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Aula 7 Tec I Dissolução Extrativa

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Curso de Farmácia
Farmacotécnica I
Profa. Patrícia Dias
DROGA
+
LÍQUIDO
EXTRATOR
SOLUÇÃO DE
P.A . SOLÚVEIS
RESÍDUOS+
 Fundamento
Dissolução Extrativa
2Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
 Origem das drogas
Podem ser:
1 - Vegetal - arnica, camomila
2 - Animal - colchonilha
3 - Mineral - Iodo
 Características desejáveis à uma solução extrativa
Seletividade: Dissolver os princípios ativos úteis
das drogas, deixando os inertes .
Processo Econômico: bom rendimento extrativo no
mínimo de tempo e com um mínimo de solvente.
3Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Boa conservação: não deve haver contaminação por
m.o. e nem decomposições químicas ou enzimáticas.
 Estado das drogas
Podem ser:
1. Frescas - dão origem às Alcoolaturas
2. Secas (estabilizadas) - dão origem aos extratos e
tinturas
4Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
 Fatores que influenciam na dissolução extrativa:
Estado de divisão da droga a ser extraída
Agitação do sistema durante a extração
Ações mútuas exercidas pelos componentes
de uma mesma planta.
Temperatura
Tensão superficial
Natureza do solvente
pH do solvente extrator
Tempo de extração
5Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
 Mecanismo de extração
A. Células de parede rompida (processo de moagem)
B. Células de parede íntegra fenômeno de osmose
Os processos extrativos aplicam-se, quase
exclusivamente, a drogas sólidas secas
6Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
MACERAÇÃO E PERCOLAÇÃO
Tipo Temperatura de extração Tempo
Maceração Temp. ambiente 24 horas
Infusão* Água quente sobre a droga 20 min.
Digestão 40°C 24 horas
Decocção* Fervura a 100°C 20 – 30 min.
Extração em
Soxhlet**
P.E. do solvente
Até esgotar 
a droga
Percolação Temp. ambiente
Até esgotar
a droga
 Métodos para obtenção de Soluções extrativas
* Plantas que resistem ao aumento de T sem haver decomposíção.
** O P.A. deve ser bem estável devido ao submetimento constante de
calor.
7Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Alcoóleos
 Preparações líquidas cujo veículo, único e
principal, é o álcool etílico de graduação diversa.
 Obtidos por dissolução simples ou extrativa de
produtos sintéticos ou naturais.
Definição e Classificação
1. Soluções alcoólicas simples ou alcoolitos
2. Alcoolaturas
3. Tinturas
Dissolução Extrativa
8Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Soluções alcoólicas simples ou alcoolitos
Exemplos:
Solução Alcoólica de Cânfora
Conhecida também por Álcool Canforado ou Tintura 
de Cânfora, esta solução é preparada por dissolução 
de 100 g de cãnfora em 900 g de álcool a 85º
Efeito Revulsivo
Solução Alcoólica de Iodo
Formulação mais recente com iodo 2% e álcool 50º -
utilizando-se KI como adjuvante
Ação Antisséptica
9Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Alcoóleos Açucarados ou Elixires
Definição e História
 São soluções alcoólicas medicamentosas edulcoradas
com açúcar.
A graduação alcoólica destas preparações varia entre
15º e 50º.
 São também conhecidos por ELIXIRES.
Formas farmacêuticas de veículo alcoólico, 
edulcoradas e destinadas à administração oral.
10Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Alcoolaturas
As alcoolaturas são formas farmacêuticas que
resultam da ação dissolvente e extrativa do álcool
sobre as drogas vegetais frescas
Definição e Classificação
Alcoolaturas ordinárias – frio
Alcoolaturas estabilizadas - ebulição
11Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Alcoolaturas Ordinárias - Maceração por 10 dias em
álcool 90º.
Preparação
Alcoolaturas Estabilizadas – droga cortada em álcool
fervente em balão de refluxo.
A quantidade relativa entre a droga e o álcool é de
1:1 a 1:2 equivalente às tinturas.
