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Anatomia e escultura dental - Generalidades dos dentes decíduos

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Dentes Decíduos- Generalidades
Os dentes decíduos, também chamados dentes caducos, dentes de leite, temporários, provisórios, dentes da infância ou dentes da primeira dentição, são as peças que constituem a dentadura da criança, que é composta por 20 peças dentárias. A partir dos cinco ou sete meses de vida neonatal, isso é, quando se inicia a alimentação mista, surgem os dentes temporários, até que aos três anos os arcos dentais ficam provisório com vinte peças. Com menor número de peças, a dentição decídua ocupa um arco de comprimento bem menor que o da dentição permanente. A partir dos 6 anos os ossos suportes aumentam o ritmo de crescimento, com a finalidade de receber os primeiros molares permanentes.
Quanto a classificação os dentes recebem os mesmos nomes que os permanentes, isto é, incisivos, caninos e molares. No entanto falta na dentição decídua os pré-molares, que substituem os molares de leite nas arcadas definitivas, ocupando quase exatamente os seus lugares. Por outro lado, os molares permanentes não substituem nenhum dente de leite, sendo denominados dentes monofisários.
Os dentes de leite apresentam-se com uma coloração branco-leitosa ou branco-azulada, pois possuem menor porcentagem de sais calcários que os dentes permanentes. Devido a menor mineralização dos tecidos dentários, os dentes decíduos têm uma dureza bem inferior á dos permanentes. É por esse motivo que os dentes decíduos são mais suscetíveis de agentes infecciosos ou terapêuticos. Neles, as cáries avançam com mais rapidez e comprometem mais precocemente a integridade da polpa do que nos dentes permanentes.
Os dentes de leite têm dimensões absolutas menores que os permanentes e a relação volumétrica é de um terço a mais em favor dos permanentes. A raiz dos dentes decíduos é muito maior que a coroa, enquanto que nos permanentes esta relação é bem menor.
As épocas de inicio da calcificação, da erupção e da muda dos dentes decíduos, estão sujeitas, como todo processo biológico, a inúmeras variações individuais. A calcificação dos dentes decíduos inicia-se por volta do quarto mês de vida intra-uterina; e no sexto mês de vida fetal, aproximadamente, todos os dentes já iniciaram sua calcificação.
A muda ou troca dos dentes de leite pelos permanentes tem inicio entre seis e sete anos de vida de uma criança. Aos 12 ou 13 anos de idade, todos os dentes decíduos já devem estar ausentes na arcada.
Os dentes decíduos, morfologicamente, são extremamente semelhante aos permanentes. O primeiro molar de ambos os arcos se encontra similar na dentadura permanente, possui características próprias, enquanto o segundo molar decíduo mostra estreita semelhança com o primeiro molar permanente.
Na morfologia geral dos decíduos dá-se maior atenção a forma característica da coroa. Ela é intumecida ou bojuda, principalmente na altura do segmento cervical, onde a espessura do esmalte mais acentua, fazendo com que o colo fique estreito em relação á coroa. A transição entre o esmalte coronário e a porção radicular dá-se bruscamente, formando uma saliência conhecida por anel de esmalte. O anel de esmalte é bem evidente nas faces proximais, porém, nas faces vestibulares, principalmente nos molares. Este tubérculo é importante para o diagnóstico do dente decíduo, distinguindo-o dos dentes permanentes.
A raiz do dente de leite é mais delgada do que a do dente permanente e proporcionalmente em relação á coroa maior. As raízes variam muito de aspecto á medida que se processa a evolução. Logo após a calcificação do corpo radicular, elas exibem ápice truncado, terminando por um forame largo em forma de funil. Mais tarde, quando se apresentam, completamente calcificadas, ficam com a forma definitiva dura pouco tempo, pois a raiz sofre o fenômeno de reabsorção. Assim quando o dente decíduo esta prestes a ser eliminado, quase toda a raiz encontra-se reabsorvida, restando somente um pequeno segmento cervical bastante irregular.
Nos dentes molares as raízes são achatadas e recurvadas. Esta curvatura, por vezes acentuada, serve para abrigar o germe do dente permanente em evolução.
Temos duas dentições a decídua, e a permanente. Começam a surgir na cavidade bucal por volta dos 6 meses de idade e completam-se aos 2 anos. Composta por 20 dentes sendo 10 na maxila e 10 na mandíbula, não possui pré-molares nem terceiros molares.
Já a dentição permanente, segunda dentição, surge na cavidade bucal por volta dos 6 anos de idade, sendo composta por 32 dentes: 16 na maxila e 16 na mandíbula. Entre 13 e 14 anos a dentição permanente está quase completa, somente os terceiros molares que erupcionam mais tarde entre 17 e 30 anos.
Algumas crianças já nascem com dente de leite (dentição decídua), chamados natais ou neonatais.
Por volta dos seis meses de idade podem surgir os primeiros dentes que são os incisivos centrais inferiores, depois em ordem crescente, os incisivos centrais superiores, os incisivos laterais inferiores (por volta dos 11 meses de idade), os incisivos laterais superiores (por volta de 1 ano e 2 meses). Seguem-se os primeiros molares decíduos, os caninos e os segundos molares decíduos. Aos 2 anos e meio, a criança terá todos os dentes de leite (dentição decídua completa.
FIGURA 1 E 2
O bebê poderá apresentar alguns sintomas passageiros, antes ou durante a erupção dental. Para aliviar o desconforto, o bebê pode usar mordedores de borracha para massagear a gengiva.
Esses sintomas podem aparecer juntos ou isoladamente, são eles:
- Saliva aumentada
-Agitação do bebê durante o sono e ás vezes diarréia; porém a febre ou infecção pulmonares não estão relacionadas com o nascimento dos dentinhos de seu filho, podendo aparecer por coincidência na mesma época.
FIGURA 3
Diastemas: Dentição decídua completa, que permanece assim até os 6 anos de idade, quando nascem o primeiro molar permanente, e inicia-se a dentição mista. Antes dos seis anos observam-se dois aspectos importantes: a presença de diastemas dos primatas e os diastemas que se abrem entre os incisivos decíduos.
Diastemas dos primatas e diatemas dos 6 anos: O espaço dos caninos laterais decíduos superiores e primeiros molares e caninos decíduos inferiores têm o nome de “diastemas dos primatas”. É herança antropológica, remanescente da evolução das espécies em que os ancestrais do homo sapiens tinham estes espaços onde se alojava o sobre a oclusal dos caninos que eram muito grandes.
Diastemas dos primatas: é a maior da arcada inferior do que na superior. Outros espaços (diastemas) aparecem a partir dos 5 anos de idade, entre os incisivos decíduos, tanto superiores quanto inferiores. A abertura destes diastemas se deve ao crescimento transversal da maxila, na sutura palatina. Estes espaços são proverbiais, pois os incisivos permanentes que irão substituí-lo tem diâmetro mesio-distal maior. Por meio dos diastemas, os incisivos permanentes encontram lugar na arcada para erupcionarem. Uma criança que aos 6 anos não apresenta diastemas entre os incisivos e que também não tem os diastemas dos primatas, provavelmente terá problemas de falta de espaço na mudança dos dentes.
FIGURA 4 E 5
			Funções:
Os dentes decíduos desempenham importantes funções para o individuo desde sua erupção.
- Mastigação dos alimentos;
- Manutenção da perfeita aparência facial;
- Formulação da fala;
- Manutenção da dimensão vertical;
- Relação de proximidade com os dentes permanentes;
- Ação estimulante no crescimento da maxila e da mandíbula;
- Manutenção do tecido ósseo no rebordo alveolar.

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