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ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE editado

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3
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÂBEIS
Adalberto Aguiar de Paiva Neto
Fernanda Pereira de Brito
José Pereira Soares
Kelly Brito Soares
Lais Rodrigues de Oliveira
Rosangela de Souza Henrique
Waldson dos Santos Rodrigues
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Caso - JCRW
GUARABIRA
2017
Adalberto Aguiar de Paiva Neto
Fernanda Pereira de Brito
José Pereira Soares
Kelly Brito Soares
Lais Rodrigues de Oliveira
Rosangela de Souza Henrique
Waldson dos Santos Rodrigues
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Caso - JCRW
Trabalho de 
Produção Textual em Grupo
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
s
 disciplina
s
 de 
Perícia e Auditoria, 
Direito Tributário
, Contabilidade e Planejamento Tributário, Controladoria, Tópicos Especiais em Contabilidade I.
Orientador: 
Prof.
 : 
Dijunior
 Guilherme das Neves
GUARABIRA
2017
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	4
2.1	PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E SUAS NATUREZAS JURÍDICAS	4
3	DIREITO TRIBUTÁRIO	6
3.1	ISS E/OU ICMS	7
3.2	SIMPLES NACIONAL (LC 123/06)	7
3.3	ALÍQUOTAS DO REGIME TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO E DO ESTADO	8
4	CONTROLADORIA	9
4.1	EFICACIA GERENCIAL	10
5	AUDITORIA E PERÍCIA	11
5.1	IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA FISCAL	11
5.2	PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA FISCAL	11
5.3	DOCUMENTO NECESSARIO PARA UMA AUDITORIA FISCAL	12
6	CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
Os municípios, uma das esferas de atuação do governo, têm competência para cobrar os três tipos de impostos previstos no Art. 156 da CF/1988 (IPTU, ITBI e ISS), cada um com suas características e regras que devem ser observadas. Os impostos são uma grande fonte de arrecadação para os municípios que, em regra, devem repassá-los de forma significativa em favor do bem-estar comum. Diante disso, objetivou-se, com esse trabalho, por meio de pesquisas bibliográficas, expor as várias características que compõem cada tributo, dentro de um segmento de normas jurídicas a serem seguidas bem como sua incidência. A pesquisa foi feita em livros e artigos afins que contribuíram para a devida conceituação, exposição e entendimento de suas distinções e relevâncias. A importância dessa pesquisa residiu em demonstrar quais são os impostos municipais e sua estrutura, contribuindo assim para esclarecimentos sobre o tema.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Na hora de se escolher o regime tributário, estamos entrando em um dos passos mais importantes para o sucesso de uma empresa. Uma opção mal feita nesta etapa de escolha do regime tributário pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de impostos inadequado, comprometendo sensivelmente a saúde financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal. Devido a tal situação foi necessário optar pelo lucro presumido.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E SUAS NATUREZAS JURÍDICAS
Há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas empresas: Simples Nacional ,Lucro Presumido e Lucro Real. O indicado é que a escolha seja feita e analisada por um contador, que tem experiência e conhecimento no assunto e pode lhe dar as devidas instruções e saber qual a melhor opção para o seu negócio através estudos de diversos fatores específicos de casa caso, como análise de porte do negócio, área de atuação, estudo de mercado, planejamentos de rendimento, entre outros.
Simples Nacional Lei 123/06: Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere
I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;
II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;
III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. 
IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 1o Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1o de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. 
Além disso, caso o faturamento for menor do que R$600.000,00, a empresa pode optar pelo Supersimples. Este regime apresenta alíquotas reduzidas, pois há a união de oito impostos e contribuições: PIS, Cofins, IPI, ICMS, CSLL, ISS, Imposto de Renda da pessoa jurídica e, em alguns casos, INSS patronal. Contudo, nem sempre este é o regime mais vantajoso, especialmente para empresas prestadores de serviços, que recolhem à parte a contribuição do INSS e por isso suas alíquotas variam conforme a folha de pagamento.
