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TCC FINAL NOTA 99

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2
A PRÁTICA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS
ALMEIDA, Josiane[1: Aluna do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 7º semestre – 2016.]
RU 1013585
KUHLKAMP, Moacir Cesar[2: Professor orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER. ]
RESUMO
Neste trabalho, buscou-se evidenciar a leitura em seus diversos aspectos e possibilidades, demonstrando a importância da criação do hábito de ler desde as séries iniciais. Para o seu desenvolvimento foi elaborada uma revisão bibliográfica através de autores que tratam desse tema, entre eles estão: Cagliari (1992), Freire (1995, 2008), Rego (1988), entre outros que analisam esse campo e verificam que a leitura é de suma importância para o aprendizado e uma pesquisa de campo. Considerando que a leitura é essencial no processo de aprendizagem, buscou-se através de diversos textos, o apoio teórico para esta proposta de trabalho. Visto que há a necessidade, por parte de toda a sociedade, de uma maior conscientização e incentivo à leitura. A leitura também auxilia o aluno a aumentar o seu vocabulário e suas expressões, envolvendo o leitor com ideias, as quais lhe darão enfoques abrangentes para o conhecimento cultural do qual depende o seu progresso na vida. A partir dos teóricos estudados pode-se perceber como a leitura é um dos principais instrumentos para que o indivíduo construa o seu conhecimento e aprenda a exercer sua cidadania. Permite também a imaginação, a fantasia, que leva quem lê a construir um mundo imaginário, mágico, cheio de descobertas, onde pode exercer sua reflexão crítica e promove o debate de ideias. Sabe-se também que a leitura é uma condição prévia para a escrita, pois bons leitores são bons escritores, suas produções de textos são dinâmicas e consonantes. Demonstra também que o ato de ler deve ir além da leitura das letras, de palavras; levando o indivíduo à leitura de mundo, do contexto cultural onde ele vive possibilitando assim o desenvolvimento do senso crítico.
Palavras chave: Leitura. Escrita. Aprendizado. Conhecimento de mundo. Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO 
O presente estudo apresenta a pesquisa realizada na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do curso de Pedagogia, onde através de leituras, reflexões e diálogos pode-se conhecer e compreender, numa perspectiva teórica, importantes pressupostos construídos em torno do tema sobre a importância da leitura nas Séries Iniciais.
As aulas proporcionaram muitos momentos para conhecer como acontece esse processo, todavia são diversas e dicotômicas as práticas de se trabalhar histórias em escolas e os resultados nem sempre são os esperados. Assim, busca-se com esse trabalho verificar de que forma a Leitura é estimulada, trabalhada e sua contribuição para o ensino-aprendizagem.
Sabemos que a leitura é muito importante em todos os níveis de ensino, mais ainda nas séries iniciais, onde o aluno começa a ter contato com as letras, palavras, pois, nas páginas de um livro, a criança descobre um mundo de imaginação, criatividade, sensibilidade, conhecimento. Em cada leitura a história cresce em tamanho e complexibilidade, assim são muitos os benefícios desta prática. A leitura é uma maneira de sentir o mundo, é olhar o mundo e explicá-lo em palavras, é uma maneira de demonstrar sentimentos.
O objetivo central do estudo foi proporcionar situações de aprendizagem que possibilitam o desenvolvimento do hábito da leitura e a capacidade de interpretar fatos e histórias, ampliando o vocabulário e aquisição de conhecimentos. Participando da construção de significado, considerando os conhecimentos prévios utilizando os gêneros textuais e promovendo o letramento. 
Trabalhar o tema a prática da leitura nos anos iniciais escolares faz com que os educadores possam refletir sobre como as crianças nas escolas têm sido apresentadas a esse tão importante instrumento de inserção social e de descoberta do mundo. Diversas vezes, pode-se perceber que nas salas de aula a leitura é apresentada como uma exigência de avaliação ou para responder a questões exigidas e avaliadas por um professor. Além disso, através da leitura cada aluno tem um modo peculiar de ser, sua individualidade, sua personalidade. Significa não só ser capaz de contribuir para seu desenvolvimento, como também, distorcer sua maneira de entendimento. Nesse caso, entra o papel do mestre que com planejamentos e olhares diferenciados irá trabalhando o sentido de resgatar as capacidades e qualidades de fazer do mesmo grande leitor.
