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Hiperpigmentação e tratamento com Despigmentantes e Peeling Físico e Químico HIPERCROMIAS Lesões na pigmentação da pele formadas pelo acúmulo de melanina. Dermatology Nursing. 2004;16(5) HIPERPIGMENTAÇÃO - CLASSIFICAÇÃO Determinadas “manchas” podem ser uma lesão oncológica MELANOMA Assimetria (traçar uma reta ao meio) Borda irregular (com reentrâncias) Cor variável (diversas na mesma lesão) Diâmetro ( maior do que 5 mm ) 5 a 10% do total de células da camada basal da epiderme Função: proteção Pigmento: melanina Altamente sensível a estímulos: Hormonais Inflamatórios Extrínsecos – RUV UNIDADE FUNCIONAL Melanossoma BIOLOGIA DOS MELANÓCITOS Tipos de Hiperpigmentação Fig. 1 Pele Normal Fig. 2 Hiperpigmentação melanótica (aumento no número de melanócitos) Dermatology Nursing. 2004;16(5) Fig.3 Hiperpigmentação melanocítica (número de melanócitos normal com aumento da produção de melanina). Fig. 4 Hiperpigmentação dérmica Tipos de Hiperpigmentação Dermatology Nursing. 2004;16(5) Tratamento local das alterações da pele Ativos - Hipercromias Ativo Mecanismo OBS Concentração Hidroquinona interfere na síntese da melanina, inibindo a atividade da tirosinase, e, quando usada de forma prolongada, começa a degradar as membranas do complexo de Golgi, impedindo a transferência dos melanossomas para os queratinócitos, podendo ocasionar possíveis manchas hipocrômicas; é uma substância fotossensível. Seus efeitos despigmentantes são reversíveis, e não é incomum causar irritações, onde se faz necessário a interrupção de seu uso. Não é aconselhável seu uso em região próximas aos olhos, lesões cutâneas, ou locais que em que a lesão se encontre em fase de cicatrização. pH= 4-6 Emulsões iônicas 1-10% Ácido Kójico Inibição competitiva da atividade da tirosinase pH 3-5 1 – 4% Arbutin redução da atividade da tirosinase, com baixo potencial de irritação e pequena probabilidade de causar manchas hipocrômicas pH 5 a 7,5 Tratamento local das alterações da pele Ativos - Hipercromias • Adenin - É um agente clareador da pele interessante para ser usado em peles com fotodanos, podendo ser utilizado também nas mãos, não é fotossensível. Quimicamente seu nome é N-6 furfuryl-adenina, estável em pH 7 a 7,5. • Acido Fítico - É um despigmentante de origem natural com propriedades hidratantes encontrados nas sementes de alguns cereais como: aveia, arroz e germen de trigo. Atua de forma suave e progressiva na inibição da tirosinase, obtendo resultados bem gradativos. Quimicamente trata-se do hexafosfato de inositol, estável pH a 4 a 4,5. • Antipollon - É um despigmentante muito interessante, pois age na adsorção e eliminação da melanina já formada, podendo ser associado à substâncias antioxidantes como vitamina E. É aconselhável para as peles mais sensíveis, pois apresenta baixa sensibilização, quimicamente trata-se de silicato de alumínio sintético finamente granulado, é estável em uma faixa de pH entre 4 a 10, não se deve usar ácidos graxos na mesma formulação. • Biowhite - É um despigmentante bastante usado no mundo, tem uma composição de origem vegetal, tendo uma ótima combinação entre os seguintes fitoterápicos: Saxifraga sarmentosa, Vitis vinífera, Morus bombycis, Scutetellaria baicalensis - tem uma ação suave pode ser usado em peles sensíveis. Seu mecanismo de ação baseia-se no bloqueio da tirosinase. Idebenona - É o mais recente despigmentante que também é antioxidante, sua molécula é análoga à coenzima Q10, porém para despigmentação aconselha-se que seja lipossomada, pois os lipossomas irão garantir a sua permeação até a camada basal, onde estão os melanócitos. A idebenona age na inibição da dopaquinona que é uma precursora da melanina com ótima tolerância, não é aconselhável seu uso associado com substâncias, potencialmente irritantes como: BHA, AHA, peróxido de benzoíla, enxofre, pois poderá ocorrer sensibilização cutânea, quimicamente é estável em uma faixa de pH entre 3,5 a 8. A idebenona não lipossomada requer uma série de cuidados na sua manipulação. Melawhite - É um despigmentante funcional, composto de peptídeos fracionados, leucocyte extract (INCI), seletivamente, através de métodos precisos de