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Diagnóstico da Utilização de Gesso Acartonado

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA POLITÉCNICA 
ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE VEDAÇÕES VERTICAIS EM 
PAINEIS DE GESSO ACARTONADO PELA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL NO MERCADO BAIANO. 
 
 
 
 
 
RICARDO SANTANA DOS REIS 
 ADELSON RIBEIRO MAIA 
 PAULO SÉRGIO FERREIRA MELO 
 
 
 
 
 
 SALVADOR 
 2003 
 
 
1
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA POLITÉCNICA 
ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE VEDAÇÕES VERTICAIS EM 
PAINEIS DE GESSO ACARTONADO PELA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL NO MERCADO BAIANO. 
 
 
 RICARDO SANTANA DOS REIS 
 ADELSON RIBEIRO MAIA 
 PAULO SÉRGIO FERREIRA MELO 
 
Trabalho de conclusão do Curso de 
Especialização em Gerenciamento de Obras 
da Escola Politécnica da Universidade 
Federal da Bahia. 
 
 
 
 Orientador: 
 Prof. Dr. Emerson de Andrade M. Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
 2003 
 
 
2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AGRADECIMENTOS
 
 
 
 
Agradecemos as empresas de engenharia: Odebrecht, Concreta, Grupo 
Fator, Sertenge, Sarti-Mendonça, Gafisa, Oikos Engenharia Ltda., BMC 
Empreendimentos Ltda., Consplan e Sauípe S.A. pela colaboração na 
realização das pesquisas de campo para execução deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
3
 
RESUMO 
 
Este trabalho representa um diagnóstico do mercado de construção civil da Bahia 
frente à nova tecnologia de divisórias de gesso acartonado (drywall). 
 
Seu objetivo foi levantar os motivos pelo qual esta tecnologia, apesar de possuir 
imensas vantagens em relação ao processo de construção de alvenaria de bloco 
cerâmico tradicional, e de já ser largamente utilizada em outros países e até mesmo 
em outros estados do Brasil, ainda é pouco utilizada no mercado baiano. 
 
Ao final do trabalho, concluiu-se que o drywall poderá ser largamente utilizado pelos 
empresários do setor em médio prazo, tendo em vista as enormes vantagens desse 
produto e a sua importância para a racionalização dos processos construtivos. Os 
problemas detectados que dificultam a sua adoção em nosso estado, na atualidade, 
podem ser equacionados a partir de iniciativas dos segmentos envolvidos neste 
processo. 
 
Para a execução desse trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas; visitas a 
obras; entrevistas e aplicação de questionários junto a construtores sobre a 
tecnologia de construção de divisórias de gesso acartonado. 
 
 
 
 
 
 
4
 
 SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 5 
2. DESENVOLVIMENTO 7 
2.1 REVISÃO DA LITERATURA 7 
2.2 PESQUISA DE CAMPO 14 
3. RESULTADOS 15 
3.1 RESULTADOS DA PRIMEIRA PARTE DO QUESTIONÁRIO 15 
3.2 RESULTADOS DA SEGUNDA PARTE DO QUESTIONARIO 29 
4. CONCLUSÃO 43 
 REFERENCIAS 45 
 ANEXOS 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho aborda um estudo feito através de pesquisas bibliográficas e de 
pesquisas de campo sobre a utilização da tecnologia de divisórias internas em 
placas de gesso acartonado, pelas empresas de construção civil que atuam no 
Estado da Bahia. 
 
O tema do trabalho é uma visão atual da utilização do drywall. Esse trabalho tem por 
objetivo elaborar um diagnóstico do mercado baiano no que se refere à utilização 
desta tecnologia, estudando o seu comportamento; qual a sua aceitação; como ela é 
utilizada e em que quantidade; e qual é a sua tendência de expansão na indústria de 
construção civil do nosso estado. 
 
Segundo SEBASTIAN (2000), diretor da Knalf do Brasil, uma das grandes empresas 
fornecedoras de placas de gesso acartonado que atuam no nosso mercado, 
atualmente os principais pólos de aplicação do sistema drywall no Brasil são, por 
ordem de importância, os estados de São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro; 
em seguida a região Sul, a região Centro-Oeste e Nordeste estão ganhando espaço 
e a região Norte com pouca participação. 
 
A tecnologia do “drywall” chegou ao Brasil há mais de 30 anos segundo SABATTINI 
(1998). Apesar dessas três décadas de atuação o volume de placas de gesso 
acartonado consumido no nosso país no ano de 2000 é de 0,06 m2/habitantes 
conforme informações da ABRAGESSO (2003). Esse índice é irrisório quando 
comparado com o de outros paises como Estados Unidos, Austrália e Japão que têm 
 
 
6
respectivamente os seguintes índices de consumo: 10,0 m2/hab; 6,40 m2/hab e 4,40 
m2/hab. 
 
Aqui no estado da Bahia essa tecnologia ainda é muito pouco explorada e apenas 
recentemente algumas empresas começaram a aplicar esse sistema em suas obras. 
Considerando que este sistema possui muitas vantagens em relação à alvenaria de 
bloco cerâmico tradicional, representa uma inovação tecnológica significativa no 
processo produtivo, e que já vem sendo utilizada em escala muito maior em outros 
estados do País, surgiu a necessidade de se estudar os motivos pelo qual essa 
tecnologia tem sido pouco adotada pelas empresas de construção civil do nosso 
estado o que nos motivou a fazer um estudo sobre esse assunto. 
 
A metodologia utilizada para elaboração desse trabalho consistiu em uma pesquisa 
bibliográfica sobre a tecnologia do drywall e uma pesquisa de campo abrangendo 
entrevistas realizadas junto às empresas de construção civil que atuam no estado da 
Bahia. 
 
Essa pesquisa foi realizada nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2003 e 
abrangeu dez empresas de construção civil. 
 
O assunto abordado foi tratado objetivando gerar informações atualizadas sobre 
esse sistema, constatando suas vantagens e desvantagens e registrando as 
opiniões dos empresários que já o utilizaram, bem como, suas opiniões sobre os 
fornecedores, assim como críticas e sugestões para melhoramento dessa 
tecnologia. 
 
 
7
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1. REVISÃO DA LITERATURA 
 
A industria da construção civil no Brasil atravessa um processo de desenvolvimento 
e mudanças em que a competitividade está cada vez mais acentuada, como afirma 
BARROS (1998). Neste contexto buscar a racionalização, a qualidade, a 
produtividade, bem como reduzir perdas e custos são medidas de vital importância. 
 
