Será exibida a segunda tela de instalação (figura 5). A seguir, será exibida a (figura 6). A tela seguinte (figura 7) passará a analisar o seu micro, para saber sobre a compatibilidade entre o software e o hardware disponível. F3. Instalação do .Net Framework 2.0 – Instalação e andamento. F2. Instalação do .Net Framework 2.0 – Contrato de Licença. F4. Contrato de licença de software. F5. Aguarde até que a opção Instalar esteja ativa e clique sobre ela. F6. Mais uma tela de Boas-Vindas. Clique Avançar... MA51_BancoDados_v3.indd 16 8/8/2011 18:36:02 172011 :: Mecatrônica Atual ferramentas Cuidado com os requisitos de memó- ria, pois o SQL Server tende a usar toda a memória disponíuvel do micro, tornando-o lento. A seguir, é iniciado o processo de instalação (figura 8). A seguir, selecione os componentes do Servidor de Banco de dados (figura 9). Prosseguindo, selecione o modo de autenticação do MS SQL Server. Deverá ser utilizado o modo misto e a senha para o sa (system administrator) deverá ser ‘123’, por padrão. Para alterar essa senha, tenha em mente que ela deverá ser guardada com F7. Análise do micro. F8. Nome do Micro Servidor. Clique sobre Avançar. F9. Recursos do Servidor de Banco de Dados. F10. Modo Misto e senha sa igual a ‘123’. segurança e configurada no Elipse E3 para que o aplicativo consiga acessar o servidor de banco de dados ora instalado (figura 10). Na tela seguinte, não altere as proprie- dades padrão, como mostra a (figura 11) a seguir. Em seguida, o banco de dados é instalado. Esse processo pode demorar alguns minutos dependendo da capacidade do micro onde o servidor está sendo instalado. Ao final do processo de instalação, a tela de acompanhamento de instalação terá a opção de avançar, que deverá ser clicada. Será exibida uma última janela com o log da instalação e com um botão de concluir habilitado. Clique sobre Concluir e todas as janelas serão fechadas e seu banco de dados estará instalado. Conectando ao MS SQL Server 2005 Express pelo Elipse E3 Uma vez explicada a instalação e o funcio- namento do Elipse E3 com o banco de dados MS SQL Server 2005. Mostraremos agora o caminho para que o E3 consigaenxergar o banco de dados corretamente. MA51_BancoDados_v3.indd 17 8/8/2011 18:36:08 18 Mecatrônica Atual :: 2011 ferramentas Instalação do MS SQL Server Management Studio Para a instalação do SQL Server Ma- nagement Studio, clique sobre o arquivo “4 – SQLServer2005_SSMSEE.msi” fornecido pela PHM Software. Após esse clique, será aberta uma janela como na figura 12. Clique sobre o botão Next, depois aceite a licença de uso e a seguir, pressione nova- mente o botão Next. Será exibida a janela mostrada na figura 13. Clique sobre Next e mais uma janela será mostrada (figura 14). Ao final da instalação, será exibida a (figura 15) informando que o processo está concluído. Pressione Finish para fechar a instalação. Conexão ao Banco de Dados Para se conectar ao banco de dados, deve-se abrir o software Management Studio e devem ser fornecidas a senha e usuário do banco, como mostrado na (figura 16). Os parâmetros a serem definidos são: Server Name: nome do servidor, normalmento o mesmo nome da máquina onde o SQL Server está instalado; Authentication: deixe em SQL Server Authentication; Login: mantenha o ‘sa’; Password: por default, a senha para ‘sa’ costuma ser setada como 123, mas isso pode mudar de instalação • • • • F11. Opções de relatórios de erro. Ignorar. F12. Início da Instalação do Management Studio. F13. Opções da Instalação. F14. Início da Instalação do Management Studio. Pressione Install. F15. Fim da Instalação do Management Studio. MA51_BancoDados_v3.indd 18 8/8/2011 18:36:17 192011 :: Mecatrônica Atual ferramentas para instalação. Atentar para esse parâmetro, pois a perda dessa senha impossibilita o acesso ao banco. Criação do Banco de Dados utilizado pelo E3 Para criar um banco de dados para ser utilizado no E3, é necessário saber qual o nome do banco a ser criado. Para isso, basta abrir o domínio do E3 e navegar até a aba de objetos de bancos