processamento. O melawhite atua como um inibidor específico e competitivo da tirosinase, diminuindo a formação do pigmento da pele, a melanina. Desta forma, o melawhite pode auxiliar a minimizar o bronzeamento da pele e pigmentações pré-existentes e pós adquiridas, como sardas manchas senis e etc, quimicamente sua faixa de pH é 4 a 5,5. Skin Whitening Complex - É um despigmentante encontrado em muitas formulações cosméticas, é composto de extrato de Uva ursi, e biofermentado de aspergillus, extrato de grapfruit e extrato de arroz, não e é irritante, quimicamente estável em pH 4. Tratamento local das alterações da pele Ativos - Hipercromias Peeling Peeling - Conceito • Resurfacing químico, quimioesfoliação ou quimiocirurgia • Procedimento que visa acelerar o processo de esfoliação cutânea, promovendo a renovação celular, pelo uso de substâncias químicas. • Consiste na aplicação de um ou mais agentes cáusticos à pele, produzindo uma destruição controlada da epiderme e sua reepitelialização. • Proporciona melhoramento da aparência da pele danificada por fatores extrínsecos, intrínsecos e também por cicatrizes remanescentes. Peeling - Classificação 1. Peeling superficial : • Ação: epiderme. • Substâncias ativas: alfa-hidroxiácidos (AHAs), beta-hidroxiácidos (ácido salicílico), ácido tricloroacético (TCA), resorcinol, ácido azelaico, solução de Jessner, dióxido de carbono (CO2) sólido e tretinoína. • Indicação: acne, fotoenvelhecimento leve, eczema hiperquerostático, queratose actínica, rugas finas e melasma. 2. Peeling médio: • Ação: derme papilar • Substâncias ativas: combinações de TCA com CO2, TCA com solução de Jessner, TCA com ácido glicólico ou somente o TCA e resorcina. • Indicação: a mesma do peeling superficial e lesões epidérmicas. 3. Peeling profundo: • Ação: derme reticular. • Substâncias ativas: TCA a 50% e o fenol (solução de Baker-Gordon) • Indicação: lesões epidérmicas, manchas, cicatrizes, discromias actínicas, rugas moderadas, queratoses, melasmas Peeling Químico - Classificação Nível do Peeling Camadas atingidas Problemas Tratáveis Nível 1 Peeling Muito Superficial Camadas Superiores da Epiderme Manchas muito superficiais, pele seca,áspera e opaca. Nível 2 Peeling Superficial Epiderme Manchas superficiais, aspereza, rugosidades finas, acne ativa. Nível 3 – Peeling Médio Epiderme , Derme papilar e camada superficial da derme reticular Rugas, manchas, cicatrizes de acne , sulcos. Nível 4 Peeling Profundo Epiderme , Derme reticular Envelhecimento total da pele, cicatrizes de acne muito profundas Peeling- classificação • Peeling Físico: realizado através do lixamento manual ou por meio do aparelho chamado dermoabrasor. • Peeling Químico: também chamado de resurfacing químico, quimioesfoliação ou quimiocirurgia. Consiste na aplicação de um ou mais agentes cáusticos à pele, produzindo uma destruição controlada da epiderme e sua reepitelialização. • Peeling Enzimático: enzimas proteolíticas são aplicadas em formulações tópicas com a finalidade de reduzir a espessura da camada córnea da pele por hidrolisar, em pontos específicos, a queratina cutânea. An bras Dermatol, Rio de Janeiro,79(1):91-99, jan./fev. 2004. Peeling Fotoenvelhecimento Hipercromias I N D I C A Ç Õ E S Acne Br J Dermatol, 2008, v.159, n. 5 Peeling Cicatrização/Estrias Queratose actinica I N D I C A Ç Õ E S Br J Dermatol, 2008, v.159, n. 5 Peeling Químico Utilização de ácidos Ácidos: substâncias com pH abaixo de 7,0 Ácidos/peeling: pH aproximado 3,8 Ácidos Utilizados nos Peelings Alfa-hidroxiácidos (AHAs) Beta-hidroxiácidos Polihidroxiacidos Ácido tricloroacético (TCA) Resorcinol Ácido azelaico Ácido retinóico An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004. Ácidos Utilizados nos Peelings Químicos Alfa-hidroxiácidos(AHAs) Ácido glicólico Ácido lático Ácido málico Ácido cítrico Ácido mandélico -Uso desde 1974 em ictioses - Ocorrem naturalmente em frutas Caderno de Farmácia, v. 15, n. 1, p. 7-14, 1999 Ação AHAs - Estruturas Químicas e Peso Molecular Ácido Glicólico Peso molecular: 76 Ácido Lático Peso molecular : 90 Ácido Cítrico Peso molecular : 192 Ácido Málico Peso molecular : 134 Ácido Mándélico Peso molecular : 152 Ácido Tartárico Peso