Essa visão é corroborada por SABBATINI (1998): 
O desenvolvimento deve ocorrer não só com a utilização de novos 
métodos e processos construtivos, novas técnicas e novos 
materiais, mas principalmente com o incremento progressivo do 
nível de organização da atividade de construção civil em todas as 
suas fases, do projeto ao uso do produto fabricado pela industria. 
 
Dentro deste ambiente, muitas construtoras, percebendo o potencial de 
racionalização das vedações verticais, em função das interferências com os demais 
subsistemas da edificação, têm introduzido ações de racionalização. FRANCO 
(1998) confirma essa afirmação ao destacar que: 
Muitas empresas do mercado têm percebido a importância da 
vedação vertical e vem investindo em mudanças neste subsistema 
muitas vezes associadas a mudanças nos demais subsistemas do 
edifício. 
 
O processo de modernização da construção civil é atualmente uma exigência da 
sociedade. As perdas de materiais, a tecnologia ultrapassada, métodos construtivos 
primários e a mão de obra despreparada são temas discutidos em toda a industria 
da construção civil e até mesmo em toda sociedade. A modernização é um fatoressencial para a sobrevivência de qualquer tipo de empresa, principalmente as de 
 
 
8
construção civil, a condição conhecida como evoluir ou morrer chegou há algum 
tempo ao segmento da construção de edifícios. Várias empresas da industria da 
construção civil vislumbraram esta situação e estão investindo na modernização dos 
seus meios de produção. Além disso, a necessidade de manter-se competitiva, 
impulsiona outras empresas a investirem em tecnologia criando um ciclo favorável 
para a modernização e industrialização do setor. 
 
Como definiu SABATTINI (1998): 
O processo evolutivo industrial é conhecido genericamente como 
industrialização, sendo que os níveis evolutivos neste processo 
podem ser mensurados através do grau de desenvolvimento 
tecnológico atingido. Este é, portanto, um parâmetro daquele, sendo 
normalmente confundido com o próprio processo de industrialização 
do setor. 
 
As vedações dos edifícios de múltiplos pavimentos, executadas pelos processos 
tradicionais em alvenarias têm sido questionadas e colocadas em foco pelo atraso 
tecnológico que causam ao setor. Há muito tempo tem se pensado em substituí-las 
por métodos modernos, com o objetivo de evoluir e modernizar. As decisões nesse 
campo são, muitas vezes, adotadas sem muita reflexão, sem uma verdadeira 
compreensão do problema e de seus condicionantes e, freqüentemente, sem definir 
metas e objetivos a atingir. Considerando este ambiente, é que o presente trabalho 
foi concebido, visando obter uma posição das empresas de construção civil atuantes 
no estado da Bahia, com relação à utilização das vedações internas em painéis de 
gesso acartonado. Estas são definidas como elementos de racionalização e parte do 
sistema do processo de modernização e industrialização do setor da construção civil. 
 
 
 
 
 
9
SABATINI (1989), particulariza o termo racionalização para a atividade especifica de 
construção e propõe: 
Racionalização construtiva é um processo composto pelo conjunto 
de todas as ações que tenham por objetivo otimizar o uso dos 
recursos materiais humanos, organizacionais, energéticos, 
tecnológicos, temporais e financeiros disponíveis na construção em 
todas suas fases. 
 
Este conceito é utilizado no presente trabalho para a nossa pesquisa junto às 
empresas de construção civil, que utilizam o sistema de vedações verticais leves de 
gesso acartonado como elemento de racionalização construtiva. As vedações 
verticais leves de gesso acartonado, surgiram para substituir os processos 
tradicionais de vedações verticais internas nos edifícios residenciais e comercias. 
Essa tecnologia foi introduzida no Brasil na década de 70, mas sempre encontrou 
resistência para sua efetiva implantação no mercado da construção civil, em 
substituição às paredes convencionais de blocos cerâmicos. 
O uso de chapas de gesso na construção civil começou nos Estados Unidos, no 
início do século passado, e passou a ser utilizado em larga escala a partir de 1920, 
espalhando-se por todo o mundo. Hoje, cerca de 95% das residências americanas 
utilizam paredes, forros e revestimentos em chapas de gesso. Na Europa, está 
presente na construção civil, há mais de 70 anos sendo, portanto considerada uma 
tecnologia totalmente consolidada. A utilização se disseminou não só em países 
desenvolvidos, mas também em desenvolvimento. 
 No Brasil, o emprego da tecnologia teve início em 1972 com a fabricação das 
primeiras chapas de gesso. Porém, a produção em escala industrial é relativamente 
recente. Apesar de exemplares produzidos na história da arquitetura brasileira que 
utilizam o sistema construtivo, os produtos e toda a tecnologia da construção a seco 
 
 
10
passou, efetivamente, a ser introduzida no país em meados dos anos 90, com a 
abertura do mercado e a chegada de empresas estrangeiras que instalaram 
unidades de produção nos estados de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. 
Em relação ao desempenho do setor, a ABRAGESSO (2003) comenta: 
9+Apesar do bom desempenho do setor, o consumo brasileiro ainda 
é pequeno quando comparado com o dos Estados Unidos: 2,5 
bilhões de m2/ano, o que representa um consumo per capta de 10 
m2 por ano; na Europa e em países mais desenvolvidos fica entre 3 
e 5 m2. No Brasil tem-se um consumo da ordem de 0,06 m2 por 
habitante ao ano. A construção civil brasileira utilizou 11 milhões de 
m2 de chapas de gesso em 2000, contra cerca de 7,5 milhões de 
m2 em 1999, um aumento de 46,6%. No ano de 2001 o consumo 
ficou na casa dos 11,5 milhões. 
 
Hoje, cada vez mais escritórios, residências, hotéis, flats, shopping centers têm suas 
paredes internas, revestimentos e forros sendo executados no sistema construtivo a 
seco – drywall (chapas de gesso e seus acessórios). Motivando a realização da 
pesquisa da utilização da tecnologia em Salvador. 
Nestes casos, tecnologia é um canal de acesso à velocidade exigida no mundo 
moderno. Nas grandes construtoras, os benefícios como obra limpa, menor 
quantidade de entulho, baixo índice de desperdício, diminuição de carga nas 
estruturas do empreendimento, menores gastos com estruturas, menos custo global, 
e uma série de outros, tornam-se fatores que favorecem a produtividade e a 
eficiência. 
O sistema construtivo em foco, tem potencial comprovado para aumentar a 
produtividade e também a qualidade das habitações, e vem passando, 
recentemente, por inúmeros testes de desempenho em laboratórios oficiais. Pode 
 
 
11
representar, no futuro próximo, uma excelente alternativa para a questão do déficit 
habitacional, que contabiliza uma carência em torno de cinco milhões de moradias. 
Somente a partir dos meados da década de 90, é que essa tecnologia passou a ser 
aceita pelo mercado imobiliário brasileiro, como conseqüência de uma série de 
fatores que convergiram para a necessidade da adoção de tecnologias mais 
moderna. Dentre esses fatores podemos destacar: 
 
1. O aumento da competitividade na Industria da construção civil, baseada no custo 
de produção, visando à redução desses custos pela racionalização de seus 
processos produtivos, através da introdução de inovações tecnológicas. 
 