de dados do Organizer, clicando com o botão direito e selecionando Propriedades. Será exibida a janela acima (figura 17). Os parâmetros a serem observados são: Servidor: Como estão na mesma má- quina, não é necessário se preocupar com esse parâmetro; Banco de Dados: o mesmo nome empregado aqui deverá ser usado no MS SQL Server Management Studio, como será mostrado na sequência; Usuário: por padrão, é sempre sa; Senha: a instalação padrão é sempre feita com 123, o que pode ser alterado em casos específicos. Mas utilize o padrão e se houver problemas, entre em contato com a PHM Software que auxiliamos na correção. • • • • F17. Parâmetros de Conexão do Elipse ao SQL Server. F18. Criação do banco de dados no MS SQL Server. F16. Conexão ao banco de dados. F19. Detalhe da criação do banco de dados no MS SQL Server. Para criar o banco de dados, é necessário abrir o MS SQL Server Management Studio e conectar-se ao banco. Depois disso, clique com o botão direito sobre a pasta “Data- bases” e “Add Database”, como mostrado na figura 18. MA51_BancoDados_v3.indd 19 8/8/2011 18:36:24 20 Mecatrônica Atual :: 2011 ferramentas Será aberta uma janela (figura 19) onde se deverá apenas preencher o nome do banco de dados desejado. Ao pressionar o botão OK, o banco de dados será criado e estará disponível para uso pelo E3. Para testar a conexão, volte ao E3, e na aba de configuração de banco de dados, pressione “Testar Conexão”, que deverá exibir uma mensagem de sucesso. Com esses procedimentos, é possível pelo Elipse E3 acessar qualquer informação do banco de dados. Para isso é necessário usar os componentes de consulta do E3 e uma pitada de código SQL, dependendo do que você precisar. Mas nada que o Google não consiga te ajudar. Rotinas de Manutenção do banco de dados MS SQL Server Finalizando nossa sequência, vamos apresentar um conjunto de rotinas de ma- nutenção do banco, que devem ser adotadas pelo usuário do aplicativo ou pela equipe de TI responsável pelo projeto. Backup do Banco de Dados Para tirar uma cópia de segurança de um banco de dados no SQL Server 2005, é necessário estar com MS SQL Server Ma- nagement Studio instalado e conectado ao servidor, como descrito anteriormente. Depois disso, é possível salvar uma cópia de segurança seguindo os passos seguintes. F20. Opção de Backup de Banco de Dados. F22. Backup completo. F21. Configuração de Backup. F23. Opção de Restaurar Arquivo de Banco de Dados. Feito o acesso, será mostrada a lista de bancos de dados disponíveis nesse servidor. A partir daí, no banco de dados a ser feito o backup, deve-se clicar com o botão direito e acessar a opção “Tasks” e “Back Up...”, como mostrado na figura 20. A partir daí, uma janela será aberta para configuração do backup (figura 21). Os parâmetros importantes aqui são: Nome do Banco de Dados: no nosso caso, “Exemplo”. Selecione o banco de dados a ser feito o backup; Backup type: é possível realizar ba- ckups incrementais, mas recomendo sempre efetuar um backup completo (FULL), como mostrado aqui. Back up to: Disk: com essa opção será possível setar onde o arquivo de back up será salvo. Observe que o gerenciador já oferece um caminho padrão para esses backups. A maneira mais segura de se fazer o backup é usando esse caminho padrão e depois copiando os arquivos para um local mais seguro (mídia ótica, outro micro, etc). Ao pressionar ok, o processo de backup será iniciado e ao ser completado, será mos- trada a figura 22. Restaurar o banco de dados Depois de feito o backup, em caso de necessidade de se retornar o arquivo antigo ao servidor, pode-se realizar uma restauração do banco de dados. Para isso, é necessário • • • estar conectado ao servidor, como descrito no item 3 ( conexão ao banco de dados). Depois de conectado, para restaurar um arquivo de banco de dados antigo, vá até a lista de bancos de dados e selecione a opção “Restore Database”, como ilustra a (figura 23). Após selecionar a restauração, uma janela será mostrada de maneira a configurar essa ação, veja a figura 24. Os parâmetros dessa