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SIMULADO ENADE

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arrow_back Enade 2017
LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA
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Dom Walmor Oliveira de Azevedo. Disponível em:<http://etica-bioetica.zip.net>. Acesso em: 30 ago. 2010.
A charge acima representa um grupo de cidadãos pensando e agindo de modo diferenciado, frente a uma decisão cujo caminho exige um percurso ético. Considerando a imagem e as ideias que ela transmite, avalie as afirmativas que se seguem.
A ética não se impõe imperativamente nem universalmente a cada cidadão; cada um terá que escolher por si mesmo os seus valores e ideias, isto é, praticar a autoética.
A ética política supõe o sujeito responsável por suas ações e pelo seu modo de agir na sociedade.
A ética pode se reduzir ao político, do mesmo modo que o político pode se reduzir à ética, em um processo a serviço do sujeito responsável.
A ética prescinde de condições históricas e sociais, pois é no homem que se situa a decisão ética, quando ele escolhe os seus valores e as suas finalidades.
A ética se dá de fora para dentro, como compreensão do mundo, na perspectiva do fortalecimento dos valores pessoais.
É correto apenas o que se afirma em
I e II.
I e V.
II e IV.
III e IV.
III e V.
2
A educação é o Xis da questão
Disponível em: <http://ead.uepb.edu.br/noticias,82>. Acesso em: 24 ago. 2011. A expressão “o Xis da questão” usada no título do infográfico diz respeito
À quantidade de anos de estudos necessários para garantir um emprego estável com salário digno.
 Às oportunidades de melhoria salarial que surgem à medida que aumenta o nível de escolaridade dos indivíduos.
 À influência que o ensino de língua estrangeira nas escolas tem exercido na vida profissional dos indivíduos.
 Aos questionamentos que são feitos acerca da quantidade mínima de anos de estudo que os indivíduos precisam para ter boa educação.
 À redução da taxa de desemprego em razão da política atual de controle da evasão escolar e de aprovação automática de ano de acordo com a idade.
3
Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, a média anual brasileira de livros lidos por habitante era, em 2011, de 4,0. Em 2007, esse mesmo parâmetro correspondia a 4,7 livros por habitante/ano.
Instituto Pró-Livro. Disponível em: <http://www.prolivro.org.br>. Acesso em: 3 jul. 2012 (adaptado).
De acordo com as informações apresentadas acima, verifica-se que
Metade da população brasileira é constituída de leitores que tendem a ler mais livros a cada ano.
  O Nordeste é a região do Brasil em que há a maior proporção de leitores em relação à sua população.
 O número de leitores, em cada região brasileira, corresponde a mais da metade da população da região.
 O Sudeste apresenta o maior número de leitores do país, mesmo tendo diminuído esse número em 2011.
A leitura está disseminada em um universo cada vez menor de brasileiros, independentemente da região do país.
4
(FCC/2010) A inclusão escolar propõe um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos, assim a inclusão não atinge apenas alunos com deficiência e ou necessidades específicas, mas todos os demais, promovendo o acesso e a permanência, independentemente de suas necessidades e possibilidades de aprendizagem (Rodrigues, 2008). Em relação à educação inclusiva, todas as alternativas abaixo são corretas, EXCETO UMA, assinale-a.
A Língua Brasileira de Sinais – Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior e nos cursos de Fonoaudiologia.
Na perspectiva da Educação Inclusiva, a Educação Especial integra a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento educacional especializado.
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, tendo o atendimento educacional especializado como parte integrante do processo educacional.
A Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, assegura a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.
Na LDB 9394/1996, a Educação Especial constitui a modalidade de educação escolar oferecida exclusivamente na rede regular de ensino, para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação
5
Observe a tira:
As tiras como a de Chico Bento, sobretudo por constituí- rem material em que a questão da variação linguística está presente, normalmente são levadas para sala de aula como material pedagógico. Para trabalhá-las, sua análise implica o reconhecimento da 
 
sobreposição da linguagem verbal à não-verbal, o que mostra que esta não precisa configurar nas práticas de ensino. 
 