2. O aumento do nível de exigências dos clientes em relação à qualidade e a 
manutenção dos edifícios, que geraram, nas construtoras, a necessidade de adotar 
soluções construtivas completas com garantia dos fornecedores. 
 
3. As grandes empresas multinacionais fabricantes das placas de gesso acartonado 
descobriram o enorme potencial do mercado brasileiro ainda inexplorado. 
 
 
A figura 1 demonstra a comparação do consumo de placas de gesso acartonado, em 
m 2 por habitante por ano, em vários países do mundo, e podemos constatar que o 
consumo de placas de gesso no Brasil, ainda é muito pequeno quando comparado 
com o consumo de outros paises mais desenvolvidos. 
 
 
12
 
Figura 1- UTILIZAÇÃO DE CHAPAS DE GESSO NO MUNDO 
 CONSUMO DE CHAPAS EM M2 / HABITANTE / ANO. 
ANO REFERÊNCIA: 2000. 
Fonte: Abragesso 
 
10,00
6,40
4,40
3,80
3,60
2,80
2,00
1,80
0,70
0,10
0,06
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
EUA
JAPÃO
REINO
UNIDO
CÓREIA
ITÁLIA
BRASIL
 
 
13
A figura 2 demonstra o consumo de chapas de gesso no ano 2000 em alguns países 
das Américas, onde se observa o imenso consumo desse material nos Estados 
Unidos contrastando com o ínfimo consumo de outros países do mesmo continente. 
0,78
1,10
1,80
250,00
0,00 100,00 200,00 300,00
ARGENTINA
BRASIL
CHILE
EUA
 
Figura 2 – UTILIZAÇÃO DE CHAPAS DE GESSO NAS AMÉRICAS. 
Consumo de Chapas de Gesso por ano X 10.000.000 
Ano de Referência: 2000 
Fonte:Abragesso 
 
4. A criação do Mercosul, a globalização da economia e a estagnação da construção 
civil na Europa, geraram fatores macroeconômicos que impulsionaram a criação e a 
consolidação de um mercado no Brasil para as placas de gesso acartonado. 
 
 
 
14
Esses fatores e dados acima foram de suma importância para criação de um lastro 
informativo e conceitual para a realização da pesquisa, que procurou identificar a 
utilização da tecnologia de vedação interna em painéis de gesso acartonado no 
mercado da construção civil na Bahia. 
 
2.2. PESQUISA DE CAMPO 
 
Para a realização da pesquisa de campo, primeiramente, foi elaborado um 
questionário que foi utilizado como ferramenta em entrevistas realizadas com 
dirigentes de empresas de construção civil que atuam no mercado baiano. Esse 
questionário foi elaborado em duas partes distintas: a primeira parte foi constituída 
de 20 perguntas objetivas sendo que em cada uma delas foram oferecidas quatro 
opções de respostas: “Satisfeito”, “Insatisfeito”, “Neutro” e “Não se Aplica” onde o 
entrevistado marcou a opção que retratava como ele se sentiu ao trabalhar com a 
tecnologia de drywall com relação ao assunto abordado naquela questão. Em cada 
uma dessas questões havia um espaço abaixo reservado para eventuais 
comentários do entrevistado. Na segunda parte do questionário o entrevistado 
respondeu com suas próprias palavras a dez perguntas sobre a tecnologia drywall. 
 
Ao todo, dez empresas foram pesquisadas e as entrevistas foram realizadas 
pessoalmente em visita ao local de trabalho do entrevistado. 
O perfil do entrevistado foi de dirigentes de empresas de construção civil que já 
tiveram experiência com a tecnologia de divisórias de gesso acartonado. 
 
 
 
 
15
 
3. RESULTADOS 
 
3.1. Resultados da Primeira Parte do Questionário 
 
Pergunta-Chave: Como o Senhor se sente com relação ao uso do drywall em sua 
obra nos seguintes aspectos abaixo relacionados? 
 
Questão 1 
 
Ao analisar-se os resultados da enquête pode-se concluir que os empresários da 
construção civil estão, em sua maioria (80%), satisfeitos no que se refere ao 
atendimento do fornecedor. 
 
20%
0%
80%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 3. Atendimento do fornecedor 
 
Questão 2 
 
Os empresários estão totalmente satisfeitos com o cumprimento do prazo de entrega 
dos materiais do sistema drywall. Esse resultado apurado fornece uma maior 
 
 
16
tranqüilidade para os empresários, posto que os materiais estão sendo entregues 
dentro do prazo contratado tornando mais confiável o planejamento dos serviços da 
obra. 
 
0%0%
100%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 4. Cumprimento do prazo de entrega dos materiais 
 
 
Questão 3 
 
Os empresários estão, em sua maioria (70%), satisfeitos com o prazo do serviço de 
montagem das placas. Cerca de 30% dos entrevistados manifestaram-se 
insatisfeitos, pois sofreram atrasos em seus cronogramas devido ao 
descumprimento desse prazo. 
 
0%0%
30%
70%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 5. Cumprimento do prazo do serviço de montagem das placas 
 
 
17
 
Questão 4 
 
A montagem das placas de gesso acartonado é feita por empresas terceirizadas, 
geralmente indicadas pelos fornecedores. 
É importante ressaltar que vários entrevistados salientaram a necessidade da 
empresa construtora de fiscalizar de perto os serviços desses empreiteiros, para 
evitar erros na montagem. Além disso, eles opinaram que a marcação das paredes 
deve ser feita pelos operários da contratante por ser um serviço de muita 
responsabilidade. 
Cerca de 70% dos entrevistados opinaram que a qualidade do serviço de montagem 
era satisfatória enquanto 30% se manifestaram totalmente insatisfeitos com a 
qualidade desse serviço. 
 