Lucro Real: Este regime é obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões e empresas com atividades voltadas para o setor financeiro. Neste caso, as alíquotas são calculadas com base no lucro real, ou seja, receita menos despesas. Por este motivo, é preciso que a empresa seja muito organizada com suas contas.
Lucro Presumido: No Lucro Presumido, assim como no anterior, qualquer empresa pode se cadastrar. Contudo, o seu faturamento anual neste regime tributário não pode ser superior a R$ 78 milhões. Neste caso, o Imposto de Renda e a CSLL incidem sobre uma alíquota definida pela Receita Federal.
O MEI é uma opção a ser considerada. Enquadram-se neste modelo empresas com faturamento anual de até R$60.000,00 e caso o empreendedor em questão não possua sócios. Neste caso, a tributação é fixa em um valor de R$34,90 ao mês tanto para comércio como para indústria. Quando a atividade principal trata-se de serviços o valor passa a ser de R$38,90 ao mês. Neste valor estão incluídas as obrigações com a Previdência Social, ICMS e ISS. Como você pôde perceber, todos os regimes possuem vantagens e desvantagens. Para escolher o melhor enquadramento a empresa precisa levar em conta sua atividade principal e o seu faturamento. Escolher o enquadramento correto garante uma maior competitividade perante o mercado e evita prejuízos financeiros desnecessários. Além disso, uma vez escolhido o regime de tributação, não é possível trocá-lo até o próximo ano-calendário. Por isso, escolha com cuidado. Tendo em vista que o faturamento da empresa é de R$ 420.000,00 mensal, o MEI não esta sendo considerado como regime apropriado para a empresa em questão, devido ao seu faturamento ser maior que o permitido pelo MEI.
DIREITO TRIBUTÁRIO
Em análise ao Direito Tributário, identificamos que insidirá sobre a empresa JCRW o ISS – Imposto sobre Serviços de competência municipal e o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, de competência Estadual. Levamos em consideração o a atividade principal da empresa ser uma prestadora de serviço de transporte de passageiros municipal e interestadual, cujo objetivo visa prestar esse serviço para órgãos públicos através efetivação de contratos. 
Agora que identificamos qual os impostos incidentes para esse tipo de atividade, observamos que a mesma poderá iniciar seus trabalhos com enquadramento do simples nacional, uma vez que seu faturamento não ultrapasse de R$ 300.000,00 por mês, totalizando o valor de 3.600.000,00 por ano. Caso ocorra um aumento em seu faturamento a mesma deverá mirar para o regime de lucro presumido, atentando sempre a exigência estabelecidas no Edital do processos licitatório, onde prevê que a remuneração mensal máxima para 420.000,00, caso a mesma consiga esse teto de faturamentodeixará de atender as exigências para enquadramento no simples nacional, sendo viável sua migração para o lucro presumido, onde ficará dentro do o limite de faturamento de até 78.000.000,00, uma vez que a mesma poderá ser faturar R$ 5.040.000,00.
Quanto a alíquota incidente de ISS conforme o regime tributário do nosso município, fica explicito no Art. 18 alinea V que incidira sobre os serviços prestados pela JCRW 5%(cinco por centro) para base de calculo.
Art. 18º - As alíquotas do imposto nas atividades em que o preço do serviço for 
utilizado como base de cálculo são as seguintes:
I - (alterado pela Lei 814/2008) execução de obras hidráulicas e de construção civil e 
engenharia consultiva a elas relativas: 5% (cinco por cento); 
II - empresas de rádio, jornal e televisão: 2% (dois por cento);
III - agências de propagandas: 2,5% (dois e meio por cento);
IV - (alterado pela Lei 814/2008) diversões públicas: 5% (cinco por cento);
ISS 5% E/OU ICMS 17%.
