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Dislipidemia PDF

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Lipídios em 
Bioquímica Clínica
Professora: Luciana Wermelinger Serrão 
lwserrao@pharma.ufrj.br
CCS, Bloco A, 2º andar, laboratório 37.
Lipídios
 São compostos solúveis em
solventes orgânicos e
praticamente insolúveis em
água. São compostos
basicamente de C e H, mas
podem apresentar grupos
polares (sulfidril, hidroxil,
amino, siálico e fosforil).
1- Energética: ácidos graxos podem ser degradados em Acetil-CoA
ou estocados sob a forma de triglicerídeos, quando ligado a um
glicerol.
2- Estrutural: os lipídios compostos podem formar membranas
celulares.
CARGA 
NEGATIVA
Os fosfolipídios 
são componentes 
importantes
das membranas 
Biológicas. 
Principais funções:
3- Hormonal: formam esteróides como hormônios sexuais,
glicocorticóides e mineralocorticóides.
Os esteróides são sistema de anéis fundidos contendo 
(3 anéis de 6 átomos e 1 de 5 átomos) 
Principais funções:
4- Digestória: forma sal biliar para a emulsificação de gorduras.
5- Imunológica: as prostaglandinas (tromboxanas e leucotrienos).
6- Transportadora: carrega vitaminas lipossolúveis (vit.A, D, E e K).
 Fosfolipídios, triglicirídeos, colesterol e ésteres de colesterol, proteínas de
propriedades hidrofílicas e hidrofóbicas.
Lipoproteínas
 Os lipídios sintetizados no fígado e intestino são transportados no plasma 
pelos complexos macromoleculares conhecidos lipoproteínas.
Lehninger_Biochemistry_4e_2005
Tamanho e conteúdo próprios e com um papel específico no transporte 
do colesterol e triglicerídeos.
As classes são: 
QUILOMÍCRON
VLDL (Lipoproteínas de ultra baixa
densidade)
IDL (Lipoproteínas de intermediária
densidade)
LDL (Lipoproteínas de baixa
densidade)
HDL (Lipoproteínas de alta densidade)
Lp(a) Lipoproteína a
Tipos de Lipoproteína 
Lp(a) 
Composição das lipoproteínas
Qual seria o objetivo dessas lipoproteínas serem diferentes? 
• São proteínas ou polipeptídeos que estão presentes nas
lipoproteínas.
• Podem ser proteínas integrais ou livres para serem
transferidas para a outra lipoproteína.
• Uma ou mais apolipoproteína estão presentes em cada
lipoproteínas em diferentes proporções.
Apolipoproteínas
(Harper’s Illustrated Biochemistry 2003)
Cofatores enzimáticos, transporte de Lipídios, ligação com receptores.
Funções das apolipoproteínas: 
Apolipoproteína Fonte 
Principal 
Associação com 
Lipoproteínas
Função 
ApoA-I Intestino e 
Fig
HDL, Quilomícrons (Qm) Estrutural HDL e Ativa LCAT 
ApoA-II Fígado HDL, Qm Estrutural HDL 
ApoA-IV Intestino HDL, Qm Desconhecida 
ApoA-V Fígado VLDL, Qm Ativa a LPL 
Apo(a) Fígado Lp(a) Desconhecido 
ApoB-48 Intestino Quilomícrons Proteína estrutural 
ApoB-100 Fígado VLDL, IDL, LDL, Lp(a) Estrutural e lig receptor
ApoC-I Fígado Quilomícrons, VLDL e HDL Desconhecida 
ApoC-II Fígado Quilomícrons, VLDL e HDL Cofator da LPL
ApoC-III Fígado Quilomícrons, VLDL e HDL Inibe a ligação ao receptor
ApoE Fígado RemQuilo, IDL, HDL Liga receptor de LDL 
ApoH Fígado Qm, VLDL, LDL, HDL Glicoproteína I 
ApoJ, L e M Fígado HDL Desconhecidas 
(Adaptado de Medicina Interna. Harrison, 2013) 
Digestão dos Lipídios
• Processamento dos Lipídios da dieta (90% TAG, 10% C, CE, PL, AG livres)
Lipase gástrica (TAG) 
(Bioquímica Ilustarda. Richard a Harvey e Denise R Ferrier, 2012)
Enzimas Pancreáticas
• Processamento dos Lipídios da dieta (90% TAG, 10% C, CE, FL, AG livres)
Lipase 
Pancreática
### 
PLA2 + Lipase 
Colesterol 
Esterase
Orlistate
Absorção dos Lipídios pelos Enterócitos
2- Monoacilglicerol 
Colesterol Livre 
Ácido Graxo Livre
Sais Biliares 
Uma vez dentro da célula,
como os Lipídios chegam
ao sangue?