Fórmula:
Droga fresca convenientemente dividida ...... 500 g
Álcool 90° qsp .....................................1000 g
12Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Tinturas
São preparações hidro-alcóolicas ou alcóolicas,
farmacopéicas, resultantes da extração de drogas
de origem vegetais, raramente animais e mais
raramente ainda minerais; no estado seco, por meio
de processos de maceração ou percolação ou ainda
da diluição do respectivo extrato.
Definição
10 ml da Tintura simples correspondem 
aos PA contidos em 1 g da droga seca.
13Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Preparação das Tinturas
1. Estado de divisão da droga
2. Graduação alcoólica conveniente
3. Método de Extração
Drogas heróicas (muito ativas) ..................... 10 %
Droga convenientemente dividida ................. 10 g
Líquido extrator qsp .............................. 100 ml
Método de Extração: Lixiviação ou Percolação
Exemplos: Beladona, Ópio, Ipeca, Noz Vômica, Coca
14Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Drogas NÃO heróicas ............................... 20 %
Droga convenientemente dividida ............... 20 g
Líquido extrator qsp ............................. 100 g
Método de Extração: Maceração
Ex: Boldo, Camomila, Arnica, Bálsamo de Tolú
Dissolvente
1. Álcool 65º - Drogas Não Heróicas
2. Álcool 70º - Drogas Heróicas
3. Álcool 85º - Drogas Resinosas e Balsâmicas 
15Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Métodos de Extração
1. Maceração
2. Lixiviação ou Percolação
3. Dissolução do respectivo extrato seco 
1. Maceração
Mais usado no preparo de tinturas de drogas não
heróicas. 200 g de droga seca em 1000 g de álcool,
durante 10 dias.
16Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
2. Lixiviação ou Percolação
Utilizada para obter tinturas de drogas heróicas.
Constitui uma das técnicas mais importantes para a
obtenção de soluções extrativas farmacêuticas.
17Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
Considerar dois aspectos distintos:
 ação do dissolvente
 deslocamento do líquido através do material a
extrair.
1. Pulverização da droga
2. Umedecimento do pó
3. Acondicionamento do pó umedecido no percolador
e adição do solvente
4. Período de maceração
5. Lixiviação e ritmo de deslocação do solvente
 Fases da Percolação:
18Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
1. Pulverização da droga
 Quanto mais dividida estiver a droga mais fácil e
rápido ocorrerá a extração completa.
2. Umedecimento do pó
 A tenuidade do pó dependerá da natureza da
droga, do solvente e do grau de extração.
 As drogas deverão ser previamente umedecidas
com o mesmo líquido utilizado na percolação.
 Utiliza-se 50% do peso da droga de solvente.
Prepara-se um granulado homogêneo.
19Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
3. Acondicionamento do pó umedecido no
percolador e adição do solvente
20Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
4. Período de maceração
5. Lixiviação e ritmo de deslocação do
solvente
 Esta maceração consiste em permitir a perfeita 
embebição da droga pelo solvente. 
 Período variável, geralmente 24 horas.
Eficiência do Processo
Ritmo de Deslocamento do Solvente
21Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
 Velocidade de Percolação
Em cada período de 24 hs se obtém um peso de
percolado igual a 1,5 vezes o peso da substância a
percolar.
Exemplo: Cada 100 g de droga gera 150 g de
percolado em 24 horas.
• Percolação lenta - máx 1 ml percolato / min.
• Percolação moderada - 1 a 3 ml de percolato / min
• Percolação rápida - 3 a 5 ml de percolato / min
Esgotamento total da droga
22Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
1. Caracteres organolépticos:cor, gosto e odor.
2. Densidade: 0,87 e 0,98 a 15–20°C
3. Resíduo seco: evaporação a 100–105°C – de 1 a 6%.
4. Índices: permanganato (oxidação de taninos), 
formol (precipitação de taninos), água (turvação
persistente) e acidez. 
5. Cinzas – calcinação do resíduo seco.
6. Ensaios de capilaridade e cromatografia – através
de capilogramas e CCF
7. Determinação do grau alcoólico – número de ml de 
álcool etílico absoluto em 100 ml de tintura
 Ensaio das Tinturas:
23Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7
24Farmacotécnica I - UNESA - Patrícia Dias - Aula 7