Buscar

Aula 2 Imunização

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IMUNOLOGIA
-IMUNIZAÇÃO-
IMUNIDADE ATIVA X PASSIVA
• A imunidade ativa é a proteção conferida pela estimulação
antigênica do sistema imunológico com o desenvolvimento de uma
resposta humoral (produção de anticorpos) e celular. Esta
estimulação pode ocorrer por infecção natural ou pelo uso de
vacina.
• A imunidade passiva é um método útil para conferir rapidamente
resistência, sem ter que esperar pelo desenvolvimento de uma
resposta imune.
• Um exemplo fisiologicamente importante de imunidade passiva é a
transferência de anticorpos maternos através da placenta para o
feto, o que permite aos recém nascidos o combate a infecções antes
de eles próprios desenvolverem a habilidade de produzir anticorpos.
IMUNIDADE ATIVA X PASSIVA
• A imunidade passiva é de curta duração porque o hospedeiro não responde à
imunização e a proteção dura apenas enquanto os anticorpos injetados persistem.
• Além disso, a imunização passiva não induz memória, então um indivíduo
imunizado não é protegido contra a exposição subsequente à toxina ou ao
microrganismo.
IMUNIDADE ATIVA X PASSIVA
AGENTES IMUNIZANTES
• Soro: o soro é usado como tratamento depois que a doença já se instalou ou após a contaminação com
agente tóxico específico, como venenos ou toxinas� picadas de cobras, escorpiões, etc.
• Os mais conhecidos soros são os antiofídicos, que neutralizam os efeitos tóxicos do veneno de animais
peçonhentos, por exemplo, cobras e aranhas. No entanto, há soros para o tratamento de doenças, como
difteria, tétano, botulismo e raiva, e são produzidos também soros que reduzem a possibilidade de rejeição
de certos órgãos transplantados, chamados de Anti-timocitários.
• Quando uma pessoa é picada por um animal peçonhento, o soro antiofídico é o único tratamento eficaz.
Para cada tipo de veneno há um soro específico, por isso é importante identificar o animal agressor e se
possível levá-lo, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico.
AGENTES IMUNIZANTES
• A produção do soro é feita geralmente através da hiperimunização de cavalos. No caso do soro antiofídico,
é extraído o veneno do animal peçonhento e inoculado em um cavalo para que seu organismo produza os
anticorpos específicos para aquela toxina. Esse animal é o mais indicado para a atividade devido à facilidade
de trato, por responderem bem ao estímulo da peçonha e pelo seu grande porte, o que favorece a
fabricação de um grande volume de sangue rico em anticorpos.
• Após a formação dos anticorpos, são retirados em torno de 15 litros de sangue do animal. A parte líquida
do sangue, o plasma, rico em anticorpos passa por alguns processos de purificação e testes de controle de
qualidade, para daí então estar pronto para o uso em humanos.
• As hemácias, que formam a parte vermelha do sangue, são devolvidas ao animal através de uma técnica de
reposição para reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria.
AGENTES IMUNIZANTES
• As imunoglobulinas para imunização passiva agora podem ser preparadas de anticorpos produzidos de modo
monoclonal. � anticorpos produzidos através de um único linfócito B (parental) � clonado e imortalizado �
produz mesmos anticorpos em resposta a um agente patogênico;
• Esses anticorpos apresentam-se iguais entre si em estrutura, propriedades físico-químicas e biológicas, especificidade
e afinidade, ligando-se por isso ao mesmo epítopo no antígeno
• A maioria dos agentes imunizantes contém conservantes, estabilizantes, antibióticos, adjuvantes e um líquido de
suspensão.
AGENTES IMUNIZANTES
EPÍTOPOS
• Determinante antigênico� menor porção do antígeno com potencial de gerar a resposta imune;
• Área da molécula do antígeno que se liga aos receptores celulares e aos anticorpos;
• O número de epítopos equivale ao número de moléculas de imunoglobulina ligadas.
• Os antígenos macromoleculares contém múltiplos epítopos, ou determinantes, cada um dos quais pode ser
reconhecido por um anticorpo.
• As macromoléculas podem conter múltiplos epítopos idênticos, aos quais as moléculas de anticorpos
idênticos podem se ligar.