10% 0%
20% 70%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 6. Qualidade do serviço de montagem 
 
 
 
 
 
 
 
18
 
Questão 5 
 
Deve-se observar que vários entrevistados opinaram que diversos problemas 
ocorridos na montagem dos painéis de gesso acartonado se devem a, ainda, baixa 
qualificação técnica dos operários das empresas montadoras. 
Segundo os dirigentes entrevistados, essas empresas são formadas, em sua 
maioria, por profissionais que anteriormente trabalhavam com forro de gesso em 
placa ou divisórias tipo Eucatex, não recebendo treinamento qualificado para o 
trabalho com drywall. 
Apesar desses problemas, cerca de 60% dos entrevistados disseram que estavam 
satisfeitos com a capacitação técnica da mão-de-obra de montagem. Entretanto 30% 
se consideram insatisfeitos e acham que essa mão-de-obra má qualificada 
representa um grande entrave na utilização dessa tecnologia. 
 
 
10% 0%
30%
60%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 7. Capacitação técnica da mão-de-obra de montagem 
 
 
 
 
 
19
 
Questão 6 
 
Comparando-se a tecnologia de divisórias em placas de gesso acartonado com o 
processo de construção de paredes convencional metade dos entrevistados 
manifestou-se satisfeito com a economia proporcionada pela tecnologia do drywall 
devido aos seguintes aspectos: redução do custo dos serviços de fundação e 
estrutura em função da leveza na nova tecnologia e pouca geração de entulho que 
proporciona enorme economia no serviço de limpeza e bota-fora. 
 
Outros 20% manifestaram-se insatisfeitos pois acharam que o drywall é mais 
dispendioso do que o processo tradicional e inclusive opinaram que o preço dessa 
nova tecnologia ainda é muito caro e que precisa ser barateado. 
 
Para 30% dos entrevistados os custos dos dois processos construtivos são 
equivalentes, não havendo, portanto, economia alguma com a utilização do drywall. 
 
30%
0%
20%
50%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 8. Economia proporcionada pela utilização do drywall em comparação às 
paredes de alvenaria tradicionais 
 
 
 
20
 
 
Questão 7 
 
Eventualmente há nescessidade de se fazer um reparo ou manutenção na parede 
de drywall. Quando isso acontece é feita uma solicitação ao fornecedor do sistema 
que a atende satisfatoriamente para 70% dos entrevistados, mas para outros 10% 
esse atendimento é de má qualidade. 
 
 
20%
0%
10%
70%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
 Figura 9. Atendimento as solicitações de reparo e/ou manutenção 
 
 
Questão 8 
 
Cerca de 40% das respostas apontaram para uma assistência satisfatória do 
fornecedor para o cliente final. Para 30% dos entrevistados o cliente final é muito mal 
assistido pelo fornecedor de drywall. Outros 30% optaram pela resposta “Não se 
 
 
21
aplica” por desconhecer a opinião do cliente final com relação a essa questão. 
0%
30%
30%
40%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 10. Assistência do fornecedor perante o cliente final (dono do imóvel) 
 
 
Questão 9 
 
90% das respostas apontaram para a satisfação dos entrevistados que afirmaram 
que a qualidade do acabamento final dos painéis depois de assentados é 
satisfatória, enquanto 10% se disseram insatisfeitos. 
 
0%0%10%
90%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 11. Qualidade do acabamento final dos painéis (quanto ao assentamento das 
placas) 
 
 
 
 
 
22
Questão 10 
 
Para 60% dos entrevistados o prazo de garantia é adequado para suas 
necessidades, enquanto 30% responderam “Não se aplica” uma vez queo 
fornecedor não forneceu prazo de garantia para seu produto. 
10%
30%
0%
60%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
Figura 12. Prazo de garantia dado pelo fornecedor. 
 
 
Questão 11 
 
Quanto à qualidade do serviço de atendimento dentro do prazo de garantia, 80% dos 
empresários responderam que Não se Aplica por não ter tido ainda, oportunidade de 
desfrutar desse serviço uma vez que ainda não houve necessidade de ser solicitado. 
Outros 10% que o experimentaram ficaram satisfeitos. 
10%
80%
0%10%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 13. Qualidade no serviço de atendimento dentro do período de garantia 
 
 
23
Questão 12 
 
80% dos entrevistados responderam que o drywall realmente proporciona economia 
nos custos da obra devido a sua leveza, pois representa redução significativa nos 
custos dos serviços de fundação e estrutura, quando adotado em fase de projeto. 
 
20%
0%
0%
80%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 14. Economia proporcionada pela leveza do material. 
 
 
Questão 13 
 
Comparado com a alvenaria tradicional o drywall proporciona um aumento da área 
útil dos cômodos pela redução da espessura de suas paredes. Pouco mais da 
metade dos entrevistados (60%) considera esse fato uma vantagem, embora não 
seja significativo para o restante dos entrevistados, que consideraram o ganho de 
área muito pequeno. 
 
 
24
40%
0%
0%
60%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 Figura 15. Aumento da área útil. 
 
Questão 14 
 
Esta questão teve quase unanimidade de satisfação entre os entrevistados (80%) 
pois o fato de o drywall ser um processo de construção a seco possibilita uma maior 
produtividade do processo de montagem dos painéis e pouca geração de entulho, o 
que proporciona enorme economia nos serviços de limpeza e bota-fora. 
 
Os 20% de insatisfeitos constatados nesta pesquisa são explicados pelo fato de 
suas obras terem optado pelo drywall tardiamente quando suas estruturas 
convencionais já estavam construídas. As placas de drywall são fabricadas para 
algumas alturas de pé-direito pré-definidas; e além disso a estrutura deve ser 
composta por lajes planas para evitar recortes nas placas. 
0%0%
20%
80%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 16. Pouca geração de entulho 
 
 
25
 
Questão 15 
 
Praticamente, todos os entrevistados (cerca de 90%) concordaram que os sistemas 
de instalações (elétrico, hidráulico, sanitário, GLP, etc.) foram simplificados no 
sistema drywall. Isso proporciona uma redução nas etapas de serviços e custo de 
mão-de-obra permitindo uma maior racionalização do processo construtivo. 
 
10% 0%
0%
90%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 17. Simplificação dos sistemas de instalações (elétrico, hidro-sanitário, GLP, 
etc.) 
 
 
 
Questão 16 
 
90% dos entrevistados aprovaram a qualidade do acabamento das superfícies das 
placas de drywall, inclusive ressaltando que a lisura das placas proporciona uma 
economia do serviço de pintura pela redução da quantidade de massa corrida 
necessária para sua regularização. 
 