A CF/88 destinou a cada ente político competência para exigir impostos com base nos seguintes critérios: industrial (União Federal), comercial (Estados e Distrito Federal) e prestação de serviços (Municípios e Distrito Federal). Esta situação acaba por vezes gerando conflitos entre os entes tributantes. A industrialização por encomenda é uma das espécies de operações que dá ensejo a muitas discussões.
A industrialização sob encomenda é a operação pela qual um estabelecimento remete insumos para industrialização por outro estabelecimento denominado industrializador, que realiza a industrialização por conta e ordem do encomendante. Os Municípios, em geral, entendem que nessas operações incide o ISS, já os Estados apontam que deve incidir o ICMS.
A confusão se deve ao fato de que em determinadas situações é difícil afirmar com segurança se uma operação é de prestação de serviços ou de circulação de mercadoria. Por outro lado, a tributação pelo ICMS exclui a do ISS e vice-versa.
SIMPLES NACIONAL (LC 123/06)
O Simples Nacional encontra‐se regulamentado na LC 123, de 15 de dezembro de 2006, que estabelece que as microempresas e empresas de pequeno porte, cuja receita bruta anual no ano‐calendário seja, respectivamente, de até R$ 360.000,00 e de R$ 360.000,01 a R$ 3.600.000,00, possam efetuar o recolhimento mensal dos seus tributos através de um documento único de arrecadação.
Tal sistemática de recolhimento visa beneficiá‐las, pois torna menos onerosa e burocrática a forma de tributação, ao possibilitar que o pequeno empresário pague uma carga tributária menor do que a existente em outros regimes tributários e com muito menos burocracia no que diz respeito a sua apuração.
Para usufruir dos benefícios conferidos pela LC 123/06, além da receita bruta anual enquadrar‐se na faixa de valores acima descritos, suas atividades não podem estar incluídas no rol previsto no §4º do art. 3º da referida LC 123, e também não podem estar inseridas numa das vedações previstas no art. 17 da mencionada lei.
ALÍQUOTAS DO REGIME TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO E DO ESTADO
Aos municípios, no que diz a Constituição Federal (CF) de 1988 em seu Art. 156, é competido instituir e cobrar três tipos de impostos: Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Ainda sem ementa complementar que remeta à adição de mais impostos de competência municipal, não há outros além destes que possam ser cobrados por essa esfera.
O IPTU é um imposto que, como o próprio nome diz, incide sobre a propriedade urbana. O sistema tributário brasileiro resolveu instituir dois tipos de impostos sobre a propriedade imobiliária: IPTU sobre imóveis situados em área urbana e ITR sobre os situados em área rural.
O ITBI é um imposto cobrado sobre a transmissão, sendo ele inter vivos. Segundo o art. 156 da CF/88, aos municípios compete instituir esse imposto a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física de direitos reais sobre imóveis, exceto de garantia e de cessão de direitos de sua aquisição.
Semelhante à separação no campo de incidência do imposto sobre a propriedade (IPTU sobre imóvel em área urbana e ITR sobre área rural) o Imposto sobre a Transmissão é divido em ITBI incidente sobre as transmissões inter vivos, de competência do Município e ITCMD sobre transmissão em causa mortis de competência do Estado.
O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é o terceiro imposto de competência dos municípios previsto na CF, incide sobre os serviços não compreendidos no Art. 155 da CF que não estejam no campo de incidência do ICMS.
CONTROLADORIA
A Controladoria pode ser denominada como o departamento responsável pelos sistemas contáveis e orçamentos; também pode assessorar e auxiliar os demais executivos nos processos de gestão de custos, tomada de recisão, atendimento das auditorias e das fiscalizações. 
Faz parte de elenco de suas atribuições e geração de informações gerencias para auxiliar os Diretores e outros tomadores de decisões na busca de soluções para a adequada gestão financeira. Além de analisar e interpretar os dados financeiros, é responsável igualmente pela geração de informações atualizadas, que devem ser transformadas em objetivos de eficiência e eficácia dentro da entidade usando de todo o seu conhecimento e experiência profissionais para direcionar a organização a fim de alcançar seus objetivos e metas.
