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PARTE DA SHEILA
A logística surgiu inicialmente como parte da arte dos militares na década de 40.Foi utilizada na 2ª Guerra Mundial como área que cuidava do planejamento de vários itens importantes, armazenamento, distribuição e manutenção de vários tipos de materiais como, armas, roupas, além de alimentos, saúde, transporte etc.
Devido a insuficiente proporção da logística nas empresas, ocorreu que a grande maioria dispensasse à matéria um tratamento puramente funcional, tendo em profusão estudos que tratam de problemas logísticos. Por outro lado, a escassez de trabalhos dedicados às atividades logísticas na organização. 
O que acarretou em consequências como: 
- Custos logísticos elevados
- O serviço ao cliente fica longe do desejado
- Operação com tempo maior que o esperado.
Ao longo dos anos surgiu um novo conceito que é conhecido como supply chain ou logística integrada.
O conceito de gestão da cadeia de suprimentos pressupõe a integração de todas as atividades da cadeia mediante melhoria nos relacionamentos entre diversos elos e agentes, organizações de diferentes tipos interagindo em busca da construção de vantagens competitivas sustentáveis para a cadeia como um todo. 
A cadeia de suprimentos deve ser vista como uma rede de empresas independentes que agem em sintonia de forma a criar valor para o cliente final através da distribuição de produtos. Essa sintonia em procurar um equilíbrio dinâmico e permanente é exatamente seu objetivo.
O macro ambiente empresarial não é constante, não permanece fixo em determinado estado. Ele muda com o tempo e as mudanças, também, variam. 
Se fosse estabelecida uma comparação para caracterizar o macro ambiente, poderíamos distinguir uma mudança na forma laminar e outra na forma turbulenta.
A demanda na mudança laminar é crescente e sustentada, já na mudança turbulenta é variável e restrita, ou seja, é uma forma de a empresa se antecipar as mudanças que ocorrerão para poder reagir com maior rapidez, estas mudanças no macroambiente condicionam a forma de gerenciar a empresa.
A empresa no caso de um ambiente turbulento precisa oferecer resultados, a logística pode tornar-se um diferencial competitivo para a mesma.
Inputs – São todas as entradas que uma empresa tem – sistema produtivo
Outputs – são as saídas, como quantidade, qualidade, preço, prazo e variedade.
Em suma a logística, na perspectiva da cadeia de suprimentos estuda o mercado, produtos e serviços para atendê-lo. Tendo como preocupação, aquisição, estocagem, local de entrega, transporte, armazenamento, nível de estoque, mecanismos dos centros de distribuição etc.
Trabalha desde a compra da matéria-prima sua produção e transformação até o produto acabado, transportando, distribuindo e vendendo até a chegada ao cliente final.
Assim a logística visa atender o cliente de forma a trabalhar custos aceitáveis e competitivos, qualidade, rapidez e eficácia na movimentação dos materiais, reduzir ao máximo o tempo de entrega / serviço de forma a contribuir com a gestão comercial da organização.
PARTE DO ANDERSON KLETTINGER
A integração logística no âmbito gerencial.
Para que a logística se integre perfeitamente ao âmbito gerencial, necessita possuir algumas características, como o perfil de senioridade, devendo garantir que o sistema logístico possua uma importância superior à de outros sistemas na organização e seus responsáveis deverão ter acesso direto aos níveis hierárquicos mais elevados.
Comunicação transparente e fluida também se faz de suma importância para que a logística e os demais setores se integrem da melhor forma possível. Como a satisfação ao cliente é a missão do trabalho, ela deve ser prezada acima de todas as condutas.
Podemos destacar o trabalho em equipe como o ponto-chave tratando-se do assunto abordado, pois somente através deste podemos garantir uma perfeita integração entre os departamentos. Quando essa integração acontece, as empresas acabam sendo beneficiadas através de soluções eficazes e consequentes minimizações dos custos.