 
 
26
Entretanto, 10% dos empresários responderam que o acabamento não ficava bom, 
principalmente no encontro das placas e nos pontos de fixação das mesmas nos 
perfis metálicos. 
 
0%0%10%
90%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 18.Acabamento das superfícies das placas para recebimento de pintura 
 
 
Questão 17 
 
Segundo a opinião de 60% dos entrevistados o isolamento acústico é satisfatório, 
desde que se utilize lã de rocha ou lã de vidro entre os painéis de gesso acartonado. 
20% responderam que o isolamento acústico era deficiente. 
20%
0%
20%
60%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
Figura 19. Isolamento acústico. 
 
 
 
 
27
Questão 18 
 
Quanto ao isolamento térmico mais da metade dos entrevistados (70%) ficaram 
satisfeitos uma vez que o gesso é isolante térmico o que proporciona otimização dos 
equipamentos de refrigeração de ar condicionado proporcionando economia no 
dimensionamento dos equipamentos e, por conseguinte, no custo de energia 
elétrica. 
 
Entretanto 10% dos empresários se disseram insatisfeitos alegando que as paredes 
de alvenaria convencionais teem isolação térmica melhor do que as de drywall. 
 
20%
0%
10%
70%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 20. isolamento Térmico 
Questão 19 
 
Outro item que teve quase unanimidade de satisfação entre os entrevistados (cerca 
de 90%) foi o fato do drywall ser um processo racionalizado, o que possibilita uma 
maior produtividade no processo de montagem. Vários entrevistados salientaram 
sobre a importância da rapidez do processo de montagem, pois possibilita uma 
redução do prazo de execução do serviço de alvenaria e, além disso, permite que a 
 
 
28
execução desse serviço seja postergada possibilitando um adiamento desse 
desembolso gerando um ganho financeiro para a empresa. 
 
Para 10% dos entrevistados a rapidez na montagem das placas não foi significativa. 
 
0%0%10%
90%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 21. Rapidez na montagem das placas 
 
Questão 20 
 
A ausência de argamassa molhada no processo construtivo das paredes de drywall 
foi apontada como uma grande vantagem dessa tecnologia por 90% dos dirigentes 
de construtoras pois permite uma melhor racionalização do processo construtivo se 
contrapondo ao processo artesanal das alvenarias tradicionais; além disso 
proporciona uma maior velocidade de produção e pouco desperdício de material. 
10% 0%
0%
90%
Satisfeito
Insatisfeito
Neutro
Não se Aplica
 
Figura 22. Ausência de umidade durante o processo construtivo. 
 
 
29
3.2. Resultado da Segunda Parte do Questionário 
 
Questão 1 
 
Por ser uma tecnologia nova as empresas de construção civil que desejavam aplicá-
la em nosso estado sentiram necessidade de buscar informações sobre patologias, 
viabilidade econômica, procedimentos técnicos, aceitação pelo consumidor final e 
qualidade de acabamento dentre outras características dessa tecnologia. Para 
atingir esse objetivo os empresários baianos fizeram visitas a empresas que já 
tinham utilizado esse sistema de alvenaria, situadas em outros estados da federação 
e até mesmo em outros países; além disso, a participação em seminários, palestras 
e feiras de construção civil e consultas a outros construtores ajudaram a embasar a 
opção dos nossos empresários para o conhecimento dessa nova tecnologia. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
 
A. 30 % - Visitas à outras capitais do Brasil como: Curitiba, São Paulo, Rio de 
Janeiro e Porto Alegre. 
B. 20 % - Visitas à outros Paises como: Estados Unidos e França. 
C. 10 % - Visitas à outros países e a outras capitais do Brasil 
D. 10 % - Participação em Seminários, Palestras e Feiras de Construção Civil 
E. 10 % - Recomendação de outros construtores 
F. 20 % - Outros motivos 
 
 
30
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
A B C D E F
Figura 23. Referências que influenciaram na opção pelo drywall.
 
 
Questão 2 
 
A maior parte dos prédios construídos aqui na Bahia com essa tecnologia, são 
edifícios comerciais, uma vez que ficou constatado que o consumidor final de 
prédios de apartamentos tem resistência a aceitar o drywall por desconhecimento da 
tecnologia e por questões culturais uma vez que o fato de a parede ser semi-ocaé 
facilmente constatado a um simples teste de percussão. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
 
A. 40 % - 1 prédio comercial 
B. 20 % - 1 prédio residencial 
C. 10 % - 2 prédios comerciais 
D. 10 % - 3 prédios comerciais 
E. 10 % - 5 prédios comerciais 
F. 10 % - 2 prédios comerciais e 5 prédios residenciais 
 
 
31
0%
10%
20%
30%
40%
A B C D E F
Figura 24. Empreendimentos comerciais e residenciais executados com drywall.
 
 
 
Questão 3 
 
A tecnologia do sistema drywall, considerando-se todos os seus componentes de 
custo, é mais econômica do que o processo de alvenaria tradicional. Entretanto, para 
ser plenamente aproveitada no que se refere a suas vantagens econômicas, ela 
deve ser adotada ainda na fase de planejamento da obra, uma vez que uma das 
suas grandes vantagens que é a leveza proporcionará a redução dos custos dos 
serviços de fundação e estrutura. 
 
 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
A. 50 % - Sim. O drywall é mais econômico. 
B. 30 % - Os dois processos são equivalentes. 
C. 10 % - Não. O drywall é mais caro. 
D. 10 % - Depende do tipo e do projeto da obra. 
 
 
 
32
0%
10%
20%
30%
40%
50%
A B C D
Figura 25. Custo de drywall X Custo de alvenaria tradicional. 
 
Questão 4 
 
De um modo geral as paredes de drywall gozam de boa aceitação perante o 
consumidor final, principalmente o consumidor de imóveis comerciais. Uma pequena 
parte dos consumidores apresenta uma certa resistência inicial quando são 
informados que o seu imóvel terá paredes de placas de gesso acartonado, mas esse 
quadro tende a mudar num segundo momento e o consumidor passa a conhecer 
melhor a nova tecnologia. 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
A. 60 % - Aceitação boa. 
B. 20 % - Aceitação muito boa. 
C. 20 % - Aceitação média. 
 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
A B C
Figura 26. Aceitação da alvenaria de drywall pelo consumidor final.
 
