Buscar

Dimensionamento pessoal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Dimensionamento e 
distribuição de pessoal de enfermagem
É um processo sistemático que fundamenta o planejamento e a avaliação
do quantitativo e qualitativo de pessoal de enfermagem necessário para
prover os cuidados de enfermagem, que garantam a qualidade,
previamente estabelecida, a um grupo de pacientes/clientes, de acordo
com a filosofia e estrutura da organização, bem como com a
singularidade de cada serviço
(Gaidzinski, Fugulin, Castilho, 2005)
Dimensionamento de pessoal
❖ Re-desenhar os processos de trabalho da enfermagem 
passos que não agregam valor devem ser retirados
❖ Identificar as atividades que não requerem a capacitação 
profissional da enfermagem
Análise que antecede o dimensionamento
❖ Índice de absenteísmo
❖ Taxa de rotatividade
Externas
➢ Política de saúde vigente;
➢ Crise financeira;
➢ Código do consumidor;
➢ Lei do Exercício Profissional;
➢ Política salarial do mercado de trabalho.
Variáveis intervenientes
Internas
➢ Política, filosofia, objetivos e propostas assistenciais da 
instituição e do serviço de enfermagem;
➢ Recursos materiais e tecnológicos;
➢ Complexidade das atividades desenvolvidas pela equipe 
de enfermagem;
➢ Preparo técnico específico dos elementos da equipe de 
enfermagem;
➢ Método de trabalho (funcional, integral) utilizado na 
assistência de enfermagem;
➢ Planta física;
➢ Jornada diária de trabalho;
➢ Número de leitos.
Variáveis intervenientes
➢ Percentual de ausências previstas e não previstas;
➢ Perfil epidemiológico;
➢ dependência dos pacientes em relação à equipe de 
enfermagem (SCP);
➢ tempo médio despendido pela equipe de enfermagem, 
nas 24 horas para atender as necessidades de cada 
paciente, segundo o grau de dependência em relação à 
equipe de enfermagem.
Variáveis intervenientes
Método para dimensionamento de pessoal de 
enfermagem
1. Carga de trabalho
Envolve a identificação de 3 variáveis
2. Jornada de trabalho 
3. Índice de Segurança Técnica (IST)
1. CARGA DE TRABALHO DA UNIDADE
Quantidade Média diária
de pacientes assistidos X
Tempo médio de assistência
de enfermagem despendido
Grau de dependência da equipe de enfermagem
Instrumento de Classificação de 
Pacientes
Tipo de procedimento realizado
Racionalizar o trabalho: RH e RM
Cuidado Progressivo ao Paciente (CPP)
Método de
Organização do trabalho
Florence Nightingale
Sec XIX
Critério para dimensionar
pessoal de enfermagem
Connor 1960
Estudos de custos da assistência 
de enfermagem
Sistema de Classificação de Pacientes: origem
Sistema de Classificação de Pacientes: conceitos
Sistema de 
identificação
e contribuição para o 
cuidado 
individualizado 
de enfermagem 
para grupos de 
pacientes 
com necessidades 
específicas
Willians, Anderson, 1992
Forma de determinar o 
grau de dependência de 
um paciente em relação à 
equipe de enfermagem,
objetivando estabelecer 
o tempo despendido
no cuidado direto e 
indireto, bem como o 
qualitativo de pessoal, 
para atender as
necessidades bio-psico-
sócio-espirituais do 
paciente
Gaidzinski, 1994
S C P
Sistema de Classificação de Pacientes (SCP)
Alward, 1983
“A utilização do SCP pode auxiliar a enfermeira a justificar
a necessidade de pessoal adicional, quando ocorre
aumento do volume de trabalho na unidade.”
“O SCP possibilita à enfermeira, em suas atividades de
e adequar o volume de trabalho requerido com o pessoal de
enfermagem disponível.”
“O SCP evidencia a variação do tempo médio de trabalho
da equipe de enfermagem dedicado aos pacientes classificados
nas diferentes categorias de cuidado, possibilitando, também,
a adequação dos métodos utilizados na determinação dos custos
da assistência prestada.”
Sistema de Classificação de Pacientes (SCP)
1.Instrumento de classificação de pacientes / procedimentos
UI
Fugulin et al. 1994
Perroca, 2000 
