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O Curriculo no contexto escolar

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O currículo no contexto histórico
Docentes: Ana Paula Gino
 Daiana Pereira da Silva
 Daiane Reis Teixeira
 Fernanda Simões da Silva
 Gleicielly Jéssica da Silva
 Jennifer Rayane
 Laís Fernanda da Costa Barbosa
 Letícia Neves Arrigo
 Monica Proença
 
Professora: Sandra Regina dos Reis
Pedagogia – Noturno 3º A
O currículo é visto por Teixeira como um conjunto de atividades na quais a criança engaja em toda sua vida escolar.
As reformas tanto na Bahia, Minas Gerais e do Distrito Federal, tinham explicitas influencias das idéias liberais expressas no pensamento de Dewey.
Porém, com o Estado Novo de Getulio Vargas, a partir de 1937, as discussões escolanovista que permeavam o campo educacional são cessadas e é implantada uma visão mais conservadora, com ênfase no ensino profissionalizante.
 Foi instituído a Reforma Capanema.
Os educadores escolanovistas influencia o pensamento pedagógico por meio da participação no INEP. 
“[...] tornou-se importante instrumento de discussão de problemas educacionais e de difusão do pensamento curricular emergente” (MOREIRA, 1990, p.99)
 Currículo também sofre influencia do Pabaee.
John Franklin Bobbit , educador , professor universitário e escritor , nascido em 1876, defendia que a escola deveria ser como uma empresa , na qual o currículo serviria como forma de preparação para as funções na sociedade industrial.
Os estudos de Bobbit não ocorreram posteriormente ao de Dewey, mas concomitante, isto é, são duas raízes diferentes em teorias filosóficas, sociológicas ou psicológicas.
O século XX foi marcado por um período de grande efervescência na área educacional, em especial nos Estados Unidos. 
O movimento educacional ocasionado pelas idéias de Bobbit teve sua raiz no desenvolvimento industrial americano.
[...] Bobbitt propunha que as escolas organizassem suas ações como uma empresa, ou seja, especificamente que resultados pretendiam obter, que métodos usariam para adquiri-los e quais formas de mensuração utilizariam para verificarem os resultados (LIMA, ZANLORENZI e PINHEIRO, 2001, p. 53).
O currículo era proposto como algo a ser programado a partir da análise cientifica das atividades humanas, superando a visão de teoria e prescritiva de instrução.
O fordismo adentrou o campo educacional e reforçou a concepção de escola semelhante a empresa.
Contribuiu com a evolução da organização científica do trabalho.
Impõe um ritmo de fabricação ao operário.
A hierarquia é reforçada.
As promoções instituem mudanças de serviço.
Os chefes são selecionados entre os mais aptos.
A escola adota uma teoria curricular meramente tecnicista e administrativa.
O ensino assume caráter técnico, da gestão cientifica, alcançando por meio da eficácia e da produtividade, sendo centrado em objetivos claros, observáveis e mensuráveis.
Um dos programas que contribuiu para sua implantação foi o Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino Elementar Pabaee.
Sob influência americana, o tecnicismo foi implantado no Brasil no final da década de 1960, com ênfase na produtividade.
O currículo passou a ser tomado como algo imutável, técnico e burocrático, tendo como premissa a burocracia, isto é, passou a ser algo burocrático nas instâncias escolares.
A disciplina de currículos e programas passou a ser parte integrante.
O tecnicismo reinou dominante no pensamento educacional brasileiro e no currículo até medos do século XX, quando emergiram teoria criticas, apoiadas em bases da sociologia.
Inaugura-se uma teoria crítica, no campo de estudo sobre currículo, voltada a denunciar o papel da escola e do currículo na reprodução da estrutura social. 
	Segundo Moreira (1997), foi só nos anos de 1970 que novas perspectivas se abriram no campo de currículo.
Os anos de 1980 foram marcados por desenvolvimentos na teoria educacional que conduziu a novo entendimento da vinculação do currículo com as relações de poder presentes na sociedade.
Segundo Moreira, nos anos 1970 que novas perspectivas se abriram no campo de currículo.
Nos anos de 1980 foram marcado por desenvolvimentos na teoria educacional.
A partir dos anos 1990 a expansão acirra-se, firmando a influências das teorias sociológicas que configuram uma teoria crítica de currículo.
No Brasil, as discussões no campo curricular seguem a mesma linha. Os anos 1980 são marcados por um discurso democrático que impregna todos os setores da sociedade, inclusive o da educação, no qual impera a crítica a tudo e a todos.
O momento de crítica que se instalou no Brasil na década de 1980 culminou com uma crise na sociedade. A escola passou a ser questionada, sob a acusação de não formar a classe menos favorecida para ascensão social e não atender á classe dominante.
 “[...] uma escola e um currículo afinados com os interesses dos grupos oprimidos passaram a buscar apoio em teorias sociais desenvolvidas principalmente na Europa para elaborar e justificar suas reflexões e propostas”. (MOREIRA;SILVA, 2000,p.11).
 Idéias de Saviani, Cury, Libaneo e outros : Pedagogia de conteúdos.
Educadores que defendem a educação popular, como Paulo Freire que procuravam teorizar a partir da realidade brasileira e defende que a educação.
“conjuntos de representações, significações, idéias, imagens que produzem e descreve o que se pretende fazer, em termos educacionais
As teorias sobre currículo, segundo Saviani, são classificadas em: Teorias não críticas, teorias críticas e pós-críticas. 
Adotam postura de neutralidade na educação frente às questões sociais e políticas. 
Consideram apenas a ação da educação sobre a sociedade.
 Saviani as denominou de Não críticas, porque desconhecem as determinações sociais do fenômeno educativo.
Também foram chamadas de TENDÊNCIAS LIBERAIS, porque não se comprometem com as transformações sociais. 
TEORIAS NÃO CRÍTICAS
TEORIAS CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS
São chamadas de tendências progressistas, porque partem de uma análise crítica do sistema capitalista, dando ênfase à finalidade sociopolítica da educação, vislumbrando minimizar as desigualdades. 
O currículo é importante para a construção da identidade do sujeito e da subjetividade do aluno.
 
TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS
São resultado dos estudos sociológicos de teóricos europeus, pautadas em orientação marxista. 
Explicam os mecanismos sociais de segregação, alienação e de dominação existentes na sociedade;
Preocupam-se em denunciar que a educação possui um papel reprodutivista. 
A escola reproduz a segregação e tem como função social atender ao capitalismo, desconsiderando conteúdos críticos, formando para reprodução e manutenção da estrutura de classes.  
São chamadas de críticas, porque reconhecem a dependência da educação em relação à sociedade e defendem que não se pode compreender a educação sem considerar os condicionantes sociais.
 A função da educação consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere.
No Brasil temos como representante a pedagogia histórico critica, defendida por teórico brasileiros tai como Saviani e Libaneo.
A educação necessita servir a transformação da sociedade e a manutenção
Apesar dos avanços na história da organização curricular brasileira , ainda é presente delineamentos do currículo fundamentado em teorias não criticas, com realces da tendência tradicional.

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