 
 
33
Questão 5 
 
O sistema de divisórias internas em placas de gesso acartonado apresenta uma 
série de vantagens com relação ao processo tradicional de construção de paredes 
com bloco cerâmico e argamassa. A rapidez do processo construtivo é a vantagem 
mais importante, pois graças a ela é possível se reduzir o prazo da obra ou se 
postergar o desembolso desse serviço resultando em economia em ambas as 
opções. A leveza das paredes de drywall também é uma vantagem que foi muito 
citada por se traduzir em economia de custo significativa, pois barateia os serviços 
de fundação e estrutura. Outra vantagem muito lembrada é o processo de 
construção a seco das paredes de drywall e que praticamente não geram entulho, 
ao contrario das paredes tradicionais que geram montanhas de entulho provocando 
um custo adicional desse serviço com mão-de-obra de limpeza, e frete. 
 
Todas as vantagens anteriormente citadas se traduzem em economia para o 
empreendimento, mas o drywall possui outras vantagens que, em menor incidência, 
também são importantes tais como a versatilidade, que possibilita a relocação das 
paredes de maneira rápida e fácil; a facilidade que o drywall proporciona nos 
serviços de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de GLP, etc., que reduz o 
tempo gasto na execução desses serviços e facilita em caso de manutenção das 
tubulações. Outras vantagens menos citadas foram: o aumento da área útil 
proporcionado pela reduzida espessura das paredes de drywall; a mão-de-obra 
especializada que eleva o grau de industrialização e racionalização do serviço 
distanciando-o do método artesanal que caracteriza o processo de construção da 
 
 
34
alvenaria tradicional e o bom acabamento das placas que proporciona facilidade e 
economia nos serviços de pintura. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
 
Cada um dos entrevistados apontou uma ou mais vantagens do drywall conforme 
levantamento abaixo: 
A. 80 % dos entrevistados citaram “rapidez” 
B. 60 % dos entrevistados citaram “leveza” 
C. 60 % dos entrevistados citaram “limpeza” 
D. 50 % dos entrevistados citaram “economia” 
E. 40 % dos entrevistados citaram “versatilidade” 
F. 40 % dos entrevistados citaram “facilidade dos serviços de instalações” 
G. 20 % dos entrevistados citaram “aumento da área útil dos cômodos” 
H. 20 % dos entrevistados citaram “mão-de-obra especializada” 
I. 10 % dos entrevistados citaram “bom acabamento” 
J. 10 % dos entrevistados citaram “postergação de desembolso do serviço de 
alvenaria” 
K. 10 % dos entrevistados citaram “racionalização” 
 
0%
20%
40%
60%
80%
A B C D E F G H I J K
Figura 27. Vantagens do drywall.
 
 
 
35
Questão 6 
 
Com relação às desvantagens do sistema drywall, destaca-se o fato de a mão-de-
obra de montagem ser pouco qualificada gerando insatisfação em grande parte dos 
empresários que utilizaram o sistema. Essa mão-de-obra geralmente é oriunda de 
empreiteiros que trabalhavam com forro de gesso em placa ou serviços de 
montagens de divisórias tipo Eucatex, que estão migrando para essa nova atividade, 
sem o devido preparo técnico que a nova tecnologia necessita. 
 
Outra desvantagem considerável, é a necessidade de se colocar reforço com 
localização pré-determinada no interior das paredes para permitir a fixação de 
armários e outros objetos como suporte para TV, suportes para rede, quadros, 
espelhos e etc. Esse fato gera insatisfação ao consumidor final, pois dificulta 
mudanças na decoração e reorganização interna do imóvel. 
 
Outras desvantagens apontadas na pesquisa dizem respeito ao preço alto do 
sistema quando utilizado sem planejamento; possível resistência de aceitação por 
parte dos clientes finais; isolamento acústico deficiente; necessidade de cuidados 
especiais em áreas molhadas para evitar infiltrações e vazamentos; obrigatoriedade 
de uso de grua na obra por tratar-se de um equipamento caro e que nem sempre 
pode ser absorvido pelo orçamento da obra além de manutenção cara e deficiente. 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
 
Cada um dos entrevistados apontou uma ou mais desvantagens do drywall conforme 
levantamento abaixo: 
 
 
36
 
A. 50 % dos entrevistados citaram “mão-de-obra com pouca qualificação”. 
B. 30 % dos entrevistados citaram “necessidade de reforço para fixação de 
armários”. 
C. 20 % dos entrevistados citaram “preço alto” 
D. 20 % dos entrevistados citaram “possibilidade de rejeição pelos clientes” 
E. 10 % dos entrevistados citaram “obrigatoriedade do uso de grua” 
F. 10 % dos entrevistados citaram “isolamento acústico deficiente” 
G. 10 % dos entrevistados citaram “necessidade de cuidados especiais em áreas 
molhadas” 
H. 10 % dos entrevistados citaram “atendimento ruim por parte do fornecedor” 
I. 10 % dos entrevistados citaram “manutenção deficiente” 
J. 10 % dos entrevistados citaram “manutenção cara” 
K. 10 % dos entrevistados citaram “não há desvantagens significativas” 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
A B C D E F G H I J K
Figura 28. Desvantagens do drywall.
 
 
 
Questão 7 
 
Apesar dessa tecnologia ter chegado ao Brasil há mais de trinta anos, aqui na Bahia 
ela ainda é muito pouco utilizada. O principal motivo para esse fato é cultural, pois 
 
 
37
existe uma resistência do consumidor final em aceitar as paredes de gesso 
acartonado por tratar-se de um produto novo e desconhecido e que transmite uma 
impressão de fragilidade. Outro grande motivo apontado é o desconhecimento 
gerado pela falta de divulgação dessa nova tecnologia no mercado baiano. A pouca 
qualificação da mão-de-obra local é mais uma razão apontada para explicar a 
resistência dos empresários em adotar o drywall. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOSCada um dos entrevistados citou um ou mais motivos para a questão acima 
conforme levantamento a seguir: 
A. 60 % dos entrevistados citaram a resistência do consumidor final em aceitar o 
drywall 
B. 40 % dos entrevistados citaram a falta de divulgação do sistema drywall 
C. 30 % dos entrevistados citaram a pouca qualificação da mão-de-obra de 
montagem 
D. 30 % dos entrevistados citaram a falta de conhecimento do sistema drywall 
E. 10 % dos entrevistados citaram atendimento ruim dos fornecedores 
F. 10 % dos entrevistados citaram o fato de as fábricas de placas de gesso 
estarem localizadas distantes de Salvador 
G. 10 % dos entrevistados citaram a resistência dos construtores a novas 
tecnologias 
H. 10 % dos entrevistados opinaram que muitos empresários analisam 
equivocadamente a utilização desta tecnologia, ao não considerar todos os 
ganhos que ela proporciona quando adotada ainda na fase de planejamento. 
 