ANTÍGENOS
• Toda substância capaz de ser especificamente reconhecida por uma molécula de
anticorpo e induzir o sistema imune;
• Ex.: intermediários metabólicos, açúcares, lipídios e macromoléculas ( carboidratos
complexos, fosfolipídeos, ácidos nucléicos e proteínas);
• As moléculas que geram respostas imunes são chamadas Imunógenos (induzem a
formação de anticorpos específicos)X antígenos ( interagem com anticorpos específicos).
ANTICORPOS
• São glicoproteínas que são sintetizadas por células de linhagem linfóide e que ligam-se
especificamente ao imunógeno que induziu a sua formação.
• Os anticorpos iniciam sempre seus efeitos biológicos ao ligar-se com antígenos.
• Os anticorpos não são enzimas e portanto não modificam a estrutura dos antígenos.
• A ligação antígeno-anticorpo não é covalente (ligação química caracterizada por
compartilhamento de um ou mais pares de elétrons), mas é muito específica.
• Anticorpos = imunoglobulinas (Ig)
ANTICORPOS
• Os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B sob uma forma que se liga à
membrana.
• Funcionam como receptores destas células B para antígenos.
• Os anticorpos são também produzidos sob uma forma que será secretada pelas células
B que se diferenciam em resposta a uma estimulação antigênica.
• Estes anticorpos secretados ligam-se a antígenos e desencadeiam diversas funções
efetoras do sistema imune.
As moléculas de anticorpos podem ser divididas em um pequeno número de classes
e subclasses distintas.
Essas classes são também chamadas isótipos e são rotuladas como: IgA, IgD, IgE,
IgG e IgM.
Os isótipos IgA e IgG podem ser subdivididos em subclasses ou subtipos IgA1 e IgA2
e IgG1, 2, 3 e 4.
As cadeias pesadas são designadas pelas letras do alfabeto grego (alfa, gama, delta,
epsilon e mu) correspondente ao isótipo geral do anticorpo.
MARCADORES DAS IMUNOGLOBULINAS
Isotipos- caracteriza as cadeias pesadas (H) e divide as imunoglobulinas em
classes (IgG, IgA, IgM, IgD e IgE).
Portanto as imunoglobulinas são diferenciadas com base na classe de cadeia H.
Alotipos- pequenas variações das porções constantes.
Idiotipos- variabilidade dos domínios VH e VL.
Os tipos de cadeias leves conhecidas são Kappa e lambda. Os 2 tipos estão
presentes nas cinco classes.
MARCADORES DAS IMUNOGLOBULINAS
Classes de Imunoglobulinas
Humanas-determinada pela 
cadeia pesada
• IgG - Cadeia Pesada Gama (γγγγ)
• IgM - Cadeia Pesada Mu (µµµµ)
• IgA - Cadeia Pesada Alfa (αααα)
• IgD - Cadeia Pesada Delta (δδδδ)
• IgE - Cadeia Pesada Epsilon (εεεε)
Imunoglobulinas Humanas- Tipos 
de Cadeias leves
•Kappa (κκκκ)
• Lambda (λλλλ)
OpsonizaçãoOpsonização
• Cerca de 70% do total de Ig no soro humano normal, é uma
proteína monomérica.
• É o principal anticorpo produzido na resposta secundária.
• Com base em pequenas diferenças na cadeia pesada, pode ser
dividida em subclasses.
• Atividades:
• Transferência placentária
• Neutralização de toxinas.
• Opsonização
• Ativação do sistema complemento pela via clássica.
IGH
• Representa cerca de 10% do total de Ig no soro humano normal.
• Apresenta 5 unidades formando uma estrutura pentâmera.
• Os monômeros encontram-se ligados por uma cadeia chamada J (junction).
• É predominante na resposta primária.
• É direcionada para microrganismos antigenicamente complexos.
• Atividades:
• Aglutinação
• Ativação de C pela via clássica.
IGM
• Representa de 15-20% do total.
• Encontra-se no soro sob a forma monomérica; nas secreções corpóreas na forma de dímero.
• Pode ser encontrada na lágrima, saliva, fluido seminal, colostro, urina, muco do trato
respiratório e gastrintestinal.
• Nas secreções é chamada IgA secretora e possui uma proteína chamada componentesecretor.
• Permite a passagem da IgA para as secreções e previne de degradações enzimáticas.