tela são: To database: banco de dados onde os dados devem ser restaurados; From device: deverá ser selecionada a opção de arquivo (File) e depois clicado sobre “Add”, para selecionar o arquivo de backup que deverá ser restaurado. Após essas configurações, clicar sobre OK, que o processo de restauração será iniciado. • • MA51_BancoDados_v3.indd 20 8/8/2011 18:36:31 212011 :: Mecatrônica Atual ferramentas Depois de feito o restauro, será exibida a tela de finalização (figura 25). Consulta ao tamanho do arquivo do Banco de Dados Para consultar o tamanho do banco de dados, conecte-se ao servidor e clique com o botão direito do mouse sobre o banco de MA Paulo Henrique S. Maciel Diretor da PHM Software Editor do supervisoriobr.blogspot.comF24. Seleção de Arquivo a Restaurar. F25. Restauração completa com sucesso. F26. Consulta ao tamanho do arquivo de banco de dados. dados de interesse. A seguir, selecione a opção “New Query”, e uma nova janela em branco aparecerá. Nela, digite a expressão “execute sp_spaceused” (mas sem as aspas) e pressione o botão “!Execute”. O resultado será uma tela como a mostrada na sequência (figura 26). Nessa tela, são importantes as seguintes informações: Database_Name: nome do banco de dados que foi consultado; Database_size: está em MB e o tama- nho máximo de um banco de dados gratuito é de 4096 MB (ou 4 GB de dados). Ao se aproximar desse valor, é necessário criar um backup do banco de dados e reiniciá-lo para evitar a perda total dos dados já salvos. Conclusões O uso de bancos de dados tem se tornado a cada dia mais difundidoem ambiente in- dustrial, seja pelo aumento dos dados a serem salvos, seja pela facilidade de se conseguir uma versão gratuita desses softwares. O fato é que dominar algumas ferramentas de acesso a banco de dados deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade daqueles que estão envolvidos em algum tipo de automação de processo onde haja um supervisório coletando informações a serem salvas em bancos de dados. O presente artigo mostra algumas fer- ramentas para instalação, configuração e manutenção de um servidor MS SQL Server 2005, na sua versão gratuita Express Edition, software esse que tem sido sempre indicado para substituir o MS Acess em ambiente de automação industrial e em supervisórios como o Elipse E3. • • MA51_BancoDados_v3.indd 21 8/8/2011 18:36:37 22 Mecatrônica Atual :: 2011 ferramentas SIS Uma visão prática Osaiba maisIEC 61508, “Functional safety of electrical/electronic/programmable electronic safety-related systems”. IEC 61511-1, clause 11, “Functional safety - Safety instrumented systems for the process industry sector - Part 1: Framework, definitions, system, hardware and software requirements”, 2003-01 Sistema de intertravamento de segurança. Esteves, Marcello; Rodriguez, João Aurélio V.; Maciel, Marcos, 2003. Sistemas Instrumentados de Segurança - César Cassiolato Confiabilidade nos Sistemas de Medições e Sistemas Instrumentados de Segurança. César Cassiolato Manual LD400-SIS A Segurança não é obra do acaso. Em todas as áreas deve- mos estar atentos. Há várias décadas, vários grupos técnicos e industriais vêm trabalhando em conjunto para garantir a segurança em níveis de riscos aceitáveis e seguros. Veremos neste artigo esta evolução, os sistemas instrumentados de se- gurança - SIS, assim como os seus detalhes. s Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) são utilizados para monitorar a condição de valores e parâmetros de uma planta dentro dos limites operacionais e, quando houver condições de riscos, devem gerar alarmes e colocar a planta em uma condição segura, ou mesmo na condição de shutdown. As condições de segurança sempre devem ser seguidas e adotadas em plantas, sendo que as melhores práticas operacionais e de instalação são deveres dos empregadores e empregados. Vale lembrar, ainda, que o primeiro conceito em relação à legislação de segurança é garantir que todos os sistemas sejam instalados e operados de forma segura, e o segundo é que os instrumentos e alarmes envolvidos