Entende-se que a logística moderna visa a equidade relacionada no atendimento ao cliente e uma forma eficaz de aplicabilidade necessita da integração total nas diversas áreas de uma empresa.
A logística evoluiu muito ao longo dos últimos 20 anos e a logística empresarial trata-se de uma das mais importantes ferramentas para os administradores atuais.
Dentro desde padrão, a atividade logística dentro das empresas passou a classificar-se em várias fases, iniciando quando a empresa trata seus problemas logísticos como algo interno, seguido da integração empresa-cliente, progredindo para o tratamento empresa-fornecedores, alcançando assim uma logística integrada.
PARTE DO VINICIUS
A logística antes de 1950
Até 1950 a logística ainda não era uma certeza e não havia um processo definido parar conduzi-la.
As atividades de logística eram divididas em vários setores da empresa como produção, marketing e finanças, onde acabava ocorrendo conflitos de objetivos e responsabilidades para as atividades.
Pioneiros como Arch Shaw e Fred Clark, identificaram a natureza da distribuição física. Conceitos logísticos usados atualmente, veio da logística militar da Segunda Guerra Mundial. 
Em 1945 algumas empresas comerciais começaram a colocar o transporte e armazenagem sob supervisão de um único gerente.
Entre 1950 e 1970
Entre as décadas de 50 e 70, ocorreram novidades na área administrativa com um crescimento na teoria e prática da logística, porém, não satisfazia as necessidades dos professos de Administração e Marketing. O que importava para as empresas era a compra e venda de produtos, deixando a distribuição em segundo plano, o que os professores de administração chamavam de “áreas de negócios infelizmente mais desprezados e mais promissores na América”.
Para transformação na logística empresarial, foi analisado a possibilidade do transporte aéreo para distribuição física, porém, apesar se sua maior velocidade na distribuição, seu alto custo impactava na aprovação de seu uso. Em contra partida, o transporte marítimo possuía menores custos de frete, maior armazenamento, mas menor velocidade de movimentação. Numa compensação de um custo por outro, foi conhecida como conceito de custo total, fator importante para a unificação das atividades empresariais e justificação da reestruturação de suas distribuições.
Condições econômicas e tecnológicas que contribuíram para desenvolvimento da logística.
Alterações nos padrões e atividades da demanda dos consumidores
Migração da população das áreas rurais para áreas urbanas e migração do centro das cidades para os subúrbios, gerando serviços de entregas em uma área metropolitana maior.
Procura dos consumidores a maior variedade de mercadorias, mais produtos surgem nos supermercados; automóveis em diversas cores e tamanhos.
Mudança nos padrões de distribuição para evitar custos maiores de manutenção de estoques. Os varejistas começaram a passar essa função para seu fornecedor ou centros de distribuição, para assim receber frequentes entregas de ressuprimento.
Pressão por custos nas Industrias
Nos períodos recessivos pós-guerra, administradores procuravam maneiras de melhorar a produtividade e reduzir custos, e viam saída na logística.
Quando analistas na década de 50 fizeram um levantamento dos custos logísticos, se espantaram ao ver que representavam 15% do valor de todos os bens e serviços produzidos (PNB).
Avanços na tecnologia de Computadores
Com o tempo, apareceram mais tipos de serviços de transporte, mais produtos no mercado e consequentemente maior quantidade de depósitos no sistema, complicando ainda mais os processos de logística. A aparição do computador naquela época e com o uso da matemática para melhorar o controle de estoque, o interesse por essas técnicas foi estimulado devido a auxiliarem em áreas problemas da logística para identificação de possíveis economias no setor.
PARTE DA THAIZA
Entre 1970 e 1990
À partir de 1970, a logísticaempresarial alcançou o estado de semi-maturidade, já que sua aplicação estava trazendo resultados positivos. Sua aceitação, porém, era vagarosa já que o foco das empresas era o lucro pelas vendas e não a redução de custos logísticos.
