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GESTÃO DO CONHECIMENTO Pablo Jabor • Uma questão recorrente na sociedade contemporânea é o grande valor do conhecimento e como transformá-lo em ativo ou riqueza, considerado um desafio estratégico para países, corporações e empresas na economia global em que vivemos. • Atualmente, o poder econômico e de produção de uma organização estão mais diretamente relacionados à capacidade de criar e transferir conhecimento do que aos seus ativos tangíveis, como instalações, equipamentos etc. Os ativos intangíveis advindos desse processo, como criatividade e inovação, são a chave para o sucesso e a longevidade das empresas num cenário extremamente competitivo. • Nesse cenário de mudanças constantes, o conhecimento sobre novas técnicas e modelos de gestão é necessário para a formação do profissional da área tecnológica. • Objetivo: – compreender os processos de criação, transferência e gestão do conhecimento e de inovação na área tecnológica, seu relacionamento com o setor produtivo, através da identificação das capacidades tecnológicas materiais e imateriais que devem ser construídas pelas organizações como diferenciais competitivos num cenário globalizado, a partir da articulação dos conceitos de ciência, tecnologia e inovação. • Também serão abordados o processo de desenvolvimento de produtos (PDP) e sua gestão, bem como o gerenciamento de mudanças, a melhoria incremental do PDP, a infraestrutura necessária e as formas de capacitação dos recursos humanos para sua implantação. • EMENTA – O processo de criação do conhecimento; Conceitos em ciência, tecnologia e inovação; Modelos de mudança tecnológica; Gestão do conhecimento; Gestão do processo de desenvolvimento de produtos; Processos de apoio ao PDP. • UNIDADE 1: O processo de criação do conhecimento • UNIDADE 2: Conceitos em Ciência, Tecnologia e Inovação • UNIDADE 3: Modelos de Mudança Tecnológica • UNIDADE 4: Gestão do Conhecimento • UNIDADE 5: Gestão do Processo de Desenvolvimento de Produtos • UNIDADE 6: Processos de Apoio ao PDP Sumário • 1- ALVARENGA NETO, R.C.D. de. Gestão do Conhecimento em Organizações: proposta de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 2008. • 2- AMARAL, D.C. Gestão de Desenvolvimento de Produtos. São Paulo: Saraiva, 2006. • 3- REIS, D.R. Gestão da Inovação Tecnológica. 2.a ed. São Paulo: Manole, 2008. • COMPLEMENTAR • 1- DAVENPORT, H.D. E PRUSAK,L. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998. • 2- REIS, D.R. Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: Manole, 2004. • 3- STAREC, C. et al. Gestão Estratégica da Informação e Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro: Saraiva, 2005. – Bibliografia • UNIDADE 1: O processo de criação do conhecimento – INTRODUÇÃO • INFORMAÇÃO – INFORMAÇÃO X CONHECIMENTO – O CONHECIMENTO – AS DIMENSÕES DA CONVERSÃO DO CONHECIMENTO • O uso da tecnologia aumentou muito nos últimos anos no mundo dos negócios. • Temos 166 milhões de computadores em uso no Brasil – 4 para cada 5 habitantes • Em 3 anos teremos um computador por habitante no Brasil - 210 milhões em 2019! • Fonte: 27ª Pesquisa Anual do Uso de TI – 2016 – FGV / EAESP desktop, notebook e tablet • Fonte: 27ª Pesquisa Anual do Uso de TI – 2016 – FGV / EAESP • Já temos 244 milhões de DISPOSITIVOS MÓVEIS conectáveis à Internet no Brasil (Notebook, Tablet e Smartphone), isto é: 1,2 dispositivo portátil wireless por habitante! • São mais Smartphones do que computadores e 6 Smartphones para cada Tablet. • Segundo a pesquisa da FGV, no final do ano serão 166 milhões de computadores (desktop, notebook e tablet) em uso no Brasil, isto é: 4 computadores para cada 5 habitantes (80% per capita), sendo 30 milhões de tablets. • Fonte: 27ª Pesquisa Anual do Uso de TI – 2016 – FGV / EAESP • Nesse contexto, estudar e compreender as características da informação estratégica é de suma importância para alavancar os negócios e aumentar o sucesso das corporações. • 1. Definir informação estratégica. • 2. Descrever os diversos modelos de Gestão do Conhecimento. • 3. Analisar as ferramentas de auxílio organizacional. Objetivos • Alvin Toffler em 1980 já previa que a informação faria uma revolução na sociedade. • 1ª onda – revolução agrícola – 800 a.C. • 2ª onda – revolução industrial – Início século 20 A terceira Onda • Terceira onda começou por volta dos anos 50 nos EUA, ao se analisar bem essa época consta-se que os EUA viviam uma época muito critica, mas nesse tempo o computador começou a entrar no mundo dos negócios, a aviação comercial passou a utilizar o jato, surgiu o controle da natalidade, a televisão se tornou universal, muita tecnologia de impacto surgiu ao mesmo tempo. • As novas tecnologias mudam radicalmente a vida cotidiana fazendo com que o homem da terceira onda se adapte com uma nova realidade, ao contrario do trabalho massificado da segunda onda, ele teve um grande aliado, o computador. • Na Terceira Onda, a da informação, o