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GEOLOGIA PARA ENG PALESTRA BÁSICA I

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GEOLOGIA 
PARA ENGENHARIA
PALESTRA BÁSICA I
PROF. OSVALDO QUEIROGA
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Engenharia no Brasil e no Mundo
 Prof. Queiroga
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O que é a Engenharia?
 A Engenharia é a arte de dirigir grandes fontes de energia da natureza E OS MATERIAIS DISPONÍVEIS NESTA NATUREZA para o uso e a conveniência do homem assim como uma forma de aperfeiçoar técnicas nos mais diversos ramos de atividade.
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No Egito, podemos encontrar vestígios de verdadeiras obras da Engenharia. A GEOLOGIA ESTÁ PRESENTE?
Canal de Suez
Templo de Amon
Pirâmide de Kheops 
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O que significa GEOLOGIA?
 
A GEOLOGIA é a ciência que estuda a gênese dos recursos minerais utilizados pelo homem.
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História
De acordo com estudos da paleontologia, os primeiros hominídeos eram carnívoros e como não possuíam dentes ou garras afiados, necessitaram de alguma ajuda para superar esse problema. Isto os forçou a fabricação de ferramentas, que inicialmente eram pedaços de toscos de pedras lascadas para ficarem com a ponta aguçada e de transformarem em objetos cortantes. Assim, há milhões de anos, teve início o desenvolvimento tecnológico.
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A Idade Média
A Construção dos palácios e Igrejas
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Como a Geologia atua na Engenharia Civil?
Toda a obra de engenharia utiliza recursos minerais, como também os empreendimentos são realizados em cima da crosta terrestre.
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Como a Geologia atua na Engenharia Civil?
O conhecimento da formação dos materiais utilizados pela engenharia e o conhecimento da composição da crosta continental são a base do estudo da geologia aplicada à engenharia.
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Exemplos de empreendimentos que necessitaram grande conhecimento geológico
A construção de Brasília no planalto Central, Hidrelétricas como a de Paulo Afonso e de Itaipu. 
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Unidades I, II e III
Unidade 1: Geologia na engenharia
1.1 - Conceito de Geologia e sua importância nas diversas áreas de conhecimento.
1.2 - A geologia e sua aplicação na engenharia
Unidade 2: Composição e Estrutura Interna da Terra
2.1 - Estrutura Interna da Terra
2.2 - Modelos de Estruturação
2.3 - Composição da Terra
Unidade 3: Geologia e Tempo Geológico
3.1 - Cronologia da Terra
3.2 - Tabela de Tempo geológico
3.3 - Datação relativa
3.4 - Datação absoluta
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A TERRA E A LITOSFERA
FORMA : Elipsóide de revolução.Diâmetro Equatorial = 12.756,77 Km ; Diâmetro Polar= 12.713,82 km.
Massa : 6 * 1024 Kg.
Isostasia (Equilíbrio da Crosta)
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A TERRA E A LITOSFERA
Densidade : Valor Médio Crosta = 2,76 
Valor Médio Global = 5,51
 Motivo= ?
Temperatura Interna : 6.000 º C
Porque ainda não se resfriou?
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 A TERRA E A LITOSFERA
Meteoritos : Sideritos e Assideritos.
Terremotos : Ondas sísmicas de grande intensidade devido ao deslocamento crustal.
Hipocentro – Escala Mercale (Energia)
Epicentro – Escala Richter ( Intensidade) 
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 A TERRA E A LITOSFERA
Os Campos de Energia Potencial
O Campo Gravitacional provocado pela massa da Terra. 
O Campo Magnético provocado pelas interações eletromecânicas do núcleo líquido, interações solares e rochas da crosta terrestre.
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 A TERRA E A LITOSFERA
Os Campos Eletromagnéticos
São propagações de baixa frequência que variam ao longo do tempo, de dentro para fora e de fora para dentro da Terra. São denominadas correntes telúricas.
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 A TERRA E A LITOSFERA
CORRENTES TELÚRICAS.
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ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO
4,4 Bilhões - Acresção planetesimal
4,0 Bilhões - Começa a formar a crosta terrestre.