com segurança sejam operados com confiabilidade e eficiência. Os Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) são os sistemas responsáveis pela segu- rança operacional e que garantem a parada de César Cassiolato Diretor de Marketing, Qualidade e Engenharia de Projetos e Seviços - Smar Equipamentos Industriais Sistemas Instrumentados de Segurança Parte 1 MA51_BancoDados_v2.indd 22 8/8/2011 18:28:55 232011 :: Mecatrônica Atual ferramentas F1. Exemplo típico de um Ciclo de Vida de Segurança. emergência dentro dos limites considerados seguros, sempre que a operação ultrapassar esses limites. O objetivo principal é se evitar acidentes dentro e fora das fábricas, tais como incêndios, explosões, danos aos equipamentos, proteção da produção e da propriedade, e mais do que isso, evitar riscos às vidas ou danos à saúde pessoal e impactos catastróficos para a comunidade. Deve-se ter de forma clara que nenhum sistema é totalmente imune a falhas e sempre deve proporcionar, mesmo em caso de falha, uma condição segura. Durante muitos anos os sistemas de segurança foram projetados de acordo com os padrões alemães (DIN V VDE 0801 e DIN V 19250), que foram bem aceitos durante anos pela comunidade mundial de segurança e culminaram com os esforços para um padrão mundial, a IEC 61508, que serve hoje de guarda-chuva em seguranças operacionais envolvendo sistemas elétricos, eletrônicos, dispositivos programáveis para qualquer tipo de indústria. Este padrão cobre todos os sistemas de segurança que têm natureza eletromecânica. Os produtos certificados de acordo com a IEC 61508 devem tratar basicamente três tipos de falhas: Falhas de hardware randômicas; Falhas sistemáticas; Falhas de causas comuns. A IEC 61508 é dividida em sete partes, das quais as quatro primeiras são manda- tórias e as três restantes servem de guias de orientação: Part 1: General requirements; Part 2: Requirements for E/ E/PE safety-related systems; Part 3: Software requirements; Part 4: Definitions and abbreviations; Part 5: Examples of methods for the determination of safety integrity levels; Part 6: Guidelines on the application of IEC 61508-2 and IEC 61508-3; Part 7: Overview of techniques and measures. Este padrão trata sistematicamente todas as atividades do ciclo de vida de um SIS (Sistema Instrumentado de Segurança) e é voltado para a performance exigida dele, isto é, uma vez atingido o nível de SIL (nível de integridade de segurança) desejável, o nível de redundância e o intervalo de teste ficam a critério de quem especificou o sistema. • • • • • • • • • • A IEC 61508 busca potencializar as melhorias dos PES (Programmable Elec- tronic Safety, onde estão incluídos os PLCs, sistemas microprocessados, sistemas de controle distribuído, sensores e atuadores inteligentes, etc.) de forma a uniformizar os conceitos envolvidos. Recentemente, vários padrões sobre o desenvolvimento, projeto e manutenção de SIS foram elaborados, onde já citamos a IEC 61508 (indústrias em geral), e vale citar também a IEC 61511, voltada para as indústrias de processamento contínuo, líquidos e gases. Na prática, tem-se visto em muitas aplicações a especificação de equipamentos com certificação SIL para serem utilizados em sistemas de controle, e sem função de segurança. Acredita-se também que exista no mercado alguma desinformação, levan- do à compra de equipamentos mais caros, desenvolvidos para funções de segurança onde serão aplicados em funções de controle de processo, e a certificação SIL não traz os benefícios esperados, dificultando inclusive o uso e operação dos equipamentos. Além disso, esta desinformação leva os usuários a acreditarem que têm um sistema de controle seguro certificado, mas na rea- lidade eles possuem um controlador com funções de segurança certificado. Com o crescimento do uso em aplica- ções com equipamentos e instrumentação digitais, é de extrema importância para os profissionais envolvidos em projetos ou no dia a dia da instrumentação, que se capacitem e adquiram o conhecimento de como determinar a