• Atividades: aglutinação e neutralização de vírus e toxinas.
IGA
• Consiste em menos de 1% das Ig do soro humano normal.
• Está presente na superfície de linfócitos B atuando como
receptores de antígenos (diferenciação celular e síntese de
anticorpos).
IGD
• Presente em concentrações mínimas no soro.
• São responsáveis pelas alergias.
• Desempenham papel ativo na imunidade contra parasitas helmínticos.
• São encontradas na superfície de mastócitos e basófilos.
• Dentro destes existem grânulos de substâncias farmacologicamente ativas
(histamina/serotonina).
• Há degranulação e ação dos agentes farmacologicamente ativos, causando
vasodilatação e alteração da permeabilidade vascular.
• Constricção brônquica (bronquite/rinite alérgica/asma).
IGE
VACINA
• As duas contribuições mais importantes para a saúde pública nos últimos 100 anos foram o saneamento
básico e a vacinação, os quais, em conjunto, reduziram as mortes por doenças infecciosas. A imunologia
moderna originou-se do sucesso das vacinas de Jenner e de Pasteur contra a varíola e a cólera,
respectivamente, e seu maior triunfo foi a erradicação global da varíola, anunciada pela Organização Mundial
da Saúde em 1980.
• Edward Jenner, médico inglês, nascido em Berkeley Gloucestershire (1749 – 1823), descobriu a imunidade
contra a varíola humana usando material extraído do gado (cowpox vírus).
• Em 14 de maio de 1796 testou em Jame Phipps – um menino de 8 anos de idade - a primeira vacina.
• The Jenner Museum é uma casa localizada em High Street, Berkeley.
• O tratado de Jenner, um marco na vacinação (do latim vaccinus, ou a partir de vacas) foi publicado em 1798.
• Isso levou à aceitação geral deste método para a indução da imunidade contra doenças infecciosas, e a
vacinação permanece o método mais efetivo para a prevenção de infecções.
VACINA
• A imunidade adaptativa a um agente infeccioso específico pode ser obtida de várias
maneiras. Uma das primeiras estratégias era causar uma infecção leve deliberada com o
patógeno não-modificado;
• Esse era o princípio da técnica da variolação, na qual a inoculação de uma pequena
quantidade de material seco de uma pústula de varíola causaria uma infecção leve, seguida
por uma proteção duradoura contra a reinfecção.
• O sucesso da vacinação é atribuído em grande parte à capacidade de gerar células de
memória em uma exposição inicial do antígeno;
• As vacinas atualmente em uso induzem proteção primariamente pela estimulação da
produção de anticorpos;
• O princípio fundamental da vacinação é administrar uma forma morta ou atenuada
de um agente infeccioso ou um componente de um microrganismo que não causa a
doença, mas provoca uma resposta imune que fornece proteção contra a infecção
pelo microrganismo patogênico vivo;
• A resposta imune a antígenos específicos ser geneticamente determinada, então as
respostas dos indivíduos à mesma vacina variam.
VACINA
CRITÉRIOS PARA VACINAS EFETIVAS
TIPOS DE VACINA
O desenvolvimento de vacinas no início do Século XX seguiu dois caminhos empíricos:
• O primeiro foi a procura por organismos atenuados com patogenicidade reduzida, que estimulariam a
imunidade protetora e não causariam a doença;
• O segundo foi o desenvolvimento de vacinas com base em organismos mortos e, subsequentemente, em
componentes purificados de organismos que seriam tão efetivos quanto os organismos vivos inteiros.
Vacinas mortas eram desejáveis, pois qualquer vacina viva, incluindo a vacínia, pode causar infecção sistêmica
letal em indivíduos imunossuprimidos.
• As vacinas acelulares são aquelas que contém contêm antígenos purificados. Embora as vacinas acelulares
sejam inevitavelmente mais seguras que as vacinas à base de organismos integrais, uma vacina completamente
efetiva normalmente não pode ser feita a partir de um único constituinte isolado de um microrganismo e,
agora, está claro que isso se deve à necessidade de ativar mais de um tipo celular para iniciar uma resposta
imune. Uma consequência desse discernimento foi o desenvolvimento de vacinas conjugadas.
• Antígenos purificados em geral não são fortemente imunogênicos por si mesmos, e a maioria das vacinas
acelulares requer a adição de adjuvantes, os quais são definidos como substâncias que aumentam a
imunogenicidade dos antígenos.