Fugulin et al., 2002
UTI NAS
CC
Possari, 2001
De Mattia, 2002
Amb/PS
Peduzzi et al., 2001
Farias, 2003
UPED Dini, 2007
E.V. contínua
E.V. intermitente
E.V. contínua ou 
através de sonda 
nasogástrica
E.V. contínua ou 
através de sonda 
nasogástrica
Uso de drogas vasoativas 
para manutenção de P.A. 
Terapêutica
Auxílio no banho de 
chuveiro e/ou na 
higiene oral
Banho no leito ou de 
chuveiro em cadeira de 
rodas com auxílio, 
higiene oral realizada 
ou auxiliada pela 
enfermagem
Banho no leito ou de 
chuveiro em cadeira de 
rodas com auxílio, 
higiene oral realizada 
ou auxiliada pela 
enfermagem
Banho no leito, higiene oral 
realizada pela enfermagem
Cuidado corporal
Uso de vaso sanitário 
com auxílio
Uso de comadre ou 
eliminações no leito
Evacuação no leito e 
uso de sonda vesical 
para controle de diurese
Evacuação no leito e uso 
de sonda vesical para 
controle de diurese
Eliminação
Limitação de 
movimentos 
Incapacidade ou 
dificuldade para 
movimentar segmentos 
corporais
Mudança de decúbito e 
movimentação passiva 
programadas, 
realizadas ou auxiliadas 
pela enfermagem 
Incapacidade ou 
dificuldade para 
movimentar segmentos 
corporais
Mudança de decúbito e 
movimentação passiva 
programada e realizada 
ou auxiliada pela 
enfermagem 
incapaz de movimentar 
qualquer segmento 
corporal
Mudança de decúbito e 
movimentação passiva 
programada e realizada 
pela enfermagem 
Motilidade
Necessita de auxílio 
para deambular
Restrito ao leito ou 
locomoção através de 
cadeira de rodas
Restrito ao leito ou 
locomoção através de 
cadeira de rodas
Restrito ao leitoDeambulação
Controle de rotina (8 
horas)
Controle em intervalos 
de 6 horas 
Controle em intervalos 
de 4 horas 
Controle em intervalos 
menores ou iguais a 2 
horas
Sinais Vitais
Por boca com auxílioPor boca com auxílio ou 
através de sonda 
nasogástrica
Através de sonda 
nasogástrica 
Através de sonda ou 
cateter
Alimentação
Uso intermitente de 
máscara ou cateter de 
oxigênio
Uso intermitente de 
máscara ou cateter de 
oxigênio
Uso contínuo de 
máscara ou cateter de 
oxigênio
Ventilação mecânica (uso 
do ventilador a pressão ou 
a volume)
Oxigenação
Orientação no tempo e 
no espaço
Períodos de 
desorientação no tempo 
e no espaço
Períodos de 
inconsciência
InconscienteEstado Mental
INTERMEDIÁRIOALTA DEPENDÊNCIASEMI-INTENSIVOINTENSIVO
ÁREA DE CUIDADO NÍVEL DE CUIDADO POR COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL
CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS
Pacientes recuperáveis, sem risco iminente de vida, sujeitos
à instabilidade de funções vitais que requeiram assistência
de enfermagem e médica permanente e especializada
Pacientes recuperáveis, com risco iminente de vida, sujeitos
à instabilidade de funções vitais, que requeiram assistência
de enfermagem e médica permanente e especializada.
CUIDADOS INTENSIVOS
(FUGULIN et al. 1994)
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
ALTA DEPENDÊNCIA
Pacientes crônicos que requeiram avaliações médicas e de
enfermagem, estável sob o ponto de vista clínico, porém com
total dependência das ações de enfermagem quanto ao
atendimento das necessidades humanas básicas.
(FUGULIN et al. 1994)
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
CUIDADOS MÍNIMOS
Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem que
requeiram avaliações médicas e de enfermagem, mas fisicamente
auto-suficientes quanto aoatendimento das necessidades humanas
básicas.
Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem
que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, com parcial
dependência de enfermagem para o atendimento das necessidades
humanas básicas.
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
(FUGULIN et al. 1994)
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
INDICADORES CRÍTICOS
➢ estado mental e nível de 
consciência;