sobreposição da linguagem não-verbal à verbal, sendo que esta é responsável por uma quantidade mínima de significados. 
 
importância da escrita para a interpretação, o que não acontece com a linguagem não verbal. 
 
interdependência entre a linguagem verbal e a não verbal no estabelecimento do sentido global do texto. 
 
impossibilidade de se transpor o discurso entre linguagem verbal e não-verbal, já que esta é menos informativa que a primeira.
6
(FEPESE-2011) Sobre processos fonéticos e fonológicos, é correto afirmar.
Em tampa, tenda , ponto e nunca, temos encontros consonantais nasalizados.
Fonemas são unidades sonoras mínimas capazes de estabelecer distinção entre vocábulos de uma língua.
A fonética é descritiva, quando estuda os sons da voz humana na sua transformação através dos tempos; exemplo disso é ver, que provém do latim videre.
De acordo com determinadas teorias, a fonologia, em linhas gerais, ocupa-se do estudo de quaisquer sons de uma determinada língua, o que significa admitir que se ocupa das diversas variantes de um mesmo som, no seu aspecto concreto.
Segundo alguns estudiosos, a fonética ocupa- -se do aspecto abstrato do nível sonoro da linguagem, isto é, da representação que os falantes de uma determinada língua têm das unidades mínimas que constituem esse nível.
7
(FCC/2010) Duas meninas, da mesma turma, saíram muito entusiasmadas da aula, conversavam sobre o que estavam aprendendo e foram questionadas por colegas de outra turma sobre o motivo de tanto entusiasmo. Eles queriam saber como eram as aulas dessa tal professora Luiza que era muito elogiada pelos alunos. As duas foram logo contando: “A aula dela é muito gostosa porque todo mundo tem o mesmo direito de participar e falar, dar opiniões; não fica assim, de deixar os alunos meio isolados, pelo contrário”. E a outra menina complementa: “E na hora de explicar ela explica de um jeito que não tem jeito de não entender. Quando ela está explicando, ela está conversando com os alunos e ela pede muito a opinião da classe inteira. É um jeito muito fácil de aprender”. O encontro cotidiano entre professores e alunos em sala de aula envolve um conjunto de fatores necessários para facilitar a aprendizagem. No caso da professora Luiza, as alunas colocam em destaque a sua habilidade em
estabelecer os vínculos entre os novos conteúdos e os conhecimentos prévios e determinar o que deve constituir o ponto de partida das aulas.
promover o trabalho independente por meio de situações em que possam se atualizar e utilizar autonomamente os conhecimentos construídos.
criar oportunidades para os alunos expressarem suas próprias ideias e selecionar os aspectos relevantes e os que devem ser descartados.
gerar um ambiente em que seja possível que os estudantes se abram, façam perguntas, e aproveitar, quando possível, as contribuições dos alunos.
 contar com as contribuições e os conhecimentos dos alunos, estabelecer um ambiente favorável, além de criar uma rede comunicativa na aula.
8
(CCV/UFC-2012)
TEXTO 1
Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva. Um dos aspectos da competência discursiva é o sujeitoser capaz de utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita. É o que aqui se chama de competência linguística e estilística. Isso, por um lado, coloca em evidência as virtualidades das línguas humanas: o fato de que são instrumentos flexíveis que permitem referir o mundo de diferentes formas e perspectivas; por outro lado, adverte contra uma concepção de língua como sistema homogêneo, dominado ativa e passivamente por toda a comunidade que o utiliza. Sobre o desenvolvimento da competência discursiva, deve a escola organizar as atividades curriculares relativas ao ensino-aprendizagem da língua e da linguagem. A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento. Atualmente, exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes dos que satisfizeram as demandas sociais até há bem pouco tempo e tudo indica que essa exigência tende a ser crescente. A necessidade de atender a essa demanda obriga à revisão substantiva dos métodos de ensino e à constituição de práticas que possibilitem ao aluno ampliar sua competência discursiva na interlocução. Nessa perspectiva, não é possível tomar como unidades básicas do processo