Com o crescimento da competição mundial, aumento súbito do preço do petróleo e escassez de matéria prima, as empresas passaram a optar pela gestão de suprimentos, tanto quanto pelo estímulo da demanda.
Em 1970 iniciou-se a modernização dos sistemas de produção para atender a demanda crescente por maior diversidade de produtos, favorecida principalmente pelo avanço da informática.
Em 1980 a logística evoluiu bastante, a aplicação da TI, o surgimento de blocos econômicos e a globalização foram combustíveis para essa evolução.
Pós 1990
A logística foi compreendida como a junção da administração de materiais com a distribuição física, aproximando produção e logística de forma definitiva.
Objeto de estudos e cada vez mais especializada, a logística teve sua aplicação expandida. O que antes tratava somente empresas manufatureiras e a parte comercial de produtos, começou a ganhar campo também entre o comércio e distribuição de serviços.
Papel da logística na empresa
Responsável pela gestão de materiais, desde a chegada da matéria prima até a entrega do produto acabado no cliente, a logística se divide da seguinte forma:
- Atividades Primárias:
Transportes: refere-se aos modais de transporte até o cliente: rodoviário, ferroviário, aeroviário, marítimo e aquaviário.
Gestão de estoques: cálculo de nível mínimo de estoque, como amortecedor entre oferta e demanda
Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços.
- Atividades Secundárias
Armazenagem: envolve questões referentes ao espaço necessário para armazenagem
Manuseio de materiais: refere-se a movimentação de materiais no local de armazenagem
Embalagem de proteção: sua finalidade é proteger os produtos e compactar os objetos para aumentar sua densidade e reduzir custos totais
Programação de produtos: mediante decisões para adequação ao propósito de garantir prazo, qualidade e quantidade desejada.
Manutenção de informação: ter uma base de dados para o planejamento e o controle da logística.
É por meio da correta aplicação dessas atividades, vinculadas aos processos da empresa, que se consegue mapear os índices como lucratividade, redução de estoque, tempo médio de entrega, produtividade, etc.
A gestão e leitura desses índices e a aproximação dos diversos setores da empresa em prol de um objetivo em comum, efetivam a ideia de gestão integrada e afirmam a posição da logística como pedra fundamental deste processo.
 
PARTE DA JESSICA
Repensando a Logística
Em virtude da globalização industrial, o consumidor também se modificou, sendo cada vez mais exigente e bem informado na hora de adquirir um produto e serviço. 
Consequentemente as empresas se veem obrigadas a mudar suas atividades e decisões, pensando principalmente nos clientes. Uma das principais mudanças foi o conceito logístico, com a integração das áreas e processos da empresa, a fim de melhorar o desempenho ao concorrente, com isso podendo diminuir custos e melhorar a qualidade do produto ou serviço para o cliente.
Esse novo sistema de logística integrada tem a intenção de promover o fluxo continuo de entrada de matéria-prima, de fabricação do produto, consequentemente a saída do produto até a distribuição, com isso minimizando cada vez mais o uso do estoque. 
A Ideia não é acabar com o estoque e sim aperfeiçoar o sistema logístico, para que tenha a diminuição dos níveis de estoque para que sejam diminuídos os custos de manutenção, refletindo no preço final pago pelo consumidor.
PARTE DA IONE
2.1 -Competição Externa
Diferentes fatores competitivos implicam diferentes objetivos de desempenho para a empresa.
Os principais objetivos são de desempenho mencionado provocam diversos efeitos internos e externos na empresa.
FLEXIBILIDADE (produto / serviço) – propriedade do sistema produtivo, aonde as mudanças ocorrem tanto nas entradas quanto nas saídas do sistema.
CONFIABILIDADE (entrega confiável) – usa o tempo em que o sistema produtivo pode trabalhar sem que se constatem falhas em nenhum dos fatores requeridos pelo cliente.