➢ oxigenação;
➢ sinais vitais;
➢ nutrição e hidratação;
➢ motilidade;
➢ Locomoção;
➢ cuidado corporal;
➢ eliminações;
➢ terapêutica;
➢ educação à saúde;
➢ comportamento;
➢ comunicação;
➢ integridade cutâneo-
mucosa.
(PERROCA, 2001) 
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
1-Estado Mental e Nível de Consciência (habilidade em manter a percepção e as
atividades cognitivas)
1 -Acordado; interpretação precisa de ambiente e tempo; executa, sempre,
corretamente, ordens verbalizadas; preservação da memória.
2 -Acordado; interpretação precisa de ambiente e tempo; segue instruções
corretamente apenas algumas vezes; dificuldade de memória.
3 -Acordado; interpretação imprecisa de ambiente e tempo em alguns
momentos; dificilmente segue instruções corretamente; dificuldade aumentada
de memória.
4 -Acordado; interpretação imprecisa de ambiente e tempo em todos os
momentos; não segue instruções corretamente; perda de memória.
5-Desacordado; ausência de resposta verbal e manutenção de respostas a
estímulos dolorosos ou ausência de respostas verbais e motoras."
(PERROCA, 2001) 
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
2 -Oxigenação (aptidão em manter a permeabilidade das vias aéreas e o
equilíbrio nas trocas gasosas por si mesmo, com auxílio da equipe de
enfermagem e/ou de equipamentos).
1-Não requer oxigenoterapia.
2-Requer uso intermitente ou contínuo de oxigênio sem necessidade de
desobstrução de vias aéreas.
3-Requer uso intermitente ou contínuo de oxigênio com necessidade de
desobstrução de vias aéreas.
4 -Requer uso de oxigênio por traqueostomia ou tubo oratraqueal.
5 -Requer ventilação mecânica.
(PERROCA, 2001) 
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
AVALIAÇÃO DO TIPO DE CUIDADO:
Cuidados mínimos: 13 a 26 pontos
Cuidados intermediários: 27 a 39 pontos
Cuidados Semi-intensivos: 40 a 52 pontos
Cuidados a pacientes crônicos, estáveis sob o ponto de vista
clínico, porém, com total dependência das ações de
enfermagem quanto ao atendimento das necessidades
humanas básicas
Cuidados Intensivos: 53 a 65 pontos
(PERROCA, 2001) 
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
Auto suficienteAuxílio no banho de 
chuveiro e/ou na 
higiene oral
Banho no chuveiro, 
higiene oral realizada 
pela enfermagem
Banho no leito, higiene oral 
realizada pela enfermagem
Cuidado corporal
Auto suficienteUso de vaso sanitário 
com auxílio
Uso de comadre ou 
eliminações no leito
Evacuação no leito e uso 
de sonda vesical para 
controle de diurese
Eliminação
Movimenta todos os 
segmentos corporais
Limitação de 
movimentos
Dificuldade para 
movimentar segmentos 
corporais
Mudança de decúbito e 
movimentação passiva 
auxiliada pela 
enfermagem
Incapaz de movimentar 
qualquer segmento corporal
Mudança de decúbito e 
movimentação passiva 
programada e realizada 
pela enfermagem
Motilidade
AmbulanteNecessita de auxílio 
para deambular
Locomoção através de 
cadeira de rodas
Restrito ao leitoDeambulação
Controle de rotina (8 
horas)
Controle em intervalos 
de 6 horas
Controle em intervalos 
de 4 horas
Controle em intervalos 
menores ou iguais a 2 
horas
Sinais Vitais
Auto suficientePor boca com auxílioAtravés de sonda 
nasogástrica
Através de cateter centralAlimentação
I.M. ou V.O.E.V. intermitenteE.V. contínua ou 
através de sonda 
nasogástrica
Uso de drogas vasoativas 
para manutenção de P.A.
Terapêutica
Não depende de 
oxigênio
Uso intermitente de 
máscara ou cateter de 
oxigênio
Uso contínuo de 
máscara ou cateter de 
oxigênio
Ventilação mecânica (uso 
do ventilador a pressão ou 
a volume)
Oxigenação
Orientação no tempo e 
no espaço
Períodos de 
desorientação no tempo 
e no espaço
Períodos de 
inconsciência
InconscienteEstado Mental
1234
ÁREA DE CUIDADO GRADAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL
9-14Mínimo
15-20Intermediário
21-26Alta dependência