	Dar oportunidade para uma criança conhecer o mundo encantado dos livros é um dos papéis fundamentais da escola, sejam através dos clássicos infantis, contos, lendas, quadrinhos, dentre vários outros. Para isso, é fundamental que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, ao mundo do faz de conta, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa. 
Criar situações de ensino-aprendizagem através da leitura é realizar a interpretação, encenação, dança fantoches, deboches. O educador pode usar os recursos tecnológicos ou apenas um celular para filmar uma encenação, onde os atores principais são os alunos e o professor atrás da câmera dirigindo um espetáculo, cheio de criatividade e emoção onde depois haverá a socialização em grupo, através dos vídeos.
2 A PRÁTICA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS
2.1 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Durante a leitura, o leitor interpreta e compreende o texto, a partir de seus objetivos, conhecimento sobre o assunto, sobre o autor.
	O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. 
	Desta forma autores afirmam que a recepção de um texto nunca poderá ser entendida como um ato passivo, pois quem escreve o faz pressupondo o outro. Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início de sua construção.
Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992, p.22) afirma: 
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
	Existem várias formas de incentivar a criança a gostar de ler, bem como, criar o hábito de leitura. Ser um bom contador de histórias é uma dessas formas, pois as crianças se encantam com o professor, com a entonação de sua voz, os gestos que faz as caras e bocas, os risos ou choros, enfim, tudo aquilo que traz emoção para o momento. E mais tarde tentam imitá-lo agindo da mesma forma.
	Deve-se perceber, também, que o ato de ler promove a capacidade reflexiva e crítica, o que acontece quando o professor abre espaço para discussões após a mesma, dando oportunidade dos alunos darem suas opiniões, elogiando ou não o livro, repensando suas ideias acerca do tema abordado, ou até mesmo mudando o final da história. 
	A prática da leitura aumenta o vocabulário, a riqueza de ideias, a desinibição, a constituir uma fala desenvolta e nos deixa mais próximos dos acontecimentos sociais. 
	Para Freire contribui com seus estudos dizendo que (1995, p.48):
O que leem, de escrever, de contar, de aumentar os conhecimentos que já têm e de conhecer o que ainda não conhecem, para melhor interpretar o que acontece na nossa realidade, tornando o aluno a mola mestra do processo ensino aprendizagem.
	O ato de ler não significa identificar as palavras, mas fazê-lo ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o que for relevante. A Leitura nos faz produzir mais, quem lê compreende melhor o mundo a sua volta, escreve melhor, tem pensamentos críticos, tem uma visão mais ampla de mundo. 
	É muito importanteestimular a leitura nos anos iniciais, pois é através da leitura desde cedo que nossos alunos conseguem entender a sua importância para a vida. O ato da leitura deve ser prazeroso e um livro torna-se mágico no momento em que a criança começa a ler e se transformar nos personagens.
	A leitura de mundo é muito importante e pode ser realizada através de encenações, é importante o educador construir o ato da leitura de mundo desde a criação de fantoches, por exemplo, onde os próprios alunos constroem seus personagens e dão nome a eles, tornando-os parte da história.
	Outro fator importante diz respeito aos cuidados com o espaço onde esta prática deve ocorrer. O espaço pode ser preparado, improvisado conforme as possibilidades, na sala de aula, podem criar um espetáculo de contação de histórias com fantoches, usando cadeiras e classes, montar um espaço onde os alunos encenem e cadeiras para a “plateia” assistir. Este envolvimento torna a leitura, a interpretação como algo onde as crianças se sentem parte do enredo e a criatividade vai surgindo na medida em que a criança incorpora o personagem.
