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Direito civil celebração do casamento e direitos patrimoniais

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*Celebração do casamento: celebra-se o casamento no local, dia e hora, no local previamente designado pela autoridade que houver de presidir o ato, mediante petição dos contratantes que demostrem estarem habilitados por certidão de habilitação.
*Local: 	
a) sede do cartório – 2 testemunhas;
b) edifício público – 2 testemunhas
c) edifício particular - 4 testemunhas.
PS: também serão 4 testemunhas na hipótese de algum dos nubentes não puder ou não souber escrever.
Formalismo da celebração:
1) Presidente (juiz de casamento);
2) Oficial de registro (registra tudo o que acontecer);
3) Nubentes - presença real (em pessoal ou por procuração especial) e simultânea (ao mesmo tempo);
4) testemunhas:
- 2 sede do cartório e edifício publico
- 4 um dos nubentes não souber ou não puder escrever ou em edifício particular.
5) Deve ser público;
6) Pergunta: - persistem (deve perguntar)
	 - livre e espontânea (não pode haver coação)
Resposta: 
Não => presidente suspende a celebração.
Sim => arrependimento => arrependimento ocorrerá no outro dia, nunca no mesmo dia.
PS: o SIM deve ser livre e espontâneo + resposta afirmativa.
7) Fórmula sacramental: é dita a formula que está no código. A palavra casado no final da formula é que finda a celebração. 
PS: tudo que ocorrer após a palavra casados, não pertence a celebração do casamento.
=>Assento (livro): assinatura do casamento não faz parte da celebração, precisa do livro somente para prova. Não precisa do livro, precisa da formula.
*Espécies de celebração: 
1) Celebração como procuração: quando um dos nubentes não pode estar presente por motivo justificável, é possível se fazer presente através de um procurador. Devendo ser apresentada uma procuração pública (escritura pública em cartório de notas) com poderes especiais (somente um pode faltar). Tem que pedir para o oficial de cartório, justificando porque não estará presente. 
Ex: choveu, quebrou ponte, avião não saiu.
OS: deve ser algo não previsível. A procuração é para dizer sim ou não, seus efeitos perduram até a palavra casado da formula.
2) Celebração nuncupativa (nubente deve estar morto na data da sentença): nessa hipótese, um dos nubentes encontra-se em iminente risco de vida, não poderá ir além de alguns instantes ou horas. Assim, permite-se a dispensa do processo de habilitação e até a presença do celebrante, bem como do oficial de registro. Permitindo a pessoa, regularizar sua vida conjugal. 
Os nubentes poderão celebrar o casamento na presença de 6 testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco. Bastará neste caso que os nubentes manifestem o propósito de casar e, de viva voz, recebam um ao outro por marido e mulher, na presença das 6 testemunhas. 
Formalidade da celebração:
1) Iminente risco de vida
2) 6 testemunhas que não tenham grau de parentesco.
Estas devem comparecer, dentro de 10 dias, perante a autoridade judiciária mais próxima a fim de que seja reduzido a termo as suas declarações. Se não comparecerem espontaneamente, poderá qualquer interessado requerer a sua notificação. 
Deverão declarar: 
a) que foram convocados pelo enfermo;
b) manifestaram a vontade de casar;
c) parecia estar em seu juízo perfeito.
PS: após os depoimentos o juiz irá investigar a possibilidade de casarem (pedindo para o cartório abrir para verificar se podem se casar no prazo de 15 dias), ouvirá o MP, então profere a sentença declarando-os casados, retroativo a data da celebração.
PS: a sentença manda o cartório abrir um livro de assento da celebração nuncupativa.
PS: na data da sentença a pessoa deve estar morta.
3) Celebração com moléstia grave: nessa hipótese pressupões que já estejam satisfeitas as formalidades preliminares do casamento e o oficial de registro tenha expedido a certidão de habilitação ao casamento, mas a gravidade do estado de saúde de um dos nubentes o impede de se locomover e de adiar a cerimonia. Neste caso, o casamento será celebrado pelo presidente (juiz de casamento), toda vida a qualquer hora e local que preciso ocorrer. É possível não estar presente o oficial de registo, onde o presidente nomeará “ad hoc” um dos presentes. Esse nomeado vai lavrar a termo avulso que deverá levar em 5 dias para registro.