27-31Semi-intensivo
Acima de 31Intensivo
PontuaçãoComplexidade assistencial
(FUGULIN et al. 2002
1.1 Sistema de Classificação de Pacientes
1.1 NURSING ACTIVITIES SCORE: NAS
ATIVIDADES BÁSICAS
Pontuação
1. MONITORIZAÇÃO E CONTROLES
1.a Sinais vitais horários, cálculo e registro regular do balanço hídrico - 4,5
1.b Presença à beira do leito e observação ou atividade contínua por 2 horas ou mais em algum plantão por razões de 
segurança, gravidade ou terapia, tais como: ventilação mecânica não invasiva, desmame, agitação, confusão mental, 
posição prona, procedimentos de doação de órgãos preparo e administração de fluidos ou medicação, auxílio em
procedimentos específicos - 12,1
1.c Presença à beira do leito e observação ou atividade contínua por 4 horas ou mais em algum plantão por razões de 
segurança, gravidade ou terapia, tais como os exemplos acima - 19,6
2.INVESTIGAÇÕES LABORATORIAIS: bioquímicas e microbiológicas - 4,3
3. MEDICAÇÃO, exceto drogas vasoativas - 5,6
4. PROCEDIMENTOS DE HIGIENE
4a. Realização de procedimentos de higiene tais como: curativos de feridas e cateteres intravasculares, troca de 
roupa de cama, higiene corporal do paciente em situações especiais (incontinência, vômito, queimaduras, feridas com 
secreção, curativos cirúrgicos complexos com irrigação), procedimentos especiais ( ex. isolamento) etc - 4,1
4b. Realização de procedimentos de higiene que durem mais do que 2 horas, em algum plantão - 16,5
4c. Realização de procedimentos de higiene que durem mais do que 4 horas em algum plantão - 20,0
5. CUIDADOS COM DRENOS. Todos (exceto sonda gástrica) - 1,8
6. MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO incluindo procedimentos tais como: mudança de decúbito, mobilização do 
paciente, transferência da cama para a cadeira; mobilização do paciente em equipe (p.ex. paciente imóvel, tração, 
posição prona).
6a. Realização do (s) procedimento (s) até 3 vezes em 24 horas - 5,5
6b. Realização do (s) procedimento (s) mais do que 3 vezes em 24 horas ou com 2 enfermeiros em qualquer
freqüência - 12,4
6c. Realização do (s) procedimentos (s) com 3 ou mais enfermeiros em qualquer frequência - 17,0
1.1 Instrumento de Classificação de pacientes pediátricos. Dini, 2007
ATIVIDADE: Possibilidade de manutenção de atividades compatíveis com a idade de desenvolvimento, exercitando as habilidades
pertinentes a cada idade e interagindo com acompanhante, equipe ou com outras crianças para sorrir, brincar, conversar, etc.
01 ponto Desenvolvimento de atividades compatíveis com a faixa etária
02 pontos Sonolento
03 pontos Hipoativo ou Hiperativo oU Déficit no desenvolvimento
04 pontos Inconsciente ou sedado ou coma vigil
INTERVALO DE AFERIÇÃO DE CONTROLES: Necessidade de observação e controle de dados como sinais vitais, pressão
venosa central, glicemia capilar, balanço hídrico
01 ponto 6/6 horas
02 pontos 4/4 horas
03 pontos 2/2 horas
04 pontos Intervalo menor 2 horas
OXIGENAÇÃO: Capacidade da criança ou adolescente manter a permeabilidade de vias aéreas, ventilação e oxigenação normais
01 ponto Respiração espontânea, sem necessidade de oxigenoterapia ou de desobstrução de vias aéreas
02 pontos Respiração espontânea com necessidade de desobstrução de vias aéreas por instilação de soro
03 pontos Respiração espontânea comnecessidade de desobstrução de vias aéreas por aspiração de secreções e/ou 
necessidade de oxigenoterapia
04 pontos Ventilação Mecânica (Não Invasiva ou Invasiva)
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: Necessidade da criança ou adolescente receber medicações prescritas 
01 ponto Não necessita de medicamentos
02 pontos Necessidades de medicamentos por via tópica, inalatória, ocular e/ou oral
03 pontos Necessidades de medicamentos por sondas ou via parenteral (subcutânea, intramuscular ou intravenoso)