performance exigida pelos sistemas de segurança, que tenham o domínio das ferramentas de cálculos e das taxas de riscos que se encontram dentro de limites aceitáveis. Ademais, é necessário: Entender as falhas em modo comum, saber quais são os tipos de falhas se- guras e não seguras possíveis em um determinado sistema, como preveni- las, e mais do que isso: quando, como, onde e qual grau de redundância é mais adequado para cada caso; Definir o nível de manutenção preven- tiva adequado para cada aplicação. O mero uso de equipamentos modernos, sofisticados ou mesmo certificados, por si só não garante absolutamente nenhuma melhoria de confiabilidade e segurança de operação, quando comparado com tecno- logias tradicionais, exceto quando o sistema é implantado com critérios e conhecimento das vantagens e das limitações inerentes a cada tipo de tecnologia disponível. Além disso, deve-se ter em mente toda a questão do ciclo de vida de um SIS. Comumente vemos acidentes relacionados a dispositivos de segurança bypassados pela operação, ou durante uma manutenção. Certamente é muito difícilevitar na fase de projeto que um dispositivo destes venha a ser bypassado no futuro, mas através de um projeto criterioso e que atenda melhor às necessidades operacionais do usuário do sistema de segurança, é possível eliminar ou reduzir consideravelmente o número de bypasses não autorizados. Através do uso e aplicação de técnicas com circuitos de lógica fixa ou programáveis, tolerantes à falha e/ou de falha segura, micro- computadores e conceitos de software, hoje já se pode projetar sistemas eficientes e seguros com custos adequados a esta função. • • MA51_BancoDados_v2.indd 23 8/8/2011 18:29:01 24 Mecatrônica Atual :: 2011 ferramentas O grau de complexidade de SIS depende muito do processo considerado. Aquecedores, reatores, colunas de craqueamento, caldeiras, fornos são exemplos típicos de equipamentos que exigem sistemas de intertravamento de segurança cuidadosamente projetados e implementados. O funcionamento adequado de um SIS requer condições de desempenho e diagnós- tico superiores aos sistemas convencionais. A operação segura em um SIS é composta de sensores, programadores lógicos, proces- sadores e elementos finais projetados com a finalidade de provocar a parada sempre que houver limites seguros sendo ultrapassados (por exemplo, variáveis de processos como pressão e temperatura acima dos limites de alarme muito alto), ou mesmo impedir o funcionamento em condições não favoráveis às condições seguras de operação. Exemplos típicos de sistemas de segu- rança: Sistema de Shutdown de Emergência (ESD); Sistema de Shutdown de Segurança (SSD); Sistema de intertravamento de Segurança; Sistema de Fogo e Gás. Veremos, a seguir, em uma série de artigos, mais detalhes práticos envolvendo cálculos probabilísticos, conceitos de confiabilidade, falhas e segurança, SIS, etc. Iniciaremos com o Ciclo de Vida de Segurança e a Análise de Riscos. • • • • lada. Uma vez escolhidas tecnologia e arquitetura, é bom que se tenha um plano de análise e revisão periódica das mesmas, reavaliando a segurança como um todo; os testes em cada fase (projeto, ins- talação, operação, modificação/ manutenção) sejam realizados em conformidade com os requisitos de segurança, procedimentos e padrões de segurança; que o SIS retorne ao seu estado de operação normal após uma manu- tenção; a integridade do sistema não seja comprometida por acesso não au- torizado à programação, pontos de trip ou bypasses; procedimentos de gerenciamento de modificações sejam sempre obe- decidos para qualquer modificação no sistema; a qualidade de modificações seja verificada e o sistema seja revalidado antes de retornar à operação. O Ciclo de Vida de Segurança deve fazer parte do PSM (Process Safety Mana- gement System – Sistema de Gerenciamento de Segurança do Processo). Desta forma, será adotado e aplicado convenientemente de modo consciente e envolvendo os cola- boradores em todas as suas etapas e níveis da empresa. Análise de Riscos Quanto mais