TIPOS DE VACINA
• A vacina atenuada é feita com bactérias ou vírus vivos, porém cultivados em
condições adversas, de forma que perderam a capacidade de provocar a doença,
porém mantém a sua imunogenicidade. Esse enfraquecimento pode ser obtido, por
exemplo, provocando mutações que interfiram em processos essenciais para o
desenvolvimento do microrganismo.
• As vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, rotavírus e
poliomielite (oral) são exemplos de atenuadas virais. Já as vacinas BCG (contra
tuberculose) e contra a febre tifoide (oral) são atenuadas bacterianas;
VACINAS ATENUADAS (ENFRAQUECIDAS)
VACINAS ATENUADAS (ENFRAQUECIDAS)
• A grande vantagem das vacinas microbianas atenuadas é que elas provocam toda resposta
imunológica inata e adaptativa (tanto humoral quanto mediada por células) que o
microrganismo patogênico desencadearia, e elas são, portanto, a maneira ideal de induzir a
imunidade protetora.
• As bactérias vivas atenuadas foram mostradas pela primeira vez por Louis Pasteur
conferindo imunidade específica. As vacinas bacterianas em uso hoje, de bactérias
atenuadas ou mortas, em geral induzem uma proteção limitada e são eficazes apenas por
curtos períodos.
ORGANISMOS VIVOS ATENUADOS
• – Poliomielite oral
• – Sarampo
• – Febre amarela
• – Caxumba
• – Rubéola
• –Varicela
• –Varíola
VACINAS INATIVADAS (MORTA)
• A vacina inativada é composta por vírus ou bactérias que foram mortos por
processos químicos ou físicos, como por radiação, calor ou tratamento com
formaldeído;
• Alguns exemplos das inativadas virais são as vacinas da poliomielite (parenteral),
hepatite A, hepatite B, raiva, influenza e HPV. Entre as inativadas bacterianas estão a
DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) e a vacina contra febre tifoide.
ORGANISMOS INATIVADOS
• – Gripe
• – Hepatites A e B
• – Poliomielite injetável
• – Raiva
• – Febre tifóide
• – Coqueluche
• – Difteria
• –Tétano
• – Botulismo
VACINAS CONJUGADAS
• Algumas vacinas são produzidas utilizando componentes específicos do agente
patogênico, como uma proteína ou carboidrato, capazes de produzir uma resposta
imunológica.
• Quando o componente utilizado é um carboidrato, para que este seja detectado
pelo organismo precisa estar “acoplado” (conjugado) a uma proteína. Exemplos de
vacinas resultantes deste processo são a Pneumocócica infantil e a Hemófilos Tipo
B.
VACINA COMBINADA
• É o nome que se dá à vacina que apresenta antígenos (moléculas presentes
nos vírus e bactérias e que disparam a reação imunológica) de mais de um
agente infeccioso, protegendo contra diferentes doenças com apenas uma
aplicação.
• A SCR (contra sarampo, caxumba e rubéola) e a DTP (contra difteria, tétano
e coqueluche) são vacinas combinadas tradicionais. Por vezes é possível
combinar imunizações que normalmente são realizadas separadamente,
como a DTP mais a Hib (Haemophilus influenzae tipo B), que formam a
vacina tetravalente.
DTP � DIFTERIA, COQUELUCHE E TÉTANO
• DTPw� feita a partir de células inteiras da bactéria � rede pública � chances 
de ocorrer efeitos adversos são pequenas.
• DTPa� acelular, feita com protéinas das células bacterianas � rede privada �
efeitos adversos menores.
DIFERENÇA ENTRE AS VACINAS
• Uma das diferenças observadas entre as vacinas atenuadas e inativadas diz respeito à intensidade
e velocidade da respostaimunológica que elas proporcionam.
• Geralmente as atenuadas oferecem proteção à longo prazo e, são efetivas com uma única dose.
Podem ser produzidas tanto com vírus quanto bactérias, sendo mais comum a utilização de vírus.
• Já as inativadas são comuns tanto para vírus quanto para bactérias e provocam reações
imunológicas de menor intensidade e duração, se comparadas às vacinas atenuadas, exigindo
doses de reforço para garantir a cobertura vacinal. Em contrapartida, tendem a provocar menos
efeitos adversos.