04 pontos Uso de fármacos vasoativos e/ou hemoderivados e/ou quimioterápicos
Conceituação das categorias de cuidados em pediatria. Dini, 2007
CUIDADOS MÍNIMOS: Paciente pediátrico a partir de 12 anos, com desenvolvimento adequado à idade, 
estável sob o ponto de vista clínico, realizando todas as ações de auto-cuidado sob supervisão da 
enfermagem.
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS: Paciente pediátrico a partir de 7 anos, com desenvolvimento adequado 
à idade, estável sob o ponto de vista clínico, que necessite de auxílio da enfermagem para seu auto-
cuidado e/ou apoio para o enfrentamento da situação de doença e hospitalização. 
CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA: Paciente pediátrico (de qualquer idade), estável sob o ponto de 
vista clínico, que dependa da enfermagem para atendimento de suas necessidades orgânicas/fisicas, 
emocionais e sociais. 
CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS: Paciente pediátrico (de qualquer idade), instável sob o ponto de vista 
clínico, sem risco iminente de morte, que, necessita de assistência de. enfermagem e médica 
permanente e especializada. 
CUIDADOS INTENSIVOS: Paciente pediátrico (de qualquer idade), instável sob o ponto de vista clínico, 
com risco iminente de morte, que, necessita de assistência de enfermagem e médica permanente e 
especializada. 
11 -17 pontos = Cuidados mínimos
18 -23 pontos = Cuidados intermediários
24 -30 pontos = Alta dependência
31 -36 pontos = Cuidados Semi Intensivos
37 a 44 pontos = Cuidados intensivos
Possari (2001): porte cirúrgico
Porte I - Cirurgias com tempo de duração até 2 horas
Porte II - Cirurgias com tempo de duração entre 2 e 4 horas
Porte III - Cirurgias com tempo de duração entre 4 e 6 horas
Porte IV - Cirurgias com tempo de duração superior a 6 horas
Classificação do porte cirúrgico
1.1 Instrumento de classificação de pacientes / 
procedimentos - Centro Cirúrgico
De Mattia (2002): grau de invasão do procedimento anestésico / cirúrgico e 
condição física (ASA) / porte anestésico (AMB)
CUIDADOS PADRÃO DE ENFERMAGEM EM SALA DE OPERAÇÕES: 
Pacientes submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico eletivo, invasivo, de 
pequeno ou médio porte, sem distúrbio orgânico ou doença sistêmica que não 
seja incapacitante
CUIDADOS COMPLEXOS DE ENFERMAGEM EM SALA DE OPERAÇÕES: 
Pacientes submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico eletivo, invasivo, de 
grande ou porte especial, sem distúrbio orgânico ou doença sistêmica que não 
seja incapacitante
CUIDADOS DIFERENCIADOS DE ENFERMAGEM EM SALA DE OPERAÇÕES: 
Pacientes submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico eletivo, minimamente 
invasivo, de pequeno ou médio porte, diagnóstico ou cirúrgico, sem distúrbio 
orgânico ou doença sistêmica discreta.
Classificação dos cuidados no transoperatório
1.1 Instrumento de classificação de pacientes / 
procedimentos
Ambulatório / 
PS
Identificação dos procedimentos realizados
Instrumento de classificação de pacientes / 
procedimentos
Peduzzi et al., 2001
Pré-consulta
Consulta de enfermagem
Atend. Enfermagem
Grupo educativo
Visita domiciliar
Vacinação
Inalação
Curativo
Medicação
Coleta de sangue
Coleta de fezes / urina / escarro
Farias, 2003
Primeiro atendimento de enfermagem
Consulta de enfermagem de urgência
Atendimento na sala de emergência
Encaminhamentos internos
Encaminhamentos externos
Período mínimo
30 dias
Uma vez ao dia
Mês Típico
Para obtenção de
uma amostra que reflita o perfil 
dos pacientes atendidos
1.2- O resultado da classificação diária dos pacientes possibilita
a identificação da média diária de pacientes internados de acordo
com o grau de dependência da equipe de enfermagem
1.3 Cálculo da quantidade média diária de pacientes / 
procedimentos realizados, de acordo com a classificação 
adotada (UI, CC, AMB, PS)
T
n
n
j
j