Aonde contribui para que o cliente receba o produto certo na quantidade desejada, com qualidade estabelecida e no tempo contratado, o uso da logística na empresa resulte mais competitivo, pois pode reagir mais rapidamente as mudanças e solicitações dos clientes, ao oferecer maior confiabilidade e estabilidade na entrega da mercadoria solicitada, a empresa busca oferecer um alto nível de serviço.
Dessa forma possuindo transporte eficiente, o mínimo de estoque necessário, pouco tempo p/ processar os pedidos e oferecer serviço de entrega com nenhuma perda, com isso o cliente sente-se motivado a dirigir o seu pedido a empresa que fornecem melhores serviços.
O fator importante para uma empresa para obter o sucesso é que possa fornecer produtos com vantagens competitivas em relação aos concorrentes, onde o aumento da concorrência obriga as empresas a tornarem-se eficazes estrategicamente proporcionar maior agilidade em seu negócio.
2.2 -Ciclo de vida do Produto
Devido ao constante crescentes mudanças do produto, o ciclo de vida diminui muito, principalmente na aérea de equipamentos eletrônicos (maquinas e da aérea informática).
Os produtos hoje sofrem uma substituição de equipamento ou software mais conhecido como UPGRADE, um após uso do produto são substituídos por produtos inteiramente novos.
As empresas estão sendo obrigadas a inovar suas linhas de produtos, que estão se tornando obsoletos, desatualizados ao mercado sendo que a média de vida útil diminuiu rapidamente.
Os produtos atualizados no mercado tornam-se muito mais competitivos e os clientes mais exigentes, com isso reflete de várias maneiras dentro da empresa, seja no Marketing mais inteligente e agressivo, exigindo uma política comercial mais flexível abrindo novos canais para escutar os clientes e suas necessidades.
Podemos entender que um novo produto torna a empresa mais competitiva, visto que pode utilizar uma tecnologia mais avançada, aonde consegue o crescimento no mercado.
2.3 Clientes mais exigentes mais bem informados.
Antes de comprar, o cliente faz uma pesquisa de mercado, buscando além de características, a qualidade e garantias da empresa exercendo enorme pressão, devido à grande concorrência no mercado.
É cada vez mais criterioso na análise de qual opção mais lhe convém, tornando difícil conquistar um cliente que seja leal a uma marca ou produto, tornando a empresa obrigada a adotar uma postura que cative o cliente em que os produtos e os serviços oferecidos satisfaçam plenamente a suas necessidades e os seus desejos.
A empresa tem que se esforçar para obter um vínculo de confiança para o cliente
PARTE DA YASMIN
Racionalização da base do fornecedor.
As empresas estão estreitando suas relações e criando sistema de parceria em que ambos atuam de forma harmoniosa na busca de qualidade, preço, tempo de entrega e muitos outros atributos.
As empresas estão procurando adotar o que se prega como “Sistema Modular de Fornecimento”, onde os fornecedores ficam responsáveis por manter abaixo de si uma cadeia de outros subfornecedores.
Essa cadeia de subfornecedores é responsável por fornecer peças e componentes p/ o fornecedor acima que se encarrega de montar conjuntos ou módulos e entregá-los para a empresa.
Ocorre muito na indústria de automobilística com seus fornecedores de peças.
Esses diversos níveis de fornecedores são chamando tecnicamente de TIER ou LAYER de fornecedores.
Pode se dizer que isto é resposta do efeito FORRESTER em que quanto mais afastado do cliente final na rede de suprimento estiver a empresa, mais rigoroso serão as flutuações causadas por uma mudança pequena na demanda do cliente final.
Algumas empresas estão adotandoa prática de trazer seus fornecedores para dentro de suas fabricas, fazendo que a etapa final da produção do produto seja executada em função da real necessidade, restringindo o número de fornecedores, criando com isso um vínculo de maior confiança e qualidade. 