O juiz de casamento entendo, vai para onde estiver para celebrar o casamento.
formalidades: 
1) presidente
2) oficial de registro (o presidente pode nomear um oficial “ad hoc”)
3) nubentes
4) 2 testemunhas
5) pergunta
6) formula
4) Celebração religiosa com efeito civil: o casamento valido no Brasil é o civil, não tendo valor jurídico o religioso. Essa celebração ocorre uma delegação de poderes do Estado para um ministro religioso. Assim, a celebração supre a presença física da pessoa do juiz de casamento, toda via, o Estado, encontra-se presente na pessoa do Ministro religioso.
Processo de habilitação => certidão de habilitação => celebração
Não tem o presidente do cartório, será o ministro religioso. Para o ministro ter esse poder, se faz necessário a expedição de uma certidão do Estado para dar poderes ao Ministro.
Findo a celebração, o ministro deve entregar a um dos nubentes que agora são cônjuges, uma certidão constando detalhes da celebração. O ministro registra em seu livro para quem entregou. Quem recebeu a certidão deve apresenta-la ao Estado no prazo de 90 dias, não chegando dentro do prazo, entende-se que não quiseram dar efeito civil ao casamento.
*Causas de Impedimentos: não podem casar.
I – os ascendentes com os descendentes, seja parentesco natural ou civil;
II – os afins de linha reta (sogra e sogro);
III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau;
V – o adotado com o filho do adotante;
VI – as pessoas casadas;
VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa contra o seu consorte.
PS: os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.
PS: se o juiz ou o oficial de registro tiver conhecimento da existência de qualquer impedimento, será obrigado a declara-lo.
PS: o último momento para alegar o impedimento, é no final da formula.
A oposição suspende a celebração; toda oposição deve ser escrita, devendo ser identificada a pessoa. O Estado entrega aos nubentes uma nota de oposição, então o casal apresenta uma defesa.
- escrita;
- se identificar;
- suspende o processo ou a celebração;
- nota;
- defesa;
- juiz de direito decide: procedente ou improcedente.
Se julgar improcedente na habilitação = volta de onde parou.
Se julgar improcedente na celebração = volta no começo da celebração (celebração é um ato uno).
Se julgar procedente + oponente de boa-fé
Se julgar procedente + oponente de ma-fé = abre sanções de âmbito civil e criminal
Objetivo do impedimento: 
I – Eugenia (entre irmãos);
II – preservar a moral da família;
III – evitar monogamia;
IV – evitar que se case como o assassino do conjuge.
São divididos em 4 grupos: 
I, II e IV – grupo de parentesco;
III e V – grupo de adoção;
VI – grupo de vinculo; 
VII – Grupo crime.
* Causas suspensivas: não podem casar, mas não impedem a ocorrência do casamento, mas ocasionam sanções caso o casamento prossiga. 
I – viúvo que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens;
II – o viúvo, ou a mulher cujo casamento foi anulado ou nulo, até 10 meses depois da viuvez ou da dissolução da união;
III – o divorciado, enquanto não tiver sido homologado ou decidida a partilha dos bens;
IV- o tutor ou o curador e seus descendentes, ascendentes, irmão, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela;
p.ú: é permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas no inciso I, III e IV, provando-se a inexistência de prejuízos a terceiros; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez (impossibilidadede gravidar), na fluência do prazo.
PS: as causas suspensivas poderão ser arguidas pelos parentes de linha reta de um dos nubentes, e pelos colaterais em segundo grau (consanguíneos ou afins).
São divididos em 4 grupos: 
1° confusão de patrimônio: antes de se casar deve separar os bens;
2° confusão do sangue: casamento
3° divorcio: se não fazer a partilha terá que se casar com separação de bens;
4° tutela: enquanto tutor, não deve se casar.
PS: na suspensiva somente os parentes podem se opor, no impedimento qualquer pessoa que tenha conhecimento.