mundo passa a dominar de forma maciça e eficiente a informação existente e disponível. Avanços nas telecomunicações, a diminuição e evolução dos equipamentos permitem um ganho de velocidade sem precedentes. Para muitos críticos é considerado um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos. • Hoje, com 86 nos, Alvin Toffler, continua a procurar pistas que apontem tendências futuras com grande sucesso, mas nem ele nem ninguém conseguiria prever a dimensão exata que estas mudanças provocariam em nossa sociedade e na forma de fazer negócios. A onda dos valores A onda dos valores • Em 1996, uma máquina com configuração aceitável poderia por cerca de R$ 4 mil. • Os R$ 4 mil de 1996 equivalem a R$ R$19.811,09 de hoje, conforme atualização monetária com base na taxa inflacionária (índice IGP-M). – Ou seja, a redução no valor não foi de apenas 50%, mas de 89%. Variação do índice IGP-M - Índ. Geral de Preços do Mercado entre 02/1996 e 01/2016 Em percentual: 395,2771% Em fator de multiplicação: 4,952771 Fonte: Calculadora do cidadão – Banco Central do Brasil https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormCorrecaoValores.do?method=exibirFormCorrec aoValores Por que será que os computadores custavam tanto se não possuíam a mesma “potência” de hoje? • A tecnologia trabalha em ciclos muito bem definidos. • Aparelhos que custam muito têm seus valores reduzidos gradativamente até que cheguem aos preços mais populares, então surgem novas tecnologias, fazendo com que a curva dos preços volte a subir e o ciclo se repita. A onda dos valores Custo por MB de memória (em dólares) Fonte: Matthew Komorowski, 2014. A History of Storage Cost MB por 1¢ de Dolar Fonte: Matthew Komorowski, 2014. A History of Storage Cost • Solid State Drive • A velocidade com que os produtos e serviços evoluem não para de aumentar. – Especialmente os eletrônicos – A TV de tubo de imagem foi lançada nos EUA na década de 30 e, em 1954, passou a ser colorida. – A primeira TV de plasma só foi lançada em 1997 pela Fujitso (custava US$ 14.999 à sua estréia, 42 polegadas), portanto, o tubo de imagem durou mais de 67 anos – A TV de plasma foi superada pelo LCD apenas 10 anos depois (U$ 1000,00 – 42 polegadas). – Em 2012 a TV de LED começou a ser mais vendida que a de LCD. Boeing 747 em 1970 Boeing 747 em 2012 Nem tudo mudou muito? Cockpit do 747-200 Cockpit do 747-800 • O tablet não existia há 7 anos e hoje é o equipamento que mais cresce em vendas • Hoje, praticamente todas as empresaspossuem sistemas de informação que armazenam dados, algumas extraem informações destes dados e poucas fazem realmente a gestão desta informação e aplicam seu conhecimento. • O setor de marketing tem nestes dados uma rica fonte de informações e foram criados alguns indicadores para medir o retorno e justificar o investimento necessário. Alguns conceitos importantes..... • Tempo medido desde que uma oportunidade é observada até a empresa lançar um produto para atender a estas necessidades. Time to Market - TTM • Mede o tempo em que a empresa está neste novo mercado. • Um baixo TTM amplia as chances de a empresa ser bem-sucedida TIM, otimizando o planejamento e prevendo ameaças e riscos regulatórios. Time in Market - TIM • TTM e TIM terão diferentes significados para cada pessoa ou empresa, dependendo do seu papel, sua organização e do segmento em que atua. • Existem vários tipos de informação, fontes e sistemas; • Forma de interpretar em sua totalidade será o grande diferencial do seu negócio – o mundo passou a precisar de um gerente que entendesse de informação, desde a sua captação (dados) até a sua aplicação (inteligência). • "praticamente tudo no mundo dos negócios hoje é um bem indiferenciado, exceto como uma empresa gerencia suas informações. Como você gerencia suas informações determina se você ganha ou perde". Bill Gates • A constante busca por corte de custos chegou a um ponto crítico, pois a maioria das organizações já trabalha de forma enxuta e reduzir mais é quase um caminho lento para sair do negócio. • O tempo em que ter uma vantagem competitiva significava segurança já passou. Definição de estratégias e táticas • A grande alavanca da Gestão da Informação está no desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitou um avanço na capacidade de armazenamento e nas formas de coletas de dados. Este avanço é sustentado por três pilares: Gestão da Informação H a rd w a re S o ft w a re Se rv iç o s Avanço Tecnológico • Desktops, tablets, notebooks e servidores. Estes equipamentos estão cada vez menores e com mais capacidade de processamento. Hardware As primeiras máquinas de computar • Schickard é considerado como o primeiro a construir uma máquina de calcular mecânica (utilizada por Johannes Kepler), em 1623 • A máquina de Schickard era capaz de realizar as 4 operações básicas com números de seis dígitos e indicar um overflow através do toque de um sino. • A máquina Schickard foi perdida durante a guerra