+ Vitaminas lipossolúveis
(A, D, E e K) 
(Bioquímica Ilustarda. Richard a Harvey e Denise R Ferrier, 2012)
Balanço de colesterol 
por dia: 
400 mg dieta 
1300 mg bile 
Absorvemos 850 mg
O restante será 
excretado com as 
fezes (~50%). 
NPC1L1
Formação do Quilomícron
• A associação entre Lipídios apolares (TAG e EC) com lipídios anfipáticos (C e PL) e
proteínas formam as lipoproteínas.
(Acil-Coa Graxos) 
(Bioquímica Ilustarda. Richard a Harvey e Denise R Ferrier, 2012)
MTP
Proteína microssomal de transferência
Transporte dos Lipídios
Via exógena do metabolismo de lipoproteínas (via intestinal)
• Transporte de lipídios da dieta que são absorvidos pelo intestino até o fígado e células
periféricas (Ex: músculo e tecido adiposo). 
1. Ativada por Apo C-II
2. Insulina (+) LPL
3. Distribuição diferente
(Bioquímica Ilustarda. Richard a Harvey e Denise R Ferrier, 2012)
lipoproteína lipase (LPL)
4. Diferentes afinidades: 
Músculo Card (+++)
Muscular (++)
Tecido Adiposo (+)
Via endógena do metabolismo de lipoproteínas (via hepatica) 
• Transferir os lipídios derivados do fígado (TAG sintetizado) para as células periféricas. 
Captação e Degradação celular do LDL 
ACAT = Acil-CoA: colesterol –aciltransferase
Fígado
Macrófagos 
Receptor removedor
Via de Transporte Reverso do Colesterol
• Remover o excesso de colesterol das células periféricas para a excreção pelo
fígado.
• Reservatório de Apo C-II e Apo E
LCAT – Lecitina Colesterol Acil-transferase
PC- Fosfatidilcolina (PL)
CETP – Proteína transportadora de ésteres de Colesterol 
ATP 
ADP 
Importância Clínica 
 Distúrbios lipoprotéicos  Designam-se
dislipidemias as alterações metabólicas lipídicas
decorrentes de distúrbios em qualquer fase do
metabolismo lipídico, que ocasionem repercussão nos
níveis séricos das lipoproteínas.
 Associação a Coronariopatias  O aumento do
colesterol já está associado a doença aterosclerótica
desde 1910.
Perfíl Lipídico 
• Colesterol Total
• Triglicerídeos
• HDL 
• LDL (alvo terapêutico CV)
• VLDL (cálculo)
• Colesterol não-HDL (alvo terapêutico CV)
• Avaliação do aspecto do soro. 
• Apo A-1, Apo B e Lp (a) (Mais específico) 
Colesterol Não-HDL
O que seria o colesterol não- HDL? 
Colesterol não-HDL = CT – HDL
CT-HDL = VLDL + LDL
Vantagens: Não inclui nenhuma nova dosagem e fornece uma melhor 
estimativa do risco de doenças cardiovasculares. 
Dislipidemias 
 Designam-se dislipidemias as alterações
metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios em
qualquer fase do metabolismo lipídico, que
ocasionem repercussão nos níveis séricos das
lipoproteínas.
• O XANTOMA é uma espécie de tumor benigno de pele
composto de lipídios, que pode aparecer em qualquer parte
do corpo, especialmente em cotovelos, joelhos, mãos, pés,
coxas e glúteos.
Sinais Físicos das Dislipidemias 
• As XANTELASMAS são também pequenos depósitos de matéria
gordurosa, só que concentrados na região das pálpebras.
• Xantelasmas em indivíduos mais jovens com menos de 40 anos em
geral indicam Hipercolesterolemia.
