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Resenha
Terapia de Restrição e Indução do Movimento em Hemiparéticos
 
Resenha da acadêmica: Sheylla Virginia Oliveira da Silva.
Trabalho realizado na Faculdade Anhanguera de Campinas – Unidade III; Campinas-SP, Brasil. Regina Célia Pereira de Sousa - Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Aplicada à Neurologia Adulto (Universidade Gama Filho), Campinas-SP, Brasil. Fernando Rodrigo Terra - Fisioterapeuta, Faculdade Anhanguera de Campinas (FAC), Campinas-SP, Brasil. Flávia Cristina Carbonero - Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Aplicada à Neurologia Infantil (UNICAMP), Campinas-SP, Brasil. Denise Campos - Fisioterapeuta, Professora Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia da FAC, Membro do Grupo Interdisciplinar de Avaliação do Desenvolvimento Infantil (GIADI), Campinas-SP, Brasil.
O presente artigo faz uma abordagem, de forma significativa da técnica de restrição e indução do movimento em hemiparéticos (TRMI), nesta maneira procuram desenvolver seu trabalho a comprovação da eficácia do tratamento em pessoas hemiparéticos (pós-AVC). Acredita-se que quanto mais cedo começar o processo de reabilitação, melhor o prognóstico, pois a melhora funcional é mais rápida durante os primeiros meses após o AVC. Cabe ressaltar, entretanto que, com a terapia, os ganhos funcionais podem continuar anos mais tarde, devido à plasticidade do sistema nervoso.
A Terapia de Restrição e Indução do Movimento (TRIM) enfatiza a prática de atividades com o membro superior (MS) tem como objetivo dar funcionalidade ao membro parético, através da restrição do MS não acometido, durante 90% do dia, em um período de duas semanas; com uso de restrição como luva e tipóia no membro não- parético e utilização do membro afetado por 6 horas de atividades em 10 dias úteis do período das mesmas duas semanas. No decorrer das 6 horas de terapia, os pacientes são encorajados a realizar progressivamente os componentes mais complexos do movimento.
Do ponto de vista acadêmico, acredito que o medo de mexer o membro parético seja a principal causa desse desuso, os pacientes bloqueiam o uso do membro parético. Eles evitam mexer o membro mesmo que esse membro apresente alguma tipo de função motora. Onde o paciente começa a utilizar estratégias compensatórias e o membro não comprometido, em decorrência da dificuldade gerada no uso do membro parético. “Esse desuso” impede ou limita gravemente a recuperação motora, comprometendo assim as possibilidades de reabilitação. Contudo após a técnica de (TRIM) os estudos demonstraram grande efetividade na superação do “não-uso aprendido”, qualidade e quantidade de movimento do membro superior parético.
Concordo em dizer que o artigo avaliado descreve bem a técnica de TRIM obtendo como resultados avaliações positivas da técnica em pacientes hemipareticos (pós- AVC), contudo existe os prós do tratamento levando em consideração o bem estar físico dos pacientes incluindo o gasto energético, o tempo de tratamento as condições psicológicas de cada indivíduo e os recursos financeiros envolvidos.
É uma técnica nova sem estudos que comprovam a eficácia da TRIM em relação a terapia convencional. Além de ser escassos dados disponíveis sobre a eficácia da reabilitação precoce após AVC. Mesmo com esses prós os resultados significativos vem garantindo uma qualidade de vida mas funcional aos pacientes melhorando com isso a convivência familiar e social desses indivíduo. A técnica tem como principal motivo posicionar o indivíduo a integração com a sociedade podendo realizar as suas AVDs.

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