O conceito referente ao Departamento de Controladoria vem sendo modificado ao longo dos tempos, mas pode-se dizer, com base em estudos e nas experiências práticas de várias organizações, que é constitiuido por uma equipe de profissionais de alto nível, os quais tem a missão principal de controlar todas as atividades da organização, recebendo para isso contribuições da Contabilidade e da Administração. Esta equipe é responsável pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão.
Na visão dos professores OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA (2013, p.5):
“Pode-se entender controladoria como o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas, sendo considerada por muitos autores como o atual estágio evolutivo da contabilidade.
É o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção dos sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contáveis de uma determinada entidade e que organiza e reporta, tempestivamente, dados e informações relevantes para a tomada de decisão. Monitora, de diversas formas, o controle das atividades e o desempenhos de outros departamento, exercendo por meio de laudos e relatórios uma força ou influencia capaz de intervir positivamente nos processos de decisão.
Dessa forma, entendemos que a Controladoria sem dúvidas possui em sua íntegra grandes possibilidades de contribuir para a evolução e continuidade da empresa que acaba de nascer.
EFICACIA GERENCIAL
A responsabilidade do gerenciamento de uma empresa é um fator determinante para o seu crescimento, pois se cria a necessidade de um sistema que identifique quais os padrões que deverão ser mantidos e quais os que necessitarão serem mudados para que haja a eficiência e a eficácia da organização dentro de um resultado econômico satisfatório. Segundo Mossimann et al (1993) apud Figueiredo e Caggiano (1997, p.26): “A controladoria refere se em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômicos, e sendo visualizado sob dois enfoques: a primeira como um órgão administrativo com uma missão, função e princípios norteados pré-estabelecidos no modelo de gestão da empresa. E a segunda como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos providos de outras ciências”.
Para Figueiredo e Caggiano (1997), os processos de interação da empresa com os diversos agentes, surgem uma série de fenômenoseconômicos, políticos, sociais, educacionais, tecnológicos, ecológicos e regulatórios, induzindo assim a empresa a buscar a sua eficácia transcendendo os conceitos oferecidos pela administração, contabilidade e economia. Assim tornou-se necessário à definição de um modelo conceitual teórico de um ramo de conhecimento denominado Controladoria, para dar explicações e fornecer uma compreensão a esses fenômenos que surgiram. A ação de Planejamento e Controladoria é de grande responsabilidade por coordenar o planejamento estratégico, o orçamento empresarial e pelo processo contínuo de geração de informações que dão suporte a tomada de decisões do investimento por parte da diretoria da empresa.
AUDITORIA E PERÍCIA
A perícia é a prova elucidativa dos fatos, já a auditoria é mais revisão, verificação, tende a ser necessidade constante repetindo-se de tempo em tempo, com menos rigores metodológicos pois utiliza-se da amostragem.
IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA FISCAL
Auditoria Fiscal ou de Impostos consiste em traduzir uma expectativa positiva de mensuração de Passivos Fiscais adequados e provisionados de forma lícita e menos onerosa aos diversos segmentos empresariais, ferramenta que poderá prevenir contra o desperdício ao longo do fluxo de caixa com saídas de recursos financeiros que poderiam estar patrocinando investimentos de crescimento e maximização dos Lucros Operacionais.
O fator predominante da Auditoria Fiscal concentra-se no conhecimento amplo da legislação fiscal para que na análise clinica do fluxo de operações contemple a universalidade e consolidação de leis e principalmente dos princípios fundamentais de contabilidade.
PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA FISCAL
Está previsto todo um conjunto de procedimentos destinados a averiguar a fiabilidade e credibilidade das informações financeiras divulgadas pelos sujeitos passivos de IRC que exerçam a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.
