AULA NIVEIS DE PREVENÇÃO 2 AÇÕES PROFILÁTICAS (1)

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Faculdade Presidente Antonio Carlos de Conselheiro Lafaiete
Curso: Medicina Veterinária
Disciplina: Epidemiologia e Saúde Publica Veterinária
Prof. Ms. Ivana Maria de Carvalho Siqueira
Para trabalhar com ações profiláticas é preciso:
Elucidar a causa da doença
Estimar a morbidade e a mortalidade da doença
Investigar a eficiência de diferentes técnicas de controle de doenças
Ter o diagnóstico da doença
Entender a ecologia da doença
CONTROLE:CONTROLE: É a redução da morbidade e mortalidade da 
doenças. Trata-se de um processo contínuo. (Done,1985)
ERRADICAERRADICAÇÇÃO: ÃO: 
• Redução da prevalência da doença infecciosa, em uma 
área específico, para um nível que a transmissão não 
ocorra. (Andrews & Langmuir, 1963)
• Extinção regional de um agente infeccioso 
PROFILAXIA:PROFILAXIA: Medidas de prevenção para impedir a 
instalação ou propagação de enfermidades infecciosas em 
uma área específica 
Definições
Fatores importantes em programas de controle 
e erradicação
� Nível de conhecimento sobre 
a doença
� Infra-estrutura veterinária
� Viabilidade do diagnóstico
� Vigilância adequada
� Disponibilidade de animais de 
reposição
� Opinião dos produtores e da 
sociedade
� Significado para a Saúde 
Pública
� Existência de legislação 
adequada com provisão para 
idenizações
� Possíveis conseqüências 
ecológicas
� Custo econômico e 
disponibilidade de fundos 
financeiros
AÇÕES DE PROFILAXIA RELATIVAS ÀS 
FONTES DE INFECÇÃO
Objetivos:
• Limitar a capacidade infectante
• Reduzir o potencial de infecção
Procedimentos DisponProcedimentos Disponííveisveis
Sacrifício
Isolamento
Tratamento
Sacrifício/Eutanásia
• Abate deliberado de um número restrito de 
animais infectados
• Proteger a maioria da população ainda não 
infectada
Fatores Limitantes
Disponibilidade DiagnDisponibilidade Diagnóósticastica
Dificuldade de Identificação das fontes de Infecção
• Doentes típicos
• Reagentes aos testes Imunológicos de triagem
Natureza da espécie hospedeira
� A espécie humana
� As espécies silvestres
� As espécies domiciliares
� As espécies domésticas representado pelos 
animais de exploração econômica
� Relação custo benefício
� Em casos de prevalência alta
� Reconstrução do rebanho
Características dos agentes causais
� Elevada resistência as condições ambientais
� Recursos alternativos para sua persistência 
no meio ambiente
Indicações do Sacrifício/Eutanásia
� Doenças graves de alta difusibilidade
� Fase final de um programa sanitário
� Exigência por parte legal
� Redução da produtividade
� Doenças de risco para humanidade
� Doenças que comprometam a sanidade de outros 
rebanhos.
Cuidados na aplicação das ações
� Pessoal técnico altamente qualificado
� Rigorosa desinfecção concorrente
� Destruição e destinação adequada das 
carcaças e de todos os resíduos e de 
restos animais
� Seja realizada no próprio local onde 
encontra-se o animal.
IsolamentoIsolamento
� Definição: Consiste na segregação, do 
indivíduo fonte de infecção, pelo período 
máximo de transmissibilidade da doença que o 
acomete.
� Concentrar o potencial de infecção em uma área 
restrita e controlável.
� Facilitar medidas adequadas de tratamento
�Melhor oportunidade de destruição do agente pela 
desinfecção
� Bloquear o acesso do agente a outros hospedeiros 
susceptíveis.
Modalidades de Isolamento para animais
Isolamento individual Isolamento de Grupo
ou acantonamento
Isolamento de área
seqüestro
Interdição
Tipos de Isolamento
Quarentena
Tratamento específico
Antibióticos
Soros hiperimunes
Curativa
Anti- helmíticos
Soros hiperimunes
Profilática
Finalidade
Ações de Profilaxia relativas as vias 
de transmissão
Segregação de animais segundo a espécie
e faixa etária
Controle dos fômites
e Instrumentos
Adequação das instalações zootécnicas
Densidade populacional
Ventilação e exaustão adequada
Contagio
Direto e Indireto
Transmissão pelo solo
�� Medidas protetorasMedidas protetoras
� Evitar a contaminação do solo
�� Medidas saneadorasMedidas saneadoras
� Higienização de superfícies contaminadas do solo
Tratamento e
Destinação
adequadas dos
resíduos
Controle dos
adulbos
orgânicos
Quarentena
Medidas Protetoras
do solo
Correção do
pH do solo
Drenagem
de áreas
Pantanosas
Limpeza
e manutenção
das
pastagens
Limpeza da
vegetação
arbustiva
Rotação de
pastagens
Aradura e
Drenagem do
solo
Medidas Saneadoras
do solo
Transmissão pela água
Proteção dos
mananciais
Sedimentação
Filtração
cloração
Impedir o
afluxo de
esgotos e
efluentes industriais
Controle
Microbiológico
Físico-químico
Faixa de vegetação
densa as margens
do manancial
Controle
de animais e pessoas
Medidas de profilaxia
Transmissão por alimentos
Condições de
estocagem
de acordo com a
caracteristica do alimento
Fornecimento
adequado e
controlado
origem
segura
Fornecedor
confiável
Garantia
das características
organolépticas
sem alterações
controle de pragas
Composição
Medidas de profilaxia
aos alimentos
Transmissão por vetores
�� Medidas defensivasMedidas defensivas
� Impedir o acesso do vetor aos hospedeiros
�� Medidas saneadorasMedidas saneadoras
� Ações dirigidas ao ambiente impedindo o 
desenvolvimento do ciclo
�� Medidas ofensivasMedidas ofensivas
� Destruição ou eliminação do vetor
ações de
vigilância
epidemiológica
impedir a entrada de vetores no rebanho
Proteção
das instalações
com tela
destinação
adequada
dos resíduos e
proteção dos alimentos
utilização de
roupas especiais
Utilização de
repelentes
Medidas
defensivas
Remoção e
destinação de entulho ao
redor das instalações
Controle de
resíduos
Limpeza da vegetação
Marginal
Aradura
gradagem
correção e adubação
do solo
Drenagem dos
Pântanos e
correçãos dos
curso d'agua
Rotação e
queima de
pastagens
Medidas
Saneadoras
Natureza Biológica Natureza
Química
Medidas
Ofensivas