riscos um sistema tiver, mais difícil será atender aos requisitos de um sistema seguro. Basicamente, o risco é uma somatória da probabilidade de acon- tecer algo indesejável com a consequência desta ocorrência. O risco de um processo pode ser de- finido como o produto da frequência de ocorrência de um determinado evento (F) pela consequência resultante da ocorrência do evento (C). Observe a figura 2. Risco = F x C Nos sistemas de segurança, a busca é pela minimização de riscos em níveis aceitáveis e o nível SIL para uma malha de controle pode ser determinado pela análise e identificação dos riscos do processo. A verificação do nível SIL pode ser feita pela probabilidade de falha sob demanda (PFD). • • • • • Ciclo de Vida de Segurança Por definição: “É um processo de enge- nharia com o objetivo específico de atingir e garantir que um SIS seja efetivo e que permita a redução de níveis de riscos a um custo efetivo durante todo o tempo de vida do sistema”. Em outras palavras, o ciclo destina-se a um guia de avaliação de risco durante todo o tempo de vida do sistema, desde a concepção do projeto à manutenção no dia a dia. Qual sua utilidade? Acidentes podem acontecer, por isso, existe a necessidade de minimizá-los em frequência e gravidade. Sistemas de Segurança Instrumentados e Ciclo de Vida de Segurança são projetados para minimizar estes riscos (figura 1). O Ciclo de Vida de Segurança envolve análises de probabilidades de forma a garan- tir a integridade do projeto de Segurança. Além disso, permite através dos cálculos a redução de riscos a um custo efetivo. Manter a integridade de um SIS durante o ciclo de vida da planta é de extrema importância para o gerenciamento da segurança. Um programa efetivo de gerenciamento deve incluir controles e procedimentos rigorosos que garantam que: a identificação dos pontos críticos, conceitos e a escolha de equipa- mentos sensores, tecnologia, logic solver e equipamentos e elementos finais e, inclusive, a necessidade de redundância atendem aos níveis de segurança e redução de riscos calcu- • F2. Considerações de risco de acordo com a IEC 61508. MA51_BancoDados_v2.indd 24 8/8/2011 18:29:14 252011 :: Mecatrônica Atual ferramentas A IEC 61508 define requisitos para funcionalidade e integridade de um sistema. Os requisitos para funcionalidade são basea- dos no processo e os de integridade estão voltados à confiabilidade, que é definida como o Nível de Integridade de Segurança (SIL). Existem quatro níveis discretos e que têm três importantes propriedades: aplicável à total função de segu- rança; quanto maior o nível de SIL, mais rígidos são os requisitos; aplicáveis aos requisitos técnicos e não técnicos. Como interpretar o nível SIL? Como vimos, o nível SIL é uma medida de inte- gridade de um SIS e podemos interpretá-lo basicamente de duas maneiras 1) Levando em conta a redução de risco e a tabela 1: SIL1: redução de risco >= 10 <=100 SIL2: redução de risco >= 100 <=1000 SIL3: redução de risco >= 1000 <=10000 SIL4: redução de risco >= 10000 <=100000 2) Interpretando a tabela 2, onde, por exemplo, SIL 1 significa que o risco de acidente ou algo indesejável é baixo e que um SIS tem 90% de disponibilidade, ou ainda, 10% de chance de falhar. A avaliação de SIL tem crescido nos últimos anos, principalmente em aplicações químicas e petroquímicas. Podemos até expressar a necessidade do nível SIL em função do provável impacto na planta e na comunidade: “4” – Impacto catastrófico para a comunidade. “3” – Proteção dos empregados e comunidade. “2” – Proteção da produção e da propriedade. Possíveis danos aos funcionários. “1” – Impacto pequeno à propriedade e proteção da produção. Acompanhe a tabela 3. Esta análise deixa a desejar, uma vez que é difícil classificar o que seja um impacto pequeno ou um grande impacto. Existem vários métodos de identificação dos riscos: Técnica de HAZOP (Hazard and Operability Study): onde se identifica os riscos e onde são necessários níveis maiores de SIL; Técnica de Check Lists; Técnica de FMEA (Modos de Falhas • • • • • • • • • • T1. Níveis de SIL. T2. Níveis de SIL e SFF de acordo com a tolerância a falha de hardware. T3. SIL em função do provável impacto na planta e na comunidade. MA51_BancoDados_v2.indd 25 8/8/2011 18:29:25 26 Mecatrônica Atual :: 2011 ferramentas e seus Efeitos), onde se analisa a falha de cada equipamento e componente na malha de controle. Em termos de nível SIL quanto maior for o nível exigido, maior será o custo, devido às especificações mais complexas e estritas de hardware e software. Normalmente a escolhado SIL de cada função de segurança está associada à experiência dos profissionais, mas pode-se optar pela análise da matriz de HAZOP, ou ainda pela Análise das Camadas de Proteção (LOP – Layers Of Protection), onde se inclui a política, os consequências de acidentes, Matriz de Riscos, Diagrama de Riscos ou Análise Quantitativa para identificação do nível de segurança a ser alcançado; As normas sugerem metodologias para identificação da SIL; Os métodos disponíveis são qualita- tivos, quantitativos ou semi-quan- titativos; Determinar o SIL apropriado para o SIS, onde o risco inerente ao pro- cesso deve ser igual ou inferior ao nível de risco aceitável, garantindo a segurança necessária para a operação da planta. Avaliar a probabilidade de risco potencial relacionado a: Falha de equipamentos; Erros humanos. Avaliar os riscos potenciais e consequ- ências dos impactos de eventos. Veja as tabelas 4, 5 e 6. Alguns termos e conceitos envolvidos em sistemas de segurança: Demanda: toda condição ou evento que gera a necessidade de atuação de um sistema de segurança. PFD (Probabilidade de Falha na Demanda): Indicador de confiabi- lidade apropriado para sistemas de segurança. MTBF é uma medida básica da con- fiabilidade em itens reparáveis de um equipamento. Pode ser expresso em horas ou anos. É comumente usado em análises de confiabilidade e sus- tentabilidade em sistemas. Pode ser calculado pela seguinte fórmula: MTBF = MTTR + MTTF Onde: MTTR: Tempo Médio de Reparo MTTF: Tempo Médio para Falhar (o inverso da somatória de todas as taxas de falhas). SFF: Safe Failure Fraction é a fração de todas as taxas de falhas de um equipamento que resulta em uma falha segura ou falha não segura, mas diagnosticada. Tipos de falhas analisadas em um FM- DEA (Failure Modes, Effects, and Diagnostic Analysis): Dangerous Detected (DD): falha de- tectável e que pode levar a um erro maior do que 2% na saída; • • • • • • • • • procedimentos, as estratégias de segurança e a instrumentação. Seguem algumas etapas e detalhes da Análise de Riscos: Identificação dos riscos potenciais; Comece com HAZOP (Estudo de Perigo e Problemas Operacionais); A empresa deve ter um grupo de experts no processo e em seus riscos; Podem ser aplicadas várias metodologias como a PHA (Processo de Análise de Perigos), HAZOP para a identifica- ção de riscos, HAZOP modificados, • • • • T4. Exemplo da Matriz de Riscos. T5. Faixa de Frequência - Critério Qualitativo. T6. Faixa de Consequência - Critério Qualitativo. MA51_BancoDados_v2.indd 26 8/8/2011 18:29:35 272011 :: Mecatrônica Atual ferramentas MA Dangerous Undetected (DU): falha não detectável e que pode levar a um erro maior do que 2% na saída; Safe Detected (SD): falha detectável e que não afeta a variável medida, mas que joga a corrente de saída a um valor seguro e avisa ao usuário; Safe Undetected (SU): Neste caso há um problema com o equipamento mas não se consegue detectá-lo,no entanto, a saída opera com sucesso dentro de um limite de 2% de tolerância de segurança. Se esta tolerância de segurança é usada como parâmetro de projeto, este tipo de falha pode ser ignorado; Diagnostic Annunciation Failure (AU): uma falha que não tem impacto ime- diato, mas que numa segunda ocor- rência pode colocar o equipamento em uma condição de risco. Pode-se ainda caracterizar as seguintes falhas: Falhas aleatórias: Uma falha espon- tânea de componente (hardware). As falhas aleatórias podem ser per- manentes (existem até serem elimi- nadas) ou intermitentes (ocorrem em