de ensino as que decorrem de uma análise de estratos ¾ letras/fonemas, sílabas, palavras, sintagmas, frases ¾ que, descontextualizados, são normalmente tomados como exemplos de estudo gramatical e pouco têm a ver com a competência discursiva. Dentro desse marco, a unidade básica do ensino só pode ser o texto. Os textos organizam-se sempre dentro de certas restrições de natureza temática, composicional e estilística, que os caracterizam como pertencentes a este ou aquele gênero. Desse modo, a noção de gênero, constitutiva do texto, precisa ser tomada como objeto de ensino. Nessa perspectiva, é necessário contemplar, nas atividades de ensino, a diversidade de textos e gêneros, e não apenas em função de sua relevância social, mas também pelo fato de que textos pertencentes a diferentes gêneros são organizados de diferentes formas.
(BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais:terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental:línguaportuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:MEC/SEF, 1998. p.23.)
TEXTO 2
AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
(ANDRADE, C. Drummond. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro:José Olympio, 1979.p.87-88.)
Comparando-se os textos 1 e 2, reconhece-se que se assemelham por ambos:
aludirem à variação linguística.
relacionarem língua e cidadania.
proporem mudanças no ensino da língua.
falarem da dificuldade de aprender português.
defenderem o texto como unidade de ensino
9
(UFPRA/2007) Assinale a alternativa que melhor expressa a concepção de linguagem assumida pelas Diretrizes Curriculares Estaduais para a disciplina de Língua Portuguesa na Educação Básica.
Há regras a serem seguidas, que se constituem nas normas gramaticais do falar e escrever bem.
A língua é um conjunto de signos que se combinam, tornando possível a transmissão de uma mensagem de um transmissor para um receptor.
A enunciação é um ato individual e depende essencialmente da capacidade do homem de organizar de maneira lógica o seu pensamento, exteriorizando-o por meio de uma linguagem articulada e organizada.
Quando um falante tem em sua mente uma mensagem a transmitir a um ouvinte, ele codifica essa mensagem e a remete para o outro através de um canal. O outro recebe os sinais codificados e os transforma de novo em mensagem, num processo de decodificação.
 A linguagem é um espaço de interação humana, de interação comunicativa.
10
(UFPRA/2007) De como não ler um poema
                   Há tempos me perguntaram umas menininhas, numa dessas pesquisas, quantos diminutivos eu empregara no meu livro A Rua dos Cataventos. Espantadíssimo, disse-lhes que não sabia. Nem tentaria saber, porque poderiam escapar-me alguns na contagem. Que estas estatísticas, aliás, só poderiam ser feitas eficientemente com o auxílio de robôs. Não sei se as menininhas sabiam ao certo o que era um robô. Mas a professora delas, que mandara fazer as perguntas, devia ser um deles.
                  E mal sabia eu, então, que estava dando um testemunho sobre o estruturalismo – o qual só depois vim a conhecer pelos seus produtos em jornais e revistas. Mas continuo achando que um poema (um verdadeiro poema, quero dizer), sendo algo dramaticamente emocional, não deveria ser entregue à consideração de robôs, que, como todos sabem, são inumanos.
                  Um robô, quando muito, poderá fazer uma meticulosa autópsia – caso fosse possível autopsiar uma coisa tão viva como é a poesia.
                   Em todo caso, os estruturalistas não deixam de ter o seu quê de humano...                          Nas suas pacientes, afanosas, exaustivas furungações, são exatamente como certas crianças que acabam estripando um boneco para ver onde está a musiquinha.
(Mário Quintana)
A crônica de Mário Quintana tem como referencial as salas de aula e, mais especificamente, as aulas de Língua Portuguesa. A crítica que ele faz é:
às menininhas que lhe fizeram a pergunta.
à corrente estruturalista, que ele já combatia mesmo antes do episódio descrito.
aos que fazem a abordagem meramente estruturalista da literatura.
ao produto do estruturalismo presente em jornais e revistas.
aos robôs, que só são capazes de fazer meticulosas autópsias.

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