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EVIDÊNCIAS TAXONÔMICAS Estruturais – Cap. 04 Judd et al. 2009. Evidência taxonômica “Conjunto de caracteres utilizados em análises filogenéticas, nas quais as classificações são baseadas, e inclui caracteres utilizados na descrição da variação em nível específico ou infraespecífico” Judd et al. 2009. Classificações biológicas Linnaeus (1758) sistema de nomenclatura hierárquica Escola Gradista (Mayr 1974, Henning 1966), sistemática filogenética, relacionamento evolutivo. Nomenclatura hierárquica Nível específico Infraespecífico: subespécie, variedade, subvariedade, forma, subforma Cladogramas Raiz da árvore (enraizamento) Grupo Monofilético Grupo ancestral, aspecto temporal Raiz A B C D Apomórfico (=longe da origem, da raiz) Plesiomórfico (=próximo da raiz) Radial Bilateral Flor radial – O Flor bilateral - 1 Polarização de caracteres Cladograma E s c a la d e te m p o A C B folha simples folha simples folha composta folha partida Especiação Premissa: Existência de um ancestral comum Caracteres estruturais “Informações sobre partes da estrutura das plantas e nos diferentes estágios de seu desenvolvimento”. Judd et al. 2009 1. Morfológicos (forma, aparência externa) 2. Anatômicos (estrutura interna ) 3. Embriológicos (Esporos, gametófitos, gametângios) 4. Cromossômicos (Número, forma) 5. Palinológicos (pólen e esporos) Caracteres morfológicos -Raiz Caracteres morfológicos - Caule Caracteres morfológicos - Filotaxia Lâmina Pecíolo Nervuras Margem Ápice Base Caracteres morfológicos -Folha Folhas simples x compostas Limbo segmentado em folíolos, Conectados à raquis (nervura central) Pelos peciólulos Cladograma E s c a la d e te m p o A C B folha simples folha simples folha composta folha partida Especiação Premissa: Existência de um ancestral comum Caracteres morfológicos -Florais Verticilos reprodutivos: Androceu: antera, filete Gineceu: ovário, estígma, estilete Verticilos protetores Cálice: sépalas Corola: pétalas Frutos Semente Cladograma E s c a la d e te m p o A C B Especiação Prepare um cladograma com 3 táxa (espécies) Utilizando caracteres florais, caracteres de fruto e semente Caracteres anatômicos Corte transversal de um caule Caracteres embriológicos óvulos (=rudimento seminal) Anátropo Campilótropo Ortótropo Tipos de desenvolvimento do endosperma Endosperma celular Endosperma nuclear Endosperma helobial Caracteres embriológicos pólen Porados Colporados Colpados Perfurações (poro)/Depressões (colpo) Caracteres estruturais cromossômicos Em Angiospermas 2n = 4 Haplopappus gracilis 2n = 250 Kalanchoe Caracteres estruturais cromossômicos Tipos de alteração cromossômica 1.Aneuploidia (adição ou perda de 1 cromos.) 2.Poliploidia (presença de 3 ou + conjuntos cromossômicos em células somáticas) •Triplóides; •Tetraplóides; •Pentaplóides; •Hexaplóides Ex. Triticum aestivum (2n = 6x = 42) Triticum (x = 7 número básico, número haplóide ancestral hipotético (x)) Ocorre por não redução gamética (Autopoliploidia) ou por hibridização interespecífica (Alopoliploidia) ; Fator principal para que ocorra especiação abrupta em plantas, sendo um processo evolutivo de extrema importância e que, normalmente, está associado a eventos de hibridização natural; 80% das Angiospermas estudadas são poliplóides; (Souza-Chiers & Longhi-Wagner 2003) Poliploidia AUTOPOLIPLOIDE Os cromossomos de um indivíduo diplóide não se separam durante a meiose (não- disjunção) – não ocorre formação de quiasmas que garantem a separação dos homólogos na anáfase, originando gametas diplóides. Cada núcleo recebe dois pares de homólogos A união destes gametas forma um indivíduo tetraplóide (AUTOPOLIPLÓIDE) RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 2001. Biologia Vegetal (6ª ed. trad). Editora Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro. 928p. (4n) (2n) (2n) (2n) União de gametas haplóides de espécies diferentes, formam um zigoto com cromossomos não homólogos. Estéril. Estes não emparelham na meiose. Caso ocorra uma autopoliploidia, o número de cromossomos dobra, podendo emparelhar, formando gametas diplóides viáveis e gerando uma população com indivíduos TETRAPLÓIDES. (n) (n’) (n’n) (n’n) (n’n) (2n’2n) organismo TETRAPLÓIDE Gametas Diplóides ALOPOLIPLODIA Alopoliploidia em Helianthus H. annus H. petiolaris H. anomalus a. T. dubius b. T. porrifolius c. T.pratensis ESPÉCIES PARENTAIS de Tragopogon : diplóides férteis (2n=12), a. T. dubius b. T. porrifolius c. T. pratensis d. T. dubius X porrifolius e. T. porrifolius X pratensis f. T. dubius X pratensis NOVAS ESPÉCIES (ESPECIAÇÃO ALOPOLIPLÓIDE): (g) e (h) – TETRAPLÓIDES férteis (2n = 24); g. T. mirus h. T. miscellus Espécies parentais Tragopogon 2n = 12 Espécies hídridas 2n = 12 Ocorrência de Autopoliploidia, Formando populações férteis tetraplóides Estrutura de cromossomos Cariótipo Eucromatina Heterocromatina Telomero Satélite Centrômetro Ex. posição do centrômetro: metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico Estrutura de cromossomos Ex. posição do centrômetro Quais os principais tipos de evidências taxonômicas estruturais utilizadas em estudos filogenéticos de Angiospermas. Cite exemplos. Evidências taxonômicas
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