dos trinta anos. • Durante muitos anos nada se soube sobre essa máquina. • Atribuía-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construção da primeira máquina calculadora, que fazia apenas somas e subtrações. computador eletro-mecânico • O primeiro computador eletro-mecânico foi construído por Konrad Zuse. • Em 1936, esse engenheiro alemão construiu, a partir de relês que executavam os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1. – Zuse tentou vender o computador ao governo alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no esforço de guerra. – Os projetos de Zuse ficariam parados durante a guerra, dando a chance aos americanos de desenvolver seus computadores. Z1 ENIAC - 1943 IBM 305 RAMAC (1956) Foi um grande feito para a época, apesar da enorme dimensão da máquina: apenas o disco rígido pesava pelo menos uma tonelada. A IBM alugava essa enorme capacidade de armazenamento por 36 mil dólares anuais. Funcionamento básico dos sistemas de computação • Os computadores executam quatro funções distintas sendo elas: • (a) Entrada; • (b) Processamento; • (c) Armazenamento/recuperação de dados; • (d) Saída. Evolução dos transistores Nos anos 60, sob a influência do programa espacial americano, o desenvolvimento da microeletrônica levou a construção de circuitos transistorizados integrados em uma única pastilha de silício (chip) de dimensões reduzidas. Dezenas de milhares de transistores são integrados em um chip de alguns milímetros quadrados, dando origem aos circuitos integrados microminiaturizados. Isso possibilitou o surgimento de minicomputadores e microcomputadores. Fonte: http://www.c2o.pro.br/automacao/x553.html 1961 Mk 1011 1971 1000 LSI desk calculator 1973 Rockwell 202/SRpocket calculator Fonte: http://www.vintagecalculators.com/html/sumlock_anita.html • Em 1977 uma calculadora manual pesava cerca de meio quilo, consumia meio watt e podia realizar 250 multiplicações por segundo, custando $300. • Hoje uma calculadora pesa poucos gramas podendo ser incorporada em réguas ou agendas, funciona até a energia solar e custa de $5,00 a $20,00 (isso calculadoras simples com operações básicas e geralmente raiz quadrada e outras poucas funções). • São desenvolvidos em linguagem de programação: – Sistemas operacionais como o Windows e Linux, – Softwares de gestão integrada como os Enterprise Resource Planning (ERP) – Apps que são instalados nos smartphones. • Estes aplicativos são desenvolvidos para aproveitar os recursos disponibilizados pelo equipamento. Software • Década 40 – Cada programa executava sozinho e tinha total controle do computador. – Tudo devia ser programado detalhadamente pelo desenvolvedor, desde a carga do programa em memória, varredura dos periféricos de entrada para busca de dados, a computação propriamente dita e o envio dos resultados para os periféricos de saída. Cronologia da Evolução do Software • Surgem os primeiros Sistemas Operacionais • Década 50 • O conceito de sistema operacional foi desenvolvido pela GM Laboratories para o computador IBM 701 (que utilizava cartões perfurados) Cronologia da Evolução do Software • Surgem os primeiros Sistemas Operacionais • Década 50 • O conceito de sistema operacional foi desenvolvido pela GM Laboratories para o computador IBM 701 (que utilizava cartões perfurados) Cronologia da Evolução do Software • 1969 – Ken Thompson e Dennis Ritchie, pesquisadores dos Bell Labs, criam a primeira versão do UNIX. Cronologia da Evolução do Software • 1981 – a Microsoft lança o MS-DOS, um sistema operacional comprado da empresa Seattle Computer Products em 1980. Cronologia da Evolução do Software • 1984 – a Apple lança o sistema operacional Macintosh OS 1.0, o primeiro a ter uma interface gráfica totalmente incorporada ao sistema. Cronologia da Evolução do Software • 1985 – primeira tentativa da Microsoft no campo dos sistemas operacionais com interface gráfica, através do MS-Windows 1.0. Cronologia da Evolução do Software • 1987 – IBM e Microsoft apresentam a primeira versão do OS/2 – sistema multitarefa destinado a substituir o MS-DOS e o Windows. • Mais tarde, as duas empresas rompem a parceria; a IBM continua no OS/2 e a Microsoft investe no ambiente Windows. Cronologia da Evolução do Software • 1991 – Linus Torvalds, um estudante de graduação Finlandês, inicia o desenvolvimento do Linux, logo abraçado por centenas de programadores ao redor do mundo. Cronologia da Evolução do Software • 1993 – a Microsoft lança o Windows NT, o primeiro sistema 32 bits da empresa. Cronologia da Evolução do Software • 1995 – Microsoft lança o Windows95 Cronologia da Evolução do Software • 2001 – Apple lança o MacOS X, um sistema operacional derivado da família UNIX BSD. Cronologia da Evolução do Software • 2001 – Apple lança o MacOS X, um sistema operacional derivado da família UNIX BSD. Cronologia da Evolução do Software Cronologiada Evolução do Software 10 versões em 23 anos • 2008 - Android 1.0 Cronologia da Evolução