jn
Quantidade média diária de pacientes internados/cirurgias/ procedimentos 
classificados conforme o tipo de cuidado/porte cirúrgico/tipo de procedimento j;
Soma do número de pacientes classificados no tipo de cuidado/porte cirúrgico/tipo de 
procedimento j;
Número do dias de classificação.
 jn
T
1.3 Cálculo da quantidade média diária de pacientes / 
procedimentos realizados, de acordo com a classificação 
adotada (UTI)
T
iNAS
NAS
n
i

 1
)(
T = quantidade de pacientes no período
= somatória do NAS dos pacientes (i) = 1 + 2 + 3 + ...n
T
iNAS
NAS
n
i

 1
)(
1.3 Cálculo do desvio padrão da média diária de pacientes 
assistidos / procedimentos realizados
50 % 34,13 %
84,13%
Estabelece parâmetros para dimensionamento do 
quadro de profissionais de enfermagem nas 
instituições de saúde.
Resolução COFEN nº 293/04
1.4 Tempo médio de cuidado
1.4 Horas médias de assistência de enfermagem
❖ 3,8 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima 
ou autocuidado;
❖ 5,6 horas de enfermagem, por cliente, na assistência 
intermediária;
❖ 9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência semi-
intensiva;
❖ 17,9 horas de enfermagem, por cliente, na assistência 
intensiva.
Resolução COFEN nº 293/04
Artigo 4°
Resolução COFEN 293/04
§ 7° - Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso
não tenha acompanhante, a criança menor de seis anos e o
recém-nascido (RN) devem ser classificados como necessidades
de cuidado intermediário
§ 9° Pacientes crônicos com 60 ou mais anos, sem acompanhante:
Intermediários – 5,6 horas + 0,5 = 6,1 horas
Semi-Intensivos – 9,4 horas + 0,5 = 9,9 horas
1.4 Tempo de assistência de enfermagem em UTI, segundo a 
literatura nacional
Alcalá et al., 1882 18h
Fugulin, 1997 18,7h
Ministério da Saúde
Portaria 3.432/98
UTI tipo I = 14,4h 
UTI tipo III = 16,8h
17,9h
Conishi, 2005 (NAS) 16,4h ± 2h
Dias, 2006 (NAS) 18h ± 2h 
Tranquitelli, 1999 17,5h
Tranquitelli, 2005 (Type VI) 10 a 14h
Conselho Federal de
Enfermagem 
(Resolução 293/04)
Valores dos tempos
Tempo médio de limpeza da SO (TL)
Gatto (1996) 0,5 h (30 min)
Possari (2001) eletiva 0,5 h (30 min)
urgência / emergência 0,7h (40 min)
Tempo médio de sala de operação (TSO)
Possari (2001) tempo médio acrescido de um 
desvio padrão
Segundo porte cirúrgico
Porte I – 2h Porte III – 5,5h
Porte II – 3,5h
Porte IV – 10,5h
Valores dos tempos
Tempo médio de assistência de enfermagem por hora (TA)
Ministério da Saúde (1988)
1 hora de SO necessita de 2,333 h (2h20min) de assistência de enfermagem
Ide, Kirbey, Starck (1992); Possari (2001)
1 hora de SO necessita 2 horas de assistência de enfermagem
De Mattia (2002)
Cuidados padrão de enfermagem em SO – 1,4 h para cada 1 hora de 
assistência de enfermagem de SO
Cuidados complexos de enfermagem em SO – 2h para cada 1hora de 
assistência de enfermagem de SO
Cuidados diferenciados de enfermagem em SO – 1,8h de assistência de 
enfermagem para cada 1 hora de SO
Valores dos tempos
Tipo
Tempo médio de 
assistência (h)
Distribuição percentual
Enfermeiro
Auxiliar / Técnico de 
enfermagem
Pré-consulta 0,08 20% 80%
Consulta de enfermagem 0,5 100% -
Atend. Enfermagem 0,33 50% 50%Grupo educativo 3,0 70% 30%
Visita domiciliar 2,0 30% 70%
Vacinação 0,17 20% 80%
Inalação 0,17 20% 80%
Curativo 0,17 20% 80%
Medicação 0,17 20% 80%
Coleta de sangue 0,17 20% 80%
Coleta de fezes / urina / 
escarro
0,08 20% 80%
Tempo de assistência, por tipo de atendimento - Ambulatório, segundo 
Peduzzi, Anselmi, Gaidzinski, 2001.
Tipo
Tempo médio de 
assistência (h)
Distribuição percentual
Enfermeiro 
Auxiliar / Técnico de 
enfermagem 
Primeiro atendimento de 
enfermagem 0,33 - 100%
Consulta de enfermagem de 
urgência 0,42 100% -
Atendimento na sala de 
emergência 1,22 50% 50%
Encaminhamentos internos
0,43 - 100%
Encaminhamentos externos
1,7 - 100%
Tempo de assistência, por tipo de atendimento, PS 
especializado em cardiologia, segundo Farias, 2003
    jj hsnC
jn
s
Número médio de pacientes de cada tipo de cuidado j;
desvio padrão do número de pacientes da unidade (inclui todos 
os tipos de cuidados);
Tempo médio de enfermagem de cada tipo de cuidado j.
jh
Carga diária de trabalho “C” (UI / AMB / PS)
Carga diária de trabalho em UTI
hsnC
n
 )(
n
número médio de pacientes internados no período da amostra;