	A criatividade do professor pode tornar o ato de ler mágico, procurar espaços extraclasses para prática da leitura é muito importante; pode-se fazer uma leitura de mundo através de um passeio no zoológico, onde ao invés da professora ler para o aluno uma história sobre o zoológico, animais, alimentação dos animais, ela proporciona um passeio, onde o processo de ensino aprendizagem vai além da leitura, tornando a aprendizagem significativa e concreta.
	As histórias infantis têm princípios que podem ser aproveitados nas metodologias desenvolvidas pelos docentes, no qual os alunos passam a interagir com novos conhecimentos diferenciados, a partir da leitura. Com isso, os professores que valorizam a leitura constroem uma dinâmica diferenciada e exploram com segurança e planejamentos os valores éticos.
	Diante disso, reconhece-se que as atitudes dos professores permitem vislumbrar uma nova dimensão para a prática escolar e são fundamentais para o desenvolvimento de um ensino de qualidade.
	 Dessa forma, Rego (1988) aborda que o professor na busca de despertar a motivação e resgatar os interesses culturais e sociais envolvidos no processo da literatura deve estar atento para alguns apontamentos:
É através da literatura se manifesta todo o potencial criativo de que se pode ser portador o falante de uma língua. Na literatura as palavras funcionam como matéria-prima da criação artística nos seus mais diferentes gêneros. Quando escrevemos dispomos de maior tempo para refletir sobre a forma da mensagem que queremos transmitir. Poderíamos mesmo dizer que a escrita é um produto linguístico mais depurado. (REGO, 1988, p.10-11).
	A partir das ideias apresentadas por Rego (1988), a literatura está presente em todo o lugar. No momento da escrita, a imaginação dos indivíduos flui e acaba construindo um mundo de ideias. O mesmo acontece com as crianças.
Através de seus caracteres, rabiscos, desenhos, traços relatam suas mensagens. A escrita não se dá só por meio de rabiscos, pode ser de desenhos livres que contam algo relacionado a eles ou não.
	A escrita não pode ser considerada como parte desvinculada da leitura, pois pela leitura vamos construindo uma intimidade muito grande com a língua escrita, internalizando as suas estruturas e possibilidades estilísticas.
	Através da leitura cada aluno tem um modo peculiar de ser, sua individualidade, sua personalidade. Significa não só ser capaz de contribuir para seu desenvolvimento, como também, distorcer sua maneira de entendimento. Nesse caso, entra o papel do professor que, com planejamentos e olhares diferenciados, irá trabalhar no sentido de resgatar as capacidades e qualidades de fazer do mesmo grande leitor.
 	A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento, pois está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Através do hábito da leitura, o aluno pode tomar consciência das suas necessidades do ato de educar-se, promovendo a sua transformação e a do mundo. 
	Ainda, segundo Freire (2008) ressalta em seu livro “A importância do ato de ler” (2008, p.11) que a leitura de mundo é imprescindível, já que para ele a compreensão crítica do ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.
	A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Além disso, a aprendizagem da leitura sempre se apresenta para os alunos como algo mágico, enquanto processo da descoberta é maravilhoso.
	Freire (1995, p.43) menciona que “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, midiatizados pelo mundo”, ou seja, o ato de educar, de se ensinar a ler, precisa se constituir em um pacto entre o educador e o aluno.
	Outro ponto relevante a ser analisado é que o educador deve criar situações de ensino aprendizagem, estimulando a criatividade, a arte, dança, música, encenações, teatros, onde o ato de ler se torna único e com significados positivos na construção do conhecimento, no processo de ensino aprendizagem.
	Um exemplo é a criação de fantoches com frutas, onde o aluno cria o personagem, a história e ainda encena para os colegas e no final das apresentações podem socializar e fazer uma salada de frutas. Essas atividades motivam os alunos e a leitura de mundo é encantadora.
	Uso das tecnologias na sala de aula proporciona aos alunos uma forma diferente de interpretar e ler. Passar uma história no aparelho multimídia torna a aula diferente e prazerosa, interessante, temos tantos recursos para usar, a lousa digital, que muitas escolas já possuem, porém ficam guardadas porque o educador não sabe usar, não aprendeu, muitas vezes são esquecidos e são recursos fantásticos para tornar a leitura nos anos iniciais significativa.