do Software Junho 2014 13 versões em 7 anos Setembro de 2015 • Voltando aos três pilares: Gestão da Informação H a rd w a re S o ft w a re Se rv iç o s Avanço Tecnológico • Os serviços vão desde pesquisas para buscar a solução de um problema, consultorias e treinamento na implantação da solução. – Quando uma empresa adquire um software de ERP, metade do valor investido é destinado ao treinamento - a falta deste é a maior causa de fracasso na implantação de softwares. Serviços • Decisões inteligentes e precisas necessitam de informações de qualidade. • A percepção da qualidade: é vaga e imprecisa, mas para que exista alguma percepção de qualidade, primeiramente é necessário que os clientes ou usuários identifiquem suas necessidades. A qualidade da informação – Conteúdo • Relevância – Específica para a tomada de decisões. • Flexível – Pode servir a vários propósitos. • Precisa – Não pode conter erros. • Confiável – Depende da fonte. • Completa – Todos os fatos importantes. • Econômica – Para viabilizar sua coleta. • Verificável – Pode-se conferir sempre. • Acessível – De fácil acesso. • Segura – Com acesso restrito somente a quem for autorizado. A qualidade da informação • O conceito de informação, segundo Semola (2005, p. 45), funciona como um conjunto de dados devidamente organizados com a finalidade de transferir uma mensagem, seja ela por seres humanos ou máquinas, que têm por objetivo disseminar a informação através de um veículo de comunicação. Informação • A informação é existente de diversas maneiras quanto ao seu meio de registro, pois ela pode ser impressa, armazenada eletronicamente, disseminar-se em recursos manuais e eletrônicos, através da fala e até mesmo visualmente. Informação Ciclo de vida da Informação Agrupamento Símbolo Representa Byte B 8 bits KiloBytes KB 1024 Bytes MegaBytes MB 1024 KiloBytes GigaBytes GB 1024 MegaBytes TeraBytes TB 1024 GigaBytes PetaBytes PB 1024 TeraBytes ExaBytes EB 1024 PetaBytes ZettaBytes ZB 1024 ExaBytes YotaBytes YB 1024 ZettaBytes Bits, bytes & Cia. Megabyte • Lembra daquele disquete (ou disco flexível) que costumávamos usar para guardar dados? – O de maior capacidade podia armazenar até 5,76 MB: daria para salvar só 5 fotos digitais ou ouvir 1 arquivo de música em mp3 com aproximadamente 5 minutos de duração. Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Gigabyte • Usar pendrives para guardar arquivos e levá- los onde você quiser já é algo bem comum. – Num dispositivo de 1 GB, daria para gravar 320 fotos digitais ou 16 horas de música. Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Terabyte • Para aqueles que precisam de mais espaço, já existem HDs (discos rígidos) externos, que bem como pendrives tem a facilidade de serem portáteis. – Um HD externo de 1 TB pode armazenar cerca de 40 filmes em alta definição ou 320 mil fotos digitais de alta resolução ou ainda 16,6 mil horas de música (666 dias ou quase 1 ano e 9 meses). Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Petabyte • Para armazenar 1 PB em dados, seria necessário um data center (local projetado especialmente para guardar dados de empresas) que ocuparia uma área total de 1.000 m2, com 4.000 máquinas (entre servidores e estações de trabalho). Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Exabyte • Para armazenar 1 EB em dados, seriam necessários 71 data centers que, juntos, ocupariam 9 campos de futebol. Se cada homem, mulher e criança do planeta guardasse consigo 1 pacote de arquivos de 2,5 GB conseguiriam alcançar 1 EB - considerando que a população geral é de 6,9 bilhões de pessoas. Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Zettabyte • Para guardar 1 ZB em volume de dados, seriam necessários 73 mil data centers que, juntos, ocupariam toda entre Serra e Guarapari. Essa é a demanda aproximada de armazenamento no mundo. Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Yotabyte • Por fim, temos 1 YB, uma quantidade gigantesca de dados: para você ter ideia, seriam necessários 75 milhões de data centers, que ocupariam 5 vezes o Estado do Espirito Santo Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm Megabyte, Gigabyte, Terabyte....: qual o tamanho disso tudo? Exemplos • CERN: Maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. • objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas. • O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência, bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco- suíça, próximo a Genebra, Suíça. • Gera 40 terabyte de dados por segundo, quando está operando. • Isso dá 3.456.000 terabyte por dia! • Mais de um zettabyte, por ano. Exemplos • 300 PB • o volume de dados de usuários aumenta mais de 50% por ano. Exemplos • 13 data centers , consumindo 260 milhões de watts. • Capacidade de armazenamento desconhecida. Exemplos E no Brasil • O universo digital brasileiro representa 3% do total de volume de dados do mundo, com 212 Exabytes, em 2014. • Até 2020, o volume de informações digitais geradas no Brasil chegará a 1.600 Exabytes, atingindo 4% do percentual mundial. • Fonte: Universo Digital, realizado pela IDC, com patrocínio da EMC. • Os dados estão ultrapassando o armazenamento: em todos os tipos de mídia, a capacidade de armazenamento disponível no mundo (isto é, o volume de bytes não utilizados) está crescendo mais devagar do que o Universo Digital. • Em 2013, a capacidade de armazenamento disponível comportava apenas 33% do Universo Digital. • Até 2020, ela será capaz de armazenar menos de 15%. • Felizmente, a maioria dos dados mundiais é temporária (como fluxos Netflix, interações em jogos do Xbox ONE, TV digital) e não exige armazenamento. 