molecular : 150 Mecanismo de Ação dos AHAs • As interações dos AHA com materiais biológicos como a pele, podem ocorrer através de seus grupos funcionais: ácido carboxílico = hidroxila alcóolica = OH Caderno de Farmácia, v. 15, n. 1, p. 7-14, 1999 Mecanismo de Ação dos AHAs Caderno de Farmácia, v. 15, n. 1, p. 7-14, 1999 Na pele humana intacta, o estrato córneo consiste de 14 a 30 camadas de corneócitos, os quais produzem uma barreira eficiente contra a penetração de moléculas maiores (peso molecular acima de 800 a 1000). Mecanismo de Ação dos AHAs Os AHAs promovem um aumento da hidratação do estrato córneo através das propriedades umectantes. Foi verificado que concentrações elevadas de AHA apresentam maior penetração na epiderme causando epidermólise, separação de queratinócitos e, também, efeitos na derme. Sugere-se que uma perturbação prolongada da integridade da barreira do estrato córneo pode causar os efeitos na derme dentre os quais destacam-se o aumento da biossíntese de glicosaminoglicanos e de outras substâncias fundamentais, de colágeno e possivelmente, de fibras elásticas. Caderno de Farmácia, v. 15, n. 1, p. 7-14, 1999 Mecanismo de Ação dos AHAs Recentemente ficou demonstrado que a vitamina C tópica (derivado dos AHAs) aumenta o nível de RNA-m dos colágenos I e III, suas enzimas de conversão e o inibidor tissular das metaloproteinases matriciais do tipo 1, na derme humana. An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 78(3):265-274, maio/jun. 2003. Ácido Ascórbico Peso molecular: 176 AHAs no Tratamento de Hipercromias • Dispersão dos grânulos de melanina; • Esfoliação da epiderme; • Otimização da permeação de ativos despigmentantes na pele; • Ácido glicólico – indicado para fototipos de pele I, II e III. • Ácido mandélico - indicado para todos os fototipos de pele. Polihidroxiácidos Gluconolactona Gluconolactona •Cada grupo de OH capta um H e forma moléculas de Água = H₂O; •Esta molécula além de um esfoliante, é um potente hidratante. Polihidroxiácidos Gluconolactona – Indicações Peles de diversas etnias; Peles com acne rosácea e dermatite atópica; Peles sensíveis; Peles com comprometimento da barreira epidérmica como hiperqueratose, ictiose, psoríase, infecções fúngicas. Betahidroxiácidos Ácido salicilico Queratolítico – esfoliante (diminui a hipercorneificação); Queratoplástico (normaliza o processo de queratinização assim permitindo que a pele adquira as suas características normais); Antibacteriano. A ação dos ácidos depende de diversos fatores, destacando-se: Veículo: soluções ou géis Concentração pH Tempo de exposição Condição da pele Eficácia dos peelings – Fatores determinantes Peeling - Complicações Possíveis? Edema Dor Prurido Lesões oculares Reações alérgicas Foliculite/Acne Infecção Herpes recorrente Equimoses Hipopigmentações Hiperpigmentação Telangectasias Alterações na textura cutânea Milia Cistos de inclusão Linhas de demarcação Peeling – Contra-indicações Fotoproteção inadequada Após cirurgia facial recente (2 a 6 meses) Herpes ativa Uso recente de isotretinoína Antecedentes de quelóides Fumantes ativos Lesões pré-cancerigenas Doença cardíaca e hepatorenal em casos de peeling profundos A associação de peeling físico + químico, quando realizado, necessita de cuidados especiais e alternância na aplicação; Alguns clientes podem sentir calor ou ardor na aplicação do ácido, compressas frias aliviam bastante estes sintomas; A pele não deve apresentar irritação prévia como eritema por exposição solar, dermatite ou outro fator desencadeador de processo inflamatório; Se houver descamação, ela acontece de 3 a sete dias após a aplicação do ácido. Particularidades Peles mais sensiveis ou determinados pontos sensiveis podem desencadear o FROST. Particularidades Tipos de pele X Benefício dos Peelings Tipo I - Sem rugas, tipicamente com menos de 35 anos, necessita pouca maquiagem. Tipo II - Rugas apenas aparecem quando há movimentação na face (por exemplo, ao sorrir), tipicamente entre 25/35 anos, cor amarelada e com sinais de dano solar precoce. Tipo III - Rugas mesmo com a face em repouso, especialmente ao redor dos olhos, boca e testa, idade entre 30/65 anos, descoloração, e aparecimento de pequenos