	A educação tem a responsabilidade de formar cidadãos na construção do conhecimento e no desenvolvimento de novas competências necessárias a sua atuação na sociedade de forma autônoma e participativa. A leitura oral, a produção escrita e a contação de histórias não é valorizada pela maioria dos professores. 
	Muitos profissionais da educação não se comprometem em buscar e trabalhar com uma nova postura em relação ao assunto. Poucos são os que aceitam este desafio e se esforçam em realizar com destreza, no sentido de incutir em seus alunos, o despertar pelo mundo da leitura.
	As transformações são inúmeras no contexto social, cultural e educacional. E a sociedade, os recursos tecnológicos avançam e se inovam a cada dia. Assim, a realidade educacional também recebe influências desta nova estrutura vivenciada pelas famílias. A leitura recebe a cada dia novos recursos e procedimentos para ser desenvolvida.
	Os meios de comunicação, como por exemplo, a televisão, o computador, a internet, os anúncios, são leituras que a criança tem acesso rápido, fácil e de forma interativa com inúmeras informações e conhecimentos interessantes. Os profissionais da educação devem estar atentos a essas transformações e procurar explorar esses meios para incentivar e motivar a leitura no processo de ensino.
	Para Cagliari (1992, p.8), a “alfabetização é a aprendizagem da escrita e da leitura”. Esse aprendizado começa mesmo antes de a criança adentrar os muros escolares. Segundo o autor, aos três anos a criança já usa um vocabulário que expressa um conjunto de regras gramaticais, quando chega à escola ela domina a forma de falar própria da comunidade a que, segundo CAGLIARI (1992, p.19) “Uma criança que entra para a escola pela primeira vez aos 7 anos e trilhou um longo caminho linguístico, já provou no dia-a-dia um conhecimento e uma habilidade linguística muito desenvolvidos
	O professor precisa considerar os conhecimentos que o aluno traz, uma vez que é um ser ativo e pronto para inúmeras aprendizagens. O aprendizado da leitura é mais fácil do que o aprendizado da escrita.Além disso, ler é mais importante do que escrever, visto que muitas pessoas alfabetizadas passam a vida sem escrever, mas não passam sem ler:
Uma criança pode começar ouvindo histórias, aprendendo a decifrar os sons das letras (no seu dialeto e no da escola) em diversos contextos (palavras diferentes), e se pôr a ler pequenos textos de cujo conteúdo já tem conhecimento (já ouviu) ou que sabe de cor, como canções, provérbios, adivinhações etc. Se esse tipo de atividade for intensificado, a criança passa a ter outro tipo de contato com a escrita, que não é simplesmente um jogo de montar e desmontar sílabas e palavras. (CAGLIARI, 1992, p.168).
	É importante dar significado ao processo que se desenrola com a criança no aprendizado da leitura e da escrita, contribuindo para a sua formação, despertando o sentido do que ela está fazendo. 
	Nessa perspectiva, Cagliari (1992) mostra que o objetivo da escrita é a leitura, portanto, é necessário trabalhar no sentido de alcançar esse objetivo na escola, e, por consequência, as outras aprendizagens que nesse espaço se desenvolvem:
[...] O objetivo da escrita é a leitura, mas quem vai escrever só é capaz de fazê-lo se souber ler o que escreve. Portanto, a leitura é uma habilidade que precede a própria escrita... Além de ter um valor técnico para a alfabetização, a leitura é ainda uma fonte de prazer, de satisfação pessoal, de conquista, de realização, que serve de grande estímulo e motivação para que a criança goste da escola e de estudar. (CAGLIARI, 1992, p.169).
No livro Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bó-Bu, Cagliari (1998) explicita qual seria o segredo da alfabetização:
O segredo da alfabetização é a leitura (decifração). Escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem pra ler. Portanto, o ponto principal do trabalho é ensinar o aluno a decifrar a escrita e, em seguida, a aplicar esse conhecimento para produzir sua própria escrita. (p.104) [...] A alfabetização realiza-se quando o aprendiz descobre como o sistema de escrita funciona, isto é, quando aprende a ler, a decifrar a escrita (CAGLIARI, 1998, p.113).