1 3 1. CISCO IBSG, 2009 2. Internationa Telecomunication Union, 2010 3. Analysys Mason 2 Tendências • Os modelos digitais de preservação ainda não descobriram solução para a perpetuação da informação original do ponto de vista histórico. Preservação a longo prazo: desafio Papiro mais antigo já encontrado, originado na época do faraó Keops, que reinou no Antigo Egito há mais de 4.500 anos Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/07/papiro-mais-antigo-do-egito-e- exposto-em-museu-pela-primeira-vez.html Preservação a longo prazo:desafio Preservação a longo prazo: desafio Ilustração artística da Sonda Voyager (1977). Imagem de Divulgação da NASA Preservação a longo prazo: desafio Voyager Golden Record (frente e verso). Fonte: NASA • A obsolescência tecnológica dos suportes e também da tecnologia na informática (hardware e software) traz grandes problemas para a preservação dos objetos digitais. • Preservação: – cópia de segurança; – armazenamento redundante; – detecção e recuperação automática de falhas; – segurança de acesso físico e lógico Preservação a longo prazo: desafio • Disponível em: <http://www.abessoftware.com.br/>. Acesso em: 18 maio 2014. • ALBERTIN, A. L. Tecnologia da Informação. São Paulo: Atlas, 2009. • GARTNER Group. Disponível em: <http://www.gartner.com/technology>. Acesso em: 18 maio 2014. • IDC. Disponível em: <http://www.idcbrasil.com.br/>. Acesso em: 18 de maio 2014. • TOFLER, Alvin. A terceira onda. 16. ed. Rio de Janeiro: Record, 1980. • TURBAN, E.; RAINER JR. R. K.; POTTER, R. E. Administração da Tecnologia da Informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Bibliografia • Se pudéssemos medir a importância da informação na formulação estratégica das empresas, veríamos que muitas vezes a diferença entre uma empresa lucrativa e outra trabalhando no vermelho é justamente o uso e bom aproveitamento deste recurso. Importância Estratégica da Informação • São os registros brutos de um evento ou um cadastro. – Quando preenchemos um cadastro, nosso nome, idade, endereço, todos são dados. – Em uma venda, o número da nota fiscal, data, itens vendidos como o preço, descrição, valor do imposto e até data de validade. – Endereço do cliente, CPF e data de nascimento são exemplos de dados. Dados • Um conjunto de dados organizados com algum significado relevante para a tomada de decisões. – No caso do nosso cadastro, descobrir quanto % dos nossos clientes são do sexo feminino, ou têm nível superior. • Quanto melhor forem as informações sobre o perfil do cliente, melhores as chances de atender suas necessidades. Informação • É o fator humano. Inclui a reflexão, síntese e contexto. • São as compreensões e aprendizados que as pessoas adquirem ao ler as informações. • A mesma informação pode ter significados diferentes ao ser interpretada por duas pessoas. • Frequentemente tácito. • De difícil estruturação, captura em máquinas e transferência. Conhecimento • O maior legado que a informatização da sociedade trouxe foi o crescimento da capacidade de armazenamento de dados. Gestão do Conhecimento • Este volume enorme de informações forçou o surgimento de softwares e profissionais capazes de tirar o melhor proveito disso e controlando o número de canais para a divulgação de informações que as empresas desejam usar. Gestão do Conhecimento • “Os grandes ganhos de produtividade, daqui para frente, advirão das melhorias na gestão do conhecimento”, Peter Drucker. Peter Ferdinand Drucker (19/11/1909 -11/11/ 2005), foi um escritor, professor e consultor administrativo austríaco, o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da globalização na economia em geral e em particular nas organizações. Gestão do Conhecimento • A Gestão do Conhecimento, também conhecida como KM (Knowledge Management) possui como objetivos: – armazenar, filtrar, identificar, integrar, recuperar e compartilhar o conhecimento dentro da empresa. – Fazer com que o conhecimento, recursos e experiências de cada membro da equipe sejam organizados e selecionados para que as melhores soluções possam ser aplicadas. Gestão do Conhecimento Informação Criação de Conhecimento Inovação Contínua Vantagem Competitiva O conhecimento e a vantagem competitiva • Nasce das experiências que acumulamos durante toda vida, através de