O contato entre os dois tem necessidade de estabelecer relações mais estreitas, visando dinamizar o fluxo dos produtos na cadeia de suprimento e obter melhor planejamento no processo de produção.
A proposta da base de fornecedores é receber produtos de melhor qualidade, diminuindo os estoques, reduzir o LEAD TIME (tempo de entrega) de fornecimento e ter produtos disponíveis sempre que necessário.
Papel mais restrito dos Distribuidores.
Com o surgimento de novos canais de distribuição aos consumidores, as empresas replanejam suas estratégicas de distribuição de modo a depender menos dos distribuidores, objetivo final é a procura por alcançar o consumidor de forma rápida e eficiente e com o menor custo possível.
É muito importante para o sucesso de qualquer empresa que seu produto esteja disponível ao consumidor, independentemente da dificuldade e da responsabilidade dos intermediários (distribuidor), que estocam os produtos acabados (atacadista ou centro de distribuição). A atuação dos distribuidores permite tornar o produto mais disponível, reduzir o estoque de produto acabados e repassar a economia de custo aos clientes.
Algumas empresas estão se encarregando de distribuir seus produtos diretamente aos clientes sem usar o canal via distribuidores.
PARTE DA GHEYSE
DEMANDA POR PARCERIAS
Demanda por parceira consiste na otimização do processo, onde o fornecedor está envolvido inteiramente com cliente. Visando a competitividade do mercado, as indústrias estão adotando metodologias/filosofias para que seus produtos sejam referência no mercado.
Podemos citar como exemplo o consorcio modular, implantado pela Volks, permite que seus fornecedores se situem na planta da fábrica para agilizar o processo.
Desde então, esta filosofia vem se tornado referência mundial, ou seja, filosofia que adere a otimização do processo, reduzindo tempo e custo.
Os clientes estão cada vez mais exigentes, por este motivo as indústrias estão selecionando seus melhores fornecedores para estreitar os laços profissionais e se tornarem parceiros, com o objeto de impactar positivamente o consumidor final.
Vale lembrar que, parceiros e fornecedores ocupam posições distintas, quanto ao modo de relacionamento com o cliente, pois um parceiro não está ligado apenas por acordos contatuais, mas sim, preocupa-se com sucesso do seu cliente.
Há um elo entre fornecedor, empresa e cliente, ambos estudam e trabalham focando a melhor forma de satisfazer o cliente final, visando redução de custos e agilidade dos processos desde a fabricação até a entrega ao consumidor final.
 
PARTE DO ROBERTO
A cadeia logística integrada (ou Supply Chain como é conhecida globalmente) se trata de uma estratégia logística baseada em aumentar a interação entre todos os envolvidos em um determinado produto ou serviço, desde a saída de matéria prima do fornecedor até a chegada ao consumidor final. Esse método compartilha informações não somente entre os departamentos internos da empresa como também com seus clientes e fornecedores, resultando em uma melhoria no processo de distribuição e produção.
A eficiência comprovada deste método atraiu multinacionais por todo o mundo a deixar de usar o foco de redução de perdas e passar a usar a integração da cadeia logística para melhorar os resultados. Uma importante característica é o feedback que faz o caminho inverso da produção até o consumidor, ou seja, após a produção e distribuição do produto, a satisfação do consumidor final é avaliada e são geradas as críticas e sugestões, posteriormente essas informações são integradas aos sistemas de todos os envolvidos no processo e todos os departamentos trabalham juntos para minimizar os custos e aumentar a qualidade do produto perante o cliente.
Foi comprovado através de pesquisas que a interação entre os departamentos de marketing, engenharia, logística, recursos humanos e vendas aumentou a satisfação dos clientes e reduziu custos de operação em um curto espaço de tempo, porém esse método exige esforços de todas as partes para entrar em funcionamento e por isso não é facilmente copiado por concorrentes com menor infraestrutura.