	Para Cagliari o segredo da alfabetização é a decodificação. Portanto, a leitura nos anos iniciais do ensino fundamental leva a muitos outros caminhos, a aprendizagens significativas, a experiências quase reais que envolvem o ser e o ajudam a compreender o mundo que o rodeia muitas vezes através da fantasia e do imaginário. 
	 Nesse processo, o leitor, ao assimilar a obra lida, torna-se também autor, pois mediante sua leitura e suas experiências, pode argumentar, criticar, levantar outras questões, ou simplesmente, apreciar o que outro autor tentou propagar através de sua escrita. 
 	Nesse sentido, o leitor vai se desenvolvendo tanto cultural quanto criticamente. O termo letramento é discutido por Magda Soares (2009) que enfatiza seu uso recente em nosso país e mesmo em países desenvolvidos. O vocábulo surgiu como tradução da palavra inglesa “literacy”, que é “a condição de ser letrado”.
A palavra letramento surgiu em função da necessidade de se nomear um novo fenômeno:
[...] novas demandas sociais de uso da leitura e da escrita exigiram uma nova palavra para designá-las. (SOARES, 2009, p.21) Só recentemente passamos a enfrentar esta nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever, é preciso também saber fazer uso do ler e do escrever, saber responder às exigências de leitura e de escrita que a sociedade faz continuamente. (SOARES, 2009, p.20).
	A definição apresentada pela autora para o termo letramento? Essa é uma questão muito complexa, que depende da compreensão de uma dimensão individual ou social. Letramento pode ser considerado como o “resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever: o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita”. (SOARES, 2009, p.18)
	Soares desenvolve seu trabalho deixando clara a diferença que estabelece entre alfabetização e letramento. Hoje exige não apenas que o indivíduo saiba ler e escrever, mas que a leitura e a escrita façam sentido para ele e que saiba utilizá-las nos diversos contextos sociais em que tem acesso.
	A tarefa da escola, portanto, não se resume a alfabetizar, mas oferecer condições para que o indivíduo se insira na sociedade letrada, utilizando o saber constituído socialmente, dialogando com essa sociedade, interagindo com os diversos tipos de texto.
	A leitura da literatura é de grande importância para o letramento. Se for na escola que a criança tem o primeiro contato com a leitura e a escrita, é também na escola que o aluno deveria aprender sobre letramento. Sendo assim, o professor deve oferecer condições para que essa apropriação aconteça e que a criança estabeleça um vínculo com a leitura literária. 
	Outro fator de grande importância ao ato de ler, diz respeito a como estimular a leitura nos anos iniciais. E uma das várias maneias de estimular a leitura é através da expressão corporal e oral, através da contação de histórias, onde os alunos ouvem e interagem com o professor através de questionamento oral.
	Motivar o aluno a comunicar-se falando, ouvindo, lendo, escrevendo e interpretando, proporciona uma aprendizagem significativa. Instigar a curiosidade levantando hipóteses e construindo conhecimentos sobre o que foi estudado, sempre buscar a opinião do aluno, sua maneira de ver o mundo, saber da sua história. Utilizando a arte como forma de se expressar, explorar mais as brincadeiras cantadas, interpretar, dançar e cantar.
	O professor pode usar apenas uma sacola, um boneco, um caderno e alguns livros para estimular tanto a leitura, quanto à escrita. No meu estágio do Curso Normal aproveitamento de estudos no 2º ano dos anos iniciais, através de uma história, material concreto e lúdico para estimular a leitura, a proposta foi: “A visita do Badanha”, cada dia um aluno levava o Badanha para casa e escrevia o que fez com ele, além de escrever, tinha as histórias dos colegas para ler.
	Os alunos que não eram alfabetizados recebiam estimulo da família em casa, os pais ajudavam os alunos e estimulavam a leitura. Foi muito significativa essa experiência, consegui entender que o lúdico no processo de aprendizagem, o diferente, criar algo interessante faz toda a diferença na alfabetização das crianças.