Este exame à situação da empresa é efetuado, nomeadamente, através da realização de inspeções físicas dos bens e da documentação que suporta as operações e transações efetuadas; da averiguação das funções, competências e responsabilidades atribuídas; da recolha de documentos internas ou externas necessárias à emissão do parecer pelo auditor; da análise dos saldos das contas e dos registros contábeis, com o fim de averiguar a credibilidade das informações financeiras; da revisão analítica realizada com base nas informações financeiras, destinada a evidenciar a variação entre o exercício a auditar e os exercícios anteriores; da verificação dos cálculos
aritméticos e dos valores declarados; da realização de testes destinados a verificar se os procedimentos de controlo interno são adequados e permitem detectar irregularidades; e da conciliação dos valores escriturados com informações do sector de atividade da empresa.
DOCUMENTO NECESSARIO PARA UMA AUDITORIA FISCAL
Para efetuar o trabalho de elaboração da auditoria fiscal, obrigatoriamente faz-se necessário ter em mãos documentos que dão suporte ao bom andamento do trabalho desenvolvido, antes de iniciar a auditoria, devemos solicitar os seguintes documentos, conforme o caso:
Notas Fiscais de Entradas de Fornecedores.
Notas Fiscais de Entradas Emitidas pela empresa.
Notas Fiscais de saída
Livros Fiscais
Guias de ICMS
A fiscalização só pode penetrar um contribuinte se ele tiver provas materiais de que o contribuinte praticou o ilícito fiscal. Essas provas são os documentos fiscais que oferecem a representação de fatos.
Documentos de auditoria são os papéis de trabalho e todos os elementos significativos dos exames realizados e que evidenciam ter sido a auditoria executada de acordo com as normas aplicáveis. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhes suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da auditoria executada, compreendendo a documentação do planejamento, a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria, bem como o julgamento exercido pelo auditor e as conclusões alcançadas.
Arquivo de auditoria é a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor, além, de um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa.
CONCLUSÃO
O presente trabalho demonstrou a necessidade de implementação do serviço de Controladoria para as empresas que ainda não utilizam este riquíssimo instrumento. Observou-se que a informação e o gerenciamento são fatores indispensáveis para a sobrevivência. A necessidade de crescimento e especialização demonstra que, cada vez mais, existe um maior número de empresas em plena expansão de conhecimento, com recursos humanos altamente qualificados, que certamente são fatores decisivos neste mundo competitivo, porque cada centavo economizado e a economizar é um lucro em potencial.
Todas as atividades gerenciais e de controle são altamente prioritárias e torna-se cada vez mais relevante o capital intelectual. A qualificação é indispensável, bem como uma formação acadêmica continuada que assegure ao profissional de Controladoria a capacitação suficiente para análise e tomada de decisões.
Concluiu-se que as empresas precisam de profissionais aptos para o processo decisório, interpretando as informações, analisando e tomando decisões, do chão de fábrica à alta administração, de maneira que a empresa caminhe para um processo de crescimento continuado e estabilizado.
REFERÊNCIAS
BASTOS, Rui M. P. C. Auditoria tributária: uma abordagem conceitual. 2006.
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
COSTA, Carlos Baptista. Auditoria Financeira: teoria e prática. 7. ed. Lisboa: Rei dos Livros, 2000.
CUNHA, Adriano Sérgio; SILVEIRA, Elen Duran; DOROW, Anderson. Relevância em auditoria. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ. Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p.2, jan./abril, 2008.
FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributário para os cursos de Administração e Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 2007.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. São Paulo: Atlas, 2003. _____. Simples Nacional. São Paulo: Atlas, 2008.
FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau, 1996.
GUIMARÃES, Joaquim da Cunha. Temas de contabilidade, fiscalidade e auditoria. Lisboa: Vislis Editores, 2001.
HIGUCHI, Hiromi et al. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática. 30. ed. São Paulo: IR Publicações, 2004.
LOURENÇO, João Cabrito. Auditoria Fiscal. 2. ed. Lisboa: Vislis Editores, 2000.

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