3,6 Bilhões - Vidas unicelulares se formam.
3,2 Bilhões - Fotossíntese de algas cria O2.
2,8 Bilhões - Organismos Multicelulares.
2,4 Bilhões - Colisões das placas continentais.
2,0 Bilhões - Invertebrados marinhos
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CYANOBACTERIA (3 600 bilhões)
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ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO
1,2 Bilhões - Extensa vida marinha.Super Contin.
800 Milhões - Primeiros fósseis, ruptura contin.
400 Milhões - Peixes, anfíbios, florestas.
300 Milhões - Dinossauros, Super-continente Pangea (Gondwana)
200 Milhões - Mamíferos e pássaros
120 Milhões - Nasce o Oceano Atlântico 
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A CHEGADA DO HOMEM
65 Milhões - Fim dos dinossauros.
50 Milhões - Primeiros Primatas.
5 milhões - Primeiros hominídeos bípedes. (Australopitecíneos) - África (Rift Valley).
3,0 milhões - Homo Habilis.
100.000 anos - Homo Sapiens (Homem moderno).
12.000 anos - Homem na América.
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Australopithecus afarensis (4 m.a.)
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Homo habilis (2 m.a.)
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Mesosaurus brasiliensis
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Datação relativa
Um dos grandes desafios para os geólogos e paleontólogos.
O Princício consiste em encontrar métodos de determinar a idade de uma rocha ou de um fóssil, isto é, saber há quanto tempo eles se formaram. 
Igualmente é um método de datação para os arqueólogos.
Datação relativa é comparar a rocha que se analisa com outras fazendo uma analogia.
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Os princípios usados na datação (relativa) das rochas são:
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O Princípio da Sobreposição
Numa sequência não deformada de rochas sedimentares, o estrato mais antigo é o que se situa mais inferiormente, sendo as camadas supradjacentes sucessivamente mais recentes.
O Princípio da Identidade Paleontológica
Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam a mesma identidade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
O Princípio da Intersecção ou corte
Estruturas geológicas (como intrusões ígneas ou falhas) que intersectam são mais recentes do que estas.
O Princípio da Inclusão
Um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este. Por exemplo: nas rochas magmáticas é comum encontrar fragmentos de outras rochas, nomeadamente xenólitos, que foram incorporados aquando da consolidação do magma que originou as rochas onde estão inseridos..
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A datação absoluta consiste na determinação da idade em milhões de anos (M.a.) ou noutra unidade temporal, tomando como referência o tempo presente. Este termo foi criado por oposição ao termo de datação relativa.
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As técnicas mais comuns dedatação absoluta são:
A datação radiométrica, a datação por paleomagnetismo e a datação por termoluminescência.
A datação radiométrica baseia-se na desintegração radioativa de determinados elementos químicos instáveis.
Os átomos instáveis (isótopos-pai), em que o núcleo se desintegra espontâneamente originando-se isótopos-filhos correspondendo a novos átomos mais estáveis e libertando-se radiação. Para este processo é usado o tempo de semivida, meia-vida ou semitransformação, que corresponde ao período de tempo necessário a que metade dos átomos de um dado elemento químico presente numa amostra decaiam radioactivamente.
Datação absoluta é avaliar aproximadamente a idade da rocha.
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Unidade V
OBS: Por uma questão didática a unidade V virá antes da unidade IV Minerais e Rochas.
Unidade 5: Tectônica Global
5.1 - Surgimento da Teoria da Deriva Continental
5.2 - Surgimento da Teoria da Tectônica Global
5.3 - Placas Tectônicas
5.4 - Tectônica de Placas e aplicações.
 
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Alfred Wegener (1880-1930)
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Correntes de convecção no manto
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As dorsais oceânicas
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Idade da crosta oceânica
< 1 m.a.
1-60 m.a.
60-130 m.a.
130-180 m.a.