PARTE DO ANDERSON GIMENEZ
Considerações sobre o ECR “Resposta eficiente ao consumidor”
O segmento de supermercados tem sofrido intensa pressão de várias fontes, além de operarem com margens muito pequenas.
A concorrência com diversos outros canais de distribuição (alimentares ou não), tem aumentado muito e isso reflete diretamente nas margens de lucro. Ao mesmo tempo o custo de fazer negócio e gerir a empresa continuam a crescer, apesar de inúmeros esforços contrários.
Consumidores buscam: melhores produtos, preços baixos, maior variedade e conveniência, melhor disposição e produtos mais frescos.
Para oferecer isso, a indústria precisa conseguir economias por meio de melhorias de eficiência, giros mais rápidos de estoque, menor número de inventário e menor perda de produtos.
A solução para esse quadro é o ECR, iniciativa que integra fabricantes de produtos alimentares e não alimentares, varejo, atacado e demais facilitadores, unindo esforços para diminuir o custo dessa cadeia logística e oferecer maior valor ao consumidor final.
As estratégias e ferramentas que possibilitam responder às necessidades dos clientes, vemos abaixo no gráfico:
Sistema Push – “empurra”
A exemplo do que acontece tradicionalmente em uma cadeia de suprimentos de uma indústria manufatureira, também muito utilizada em cadeias de produto de consumo, o fornecedor “empurra” o máximo possível de mercadorias ao canal de distribuição, utilizando-se de estratégias comerciais de desconto, promoções e vendas casadas.
A mesma estratégia é utilizada pelo canal de distribuição que tenta “empurrar” os produtos ao consumidor final, criando também campanhas de descontos para conseguir seu objetivo.
O problema é que as vendas acontecem através da previsão de vendas do setor de Marketing, e não da necessidade real do consumidor. Trazendo grande risco de entulhamento de estoque.
A visão do ECR
Nesta operação, muito menos onerosa, o comprador dispara um pedido eletrônico ao fabricante toda vez que seu estoque atingir níveis de ressuprimento. Respeitando parâmetros previamente acordados entre as partes.
A movimentação do estoque se dá pelo check-in e check-out feita por código de barras.
Dessa forma, as mercadorias são demandadas ao distribuidor e consequentemente ao fabricante somente quando o consumidor final passar a mercadoria pelo check-out.
Dessa forma acontece economia de estoque, menor custo de tratamento dos pedidos e menor risco de obsolência ou entulhamento nos estoques, além de servir de índice real da demanda do consumidor final, facilitando tomada de decisões e respondendo de forma mais rápidas às mudanças de comportamento.
PARTE DO ANTENOR
QUATRO ESTRATÉGIAS DO ECR
Introdução eficiente de novos produtos:
. Modificação frequente de tecnologia (produtos eletroeletrônicos);
. Fontes de suprimentos mais baratos;
. Mudanças de hábitos dos consumidores;
. Imitação dos produtos lideres;
. Alongar a vida útil do produto;
. Tentativa de solucionar um problema do fabricante.
Muitas vezes os produtos bem-sucedidos acabam onerados, pelos investimentos que foram feitos em produto fracassados, que não foram aceitos pelo consumidor.
O método proposto no ECR de introdução de novos produtos segue cinco etapas:
1ª Distribuidor e Fornecedor: onde ambos decidem que produtos irão testar e introduzir, com reuniões regulares para discutir os resultados da pesquisa de necessidades dos consumidores, oportunidades e escolher o produto a ser testado.
2ª Preparação do Teste: Distribuidor e Fornecedor discutem metodologia, onde escolhem uma loja piloto para realizarteste ou estabelecer horário do dia onde o consumidor alvo do produto seja representativo.
3º Implementação do Teste: o teste é realizado pelo pessoal destacado pelo fornecedor, com supervisão do distribuidor.
4ª Avaliação: Os resultados da pesquisa são tabulados, classificados e analisados.