* Invalidade do casamento: casamento já ocorrido, mas está com vício.
a) casamento Inexistente: o casamento é inexistente quando por ausência de:
		- celebração;
		- manifestação de vontade.
PS: o próprio oficial de cartório tem legitimidade para declarar inexistente, porem, na pratica vão ao judiciário (não precisa do judiciário intervir).
b) casamento Nulo: preciso de “Ação declaratória de nulidade do casamento”. A ação pode ser promovida a qualquer tempo, quando possuir qualquer vicio referente as causas de impedimento – não corre prescrição.
Ex: parentesco, crime e adoção.
c) casamento Anulável: também deve ser pleiteado no judiciário por meio de “Ação anulatória de casamento”, porém, pode se tonar válido, desde que sanado o vício. Aqui corre prescrição.
I – não completou idade núbil para se casar (menor de 16 anos);
II – autorização para casar (casado com 17 anos, sem assinatura do pai);
III – vício da vontade: vontade viciada.
a) erro essencial (se soubesse disso não teria casado):
		> identidade civil: qualificação pessoal
		> identidade física: namora um, e se casa com outro (gêmeos)
		> honra e boa fama: descobriu depois que era bandido
b) ignorância de crime: tem que ter a ver com a natureza do casamento. Ex; matou ex.
c) Ignorância de defeito físico irremediável: afasta o remediável.
	- coeundi: não permite pratica de sexo: anula
	- generandi: não pode ter filho: não anula.
d) Moléstia grave e transmissível: leva a morte – hereditário e transmissível.
PS: se é grave e não se transmite – não anula
PS: se é grave e é transmissível – anula.
d) incapaz de consentir: não consegue manifestar sua vontade.
e) procuração revogada: casamento por procuração.
f) autoridade incompetente: juiz incompetente em razão do local.
PS: se em razão da matéria, é inexistente. 
Art. 1551: não se anula por motivo de idade se resultou gravidez (gravidez sana o vicio);
Art. 1552: quem pode requerer a anulação do filho menor de dezesseis anos:
I – próprio conjuge menor;
II – pai, mãe e tutor;
III – ascendente: mãe, pai, avó e avô.
Art. 1553: o menor, após completar idade núbil poderá, depois de completa-la, confirmar seu casamento com a autorização de seus representantes legais, se necessário, ou com suprimento judicial.
Art. 1554: subsiste o casamento celebrando por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.
Art. 1555: o casamento do menor em idade núbil, quando não autorizada por seu representante legal, só poderá ser anulado se a ação for proposta em:
- incapaz (completou 18 anos) = começa a contar 180 dias;
- representante = 180 dias da celebração;
- herdeiros necessários (ascendentes, descendentes e cônjuge): da morte do incapaz 16 – 18.
PS: na terceira hipótese reabre para os ascendentes.
Art. 1558: é anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável a: vida, saúde e honra sua e de seus familiares.
Art. 1559: somente quem foi coagido que pode ser o autor (se continuar a viver, o vício desaparece).
Art. 1560: prazo para se intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração:
I – 180 dias, do incapaz de consentir;
II – 2 anos, se incompetente a autoridade celebrante;
III – 3 anos, por erro essencial quanto a honra, identidade pessoal e boa fama;
IV – 4 anos, se houver coação.
§ 1° Extingue-se, em 180 dias, o direito de anular o casamento dos menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez idade núbil, e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes.
§ 2° 180 dias, a partir da data em que o mandante tiver conhecimento da celebração exercida pelo mandatário que não sabia que sua procuração estava revogada. 
Art. 1561: se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento em relação a estes e aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
§1° se somente um dos conjuges estiver de boa-fé, somente a ele a seus filhos aproveitarão os efeitos civis.
§2° se ambos estiveram de má-fé, seus efeitos civis somente aos filhos.
Art. 1562: antes de promover ação de nulidade ou de anulação, bem como de separação judicial, divorcio ou dissolução de união estável, poderá solicitar, provada a necessidade, a separação de corpos.
Art. 1563: a sentença que decreta a nulidade do casamento retroagirá a data da celebração, sem prejuízo a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiro de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado.