Sinais Físicos 
(Pereira e col. Arq. Bras. Oftalmol. vol.71 no.4 , 2008)
Sinais Físicos 
Arco córneo - Semelhante em seu aspecto ao arco senil.
http://www.dislipemias.com.ar/comunidad/imagenes.php
Diagnóstico etiológico das dislipidemias
PRIMÁRIA: Origem genética,
manifestando-se com
influência ambiental.
História familiar de
dislipidemia e/ou doença
aterosclerótica precoce na
família.
SECUNDÁRIA: A algumas 
doenças ou fatores de 
risco como: 
Consenso Brasileiro Sobre Dislipidemias. Sociedade Brasileira de Cardiologia
Classificação laboratorial das dislipidemias
► Hipercolesterolemia isolada
LDL colesterol >160 mg/dL
► Hipertrigliceridemia isolada
Triglicerídeos >150 mg/dL
► Hiperlipidemia mista ou Dislipidemia mista
Colesterol total >200 mg/dLLDL-colesterol >160 mg/dL
Triglicerídeos > 150 mg/dL
► Diminuição isolada do HDL-colesterol
HDL colesterol baixo: <40 mg/dL Homens, <50 mg/dL Mulheres.
Podendo estar associada a aumento dos TG ou LDL.
• A classificação fenotípica ou bioquímica considera os valores do CT, LDL-C, TG e HDL-C.
Compreende quatro tipos principais bem definidos.
Classificação de Fredrickson (fenotípica) 
Desde 1967, a classificação fenotípica de Fredrickson e col (referendada pela OMS em
1970) vem sendo utilizada e teve o mérito de introduzir uma linguagem universal. Embora
não leve em conta a etiologia das dislipidemias, tem utilidade para seu diagnóstico inicial.
Consenso Brasileiro Sobre Dislipidemias. Sociedade Brasileira de Cardiologia
Aspecto do soro na Classificação das 
Dislipidemias (Fredrickson, OMS)
Lívia Ramos da Silva e col. XIX Congresso de Iniciação Científica. UNICAMP. 2011 
Deficiência na Atividade da Lipoproteína Lipase (Tipo I) 
• Deficiência da LPL que promover a hidrólise de TAG dos Qm e VLDL . 
• Distúrbio autossômico recessivo (1/1.000.000). 
• Outra deficiência é a ausência ou baixa atividade da Apo C-II. Menos grave, mas 
também apresenta deficiência no catabolismo dos Qm e VLDL (<1/1.000.000). 
Sinais Clínicos: Xantomas Eruptivos 
Diagnóstico (Tipo I) 
• Diagnóstico TAG em 10.000 mg/dL (n< 150mg/dL).
• Pode haver ↑VLDL e Qm e/ou ↓ HDL.
• Determinação da atividade da LPL no plasma e quantificação por ensaios
imunológicos.
• Quantificação da Apo C-II por ensaio imunológico ou PAGE-SDS.
O risco de desenvolvimento de pancreatite
causada por hipertrigliceridemia severa aumenta
de maneira acentuada diante de níveis de
triglicerídeos acima de > 2.000 mg/dL.
Hipercolesterolemia Familiar ou hereditária (Tipo IIa) 
• Defeitos na expressão ou função dos receptores de LDL.
• Acúmulo de LDL no plasma que leva a deposição.
• Os pacientes homozigotos são gravemente atingidos.
• Apresenta grande prevalência a forma heterozigota (1/500), mais brando.
Xantomas Tendinosos / 
Xantelasma e Árco córneo 
• Diagnóstico ↑colesterol LDL – 300-600 mg/dL (n < 130 mg/dL)
• TG normal e HDL reduzida (n > 60 mg/dL)
Diagnóstico (Tipo IIa) 
• Predisposição a Doença arterial coronariana (DAC).
• LDL = Colesterol
Obtem-se o DNA genômico de leucócitos por polimerase (PCR). Os
produtos de amplificação obtidos pela PCR são analisados por meio de
eletroforese e submetidos a digestão por enzimas de restrição,
Apolipoproteína B-100 Defectiva Familiar
• Mutação na Apo B-100 que reduz a sua afinidade pelo receptor de LDL 
(<1/1.000). 
• Maior risco de DAC. 
• Manifestações clínicas e dados laboratoriais semelhantes à 
hipercolesterolemia familiar heterozigótica (Tipo IIa). 
• Diagnóstico - Colesterol LDL ↑, TG e HDL normais. 
• Detecção da mutação da apo B – 100 
técnicas moleculares, pouco recomendadas. 