vasos sangüíneos. Tipo IV - Severo envelhecimento, com muitas e profundas rugas. Os pacientes com peles tipo II e III são os que mais se beneficiam dos Peelings médio e superficial. Cuidados com a Pele no Pré e Pós Peeling Pré-peeling: limpeza de pele 72horas antes utilização de fórmulas com ácidos suaves proteção solar intensa uso de adstringente pele acneica – usar sebo-regulador e antibacteriano Cuidados com a Pele no Pré e Pós Peeling Pós-peeling: proteção solar intensa pele acneica: acalmar a pele (betaglucan) uso de leite de limpeza suave tonificação álcool-free hidratação PEELING FÍSICO/MECÂNICO MICRODERMOABRASÃO MICRODERMOABRASÃO • A microdermoabrasão é uma técnica que foi desenvolvida na Itália em 1985 e se tornou popularmente conhecida nos últimos cinco anos. (TAN et al., 2001; SAVARDEKAR, 2007). • O procedimento é considerado microdermoabrasão quando não ultrapassa o limite da epiderme, ou seja, que pare na junção dermoepidérmica. (RUIZ, 2004). MICRODERMOABRASÃO Peeling de Cristais Definição • Remoção mecânica, não cirúrgica, que projeta sobre a pele micro cristais de hidróxido de alumínio inertes com equipamentos de pressão assistida, promovendo a esfoliação dos tecidos. Cristal O micro cristal utilizado é o “Óxido de Alumínio” fundido, tendo como sua origem o hidróxido de alumínio fundido a 2050 °C. MICRODERMOABRASÃO Peeling de Diamantes Definição • Remoção mecânica, não cirúrgica, da superfície da pele a partir de uma caneta com pontade lixa diamantada que desliza sobre a pele promovendo uma esfoliação. Pelling Profundo Peeling de Fenol Fórmula Baker-Gordon • Fenol .................................... 3% • Sabão liquido ....................... 8 gotas • Óleo de croton ...... .............. 3 gotas • Água ..................................... 2 mL An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004 Óleo de croton - eleva a capacidade do fenol de coagular a queratina da pele, pois atua como promotor de penetração cutânea por elevar a vascularização do local. É considerado uma resina, e sua bioatividade deve-se aos grupos hidroxilas livres (OH). É altamente tóxico à pele, causando edema e eritema. Peeling Profundo Peeling de Fenol • Sedação • Preparo prévio da pele com éter • Prepara a solução de fenol • Aplicação da solução de fenol com algodão ou gaze • Colocação de máscara de esparadrapo ou pomada de vaselina por 48 h An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004 Peeling Profundo Peeling de Fenol • Toxicidade e Precauções: pode causar hipopigmentação cutânea permanente em alguns indivíduos, bem como levar à absorção do fenol, resultando em arritmias cardíacas e danos renais An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004 Figura 1: Paciente antes de ser submetido ao peeling de fenol Figura 2: Paciente sete dias após ter sido submetido ao peeling de fenol Figura 3: Paciente 90 dias após ter sido submetido ao peeling de fenol Pelling Profundo Peeling de Fenol An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004 Pelling Profundo Peeling de Fenol An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004 Figura 4: Paciente B, antes de ser Submetido ao peeling de fenol Figura 5: Paciente B, sete dias após ter sido submetido ao peeling de fenol Figura 6: Paciente B, 90 dias após ter sido submetido Ao peeling de fenol / Bibliografia • Horibe EK. Dermabrasão superficial. In: Horibe EK. Estética clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. • Lloyd JR. The use of microdermabrasion for acne: a pilot study. Dermatol Surg. 2001;24(4): 329-31. • Ruiz RO. Microdermoabrasão. In: De Maio M. Tratado de medicina estética. vol 3.São Paulo: Roca, 2004. • Rusenhack C. Microdermoabrasão. In: Borges FS. Dermato-funcional: modalidadesterapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. • Sabatovich O, Kede MPV, Sabatovich PG. Microdermoabrasão com cristais. In: Kede MPV, Sabatovich O. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2004. • Savardekar P. Microdermabrasion. Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2007; 73(4):277-9. • Tan et al. The evaluation of aluminum oxide crystal microderabrasion for photodamage. 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