n
s
desvio padrão dos pacientes amostrados;
h
= tempo (horas) médio diário de cuidado de enfermagem, por paciente, calculado pela seguinte equação:
24
100

NAS
h
Carga diária CC
TLTSO hhH j  2
Onde:
C = carga de trabalho;
 = somatória de todas cirurgias
nj = quantidade média diária de cirurgias, segundo 
porte;
H = 2 horas x as horas de cirurgia por porte 
cirúrgico + as horas de limpeza de sala.
  jj HsnC 
Distribuição percentual do total de profissionais 
Resolução COFEN 189/96
➢ Assistência mínima e intermediária: 27% de enfermeiros (mínimo de 
seis) e 73% de técnicos e auxiliares de enfermagem;
➢ Assistência semi-intensiva: 40% de enfermeiros e 60% de técnicos e 
auxiliares de enfermagem;
➢ Assistência intensiva: 55,6% de enfermeiros e 44,4% de técnicos de 
enfermagem.
Distribuição da carga de trabalho por categoria 
profissional
Ministério da Saúde (1988); Possari (2001)
Enfermeiro - 15%
Técnico / Auxiliar de enfermagem - 85%
De Mattia (2002)
Enfermeiro - 20%
Técnico / Auxiliar de enfermagem - 80%
Dimensionamento x Qualidade
Quantitativo de 
enfermeiras
• Insatisfação no trabalho (aumento da 
rotatividade)
• Aumento do estresse
• Aumento da mortalidade de pacientes
• Aumento de efeitos adversos
- Insuficiência pulmonar
- Reintubação
- Infecção do trato urinário
- Trombose
- Erros de medicação
- Infecção em feridas
- Aumento dos dias de permanência
JONA, 2004; 34(1):41-5.JAMA, 2002; 288 (16): 1987-1993.
N Engl J Med 2002; 346(22):1751-22.
J Nurs Schol 1998; 30(4): 315-21.
Effective Clinical Practice 2001; 4: 199-206.
PRODUTIVIDADE AVALIAÇÃO
< 60% Insatisfatória
> 60% - < 75% Satisfatória
> 75% - < 85% Excelente
> 85% Suspeita
Jornada de Trabalho
Índice de produtividade 
pttefetivo 
Distribuição percentual do tempo da equipe 
de enfermagem (Hurst et al., 2002)
Atividade Médica (83) Geriatra (54)
Cirurgia 
(66)
Oftalmo (5) Gineco (11)
Ortopedia 
(53)
Pediatria 
(26)
Direta 42 45 43 29 38 42 41
Indireta 23 15 25 21 24 21 27
Associada 21 21 18 28 23 20 17
Pessoal 15 19 15 22 15 17 16
Índice de Segurança Técnica (IST)
            1]1.1.1.1.1.1[  kkkkkkk DRAVFEIST
Folgas 
Feriados 
Férias 
AUSÊNCIAS PREVISTAS
Faltas 
Licenças 
AUSÊNCIAS NÃO PREVISTAS
Afastamentos
Treinamento & Desenvolvimento
Ausências por folga semanal
1 folga semanal E% = 16,6%
2 folgas semanais E% = 40%;
Onde:
E% = percentual de acréscimo de pessoal para cobertura das 
folgas semanais
e = número de dias de folgas semanais por trabalhador da 
equipe de enfermagem
d = dias da semana (7 dias)
100% 