Art. 1564: quanto anulado o casamento por culpa de um dos conjuges, este incorrerá: 
I – na perda de todas as vantagens havidas do conjuge inocente;
II – na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antinupcial.
*Eficácia do casamento:
Art. 1565: assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.
§ 1° qualquer dos nubentes poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. Não pode tirar, somente acrescer. No momento do processo de habilitação.
§ 2° o planejamento familiar é de livre decisão do casal, cabendo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito.
Art. 1566: são deveres de ambos os conjuges:
I – fidelidade;
II – vida em comum, no domicílio conjugal (morar no mesmo teto);
III – mútua assistência;
IV – sustento, guarda e educação dos filhos;
V – respeito e consideração mútua.
Art. 1567: a direção da sociedade conjugal, deverá ser exercida no interesse do casal e dos filhos.
p.ú.: tendo divergência, a parte poderá requer ao juiz que decida.
Art. 1568: os conjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos, para o sustento da família e a educação dos filhos.
Art. 1669: o domicílio do casal será escolhido por ambos, mas um e outro podem ausentar-se do domicílio conjugal para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesse particular relevante.
Art. 1670: se qualquer dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado por mais de 180 dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens. 
 
*União Estável (art. 1723): é reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e mulher, configurada na convivência pública, contínua com o objetivo de constituir família (não pode sofrer intervalos).
PS:a cada início, constitui uma nova união estável.
PS: no passado existia o concubinato, que poderia ser:
Concubinato puro: vontade de não querer se casar;
Concubinato impuro: proibido de se casar. Ex: irmão com irmão.
§1° não constitui união estável nas hipóteses de impedimento, não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente:
I – ascendentes com descendentes (parentes natural ou civil);
II – os afins em linha reta;
III – o adotado com o marido do adotante; 
IV – os irmãos, e demais colaterais, até o terceiro grau;
V – o adotado com o filho do adotante;
VI – as pessoas casadas;
VII – com condenado por homicídio ou tentativa contra o seu consorte
§2° as causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a constituição da união estável.
Art. 1724: a relação deve haver lealdade,respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Art. 1725: se não escolher a regime, aplica-se as regras da comunhão parcial de bens.
União estável: escritura pública ou particular (contrato).
Sem contrato => “Ação declaratória de existência de união estável” => extinção => alimento e partilha (aqui o processo ainda vai provar a União estável).
Com contrato => vou direito para alimento e partilha.
Art. 1726: a união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil. 
PS: no processo de habilitação, ao invés de solicitar a celebração, solicita a conversão.
Art. 1727: as relações eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato.
PS: os concubinos e os amásios não possuem proteção legal.
* DIREITO PATRIMONIAL (No BR tem 4 grupos): todo casamento e união estável obrigatoriamente deverá ter um tipo de comunhão de bens.
Art. 1641: É obrigatório o regime da Separação de bens no casamento, quando: 
I – inobservância as causas suspensivas;
II – maior de 70 anos;
III – precisar de autorização para casar.
PS: pessoa com 15 anos não pode casar, estando gravida o juiz autoriza. Nessa hipótese o regime será obrigatoriamente a “Separação Obrigatória de Bens”.
PS: sempre que o judiciário intervir será Separação Obrigatória de Bens.
Com o código de 2002 o regime continua imutável, porém, admite-se alteração por meio de “Ação de alteração de regime de bens”
Requisitos: 
1° Ação de caráter consensual;
2° Motivo: tem que ter um motivo;
3° Quando terceiro não forem prejudicados (não pode haver credores – não vale para 3).
*Regime de Comunhão Parcial de Bens (art. 1658): dispensa o pacto - cria uma comunicabilidade dos bens adquiridos onerosamente após a celebração do casamento. O casamento não altera o patrimônio adquirido anterior a celebração. Aquisição não onerosa, não integra o patrimônio.
PS: regime de comunhão parcial de bens com regras de comunhão universal de bens, se faz necessário pacto pré-nupcial.
PS: pela aquisição não onerosa o outro cônjuge só é proprietário com a morte, se aquele não tem descendente e ascendente. 