Concluindo, após a visita do Badanha em todas as casas dos alunos, fiz um sorteio do boneco, onde a aluna Amanda ganhou. Não basta ser apenas professor, tem que amar o que faz e respeitar o outro, criando uma sintonia entre professor-aluno.
	Cabe ao professor tornar a hora de ler como um momento mais esperado da aula, a leitura transforma pessoas em cidadãos críticos e capazes de perceber a sua real importância no mundo em que vivemos e criando conceitos.
Através da leitura o aluno aprende sobre valores como respeito, amor, amizade entre vários outros. Aprende o que é certo e errado, o professor é mediador de todo esse processo, criando situações onde o aluno possa se expressar e ser ouvido.
	O professor é o espelho do aluno, tudo que ele fizer vai refletir no aluno, por isso devemos ter cuidado na maneira de agir, se vestir e falar porque somos referência para nossos alunos.
	E o que nos faz ser professor hoje em dia é completamente o amor pelo trabalho, não devemos desanimar seguir em frente e acreditar na educação em nosso País. Realizar o trabalho com prazer, e o que nos motiva são os resultados positivos. Alfabetizamos nossos alunos e conseguimos proporcionar a eles uma leitura de mundo onde eles se tornam sujeitos críticos, responsáveis e motivados. 
	O professor, como já evidenciado, é um grande formador de opinião e devido a essa aptidão ele pode, a partir dos primeiros anos, implantar conceitos de leitura e prática diária em sala de aula. É nesses espaços que figura um bom lugar para construir uma consciência acerca da importância de ler. Cabe ao educador proporcionar momentos de prazer com atividades criativas que despertem o interesse e o envolvimentodos alunos pela leitura.
	 Os professores têm em suas mãos uma preciosa ferramenta que pode possibilitar o desenvolvimento intelectual e pessoal de seus alunos. Mas é preciso dar condições para que esse aluno desenvolva hábitos de leitura espontânea, pelo simples prazer da leitura:
(...) o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador, anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. (FREIRE, 1989, p.28-29).
	Para que uma criança aprenda a ler e identificar no mundo da leitura é preciso, antes de tudo, que o responsável por disseminar a leitura naquela sala seja preparado para exercer tal função. O professor deve saber a que se deve sua responsabilidade e também o seu papel dentro do contexto escolar.
	Dentro de sala é muito cobrado do professor que este esteja apto a desenvolver no aluno, habilidade de leitura, para isso não precisa ser qualificado, basta ter domínio sobre a situação. No entanto percebe-se que cada vez mais é cobrado da sociedade que professores formados em suas respectivas áreas estejam inseridos de acordo com a necessidade da escola. 
	Profissionais capacitados estão devidamente preparados para as mais diversas situações, pois estes, em sua formação aprendem que sua profissão é disseminar o ensino e aprendizado dentro do contexto escolar e fora dele, já que o aprendizado não se restringe só na escola, e também fora dela que é onde irá ser utilizada.
	A primeira aprendizagem da criança, dentro da escola, é a mais importante, já que é a partir daí que a criança irá se tornar um ser capaz de se socializar, de demonstrar o que aprendeu e o que deixou de aprender. Para que a educação seja de boa qualidade desde o princípio é preciso que profissionais capacitados estejam devidamente bem colocados.
	Foi realizada uma pesquisa de campo, com o objetivo de investigar como a Leitura e a Alfabetização estão relacionadas no ambiente escolar. Para isso visitou-se a turma do 2° ano da E.E.E.F.Telmo Motta, localizada na Rua Alcides Pilau, s/nº, no Bairro Morada do Sol, no município de Giruá/RS. A turma do 2° ano é composta por 10 alunos, em tempo integral, na faixa etária de 7 e 8 anos de idade.