ed
e
E
Fmédio % = 3,6%.
para Fmédio = 12,8 ± 0,98 dias feriados por ano.
Onde:
F% = percentual de acréscimo de pessoal para cobertura das 
folgas referentes aos feriados não coincidentes com os 
domingos
f = número de dias de feriados não coincidentes com o domingo, 
durante o período de um ano.
D = dias do ano (365 dias)
Ausências por folgas referentes aos coincidentes 
com os domingos
100% 







fD
f
F
Ausências por férias
Vmax % = 9% para 30 dias de férias anuais
Onde:
V% = percentual de acréscimo de pessoal para cobertura de 
férias anuais
v = média dos dias de férias anuais
D = dias do ano (365 dias)
100% 







vD
v
V
Ausências não previstas (faltas, licenças)
Onde:
Ak% = percentual de acréscimo devido à ausências não previstas, 
segundo a categoria profissional k;
= somatória de todos os dias não previstas, segundo os tipos de 
ausências i (faltas, licenças) por categoria profissional k;
D = dias do ano, 365 dias.
100%
,
,















i
ik
i
ik
k
aD
a
A
Ao total de pessoal deverá ser acrescido 15% como IST, sendo
que 8,33% são para cobertura de férias e os restantes 6,67% são para
cobertura da taxa de absenteísmo (ausências não previstas).
Anexo I da Resolução n°293/04:
IST- COFEN
Ao quantitativo de pessoal estabelecido deve ser acrescido de um IST não inferior à
15% do total.
O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 3 a 5% do quadro geral
de profissionais para a cobertura de situações relacionadas à rotatividade
de pessoal e participação de programas de educação continuada.
O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto 
por 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 (cinqüenta) anos, deve
ser acrescido de 10% ao IST”.
Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem - UI, PS, 
Amb
CARGA DE 
TRABALHO
ÍNDICE DE 
COBERTURA DAS
AUSÊNCIAS
TEMPO EFETIVO DE 
TRABALHO DO
PROFISSIONAL
kk pt  )1( kIST
  
 

















k
k
kk
j
kj
IST
t
hsn
P
Q
jj
1
100

Sintetizando:
   
j
jj
kj
k hsn
P
C
100
Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem em Centro 
Cirúrgico 
CARGA DE 
TRABALHO
ÍNDICE DE 
COBERTURA DAS
AUSÊNCIAS
TEMPO EFETIVO DE 
TRABALHO DO
PROFISSIONAL
kk pt  )1( kIST
Sintetizando:
   
j
j
kj
k Hsn
P
C j
100
  
 

















k
k
kk
j
kj
IST
t
Hsn
P
Q
jj
1
100

CARGA DIÁRIA DE 
TRABALHO 
ÍNDICE DE 
COBERTURA DAS
AUSÊNCIAS
JORNADA DE 
TRABALHO DO
PROFISSIONAL
Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem em UTI 
Sintetizando:
 
 IST
pt
hsn
P
q
n
k
kj 


 1100
Obrigada!

Outros materiais