5ª Decisão: com base nessa avaliação dos resultados, o distribuidor, o fornecedor decidem lançar o produto comercialmente e estender o teste para as demais lojas.
Com essa metodologia inovadora, o distribuidor é envolvido em todas etapas do teste e consequentemente comprometido com o resultado.
Sortimento eficiente da loja
Essa estratégia é definida pelo fornecedor e distribuidor com objetivo de determinar o nível do produto e se o mesmo trouxe satisfação ao consumidor e melhorando o resultado do negócio.
Essa estratégia também é utilizada em espaço que não agrega valor do espaço da área de venda, com o gerenciamento da venda de diversos produtos, saberá qual a necessidade do cliente, esse controle fará também a aproximação do fornecedor com o cliente, onde o fornecedor conhecerá o perfil de seu cliente.
O objetivo final dessa estratégia é aumentar a rotação de estoque dos produtos e aumentar o volume de vendas por metro quadrado.
O canal possui o perfil e os hábitos dos clientes de sua loja, sabendo a dia e horas do dia preferido de compras, já o fornecedor do produto saberá hábitos de consumo e preferências de todo o mercado.
O cruzamentos e trocas dessas informações que ambos possuem vai permitir ao canal a definição de um nível de oferta ótimo.
A matriz de gerenciamento 
Com a poderosa ferramenta de gerenciamento de ECR e com a afinidade com o marketing de relacionamento com um banco de dados com todas as informações a respeito de seus clientes, a empresa terá o controle de todos os gostos e necessidade de seus clientes desde o mais simples até o mais sofisticado, e cliente bem atendido e feliz, e cliente satisfeito e fiel.
PARTE DA MARCELA
Promoção Eficiente
Quando a logística da cadeia está em bom andamento é possível negociar preços, chamado desconto contínuo, onde o foco é a eficiência da operação para então distribuir os ganhos que derivaram deste acordo, ou seja, o ECR tem como objetivo estabelecer um fluxo consistente de informações e melhorias de uma maneira que otimize a cadeia de abastecimento.
Porém na rotina, ainda é difícil colocar esta estratégia em prática, um estoque mal administrado gera prejuízos para a empresa, gerando aumento de custos além de desperdícios.
De maneira ampla, o conceito ECR visa integrar ferramentas tecnológicas e ações práticas, se tornando um sistema eficaz.
Reposição Eficiente
A proposta da aliança estoque/T.I. tem como principal objetivo organizar a demanda de pedidos e recebimentos, de forma que toda a logística da situação seja acompanhada pelo cliente e também pelo fornecedor.
Após o recebimento do pedido, o cliente é notificado com informações sobre a remessa, data estimada para entrega, número de nota, etc. Após conferência a informação é enviada ao fornecedor, trata-se da efetivação do pedido.
Sistema de Inventário Perpétuo
Em virtude da tecnologia atual é possível acompanhar o volume de um estoque em tempo real. A saída de um produto é baixada do estoque por meio da leitura de códigos de barras.
Este sistema aliado à contagem física de estoque (considerando falhas humanas e eventuais furtos) determinam a exatidão do estoque.
Leitura de Códigos de Barras
Para que a reposição automática seja executada de maneira eficiente é imprescindível que o sistema esteja devidamente parametrizado.
Pedido emitido por computador
A emissão de um pedido via EDI é uma necessidade em alguns segmentos. Redes de supermercados têm trazido esta estratégia de operação para o Brasil, por ser um ramo de atividade com muitas variedades de produtos o controle automatizado viabiliza uma melhor administração de estoque.
No entanto vários impedimentos já foram apontados no processo de implantação: falta de comprometimento em estimular mudanças, falta de profissionais especializados, necessidade de investimento, etc.
Aliado ao sistema contábil é possível entender o custo real do produto, considerando o preço de serviços agregados. É possível determinar a margem de lucro, analisar e se necessário reavaliar processos a fim de reduzir atividades que não agregam valor.

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