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AULA5 Caso Concreto 5

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Disciplina: História do Direito Brasileiro
Caso 5 - Período Regencial: o difícil período de estabilização da independência
Livro didático: Das páginas 69 e 76 
De acordo com que você estudou, podemos considerar o Período Regencial (1831-1840) como uma fase politicamente conturbada, com a deflagração de várias crises e revoltas em inúmeras províncias do Império brasileiro, geradas pelas contradições latentes na sociedade, isto é, entre membros das elites, setores médios e camadas populares, e que foram agravadas pelo vácuo de poder deixado pela abdicação de D. Pedro I em 1831. 
Sabemos que no contexto do período do Primeiro Reinado e após D. Pedro I ter deixado o trono e seguido para Portugal, a demanda por mais autonomia política era uma constante, principalmente por aqueles que detinham o poder local dentro das províncias. “ (...) Os defensores da descentralização do Estado imperial continuavam argumentando em favor da autonomia provincial, reivindicando a saída “”do rigoroso estado de dependência em que se acham [as províncias] por não verem executada a menor de suas resoluções sem a prévia aprovação da capital do Império””. Ao mesmo tempo, reagiam às acusações de conturbadores da ordem e destruidores da unidade imperial (...)” LYRA, M.L.V. O Império em construção: Primeiro Reinado e Regências. São Paulo: Ed. Atual, 2000. Pg. 91. 
Assim, com a ausência do poder legítimo do Imperador, os governos regenciais se empenharam em criar condições de governabilidade e para tal, criaram a Guarda Nacional, em 1831, e posteriormente editaram o Ato Adicional, em 1834. 
Baseado nessas informações, responda: 
A criação da Guarda Nacional está ligada a uma desconfiança do poder regencial para com o exército brasileiro do período e está ligada também ao processo de descentralização de poder, demandado pelos poderes locais provinciais. Dito isto, relacione a criação da Guarda Nacional e o surgimento do fenômeno do “coronelismo”. 
Resp: A Guarda Nacional no Império brasileiro dá início a um processo de transferência legalizada do poder do estado para os grandes proprietários de terra, que eram a elite agrária do período imperial dando início ao que ficou conhecido como “coronelismo”. 
Resp: A criação da Guarda Nacional foi marcante para compreendermos as relações da elite dentro do Império brasileiro, sendo que as pessoas que irão compor essa Guarda serão pessoas livres convocados para aliviar os movimentos do Período Regencial.O processo desencadeado pela formação oficial de uma milícia cidadã no Império brasileiro com fins de manutenção da ordem, além de aprimorar o sistema punitivo e corretivo do Estado se torna um meio propagador da influência da elite imperial ao governo, uma vez que vai propiciar a formação de uma classe eleitoreira no meio rural ligada ao que ficou conhecido como coronelismo.
Resp- Passei direto: A guarda nacional surgiu em um momento onde uma série de tensões políticas ocorria. De um lado, um grupo favorável à descentralização do poder (partido liberal) e de outro, os antilusitanistas. A defesa de uma estrutura política mais descentralizada não significava dizer que os liberais questionassem a ordem social em que viviam. Ao contrário, a manutenção da ordem pública e o perigo da fragmentação do pais estiveram entre as maiores preocupações do gripo. Assim, nesse contexto, foi criada em 1831, a Guarda Nacional. Os comandantes, os chamados, Coronéis, eram aqueles em muitos casos que já o controle político de suas regiões, sendo a eles concedida maior autonomia, ou seja, menor intervenção do governo central na resolução de conflitos locais.
Do ponto de vista político, o que significou o Ato Adicional de 1834? 
Resp: Houve mais autonomia e descentralização do poder, caminhando para o processo de Federação com este Ato Adicional, porém mantinha-se a influência de maneira indireta sobre as províncias, pois o presidente era indicado pelo Poder Central. 
Resp-Passei direto: Com o retorno do Imperador para Portugal, deixando seu filho que seria o próximo sucessor de apenas 5 anos no Brasil, o congresso reuniu-se para eleger uma regência trina composta por três governantes. Estes seriam responsáveis pela condução política do país até que o sucessor tivesse idade para assumir o comando.
O Ato adicional concedeu às províncias assembleias e orçamentos próprios e deu a seus presidentes poderes de nomeação e transferência de funcionários públicos, mesmo quando pertencentes ao governo geral. 
Cite duas medidas relevantes contidas no Ato Adicional de 1834.
Resp:
Descentralização “constitucionalizada”;
Distribuição fiscal com orçamento próprio para as províncias;
poderes de nomeação e transferência de funcionários públicos (mesmo quando pertencentes ao governo federal); mas
presidentes provinciais continuavam a ser indicados pelo governo central (descaracterizando a “federação”).
Resp-passei direto: Extinção do Conselho de Ministros e a transformação de Regência Trina em Regência Una.
Resolva as questões objetivas 1, 2 3 e 4 do capítulo 3 de seu Livro Didático:
1. Acerca da Independência do Brasil, é correto afirmar que:
A) Consubstanciou os ideais propostos pela Insurreição de 1817. 
B) Instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular. 
C) Implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 
D) Propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos.
E) Provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do país.
2. A abdicação do Imperador D. Pedro I representou a culminância dos diferentes problemas que caracterizam o Primeiro Reinado, a exemplo do (a):
A) Apoio inglês à política platina do Império. 
B) Apoio das províncias à política do Reino Unido implantada por D. Pedro I, após a morte de D. João VI. 
C) Conflito entre os interesses dos produtores tradicionais de açúcar e os novos produtores de ouro. 
D) Confronto entre os grupos políticos liberais e o governo centralizado e com tendências absolutistas de D. Pedro I.
E) Crescente participação popular nas manifestações políticas, favorecidas pela abolição do tráfico. 
3. A organização do Estado Brasileiro que se seguiu à independência resultou do projeto do grupo: 
A) Liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.
B) Maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão. 
C) Liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembleia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social. 
D) Cortesão que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.
E) Liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
4. Como elemento comum à maioria das rebeliões que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se:
A) A oposição ao regime monárquico. 
B) A defesa do regime republicano.
C) O repúdio à escravidão.
D) As críticas e a insatisfação em relação ao poder centralizado.
E) O boicote ao voto censitário.
Resposta: 1-C, 2-D, 3-E, 4-D

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