• De acordo com a OMS ocorrerá a elevação das DCV nos países em
desenvolvimento.
Aterogênese
• Distúrbios lipoprotéicos estão associados as coronariopatias. O aumento do colesterol
LDL e a diminução do colesterol HDL é um fator na causa das doenças ateroscleróticas.
Formação da Placa na Aterosclerose
Evolução da Aterosclerose
(Adaptado de Stary HC et al., Circulation. 1355-1374, 1995)
Dislipidemia IIb e Diagnóstico (Tipo IIb) 
• É a forma mais comum de hiperlipidemia familiar.
• Defeito genético desconhecido. 
• Diagnóstico : Apresentam aumento do LDL 300-600 mg/dL
(n < 130 mg/dL). 
• Aumento do TG > 400 mg/dL (n< 200mg/dL). 
• ↑ Apo B-100. Ensaios imunoturbidimétrico. 
• ↓ HDL em alguns pacientes. 
• Predisposição a DAC sem xantomas. 
Disbetalipoproteinemia familiar (Tipo III) 
• Causada por um defeito na remoção de lipoproteínas remanescentes tanto dos 
Qm quanto dos VLDL (1/1.000). 
• A apo E possui três polimorfismos: Apo E2, E3 e E4. 
• Indivíduos homozigoto para a Apo E2 levam ao acúmulo de Qm rem, devido a 
baixa afinidade. 
• Tem início tardio com presença de xantomas e pode desenvolver DAC. 
Diagnóstico (Tipo III) 
• Diagnóstico valores séricos aumentados de TG (200-1000 mg/dL) e CT (300-
1000 mg/dL) (n < 150 e 200 mg/dL TG e CT)
• As partículas remanescentes se acumulam no plasma como ↑IDL e Qm
• HDL normal. 
• Detecção genotipagem da apo E2.
Hipertrigliceridemia Familiar (Tipo IV e V) 
• O defeito genético pouco conhecido (Apo A-V - promove a lipólise TAG)
• Prevalência 1 em 500 pessoas do tipo IV e Tipo V forma mais rara e grave
(pancreatite e xantomas eruptivos).
• Diagnóstico ↑TG sérico (500-1500 mg/dL) com LDL dentro do norma
• HDL baixo. 
• Tipo IV  ↑ VLDL 
• Tipo V  ↑ VLDL e ↑ Qm
Classificação de Fredrickson das Hiperlipoprotéinemias
Harrison, Medicina Interna 18 Ed. 2013
Fenótipo I IIa IIb III IV V
Elevação da 
Lipoproteína
Qm LDL LDL e 
VLDL 
Qm e RemVLDL VLDL Qm e VLDL 
TG +++ N + ++ ++ +++
Colesterol + +++ ++ ++ N ou + ++
LDL - +++ ++ - - -
HDL - - - N ou - - N - - - - -
Aspecto do 
plasma 
Leitoso Claro Claro Turvo Turvo Leitose
Xantomas Eruptivos Tendíneos
Tuberosos 
Ausente Palmares, 
tuberoeruptivos
Ausente Eruptivo 
Pancreatite +++ 0 0 0 0 +++
Atero. Coron. 0 +++ +++ +++ +/- +/-
Atero. Perif. 0 + + + +/- +/-
Defeitos 
Moleculares
LPL e 
Apo C-II
Receptor 
de LDL e 
Apo B-100
Desconhe
cido
Apo E Apo A-V Apo A-V
Hipolipidemias
• Diminuição da HDL, causas primárias:
 hipoalfalipoproteinemia familiar:
Deficiência familiar da Apo A-l,
Deficiência LCAT
Doença de Tangier (Mutação do transportador ABCA1)
• Causas secundárias:
 Fumo
Obesidade visceral
Hipertrigliceridemia
 Drogas (Beta-bloqueadores, esteróides e progesterona)
Aumento do risco para DAC. 
• Diminuição da HDL, causas primárias:
 Aumento da HDL
Deficiência CETP (HDL > 100 mg/dL)
Deficiência da Lipase hepática (HDL > 70 mg/dL)  DC
Hipolipidemias
Fatores de Risco para Doenças aterosclerótica. 
• Colesterol elevado (>160 mg/dL) e HDL baixo (<50 mg/dL).
• Homens acima de 45 anos e mulheres 55 anos.