• As vacinas atenuadas são seguras para indivíduos saudáveis, mas são contraindicadas para
imunodeprimidos e gestantes; sendo necessária a avaliação médica caso a caso da utilização
destas vacinas para estes públicos.
ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS
• Substâncias que são adicionadas a um antígeno sem interferir na resposta imune.
Geralmente géis de hidróxido de alumínio, fosfato de alumínio ou cálcio;
Características dos adjuvantes:
• Retenção prolongada do antígeno no organismo
• Aumenta o tamanho da molécula, o que facilita a fagocitose e estimula o influxo de
macrófagos e linfócitos
• Estimula a resposta inflamatória
IMUNIZAÇÃO
• As pessoas não são hospedeiros naturais da vacínia, que estabelece somente uma infecção subcutânea breve e limitada.
Entretanto, os humanos têm antígenos que estimulam uma resposta imune que produz reação cruzada com os antígenos
da varíola, conferindo, assim, proteção contra a doença humana;
• A maioria das vacinas em uso atualmente trabalha induzindo a imunidade humoral. Os anticorpos são o único
mecanismo do sistema imunológico que previne infecções pela neutralização e eliminação dos microrganismos antes de
se estabelecerem hospedeiro. As melhores vacinas são aquelas que estimulam o desenvolvimento dos plasmócitos de
longa vida que produzem anticorpos de alta afinidade, assim como as células B de memória.
• Estes aspectos das respostas imunológicas humorais são melhores induzidos pela reação no centro germinativo, que
requer o auxílio fornecido pelas células T CD4+ específicas para antígenos proteicos.
IMUNIDADE HUMORAL
• A imunidade humoral é mediada por anticorpos secretados, e sua função fisiológica é a
defesa contra microrganismos extracelulares e toxinas microbianas. Esse tipo de
imunidade contrasta com a imunidade mediada por células, o outro braço efetor do
sistema imune adaptativo, que é mediada por linfócitos T e cuja função é a eliminação de
microrganismos que infectam as células hospedeiras e nelas vivem.
• A imunidade humoral é a forma de imunidade que pode ser transferida de indivíduos
imunizados para não imunizados por meio do soro.
IMUNIDADE HUMORAL 
INDUZIDA POR VACINAS
FORMAS DE APLICAÇÃO
• Além do cuidado na preparação da vacina em si, a aplicação também exige atenção para que a imunização seja
feita da forma mais eficiente, segura e confortável possível.
• O profissional de saúde deve verificar o prazo de validade antes e após diluição (se for o caso), checar o
aspecto e a cor do produto, instruir-se sobre qual via de administração é recomendada, escolher o melhor local
de aplicação e utilizar seringa ou agulha adequada a cada tipo de produto.
• Fique atento: vacinas injetáveis devem ser administradas distante de locais capazes de ocasionar lesões
vasculares, teciduais e/ou nervosas.
FORMAS DE APLICAÇÃO
ORAL
• Feita com vírus atenuados, é usada
nas vacinas contra pólio, rotavírus
e nas novas vacinas contra cólera
e febre tifoide, por exemplo.
FORMAS DE APLICAÇÃO
INTRADERMICA
• São aplicadas rente à pele, a agulha não chega a camadas profundas.
• Geralmente é aplicada no músculo deltoide do braço. Um exemplo clássico de vacina intradérmica é a BCG.
FORMAS DE APLICAÇÃO
SUBCUTÂNEA
• São aplicadas na hipoderme, camada mais
profunda da pele.
• As vacinas contra a febre amarela e a tríplice
viral (SCR), de vírus atenuados, costumam ser
administradas dessa forma. Por facilidade de
aplicação e padronização, no Brasil costuma‐se
aplicar na região posterior do braço.
FORMAS DE APLICAÇÃO
INTRAMUSCULAR
• É a via mais apropriada quando se trata
de vacinas com soluções mais
irritantes, pois a região dentro dos
músculos tem menos sensibilidade que
as camadas da pele.
• Também é a via ideal quando há
necessidade de rápida absorção, já que
atinge camadas mais profundas.
• As DTPs (vacinas tríplice bacteriana) e
a vacina contra a hepatite B são
exemplos desse tipo de administração.