	Foram realizadas observações e entrevista oral com a professora regente Maria Rosani. A entrevista visava compreender a forma em que a mesma trabalha a questão da leitura em suas aulas. A maneira em que desperta o interesse dos alunos pelo ato da leitura através de histórias desde cedo, atividades desenvolvidas e como as atividades podem contribuir no processo de alfabetização.
	Durante os 8 períodos, dois dias de aulas de observações, percebeu se que os alunos tem muita motivação e entusiasmo pela leitura, essa observação foi realizada nos dias 04 e 05 de Abril de 2016.
	Segundo a professora Maria Rosani, a leitura está sempre presente no dia a dia dos alunos, no interior da sala tem o cantinho da leitura, muito interessante, criativo, pois a professora usou como recurso pedagógico o tamanho de uma geladeira, com duas portas que abrem, colocou dentro vários livros da literatura infantil, além dos livros tem vários fantoches que ficam expostos, são trabalhadas em sala de aula, várias histórias da literatura infantil, como a chapeuzinho vermelho, amarelo, azul, rosa, João e Maria, lobo mau entre várias outras. Os alunos gostam muito desse espaço. Sentem gosto pela leitura, contam histórias com os fantoches para os colegas, sempre interagindo em grupo. Durante as observações os alunos são bastante motivados de forma lúdica e criativa ao ato de ler, tendo esse momento como mágico e de muitas descobertas e aprendizagem significativa.
2.3 METODOLOGIA
Este estudo tem como base uma pesquisa qualitativa com enfoque bibliográfica e uma pesquisa quantitativa de campo participante, visando alcançar os objetivos propostos. 
Inicialmente, será feita uma revisão bibliográfica, com base em alguns autores sobre a prática da leitura nas séries iniciais. Através das referências podemos perceber como os autores pensavam em relação à leitura nas séries iniciais bem como suas preocupações.
A pesquisa bibliográfica, de acordo com Pádua (2000) é fundamentada nos conhecimentos de biblioteconomia, documentação e bibliografia: sua finalidade é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e registrou a respeito do seu tema de pesquisa.[3: Bibliografia é o conjunto de obras derivadas sobre determinado assunto, escritas por vários autores, em épocas diversas, utilizando todas ou partes das fontes. O conceito de fonte se diferencia do de bibliografia, sendo considerado fonte todo material imprescindível à elaboração do trabalho de pesquisa (PÁDUA, 2000, p.53).]
Nesse sentido, esse trabalho será desenvolvido apoiado em referenciais teóricos, que na contemporaneidade discutem essa questão, tais como: Cagliari (1992), Freire (1995, 2008), Rego (1988), entre outros. 
O presente estudo também é classificado como pesquisa de campo sendo que, essa classificação refere-se ao contexto onde a pesquisa é realizada.
Vergara (2000) estabelece que a pesquisa de campo é realizada no local onde ocorre ou ocorreu determinado fenômeno, ou em um local que disponha de elementos para explicá-la. Consiste na observação de fatos tal como ocorrem espontaneamente e realizar entrevista, aplicar questionário e realizar observações. Onde buscou-se a compreensão da importância do ato de ler, assim como estimular o hábito da leitura de forma prazerosa, criativa e lúdica. 
Além disso, far-se-á a pesquisa de campo realizada na Instituição Pública. Foram entrevistados professores da instituição, e serão utilizadas as respostas para uma possível análise quanto às aprendizagens dos alunos.
A pesquisa qualitativa implica na valorização do processo e não apenas nos resultados, busca a profundidade, parte do subjetivo, trabalha com hipóteses. Os elementos básicos da análise são palavras e ideias, descreve significados e descobertas. Tendo como principal objetivo interpretar o fenômeno que é observado, tendo em vista a descrição e compreensão. 
Nesse sentido Roesch (2005) reforça que a entrevista em profundidade é a mais importante técnica da pesquisa qualitativa, ainda de acordo com a autora trata-se de uma técnica demorada, sendo necessária grande habilidade do entrevistador, seu principal objetivo é compreender os significados que os entrevistados atribuem a questões e situações em contextos que não foram estruturados anteriormente a partir das suposições do pesquisador. 