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A MOVIMENTAÇÃO DAS PLACAS
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Movimentos laterais - Transcorrentes
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Mapa tectônico
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América do Sul
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CENAS DA HISTÓRIA
DE UM PLANETA
(OS ÚLTIMOS 14% DA
HISTÓRIA)
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PROTEROZÓICO
650 MILHÕES DE ANOS
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CAMBRIANO
510 MILHÕES DE ANOS
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DEVONIANO
390 MILHÕES DE ANOS
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TRIÁSSICO
240 MILHÕES DE ANOS
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CRETÁCEO
90 MILHÕES DE ANOS
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CRETÁCEO/TERCIÁRIO
65 MILHÕES DE ANOS
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PALEOGENO
50 MILHÕES DE ANOS
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PLEISTOCENO
40 MIL ANOS
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Já que estamos projetando o futuro...
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Unidade IV
Unidade 4 – Minerais e
Rochas
4.1 - Conceito e Propriedades dos Minerais
4.2 – Rochas
4.3 - Tipos de Rochas (Magmáticas; Sedimentares e Metamórficas)
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MINERAIS
Mineral: elemento ou composto químico resultante de processos
inorgânicos e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Em geral é sólido - apenas a água e o mercúrio ocorrem no estado líquido.
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PRINCIPAIS MINERAIS
QUARTZO : SiO2
FELDSPATO : K2O.Al2O36SiO2
MICA : K2O.3Al2O36SiO2
PIRITA : FeS2
CALCITA : CaCO3
TURMALINA : (SiOB) (OH,F)
FLUORITA : CaF2
ESMERALDA : Si6Al18Al2Be3
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PRINCIPAIS MINERAIS
 	 QUARTZO SiO2 
				 FELDSPATO 
				 K2O.Al2O3.6SiO2
MICA K2O.3Al2O3.6SiO2
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PRINCIPAIS MINERAIS
HEMATITA : Fe2O3
GIPSITA : CaSO4.2H20
AMAZONITA : Si2AlO6K
AZURITA : CuCO3OH
GALENA : PbS
TALCO : Si8O20Mg6(OH)4
GRAFITE : C
DIAMANTE : C 
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PRINCIPAIS MINERAIS
		PIRITA FeS2
			 CALCITA CaCO3
	TURMALINA 
	(SiOB) (OH,F)
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ROCHAS
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ROCHAS ÍGNEAS
MAGMÁTICAS PLUTÔNICAS
Consolidação em profundidade.
Ex: Granito,Diorito,Sienito,Gabro,Dunito.
MAGMÁTICAS VULCÂNICAS
Consolidação em Superfície-Textura Vítrea
Ex : Diabásio,Obsidiana,Basalto,Fonolito
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ROCHAS PLUTÔNICAS
GRANITO
GABRO
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ROCHAS VULCÂNICAS
BASALTO
RIOLITO
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ROCHAS METAMÓRFICAS
Rochas transformadas devido à presença de condições diferentes daquelas nas quais se formaram. Ações de temperatura, pressão, agentes voláteis, etc..
Ex : Quartzito, Mármore, Gnaisse, Ardósia. 
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ROCHAS METAMÓRFICAS
GNAISSE
FILITO
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ROCHAS SEDIMENTARES
Formadas a partir do material originado da destruição erosiva de qualquer tipo de rocha,transportado e depositado e compactado nos ambientes de sedimentação no globo terrestre.
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ROCHAS SEDIMENTARES
Uma rocha sedimentar é um SEDIMENTO CONSOLIDADO.
CASCALHO ==> CONGLOMERADO
AREIA ==> ARENITO
SILTE ==> SILTITO
ARGILA ==> FOLHELHO
SILICICLÁSTICOS x CARBONATOS
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ROCHAS SEDIMENTARES
PRINCIPAIS TIPOS
ROCHAS SILICICLÁSTICAS
ROCHAS CARBONÁTICAS
ROCHAS VULCANOCLÁSTICAS
ROCHAS EVAPORÍTICAS
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ROCHAS SILICICLÁSTICAS
CONGLOMERADO
ARENITO
SILTITO
FOLHELHO
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0,25 mm
Visão microscópica da rocha
Visão do sedimento
ARENITO
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PROF. QUEIROGA RETIRANDO ÓLEO E GÁS DE FOLHELHOS NA SIX
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PROF. QUEIROGA RETIRANDO ÓLEO E GÁS DE FOLHELHOS NA SIX
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