Art. 1.659: exclui-se da comunhão:
I – os adquiridos antes do casamento, ou por doação;
II – os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III – as obrigações anteriores ao casamento;
IV – dividas dentro do casamento responde. As obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal.
V – os bens de uso pessoal, os livro e instrumentos de professião.
VI – salário comunica, os proventos do trabalho pessoal que entrar no futuro não entra;
VII – pensões, não entram.
Art. 1660: entram na comunhão: 
I – bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso;
II – os bens adquiridos por faro eventual (sorteio);
III – doação em favor de ambos;
IV – as benfeitorias em bens particulares de cada conjuge;
V – os frutos do bem comum ou particulares de cada conjuge, percebidos ou pendentes na constância do casamento.
Art. 1661: são incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por titulo uma causa anterior.
Art. 1662: no regime da comunhão parcial, presume-se adquiridos na constância do casamento os bens móveis, quando se provar que o foram em data anterior.
*Regime da Separação de Bens (art. 1687): dispensa o pacto pré-nupcial – estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar com ônus real.
Esse regime poderá ser imposto pelo Estado, ou feito por opção do casal. Sua característica é criar uma incomunicabilidade do patrimônio de cada cônjuge. Essas regras não criam patrimônio comum, mas não proíbe que eles existam. 
- forma pura: total
- forma limitada: há uma comunicabilidade, mas vão dizer por meio de clausulas indicando quais bens serão passíveis de comunicabilidade (crio a regra que eu quero).
*Regime de Comunhão Final de Aquesto – aquisição onerosa (art. 1672): necessário pacto – No regime de participação final no aquestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito a metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento. 
Art. 1679: regras do condomínio – no caso de bens adquiridos pelo trabalho conjunto, terá cada um uma quota igual no condomínio ou no credito por aquele modo estabelecido. 
Art. 1680: perante ao devedor, todo patrimônio presume-se ser do conjuge devedor, para descaracterizar a presunção, se faz necessário provar que é de uso pessoal do outro.
Art. 1681: é proprietário o cônjuge cujo nome consta no registro.
p.ú.: impugnada a titularidade, caberá ao cônjuge proprietário provar a aquisição regular.
Art. 1682: não se renuncia ao direito de meação.
Art. 1683: com a separação ou divórcio, o que foi comprado na constância do casamento, tira do patrimônio comum e divide.
Art. 1684: Se não for possível nem conveniente a divisão de todos os bens em natureza, calcular-se-á o valor de alguns ou todos para reposição em dinheiro ao cônjuge não proprietário.
Art. 1685: na dissolução por morte, verificar-se-á a meação, deferindo a herança aos herdeiros. 
*Regime de Comunhão Universal de bens (art. 1667): exige o pacto antinupcial - importa a comunhão de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dividas passivas, com exceções. 
Essas regras patrimoniais fazem a extinção do patrimônio individual de casa cônjuge e, automaticamente cria o patrimônio comum. Todos os bens adquiridos irão incorporar o patrimônio comum pouco importando a forma de aquisição. 
PS: destrói o patrimônio individual.
Art. 1668: são excluídos da comunhão universal de bens:
I – bens doados com clausula de incomunicabilidade, e os sub-rogados em seu lugar;
II – os bens gravados com fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
III – dividas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos;
IV – doações antenupciais feita por um dos cônjuges ao outro com a clausula de incomunicabilidade;
V – bens de uso pessoal, livros e instrumento de profissão, bem como proveito de trabalho pessoa de casa cônjuge.
Art. 1669: a incomunicabilidade enumeradas no artigo anterior, não se estendem aos frutos, quando se percebam ou vençam durante o casamento.
Art. 1670: 
Art. 1671: extinta a comunhão, e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessará a responsabilidade de casa um para com os credores do outro.
*Casamento: o casamento é um ato de vinculação, dentro do casamento forma uma sociedade, denominada sociedade conjugal.
Lei 6.515/77 = a morte, divórcio, nulidade e anulação, bem como a separação judicial dissolvem a sociedade conjugal. 
*Dissolução do casamento (art. 1571): se dissolve o casamento, automaticamente dissolve a sociedade conjugal, mas posso dissolver só a sociedade conjugal.