Com base nas diversas abordagens bibliográficas e estudos realizados nos últimos anos, a prática da leitura nos anos iniciais vem sendo pesquisada por inúmeros autores preocupados em colaborar com o campo da educação. São referenciais teóricos, que na contemporaneidade, vem orientando educadores e educandos. É fundamental reconhecer que os livros, indiscutivelmente, constituem fontes bibliográficas distintas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir esse trabalho, é fundamental dar destaque às inúmeras aprendizagens construídas nesse processo, entre elas de que os educadores precisam desempenhar seu papel com compromisso e responsabilidade, o que inclui disposição para refletir sobre sua prática, estudando e dialogando a respeito dos desafios e das possibilidades para qualificar esse decurso da leitura como grande instrumento facilitador da aprendizagem nos anos iniciais precisa ganhar destaque nas escolas.
É preciso uma maior conscientização por parte dos educadores. Alguns tentam e conseguem encontrar o caminho certo, já outros cruzam os braços por acharem sua prática correta, sem se preocupar em buscar formas alternativas de trabalho.
O interesse em ler e o consequente envolvimento em leituras, além do exigido pelo professor, são muitas vezes considerados como algo intrínseco ao aluno, dependendo exclusivamente de suas motivaçõesinternas e de sua boa vontade.
A leitura através da contação de histórias favorece a socialização, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e social do educando. O contador de histórias deve sempre realizar pesquisa mantendo-se em constante atualização.
Ao longo da construção deste trabalho, foram realizadas muitas leituras seguidas de longos momentos de reflexão que conduziram à seguinte conclusão: o máximo que se faz não é o suficiente. Para atingir o objetivo último pretendido com a prática da leitura nas séries iniciais, temos que ir além dos muros das instituições, ir a campo para descobrir a realidade vivida pelos educandos e sempre procurar novos meios e estratégias para conquistá-los.
A leitura trabalhada de forma mais atrativa, ampla e próxima à realidade dos alunos, permite aflorar neles o gosto pelo hábito pela leitura, o que futuramente, em um processo gradativo, contribuirá para a formação de um cidadão letrado.
A formação do leitor crítico constitui o maior desafio para os educadores. De fato, aprender a ler envolve diversos fatores. O texto deve despertar certo sentimento no leitor. Este, por sua vez, poderá tornar-se um leitor crítico, sendo capaz de utilizar a leitura, de forma a compreendê-la e assimilá-la a sua vida, transformando-a em conhecimento, enriquecimento e prazer. Por isso, a leitura deve ser vista como uma fonte inesgotável de pesquisa e não como uma simples decodificação de símbolos gráficos.
O ato da leitura proporciona ao leitor, um momento de lazer, onde ele compreende melhor o mundo e amplia seus conhecimentos.
Sabe-se que o ensino hoje, no Brasil, ainda enfrenta grandes dificuldades, mas se os alunos puderem contar com a escola e com professores comprometidos, que tenham uma visão diferenciada para o ensino da leitura, acredita-se que, dessa maneira, a escola consiga alcançar a necessidade deles, principalmente na fase inicial de aprendizado.
A partir do momento em que o professor ajudar os alunos a compreenderem o significado real da importância da leitura em suas vidas, com certeza teremos um ensino mais qualificado e, consequentemente, alunos aptos a fazerem uma leitura eficaz e produtiva. Assim, esses alunos terão condições de aprenderem a partir dos textos que leem. Então, alcançaremos sucesso no que diz respeito à aprendizagem significativa, poderemos dizer que formamos leitores autônomos capazes de se posicionar diante dos mais diversos tipos de textos, e não apenas teremos aqueles alunos limitados à decifração dos códigos.
Esse é o papel da escola, permitir ao aluno oportunidades de aprender realmente a importância da leitura na vida de cada cidadão, para que ele possa, com seus olhos, visualizar novos caminhos para novas descobertas e, assim, tornar-se um leitor crítico e competente.
Contudo, esperamos com o término deste trabalho, colaborar com informações significativas para nossa formação como professores, além de contribuir com a prática da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental de 9 anos.
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