relacionamentos, experiências, da leitura e filmes. • Quando o ser humano aprendeu a escrita, começou a registrar suas experiências aos outros, de forma que eles aprendessem mais rápido. Conhecimento • adquirido ao longo da vida, que está na cabeça das pessoas. Difícil de ser explicado ou formalizado é inerente às habilidades do indivíduo. Alguns o chamam de “verdadeiro conhecimento”, por ser mais valioso. Sua forma de registro e captura depende das habilidades pessoais. Conhecimento Tácito • É aquele encontrado nos livros, filmes e manuais, de maneira formal e pode ser guardado. Em latim, explícito significa "formal, explicado, declarado". Conhecimento Explícito • Não se consegue mensurar quanto de conhecimento tem uma pessoa, mas a verdade é que conhecimento é poder. • Socialização: É quando o conhecimento é divulgado através de treinamentos, dinâmicas ou outras formas de transferir habilidades e estimular a criação de mais conhecimento tácito. As dimensões da conversão do Conhecimento • Externalização: É a transformação do conhecimento tácito em explícito, registrando-o de forma que possa ser absorvido por outros. A criação de manuais, livros, vídeos e qualquer outra forma de registro. As dimensões da conversão do Conhecimento • Combinação: É quando se dá a troca entre conhecimento explícito em explícito. Ela acontece em qualquer forma de interação humana, desde conversas de bar a revisões bibliográficas. As dimensões da conversão do Conhecimento • Internalização: É quando o conhecimento explícito é transformado em tácito de forma escrita ou verbal. A experiência e o conhecimento individual repassados aos colaboradores estimulam em todos a criação de novos conhecimentos As dimensões da conversão do Conhecimento • Gestão do Conhecimento nos ajuda a encontrar o diferencial: • Quem nunca ouviu a frase “os funcionários são o maior ativo da empresa?” • São exatamente os funcionários quem detêm o conhecimento tácito e conseguem ter ideias ao interpretar informações. • grande desafio na área de Gestão do Conhecimento é transformar o Conhecimento Tácito em Explícito. • Para quê? • Perpetuar na empresa este ativo... • O conhecimento! • Combinar informações extraídas da base de dados com variáveis externas como clima, demografia ou geografia, pode-se enxergar novas segmentações para o negócio, melhorando o desempenho da empresa e conquistando mercados antes dos concorrentes. Benefícios • Empresas de todos os tamanhos investem em hardware e software para registrar suas operações, com isso esperam: – Ter mais controle – Números mais precisos – Atender à legislação fiscal vigente • De que adianta este investimento se o maior benefício de todos é extrair informações e utilizar o conhecimento para se diferenciar da concorrência? Benefícios • Software: organização e melhora os processos de uma empresa • O conhecimento está em poder das pessoas. • Hoje vemos uma tendência em dispensar funcionários antigos para contratar pessoas sem experiência por salários mais baixos, perdendo assim, toda riqueza de conhecimento retida pela empresa. Benefícios • Estímulo à criatividade, novas ideias e inovação. • Aumento da motivação e redução do turnover. • Melhoria de processos e redução do retrabalho. • Aumento da eficiência. Benefícios • Como fazer para que uma empresa implante a Gestão do Conhecimento? Utilização • Mudança na cultura da empresa. • Adotar hábito de realizar reuniões para motivar a troca de experiências e conhecimento entre seus funcionários. • capacitar seus colaboradores. • Melhorar a comunicação interna. Utilização • Tempos atrás, a economia era baseava em empresasfamiliares ou microempresas voltadas para o mercado local. • Elas tinham boa relação com os clientes, muito tempo para observação de seus costumes. Como era... • O proprietário pessoalmente fazia perguntas diretas aos clientes e ouvia comentários e boatos. • Era uma economia de base industrial. A grande massa trabalhadora era alocada nas indústrias. Como era... • A economia se sustenta em empresas de âmbito nacional e internacional. • Acabaram-se as fronteiras. • É comum empresas produzirem em um país, comprarem matéria-prima em outro e vender a muitos outros. Como é... • Os mercados cresceram, os preços caíram e as empresas, para não morrerem, ficaram muito mais eficientes, reduzindo drasticamente seus custos e melhorando sua qualidade. • Os compradores também evoluíram. Assim como as empresas, estão dando mais valor à informação, os clientes também ficaram mais bem informados e seletivos. Como é... • As estratégias de marketing se tornaram mais complexas, dirigindo ações específicas para cada segmento de mercado e desenvolvendo produtos específicos que atendam à necessidade quase individual do cliente. Como é... • “A inteligência competitiva é o processo que investiga o ambiente onde a empresa está inserida, com o propósito de descobrir oportunidades e reduzir os riscos, bem como diagnosticar o ambiente interno