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Plano de Aula 1 Un. I aula 02 Evolução Histórica (continuação) autonomia fontes alunos

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Unidade I
Introdução ao Direito Processual do Trabalho
	Plano de Aula 01 Evolução histórica (continuação), autonomia e fontes
	Aula 02
II.2 – NO BRASIL:
No Brasil, a resolução dos conflitos trabalhistas se deu da seguinte forma:
	• 1907 ...................
	Criação dos Conselhos Permanentes de Conciliação e Arbitragem;
	• 1922 ...................
	Criação dos Tribunais Rurais Paulistas;
	• 1932 ...................
(Decreto 21.364, de 04/05/1932)
• 1932 ..................
(Decreto 22.132, de 25/11/1932)
	→ São instituídas as COMISSÕES MISTAS DE CONCILIAÇÃO, composta por um presidente e representantes paritários de empregados e empregadores, em igual número;
→ São instituídas as JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO, composta por um Juiz Presidente e dois vogais/representantes paritários.
	• 1933 ...................
	Criação das Juntas das Delegacias do Trabalho Marítimo;
	• 1934 ...................
	A Constituição de 1934 instituiu a Justiça do Trabalho;
	• 1943 ...................
Decreto-Lei 1237/1939
(regulamentado pelo Decreto 6.596/1940)
	Organizou a Justiça do Trabalho como órgão autônomo do Poder Executivo. Composta por 3 instâncias: 
→ JCJs – Juntas de Conciliação e Julgamento;
→ Conselhos Regionais do Trabalho;
→ Conselho Nacional do Trabalho.
	• 1946 ...................
	O Decreto-Lei 9.797/1946 estendeu aos magistrados trabalhistas as garantias inerentes aos juízes em geral: inamovibilidade, irredutibilidade de vencimentos e vitaliciedade.
	• 1970 ...................
	A Lei nº. 5.584/1970 estabeleceu regras processuais trabalhistas que complementam o disposto na CLT.
	• 1988 ...................
	A Constituição de 1988 dispõe sobre a Justiça do Trabalho nos arts. 111 a 116.
	• 1999 ...................
	A EC nº. 24/1999 extinguiu a representação classista.
	• 2000 ...................
	A Lei nº. 9.957/2000 criou o procedimento sumaríssimo no processo trabalhista.
	• 2004 ...................
	A EC nº. 45/2004 ampliou a competência da Justiça do Trabalho.
	• 2017 ...................
	A Lei nº. 13.467/2017 (Reforma Trabalhista → alterou 117 artigos da CLT).
III – AUTONOMIA DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO:
No tocante à autonomia do Direito Processual do Trabalho, existem duas teorias:
• MONISTA: entende que o Direito Processual seria um só, independentemente do ramo em análise. Por essa teoria, o Direito Processual do Trabalho não possuiria leis próprias, tampouco estaria estrutura segundo conceitos e princípios próprios.
• DUALISTA: entende que o Direito Processual possui autonomia em relação a outras ramos do direito, com normas próprias e estruturado segundo conceitos e princípios próprios.
A segunda teoria é que vem sendo aceita tanto na doutrina, quanto na jurisprudência, sendo que a autonomia do Direito Processual do Trabalho se verifica:
1. Na Constituição Federal (arts. 111/116);
2. Na CLT (arts. 643/910);
3. Na Lei 5.584/1970 (que trata do processo trabalhista, complementando e alterando a CLT);
4. No Decreto-Lei 779/1969 (que dispõe sobre normas processuais do trabalho para entidades de Direito Público) e assim por diante.
IV – FONTES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO:
Fonte é o nascedouro do direito, in casu, do Direito Processual do Trabalho.
Existem inúmeras classificações acerca das fontes do Direito. Nos filiaremos, em nosso curso àquela delineada por CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE, que as subdivide em 2 grandes grupos: materiais e formais.
IV.1. Fontes MATERIAIS:
São aquelas que surgem do próprio direito material do trabalho (o qual tem sua origem nos fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, éticos e morais que impulsionam o surgimento do direito). 
IV.2. Fontes FORMAIS:
Configuram-se como sendo os meios de exteriorização do direito, os meios pelos quais se estabelecem as normas jurídicas. Podem ser diretas, indiretas ou de explicitação:
→ DIRETAS: lei em sentido lato (leis ordinárias, decretos, medidas provisórias, leis complementares, ...);
→ INDIRETAS: extraídas da doutrina e da jurisprudência;
→ DE EXPLICITAÇÃO: também chamadas de integrativas (analogia, princípios regrais de direito, equidade, ...).
	▼
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL
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	Leis Ordinárias, Leis Complementares, Medidas Provisórias, Decretos, Decretos-Lei, ... (art. 59 da CF)
● Decreto-Lei 5.452/1943 (CLT)
● Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista)
● Lei 5.584/1970 (estabelece procedimentos aplicáveis ao processo do trabalho)
● CPC (art. 769 CLT)
● Lei 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais)
● Lei 7.701/1988 (dispõe sobre a organização e especialização dos tribunais em processos coletivos)
IV.3. Eficácia da Lei:
Eficácia refere-se à aplicação da norma jurídica, podendo ser dividida em:
a) NO TEMPO:
Refere-se à entrada em vigor de uma lei.
Via de regra a lei entra em vigor no dia de sua publicação.
Inexistindo disposição em contrário, a lei passa a vigorar em todo o território nacional, 45 dias depois de oficialmente publicada (art. 1.º da LICC), e no exterior, três meses (§ 1.º do art. 1º da LICC). 
No que pertine ao Direito Processual do trabalho, a lei entra em vigor na data da sua publicação, aplicando-se aos processos em curso.
b) NO ESPAÇO:
Refere-se ao limite territorial no qual a lei será aplicada.
No que pertine ao Direito Processual do Trabalho, a lei se aplica a todos os brasileiros e estrangeiros que trabalham no território nacional, e que se socorrem da justiça trabalhista.
V – PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO:
Os princípios antecedem os preceitos jurídicos.
Segundo GERALDO ATALIBA�, o princípio “é muito mais do uma norma, uma diretriz, é um norte do sistema, é um rumo apontado para ser seguido por todo o sistema, sempre que se vai debruçar sobre os preceitos contidos no sistema”.
Sobre os princípios é que se constroem os preceitos normativos.
Em nosso ordenamento, não restam dúvidas de que os PRINCÍPIOS são autênticas normas, posto que a Constituição Federal, em seu Título I, assim os alocou.
Os princípios, dentro do nosso ordenamento, possuem três funções:
	
● Função INFORMATIVA:
	atuam sugestionando o legislador para a confecção de regras jurídicas que representam o anseio dos jurisdicionados (da coletividade); 
	● Função INTERPRETATIVA:
	visam auxiliar o aplicador do Direito a interpretar e compreender melhor os significados e sentidos das normas que compõem nosso ordenamento; 
	● Função NORMATIVA:
	aqui os princípios são utilizados na solução dos problemas, seja de maneira direta, seja de maneira indireta. 
� Citado por CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE in Curso de Direito Processual do Trabalho, 5.ª ed., p. 48, LTr.
Prof. Luiz Augusto Bellini�E-mails: � HYPERLINK "mailto:luizaugusto.bellinilessa@gmail.com.br" ��luizaugusto.bellinilessa@gmail.com���

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