 
38
 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
A B C D E F G H
Figura 29. Causas da pouca utilização do sistema drywall na Bahia.
 
 
Questão 8 
 
Segundo a apuração da pesquisa essa tecnologia poderá se expandir no mercado 
baiano em médio prazo atendendo a uma tendência de industrialização, 
modularização e racionalização dos processos construtivos, que já é uma realidade 
em muitas empresas da indústria da construção civil. Porém, para chegar-se a esse 
patamar, ainda será necessário que seja bem mais qualificada a nossa mão-de-obra 
e que a tecnologia do drywall seja bastante difundida para o público em geral, 
mostrando suas vantagens. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
 
A. 50% dos entrevistados disseram: Sim 
B. 30% dos entrevistados disseram: Sim. Em médio prazo 
C. 10% dos entrevistados disseram: Sim. Desde que se melhore a mão-de-obra 
D. 10% dos entrevistados disseram: Sim. Desde que haja uma campanha de 
divulgação 
 
 
39
0%
10%
20%
30%
40%
50%
A B C D
Figura 30. Perspectiva de expansão do sistema drywall na Bahia.
 
 
 
Questão 9 
 
A pesquisa apurou que 70% dos entrevistados recomendaria a utilização do sistema 
drywall sem nenhum condicionante tendo em vista as enormes vantagens da nova 
tecnologia . 
 
Entretanto 30% dos entrevistados colocaram restrições à recomendação do drywall 
alegando má qualidade da mão-de-obra e preconceito por parte do consumidor final 
de prédios residenciais. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS: 
 
A. 70% dos entrevistados disseram: Sim 
B. 10% dos entrevistados disseram: Sim, desde que exista mão-de-obra 
qualificada. 
C. 10% dos entrevistados disseram: Sim, desde que haja um acompanhamento 
de perto do serviço. 
D. 10% dos entrevistados disseram: Sim, desde que seja em obra comercial. 
 
 
40
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
A B C D
Figura 31. Recomendação do sistema drywall.
 
 
Questão 10: 
 
Esta pergunta objetivou proporcionar aos entrevistados a oportunidade de 
abordarem e/ou comentarem livremente alguma questão do drywall que, por ventura, 
não tenha sido abordada na entrevista. 
 
70% dos entrevistados fizeram comentários e/ou sugestões que podem repercurtir 
para o aprimoramento do sistema drywall. 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS 
 
I. 30% dos entrevistados opinaram que não era necessário fazer comentários 
adicionais. 
 
II. 70% dos entrevistados fizeram um ou mais comentários sobre o sistema 
drywall. O levantamento dos comentários emitidos segue abaixo: 
 
A. 20% dos comentários referem-se à necessidade de se baratear o preço do 
sistema drywall para as construtoras. 
 
 
41
B. 20% dos comentários referem-se à necessidade de os fornecedores de 
drywall realizarem uma grande campanha de divulgação do sistema para 
esclarecer o cliente final. 
 
C. 10% dos comentários sugerem que se fizessem alguns melhoramentos 
técnicos no sistema drywall como: desenvolver colas para colagem de 
cerâmica que permitam descolar a cerâmica sem danificar a placa de gesso e 
a adoção de um perfil de base mais profundo de modo a não permitir que a 
placa de gesso fique enterrada no contra-piso. 
 
D. 10% dos comentários afirmam que o sistema drywall vem de encontro à 
tendência de industrialização dos métodos construtivos. 
 
E. 10% dos comentários referem-se à necessidade de a construtora acompanhar 
de perto todo o processo construtivo do sistema drywall para evitar erros. 
 
F. 10% dos comentários referem-se à necessidade de a construtora fazer, ela 
própria, a marcação das paredes de drywall, serviço que não deve ser feito 
pela empresa montadora por tratar-se de uma tarefa de muita 
responsabilidade. 
 
G. 10% dos comentários afirmam que algumas construtoras e/ou incorporadoras 
fazem críticas ao sistema drywall com o intuito de desqualificar seus 
concorrentes e valorizar, assim, seus produtos. 
 
 
 
42
H. 10% dos comentários opinam que a opção por drywall só deve ser adotada se 
o empreendimento ainda estiver na fase de planejamento e após um estudo 
de viabilidade econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43
4. CONCLUSÃO 
 
O sistema drywall é uma tecnologia moderna que tem boa aceitação e deverá 
ocupar seu espaço no nosso mercado substituindo gradativamente o sistema 
tradicional de construção de paredes em alvenaria de bloco cerâmico e argamassa. 
Apresenta diversas vantagens, que facilitam o processo construtivo e proporcionam 
redução de custos, pois se trata de um processo de construção a seco, com pouca 
geração de entulho, simplificando os sistemas de instalações e, proporcionando um 
relativo aumento de área útil. Além de vantagens econômicas, este produto atende 
tecnicamente aos quesitos de isolamento térmico e acústico. Esse sistema, 
conjuntamente com novas tecnologias de produção, poderá alavancar a indústria da 
construção civil a um nível satisfatório de racionalização e industrialização dos 
processos construtivos. De acordo com a afirmação de SABBATINI (1998): 
 
Mudanças recentes na construção civil que, pressionada pelo 
mercado e induzida por uma competitividade baseada nos custos de 
produção, têm buscado a redução destes custos pela racionalização 
de seus processos produtivos com a introdução de inovações 
tecnológicas. 
 
Analisando o mercado baiano, pode-se concluir que, apesar da expectativa de 
expansão desse avanço tecnológico, convém salientar que existem algumas 
dificuldades a serem superadas como: a melhoria da qualidade da mão-de-obra; a 
redução do, ainda alto, custo desse produto e a superação da barreira cultural que 
existe nos consumidores finais, notadamente àqueles de edifícios residenciais. 
 
Esses problemas podem ser equacionados melhorando-se a qualificação da mão-
de-obra através de algumas iniciativas como: o fortalecimento e criação de novas 
instituições de ensino e treinamento, que podem ser subsidiadas pela indústria de 
 
 
44
construção civil do estado; pelos órgãos governamentais competentes e pelos 
fabricantes de gesso acartonado. 
 
O alto preço do drywall, observado por alguns entrevistados, tenderá a se reduzir à 
medida que aumente a demanda pelo produto, o que minimizará seus custos de 
produção e incentivará a concorrência de preços na disputa pelo mercado. 
 