Antes de 77						Depois de 77
- morte							-morte
- nulidade/anulação					-nulidade/anulação
- desquite 						- separação judicial 
							- divorcio
ii: desquite: sai dos deveres do casamento, porém, continua casado. Não se casava novamente. Se fosse morar com alguém era considerado concubinato.
PS: separação judicial deu lugar ao desquite.
Separação judicial é um estágio do divórcio: 	1° separação (ver se é o que quer);								2° divorcio
Ainda existe separação? CPC de 2015 trata de separação.
Pela pratica não há separação, porém, pela opinião técnica, há separação.
No judiciário:
Separação => consensual ou litigioso
Divorcio => consensual ou litigioso
PS: ocorrerá cumulado com guarda, visita e alimentos, cabe contestação.
No extrajudicial, no cartório de notas, somente consensual.
A contestação não vai tratar se a perte quer ou não o divorcio, vai tratar dos outros assuntos.
Art. 1571: a sociedade conjugal termina:
I – morte;
II – nulidadeou anulação;
III – pela separação judicial;
IV – pelo divorcio;
§1° o casamento valido só se dissolve pela: morte ou pelo divórcio.
§2° dissolvido o casamento pelo divorcio ou por convenção, o cônjuge poderá manter o nome de casado.
Art. 1572: qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida comum.
§1° também pode ser pedida quando provar ruptura da vida em comum há mais de uma ano e a impossibilidade de reconstituição;
§2° pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de doença mental grave após o casamento , desde que, após um duração de dois anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável.
§3° ao cônjuge enfermo reverterão, que não houve pedido de separação, os remanescentes dos bens que levou para o casamento, e se o regime dos bens adotado o permitir, a meação dos adquiridos na constância da sociedade conjugal. 
Art. 1573: podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida a ocorrência de algum dos itens seguintes: 
I – adultério;
II – tentativa de morte;
III – sevicia ou injuria grave;
IV – abandono do lar durante um ano;
V – condenação por crime infamante;
VI – conduta desonrosa.
p.ú.: o juiz pode considerar outros fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum.
Art. 1574: dar-se-á a separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges se forem casados mais de um ano e o manifestarem perante o juiz, sendo por ele homologado.
p.ú.: o juiz pode recusar a homologação e não decretar a separação se apurar que não preserva suficiente os interesse dos filhos ou de um dos cônjuges.
Art. 1575: a separação judicial importa a separação de corpos e a partilha de bens.
p.ú.: a partilha de bens poderá ser feita mediante proposta dos cônjuges ou pelo juiz.
Art. 1576: a separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e fidelidade e ao regime de bens.
p.ú.: o procedimento judicial de separação caberá somente aos cônjuges, e, no caso de incapacidade, serão representados pelo curado, pelo ascendente ou pelo irmão.
Art. 1577: seja qual for a causa da separação e o modo como esta se faça, é licito aos cônjuges restabelecer, a todo tempo, a sociedade conjugal, por ato regular em juízo.
p.ú.: a reconciliação não prejudicará o direito de terceiro.
Art. 1578: o conjuge culpado da separação perde o direito de usar o sobrenome do outro, desde que expressamente requerido pelo conjuge inocente e se a alteração não acarretar:
I – prejuízo para sua identidade;
II – distinção do nome de família e dos filhos;
III – dano grave.
§1° o conjuge inocente poderá renunciar a qualquer tempo ao direito de usar o sobrenome do outro.
§2° nos demais casos caberá a opção pela conservação do nome de casado.
Art. 1579: o divorcio não mudará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.
p.ú.: no casamento de qualquer dos pais, não poderá importar restrições aos direitos e deveres previsto neste artigo.
Art. 1580: decorrido um ano da separação judicial, qualquer das partes poderá requerer sua conversão em divórcio.
§1° a conversão será decretada por sentença, da qual não constará referencia a causa.
§2° o divorcio poderá ser requerido por um ou por ambos os cônjuges, no caso de comprovada separação de fato por mais de 2 anos.
Art. 1581: o divórcio poderá ser concedido sem que haja prévia partilha de bens (divorcio põe fim ao casamento).