organizacional, visando ao estabelecimento de estratégias de ação a curto, médio e longo prazo.” Marta Lígia Pomim Valentim Inteligência Competitiva Criação do Conhecimento Inovação Contínua Vantagem Competitiva Conhecimento é um recurso competitivo Inteligência Competitiva Vantagem Competitiva OBJETIVOS DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA: • Antecipar movimentos/mudanças • Identificar concorrentes • Antecipar ações da concorrência • Antever cenários • Entender as mudanças: Políticas Regulatórias Legislativas Tecnológicas Mercadológicas Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva - Objetivos Decisor DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO INTELIGÊNCIADECISÃORESULTADOS FONTES AplicarAgir Compilar Analisar Comunicar Inteligência Competitiva - Lógica Seqüencial O conhecimento traz vantagem competitiva Nem todo conhecimento pode ser explicitado Algum conhecimento sempre pode ser explicitado Passar da informação para conhecimento requer esforço Gestão do Conhecimento dever estar ligado à estratégia Todos somos trabalhadores do conhecimento Aprendizado contínuo é essencial Gestão do Conhecimento Algumas Deduções • O fator determinante das empresas atuarem estrategicamente com a informação no mercado competitivo está na figura do gestor. • Capaz de alavancar positivamente uma empresa de um estágio para outro. – O simples fato de comprar hadware ou software não faz nenhum diferencial competitivo entre as empresas Gestão do Conhecimento Evitar surpresas e reduzir incertezas na tomada de decisão Olhar o futuro Prever grandes mudanças estruturais e prevenir surpresas tecnológicas Ter melhor perspectiva da capacidade atual e futura do concorrente Ganhar vantagem competitiva Melhorar o planejamento de curto e longo prazo Inteligência Competitiva Para que? Descrição do ambiente competitivo Previsão do ambiente competitivo Mudanças que podem afetar a estratégia da empresa Identificação de novos produtos, processos e oportunidades de parcerias Principais Resultados Inteligência Competitiva Apoio na solução de entraves e debilidades empresariais Cancelamento de projetos científicos e tecnológicos não promissores Identificação de ameaças tecnológicas e oportunidades para investir em tecnologia Incorporação de avanços tecnológicos em produtos e processos Inteligência Competitiva Principais Resultados 1. Análise de Cenários 2. O Modelo das 5 Forças 3. Matriz SWOT 4. Benchmarking 5. Balance Scorecard Inteligência Competitiva Como Fazer? Inteligência Competitiva Como Fazer? 1. Análise de Cenário - Apresentar uma imagem positiva de futuros prováveis, em horizonte de tempos diversos; - Descrever diferentes tipos de mundo e não apenas os diferentes eventos do mundo; - Analisar as principais forças de desenvolvimento futuro e estabelecer relações entre elas; - Focar os fatores de risco. - Definir metas, coletar informações, desenvolver teorias, identificar hipóteses, refinar, refinar, refinar.... Inteligência Competitiva Como Fazer? FORNECEDORESFORNECEDORES ENTRANTESENTRANTES Poder de Barganha Poder de Barganha Ameaça de Bens ou Serviços Substitutos Ameaça de Novos Entrantes (Barreiras de Entrada) Rivalidade (Barreiras de Saída) COMPRADORESCOMPRADORES CONCORRENTESCONCORRENTES Modelo de Michael Porter SUBSTITUTOSSUBSTITUTOS 2. Modelo das 5 Forças Competitivas de PORTER Inteligência Competitiva Como Fazer? 3. Análise da Matriz SWOT OportunidadesAmeaças Análise Interna: Pontos Fortes Análise Externa Pontos Fracos Enfretamento: área de risco enfrentável Aproveitamento: área de domínio da empresa Melhoria: área de aproveitamento potencial Desativação: área de risco acentuado Inteligência Competitiva Como Fazer? 4. BENCHMARKING SELEÇÃO DE OPORTUNIDADES comparar avaliar identificarincorporarcomparar Promover mudanças Buscar excelência Benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão das empresas. O benchmarking é realizado através de pesquisas para comparar as ações de cada empresa. Inteligência Competitiva Como Fazer? 3. Balanced Scorecard (BSC) Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho. • O gestor competitivo da informação convive diretamente com quatro desafios para formular estratégias que sejam capazes de aumentar o espaço na participação do mercado de uma empresa. A importância estratégica da informação no desempenho das empresas • Analisar o ambiente competitivo, isto é, as oportunidades e ameaças que estão orbitando o negócio ou a empresa. • 1º Desafio DESAFIOS PARA FORMULAR ESTRATÉGIAS • Antecipar as reações dos principais concorrentes, isto só será possível mediante a constante observação dos movimentos dos opositores. DESAFIOS PARA FORMULAR ESTRATÉGIAS • 2º Desafio • Identificar opções estratégicas, para isto o abastecimento de modelos de negócios/gestão municia o gestor para a elaboração e implementação de ações estratégicas. DESAFIOS PARA FORMULAR ESTRATÉGIAS • 3º Desafio • Escolher as alternativas, nessa hora o processo de tomada de decisão surge exigindo em curto prazo uma ação ou reação. A tomada de decisão é um processo isolado, solitário, não permite uma ação coletiva, por esta razão o gerente ganha notoriedade ou fracassa na escolha. DESAFIOS PARA FORMULAR ESTRATÉGIAS • 4º Desafio • Relacionada a: – Liderança de Custos, mostrando uma viabilidade financeira (política de caixa),ter processos eficazes, e apresentar produtividade (produzir bem gastando o mínimo possível). – Diferenciação percebida pelo cliente, mostrando benefícios singulares, ou seja, ouvir frases como, “pagar um pouco mais, mas vale a pena...”