Quanto a resistência à aceitação do produto drywall pelos consumidores finais, 
principalmente de prédios residenciais, observa-se que é de fundamental 
importância a realização de um processo de divulgação dessa tecnologia, 
patrocinado pelos fornecedores de drywall com o apoio dos demais segmentos 
interessados para que o público possa seinformar sobre essa nova tecnologia, 
minimizando-se assim esta barreira cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45
REFERÊNCIAS 
 
BARROS, M.M.S.B. O processo de produção das alvenarias racionalizadas. In. 
Seminário Tecnologia e gestão na produção de edifícios: Vedações verticais. 1. 
anais. São Paulo. EPUSP. 1998. 
 
FRANCO L. S. O desempenho e a deformabilidade das vedações verticais. In: 
Seminário tecnologia e gestão na produção de edifícios: Vedações verticais, 1. 
anais. São Paulo. EPUSP. 1998. 
 
Mercado do drywall. Disponível no site: http://www2.abragesso.org.br>. 2000. 
Acesso em 12 de dez 2003. 
 
SABBATINI, Fernando H. O processo de produção de vedações leves de gesso 
acartonado. Seminário Tecnologia e gestão na produção de edifícios: Vedações 
verticais. 1. anais. São Paulo. EPUSP. 1998. 
 
SABBATINI, Fernando H. Desenvolvimento de métodos, processos e sistemas 
construtivos: formulação e aplicação de uma metodologia. São Paulo. Tese de 
doutorado, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. 1989 
 
SEBASTIAN Richard. Knalf do Brasil, Sistema de construção a seco Knalf. Rio de 
Janeiro, s.d. 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
46
ANEXOS 
 
QUESTIONÁRIO 
CARTA DE APRESENTAÇÃO 
 
Prezados Senhores 
 
Somos um grupo de engenheiros e estamos concluindo o Curso de Pós-Graduação 
com Especialização em Gerenciamento de Obras ministrado pela Escola Politécnica 
da Universidade Federal da Bahia-UFBA. 
 
Para oficializar a conclusão desse curso estamos fazendo uma Monografia em 
equipe cujo tema é: “Sistema de divisórias de gesso acartonado (‘drywall’)” onde 
pretendemos traçar um diagnóstico da utilização dessa tecnologia no nosso 
mercado. 
 
Desse modo estamos contatando várias empresas de construção civil para 
colhermos impressões e opiniões sobre suas experiências na utilização das 
divisórias de “drywall” em suas obras. 
 
Gostaríamos de contar com a sua colaboração fornecendo suas opiniões sobre as 
questões constantes no formulário abaixo. Essas informações servirão de subsídio 
para a elaboração do nosso trabalho, pois refletirá as impressões de várias 
empresas de construção civil sobre a utilização dessa tecnologia. 
 
 Para a coleta desse material poderíamos agendar uma rápida visita a sua empresa 
onde colheríamos, com mais precisão, as suas opiniões sobre as questões 
abordadas. Entretanto, se for mais conveniente, o Senhor pode enviar-nos o 
questionário preenchido para o e-mail: ricardodosreis@ig.com.br. 
 
 
Agradecemos a sua atenção. 
 
 
 
Cordiais saudações, 
 
Eng.° Ricardo Santana dos Reis 
 
Tel: (71)247-5132 
Cel: (71)9923-7650 
 
 
 
47
PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE 
DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO E O MERCADO DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL DA BAHIA 
 
 
 
 
 
NOME DO ENTREVISTADO:................................................................................................. 
 
EMPRESA: .............................................................................................................................. 
 
CARGO: ................................................................................................................................... 
 
DATA: ...................................................................................................................................... 
 
 
 
 
 
PRIMEIRA PARTE 
 
 
 
 
Como o Senhor se sente com relação ao uso do “drywall” em sua obra no que se refere 
aos seguintes aspectos abaixo relacionados: 
 
 
 
1. Atendimento do fornecedor 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
2. Cumprimento do prazo de entrega dos materiais 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
48
 
3. Cumprimento do prazo do serviço de montagem das placas 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
4. Qualidade do serviço de montagem. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
5. Capacitação técnica da mão-de-obra de montagem. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
6. Economia proporcionada pela utilização do “drywall” em comparação às paredes de 
alvenaria tradicionais. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
7. Atendimento às solicitações de reparo e/ou manutenção. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
49
 
 
8. Assistência do fornecedor perante o cliente final (dono do imóvel) 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
9. Qualidade do acabamento final dos painés. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
10. Prazo de garantia dado pelo fornecedor. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ...............................................................................................................................11. Qualidade no serviço de atendimento dentro do período de garantia. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
12. Economia proporcionada pela leveza do material. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
50
 
 
 
13. Aumento da área útil. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
14. Pouca geração de entulho. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
15. Simplificação dos sistemas de instalações (elétrico, hidro-sanitário, GLP, etc.). 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
16. Acabamento das superfícies das placas para recebimento da pintura. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
17. Isolamento acústico 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
51
18. Isolamento térmico. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
19. Rapidez na montagem das placas. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
20. Ausência de umidade durante o processo construtivo. 
 
 Insatisfeito Neutro Satisfeito Não se Aplica 
 
Comentário:............................................................................................................................... 
 ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 SEGUNDA PARTE 
 
 
 
1. Quais as referências que o Senhor teve que o levaram a optar pelo uso da tecnologia 
“drywall”? 
 
 ......................................................................................................................................
 .................................................................................................................................. 
 ..................................................................................................................................
 
 
2. Quantos empreendimentos comerciais da sua empresa foram executados com a 
utilização do sistema “drywall”? E quantos residenciais? 
 
 .......................................................................................................................................
 ....................................................................................................................................... 
 ....................................................................................................................................... 
 
 
52
3. Considerando todos os componentes de custo o Senhor considera as paredes de 
“drywall” mais econômicas quando comparadas com as paredes de alvenaria 
tradicional? 
 
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4. Como é a aceitação das paredes de “drywall” pelo consumidor final? 
 
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5. Quais as vantagens na utilização do sistema “drywall”? 
 
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6. Quais as desvantagens da utilização do sistema “drywall”? 
 
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7. Considerando-se as vantagens do sistema “drywall”, na sua opinião por que essa 
tecnologia ainda não é largamente utilizada pela Indústria da Construção Civil em 
nosso estado? 
 
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8. Na sua opinião há perspectivas de expansão dessa tecnologia no mercado de 
construção civil em nosso estado? 
 
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9. O Senhor recomendaria a utilização do sistema Drywall? 
 
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10. O Senhor gostaria de fazer algum comentário adicional com relação à utilização do 
sistema “drywall”? 
 
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