IMUNIZAÇÃO
PREMATURO
Vacinas Dose/Esquema Doenças Evitadas
Palivizumabe
Saiba mais 
Até 5 doses mensais consecutivas
Infecções respiratórias causadas pelo Vírus
Sincicial Respiratório (VSR)1
Pneumocócica conjugada
Saiba mais 
3
Pneumonia, otite, meningite e outras infecções 
causadas pelo Pneumococo.
Gripe (Influenza)
Saiba mais 
2 Gripe sazonal3
Poliomielite
Saiba mais 
1 Poliomielite1
Rotavírus
Saiba mais 
2 Diarreia por Rotavírus2
Tríplice bacteriana
Saiba mais 
Difteria, tétano e coqueluche3
Hemófilos tipo B
Saiba mais 
1
Infecções pelo vírus Haemophilus influenzae tipo 
b2
BCG ID
Saiba mais 
1 (única) Formas graves de tuberculose1
Hepatite B
Saiba mais 
3 ou 4, ver informações em Saiba mais Hepatite B1
AO NASCER
• Públicas (PNI): BCG / Hepatite B
• O que o esquema particular (SBP) tem de diferente:Nada.
• BCG: Dose única dada no primeiro mês depois de nascimento, em bebês com mais de 2 kg, que protege contra as formas mais
graves de tuberculose. Dada gratuitamente em postos de saúde e maternidades públicas, e disponível para aplicação nas
maternidades privadas. Se a cicatriz não se formar, recomenda-se uma segunda dose após 6 meses.
• Modo de aplicação: braço direito (aplicação intradérmica). A ferida que se forma é normal e esperada, podendo também gerar uma
secreção parecida com pus.Vai formar uma cicatriz. Qualquer lesão mais significativa deve ser avaliada pelo pediatra.
• Hepatite B: Primeira dose do total de três ou quatro, dependendo do tipo. É recomendável a aplicação nas primeiras 12 horas de
vida, na maternidade, ou então logo depois da alta. É gratuita em maternidades públicas e postos de saúde. Quando a mãe é
portadora do vírus da hepatite B, a vacina é dada logo depois do nascimento, junto com a imunoglobulina específica contra hepatite
B -- quanto antes melhor.
• Modo de aplicação: músculo lateral da coxa (intramuscular).
• http://brasil.babycenter.com/t1100061/calend%25C3%25A1rio-de-vacina%25C3%25A7%25C3%25A3o#ixzz4IGwv0gLi
IMUNIZAÇÃO
- GESTANTE -
• O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde
recomenda quatro vacinas neste período: a influenza; hepatite B;
dupla adulto (difteria e tétano - dT); e a difteria, tétano e
coqueluche (dTpa).
• O esquema da vacinação depende do histórico de cada mulher e
deve ser avaliado pelo profissional de saúde responsável pelo
acompanhamento da gestação. A vacina de influenza, por exemplo, é
aplicada durante a campanha nacional em qualquer momento da
gravidez.
• A medicação contra hepatite B é aplicada em três doses após o
primeiro trimestre. A dT também é administrada em três doses,
com o intervalo de 60 dias entre elas. Já a dTpa é aplicada as 27ª e a
36ª semanas de gestação.
OBRIGADA!!!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Programas e campanhas. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2014.
VILARINO, MAM. et al. Técnicas de administração. In: CUNHA, J. et al. Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto
Alegre: Artmed, 2009. p. 223‐30.
MEDEIROS, T. Por que injeções doem? In: DRAUZIO VARELLA. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE IMUNIZAÇÕES. Institucional. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2014.
THE COLLEGE OF PHYSICIANS OF PHILADELPHIA. Herd immunity. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2014.
BRASIL. Ministérioda Saúde. Programade imunização. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/programa-de-
imunizacao-completa-40-anos>. Acesso em: 17 set. 2014
ACTOR, J. K. Imunologia e Microbiologia. 1a. ed. Rio de Janeiro, Elsevier Editora Ltda., 2007, 184p.
ABBAS, A.; LICHTMAN, A. Imunologia Celular e Molecular, 5a. ed. Rio de Janeiro, Elsevier Editora Ltda., 2007, 562p.
JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P., WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. Imunobiologia,6a. ed. Porto Alegre, Artmed Editora S.A, 2007,
767p.

Outros materiais