. • Vantagem Competitiva • Ser um “novo entrante” ou um pioneiro em algum tipo de mercado ou produto garante algumas vantagens como, por exemplo, a redução de custos com a implantação de alguma nova tecnologia. • A pioneira, para manter a vantagem conquistada, deve levar em consideração três temas críticos antes de realizar investimentos em novas tecnologias: • Se certificar de que esta nova tecnologia gera redução de custos ou melhora os produtos e serviços. • Observar se a nova tecnologia é idêntica ou diferente da utilizada por seus concorrentes, caso seja diferente, irá proporcionar pelo menos mais um distanciamento da concorrência • Observar se esta tecnologia agrega valor ao negócio, caso contrário, deve ser descartada. • Já imaginou hoje, um banco sem acesso pela Internet ou sem que todas as agências estivessem interligadas? • Pois era assim que funcionava até cerca de 20 anos atrás. Os bancos brasileiros foram pioneiros no Internet banking no mundo. • O setor bancário é responsável por 80% dos investimentos em TI no Brasil. • Na parte de arrecadação de impostos também a TI foi fundamental para melhorar a eficiência das receitas estaduais e federais. • A disseminação da TI é um caminho sem volta. • A cada avanço nesta área, novos negócios surgem enquanto outros morrem aumentando cada vez mais a velocidade das mudanças no mundo. Podemos comprar produtos em qualquer lugar do mundo a qualquer hora e receber em casa sem precisar sair da frente do computador. • A principal fonte de receita de uma pequena agência de propaganda em São Paulo era produzir folhetos de divulgação de remédios para indústrias farmacêuticas. • Com o surgimento dos tablets, o fundador da empresa viu a oportunidade de desenvolver um aplicativo que fornecesse as informações técnicas sobre estes medicamentos atualizadas on-line pelo fabricante. • O aplicativo despertou interesse em outros fabricantes que necessitavam de uma solução semelhante. O resultado disso é que a empresa mudou completamente e passou a produzir aplicativos para tablets e celulares. • ALBERTIN, A. L. Tecnologia da Informação. São Paulo: Atlas, 2004. • CFOs decidem sobre TI, mais do que CIOs. Revista Computerworld. Disponível em:< http://www.computerworld.com.pt/2011/06/01/cfos- decidem-sobre-ti-mais-do-que-cios/ >. Acesso em: 16 nov. 2013. • GATES, Bill. A empresa na velocidade do pensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. • KLUYVER, Cornelis A. PEARCE II, John A. Estratégia: uma visão executiva. São Paulo: Pearson, 2010. • PORTER, Michael. Competição. Rio de Janeiro: Campus, 2000. • WILLIAM, Chuck. ADM. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Bibliografia • Antigamente, este conhecimento era muito bem guardado e ficava armazenado na cabeça de quem o detinha. Hoje, com a ajuda de ferramentas de software ou até em manuais, ele passou a pertencer à empresa e parte de seus funcionários. • Hoje o mercado permite que todos comprem e vendam de tudo em qualquer lugar do mundo, além disso, o número de opções que isso traz ao consumidor ficou mais diversificado. • Como fazer então para encontrar este diferencial? • O que diferencia uma organização de outra não é somente a capacidade de criar novos conhecimentos, mas também de socializá-lo dentro da organização e incorporá-lo a um produto ou serviço. • Gerenciar conhecimento pode ser interpretado como a arte de observar bem ao invés de observar muito. • Não é pela coleta de dados ou pelo acúmulo de informações que um gestor toma decisões, mas pela transformação e moldagem das informações, tornando-as úteis, pragmáticas e aplicáveis que o gestor apresenta os seus resultados à organização. • Association for Information and Image Management International – AIIM. Disponível em: <www.aiim.org>. Acesso em: 29 maio 2014. • NONAKA, Ikujiro; KROGH, Georg Von; ICHIJO, Kazuo. Facilitando a criação de conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 2001. • The Stocker Group – Manual da Gestão do Conhecimento. Disponível em: <www.stockergoroup.com>. Acesso em: 20 maio 2014. • TRISTÃO, A. M. D.; FACHIN, G. R. B.; ALARCON, O. E. Sistema de classificação facetada e tesauros: instrumentos para organização do conhecimento. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.33, n. 2, p. 161-171, maio/ago. 2004. Bibliografia
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