determinadas circunstâncias e desaparecem em seguida); Falhas Sistemáticas: Uma falha escondida dentro do projeto ou mon- tagem (hardware ou tipicamente software), ou falhas devido a erros (incluindo-se enganos e omissões) nas atividades de ciclo de atividades de segurança que fazem o SIS falhar em determinadas circunstâncias, • • • • • • F3. Estudo sobre as causas de acidentes envolvendo sistemas de controle. sob determinadas combinações de entradas ou sob uma determinada condição ambiental; Falha em modo comum: O resultado de um defeito em modo comum; Defeito em modo comum: Uma única causa que pode provocar falhas em vários elementos do sistema. Pode ser interna ou externa ao sistema. Curiosidade: Acompanhe algumas causas de acidentes na figura 3. Conclusão Em termos práticos, o que se busca é a redução de falhas e consequentemente a redução de paradas e riscos operacionais. Deseja-se o aumento da disponibilidade operacional e também em termos de pro- cessos, a minimização da variabilidade com consequência direta no aumento da lucratividade. Nos próximos artigos desta série vere- mos mais detalhes sobre SIS. Na segunda parte teremos um pouco sobre Sistemas de Engenharia de Confiabilidade e alguns cálculos. • • MA51_BancoDados_v2.indd 27 9/8/2011 17:16:33 28 Mecatrônica Atual :: 2011 instrumentação h Alguns conceitos importantes em Transmissores de Pressão Os transmissores de pressão são amplamente utilizados nos pro- cessos e aplicações com inúmeras funcionalidades e recursos. A grande maioria dos processos industriais envolvem medições de pressão, lembrando ainda, que pressão é uma grandeza básica para a medição e controle de vazão, nível e densidade, etc. Co- mentaremos neste artigo alguns detalhes e conceitos envolvidos com os transmissores de pressão. ficha técnica Manuais de Operação e Treinamento dos transmissores de pressão SMAR: LD301, LD302, LD303 e LD400 Artigos técnicos – César Cassiolato www.smar.com/brasil2/ artigostecnicos/ Site do fabricante: www.smar.com/Brasil2/products/ LD300Series.asp www.smar.com/Brasil2/products/ LD400Series.asp oje nos processos e controles industriais, somos testemunhas dos avanços tecnológicos com o advento dos microprocessadores e compo- nentes eletrônicos, da tecnologia Fieldbus, do uso da Internet, etc., tudo facilitando as operações, garantindo otimização e perfor- mance dos processos e segurança operacional. Este avanço permite que transmissores de pressão, assim como os de outras variáveis, possam ser projetados para garantir alto desempenho em medições que até então utilizavam somente a tecnologia analógica. Os transmissores usados (analógicos) eram projetados com componentes discretos, susceptíveis a desvios devido à temperatura, condições ambientais e de processo, com ajustes constantes através de potenciômetros e chaves. Com o surgimento da tecnologia digital, a simplicidade de uso também foi algo que se ganhou. César Cassiolato Diretor de Marketing, Qualidade e Engenharia de Projetos e Seviços - Smar Equipamentos Industriais A Exatidão de um Transmissor de Pressão Vale lembrar que nas últimas décadas uma enorme variedade de equipamentos se espalhou pelo mercado em diversas aplicações. A exatidão da caracterização de pressão só teve seu real valor a partir do momento em que conseguimos traduzi-la em valores mensuráveis. Todo sistema de medição de pressão é constituído pelo elemento primário, o qual estará em contato direto ou indireto ao pro- cesso onde se tem as mudanças de pressão e pelo elemento secundário (Transmissor de Pressão) que terá a tarefa de traduzir esta mudança em valores mensuráveis para uso em indicação, monitoração e controle. A performance estática ou exatidão (muitas vezes confundida com precisão, onde exatidão está associada à proximidade do valor MA51_Transmissores.indd 28 8/8/2011 18:23:25 292011 :: Mecatrônica Atual instrumentação F2. Terminologia de Calibração. verdadeiro e precisão à dispersão dos valores resultantes de uma série de medidas)
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