Art. 1582: o pedido de divorcio somente competirá aos cônjuges.
p.ú.: se o conjuge for incapaz para propor a ação ou defender-se poderá faze-lo o curador, o ascendente ou o irmão.
*Alimentos (art. 1694): podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
PS: os alimentos têm uma função importante na sociedade, pois propicia uma pessoa buscar ajuda em uma outra elencada pela lei. Os alimentos servem para a manutenção de um status de família, bem como suprimir as necessidades básicas de sobrevivência.
Serve para suprir necessidades vitais: alimentação, habitação, saúde, educação, diversão, todo o necessário para viver.
PS: aumentou-se como item o “Status de família”.
Status de família: pode ser requerido entre: pai e filho e companheiro (casamento e união estável).
PS: o marido tem que mante para a ex esposa a vida que ela tinha antes.
Pedido pode ser de: “necessidade” ou “status familiar”.
Também pode-se pedir os dois.
PS: jpa houve jurisprudência entre tio e sobrinho, mas em regra só se pode pedir para quem está na lei.
Os alimentos são fixados proporcionalmente nas necessidades de quem pleiteia e na possibilidade de quem é pleiteado.
Para Gonçalves, deve haver um trinômio: necessidade, possibilidade e proporcionalidade.
*Classificação dos alimentos: 
1) quanto a sua origem: onde nasce o direto alimentar.
a) legal: lei cria o direito alimentar (direito de família);
b) voluntário: direito contratual (direito sucessório);
c) indenizatório: responsabilidade civil. Ex. prova que o filho acidentado sustentava a família.
PS: não existe direito alimentar legal senão o direito de família.
PS: somente o alimento legal gera prisão.
2) quanto sua natureza: para quem serve.
a) natural: necessidade 
b) civil: status de família
3) quanto ao tempo: 
a) pretérito
b) atual: deve alimentos do momento da citação até a sentença 
c) futuro: vale após a sentença.
PS: no direito brasileiro não admite alimentos pretéritos. A saída é “Ação de cobrança” com o que a mãe gastou com berço, frauda e hospital – cobrando metade do pai.
4) Pedido:
a) provisório: tutela antecipada
b) provisionais: ação para pessoa que não tem direito alimentar estabelecido.
c) definitivo.
PS: na ação de alimentos peço alimentos atual com tutela para já começar a receber.
PS: provisionais: filho que tem que provar que o réu é o pai.
Esposa se estão separados. Ação própria de alimentos provisionais, junto com outra ação para provar que houve ou para provar que sou filho alimento definitivo. É com sentença de mérito que é indicado alimento definitivo. 
PS: dada a sentença, volta ao momento do início da ação, ou seja, da citação. Porque pagava apenas o provisório, se faz necessário o pagamento da diferença do valor que tem que pagar. O alimento definitivo vai para frente e para trás (diferença).
Solta a execução contra o réu, ele tem que pagar ou vai preso.
*efeitos da sentença: os efeitos da sentença de caráter definitivo é “ex tunc”.
PS: transito em julgado de uma sentença é: material e forma. 
Quanto ao transito em julgado de sentença de alimentos de caráter definitivo, essa transita em julgado formal, apenas, nunca material. Vez que é admitido discutir a qualquer tempo, quando sofrer alteração do binômio “possibilidade x necessidade”, possibilitando a revisão dos alimentos.
Discuto: Revisional de alimentos ou exoneração de alimentos.
Revisional: pede para aumentar ou diminuir o valor provando a necessidade de aumentar.
Exoneração: é para não pagar. Geralmente não é utilizada entre pai e filho, a não ser que o filho completou 24 anos.
Tenho que demonstrar na PI o que alterou, pode os cônjuges e companheiros.
Alimentos:		- para sobrevivência
			- para status familiar.
PS: posso pedir os dois ou apenas um. 
Ex.: filho de 32 anos desempregado, passando fome, juiz dá alimentos => conseguiu emprego, pai entra com “Ação de exoneração”.
Art. 1695: são devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornece-lo, sem desfalque do necessário para o seu sustento.
Art. 1696: o direto é reciproco entre pai e filho, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Art. 1697: na falta do ascendente cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessãoe, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.