• Hipertensão arterial
• Sedentarismo, obesidade abdominal (>94 cm H e >80 cm M) e tabagismo.
• Diabetes mellitus.
Escore de Risco Global
Estima o risco de infarto do miocárdio, AVE, insuficiência vascular periférica ou
insuficiência cardíaca em 10 anos.
Tratamento Não Medicamentoso das Dislipidemias
A mensuração dos Lipídios e 
lipoproteínas plasmáticas é um meio
valioso de identificar indivíduos em
risco de coronariopatia, dislipidemias e 
determinar a terapia mais adequada.
Obrigada! 
Placa na Aterosclerose
 Corte transversal de artéria coronária ateromatosa que induz a 
trombose. 
(Sutton CG, Chatterjee K. Hipertensão. Current Medical
Literature Ltd. 1998. 23.)
Perfíl Lipídico 
• Colesterol Total
• Triglicerídeos
• HDL 
• LDL (alvo terapêutico CV)
• VLDL 
• Colesterol não-HDL (alvo terapêutico CV)
• Avaliação do aspecto do soro. 
• Apo A-1, Apo B e Lp (a) (Mais específico) 
Qualidade da amostra:
 Coleta após 12-14 horas de jejum.
 No dia em que antecede a coleta ter uma alimentação habitual.
 Evitar exercício físico (24 hrs) e o consumo de álcool (72 hrs).
 É recomendável que a punção venosa seja realizada no paciente sentado
pelo menos por 10 a 15 minutos para evitar variações da volemia.
 Evitar a coleta de pessoas enfermas e nas três semanas após a
recuperação.
 Tubo sem anticoagulante (tampa ferrugem)
 Após 1 minuto de torniquete pode haver hemoconcentração e, com relação
ao perfil lipídico, ocorrer aumento de cerca de 10-15% no CT.
Colesterol total:
 Presente nas lipoproteínas : 60-70%na LDL, 20-35% na HDL e 5-
12% VLDL.
 Sistema enzimático colorimétrico para a determinação de colesterol
total em amostras de soro, com reação de ponto final. (Enzimático de
Trinder).
Lima, JC. HiperAtivo 1999; 2:133-7. 
Colorimétrico (Enzimático de Trinder)
• O colesterol total é determinado de acordo com as seguintes reações:
A intensidade da cor formada é diretamente proporcional à concentração 
de colesterol na amostra.
• Absorbância em 500 nm e reação em banho-maria 37 ºC. 
Quinoneimina
Triglicerídio
• São provenientes da dieta e fazem parte dos Quilimícrons e VLDL.
• Altos níveis de triglicerídeos concomitante com níveis de colesterol
elevado é considerado um fator de risco.
• Valores desejáveis ou recomendados:
Dosagem do Triglicerídio
• Dosagem com reagentes enzimáticos
• Absorbância em 500 nm e banho-maria 37 ºC. 
Dosagem colesterol HDL 
 Tem relação inversa com o risco de aterosclerose: a cada
1 mg/mL de HDL reduzido, o risco se eleva de 2-3%.
 Valores de colesterol HDL dependendo da idade.
 Colesterol HDL ≥ 60 mg/dL desejável e < 40mg/dL é
baixo.
• Precipita o não-HDL com uma solução de ácido fosfotúngstico 1,5 mmol/L
(poliânions reagem com cargas positivas) e cloreto de magnésio 54 mmol/L
(cátion divalente facilita a reação).
• Centrifugar a 3.500 rpm por pelo menos 15 minutos para obter um
sobrenadante límpido.
• Pipetar o sobrenadante límpido imediatamente após a centrifugação,
tomando o cuidado para não contaminar com o precipitado, a fim de evitar
resultados falsamente elevados.
Precipitação e Ensaio Colorimétrico (HDL)
Cálculo do LDL e do VLDL 
• A maior desvantagem da dosagem do LDL é o alto custo do procedimento.
• Cálculo da concentração do Colesterol VLDL e LDL.
A concentração do Colesterol VLDL e LDL pode ser calculada utilizando a
equação de Friedewald, que é exata para amostras cujas concentrações
de triglicérides não ultrapassem 400 mg/dL.
Equação de Friedewald:
Colesterol VLDL = Triglicérides / 5
Colesterol LDL = Colesterol Total - (HDL + VLDL)

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