 Art. 1698: se o parente que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a presta alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.
A obrigação não é solidária, em caso de não cumprimento da obrigação por parte de um, somente quem não cumpriu será executado.
Art. 1699: fixado alimentos, se sobrevier mudanças na situação financeira, poderá o interessado reclamar, conforme as circunstancia de exoneração, redução ou majoração do encargo.
Art. 1700: a obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor (parentes, cônjuges ou companheiros).
 Art. 1701: A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário a sua educação, quando menor.
p.ú.: cabe ao juiz fixar a forma do cumprimento.
Art. 1702: na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro a pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecendo os critérios estabelecidos no art. 1694.
PS: o culpado não tem direito a alimentos.
PS: somente separado.
Art. 1703: para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos.
Art. 1704: quando por necessidade, o outro que não for culpado da separação tem direito a pensão – o divorciado não. 
p.ú.: se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar, e não tiver parente em condições de prestar, nem aptidão para o trabalho, o outro será obrigado a assegura-lo, ficando o juiz o valor (somente se não tiver parente).
Divorciado: o cônjuge divorciado terá direito a pensão apenas na sentença. Após a sentença de divórcio não há que falar em alimentos em nenhuma hipótese.
Art. 1705: filho havido fora do casamento, deve requer segredo de justiça.
Art. 1706: os alimentos provisionais serão fixados pelo juiz, nos termos da lei processual.
Art. 1707: direito de pedir alimentos é imprescritível.
Hoje a jurisprudência admite a renúncia ao direito de alimentos para os companheiros e casados. Por ser parente não pode.
Filho não pode: 
Renunciar;
Penhorar: se passar um mês pode penhorar (é encarado como sobra);
Ceder (cessão);
Compensar.
Art. 1708: com o casamento, união estável ou concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.
p.ú: também cessa o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno do devedor.
Art. 1709: o casamento do devedor não extingue a obrigação constante na sentença de divórcio.
Art. 1710: a pensão deve acompanhar os índices de reajustes fixados pelo juiz na sentença de divórcio.
Os efeitos da sentença de alimentos é “ex nunc”, mas também é “ex tunc”, de forma a retroagir até o ato citatório. 
0 (citação) 	 3 anos
I====================== I =================== 
__________________________ ______________________
Provisórios: 3 x 12 = 36 Definitivos: 
36 x 1.000 = R$ 36 mil
O período de 3 anos deverá ser pago alimentos ao autor, não o fazendo, este deverá ser pago em uma única parcela. Se ele pagou alimentos provisórios, será descontado do valor. 
Não pagou no primeiro mês, soltará a execução. 
Execução que busca:		== PENHORA como sanção (2 anos de prescrição)
				== PRISÃO como sanção (3 ultimas parcelas) 
PS: alimentos provisórios: não pagou, tenho uma decisão judicial passível de execução, entro com execução pedido a penhora ou a prisão.
O credor tem um título executivo.
Não pagou => preso => não paga => penhora (pelo mesmo saldo não pode ser preso novamente).
Penhora: na penhora só se cobra os últimos 2 anos + vincendas, retroagindo ao ato citatório, porém, perco tudo para trás. (2 anos + vincendas)
Prisão: na prisão se cobra as últimas 3 parcelas + as vincendas. (3 parcelas + vincendas).
PS: vai se preso pelas ultimas 3 parcelas + as vincendas.
Venceu uma parcela, já posso pedir a prisão. 
PS: é possível soltar duas execuções, porém, deve separar para não punir duas vezes pelo mesmo débito. 
PS: não posso entrar com pedido de penhora do período que ficou preso.
PS: as vincendas se limitam a data da sentença. 
* na nossa matéria só há coisa julgada formal, é possível rever a matéria quando mudar o binômio “possibilidade” ou “necessidade”. 
Hoje o entendimento: se o filho estiver na faculdade, devo propor a ação ou até quando completar 24 anos.
Com 18 anos também tem que propor ação para findar o direito a alimentos.
Até 18 anos = dever de alimentar
Após 18 anos = obrigação de alimentar.

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