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Cinomose canina

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CINOMOSE CANINA
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Introdução: Cinomose
Doença viral que afeta o Sistema Respiratório, o Sistema Gastrintestinal e o Sistema Nervoso Central (SNC)
Predileção por filhotes e cães não-vacinados
Pode causar mioclonia (contração muscular súbita e involuntária) e encefalomielite 
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Etiologia da Cinomose 
Família Paramyxoviridae 
Gênero Morbillivirus
É um vírus envelopado, pleomórfico (muda de formato), relativamente grande
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Epidemiologia da Cinomose
Distribuição mundial e endêmica 
Não há predileção sazonal, por sexo ou raça
Incidência é mais alta nos animais em desmame
Transmissão por aerossóis, secreções e raramente via transplacentária
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O vírus é eliminado por até 60-90 dias após a infecção
Fontes de infecção mais comuns: ar, água e alimentos contaminados
Maior disseminação em ambientes onde os cães são mantidos em grupos
Epidemiologia da Cinomose
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Patogenia da Cinomose
1º dia: afeta macrófagos do trato respiratório alto e das amígdalas
2º e 3º dia: inicia a viremia: se encontra nas células mononucleares do sangue
Do 3º ao 6º dia: vírus se replica no sistema linfoide de todo o organismo
 
Ocorre o primeiro pico febril
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Patogenia da Cinomose
Após o 9º dia: vírus encontra-se nas mucosas
12º dia: vírus alcança o SNC
Resposta imune rápida e efetiva: eliminação do vírus e recuperação
Torna-se infecção subclínica em ± 50% dos casos 
Resposta imune falha: imunossupressão 
Os cães apresentam os sinais típicos da doença
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Células inflamatórias
Leucócitos: divididos em dois grupos:
1. Células que possuem granulações específicas visíveis por ação de corantes em seu citoplasma (granulócitos) ou com várias formas de núcleo (polimorfonucleares): neutrófilos, eosinófilos e basófilos
2. Células que possuem granulações não visíveis com o auxílio de corantes (agranulócitos): linfócitos e monócitos ou mononucleares, ou seja, seus núcleos possuem forma constante, invariável
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Sinais Clinicos
Os principais sinais não-neurológicos (iniciais) são: 
Descarga nasal-ocular serosa a mucopurulenta 
Tosse 
Dispneia
Vômito 
Diarreia 
Lesões oftálmicas e cegueira
Coxins plantares fibrosados
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Sinais Clínicos da Cinomose no SNC
Doença Aguda: o vírus localiza-se na substância cinzenta e causa destruição neuronal, resultando em encefalomalácia (substituição de tecido cerebral por uma cicatriz de tecido fibroso)
Doença Crônica: lesões tendem a se localizar na substância branca, promovendo a desmielinização (bainha de mielina dos neurônios danificada)
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Sinais Clínicos
Sinais neurológicos:
Paralisia de membros
Convulsões
Tremores
Ataxia
Hipertermia
Alterações de comportamento (agressividade)
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Diagnóstico da Cinomose
Clinico: histórico do animal
especialmente sobre a vacinação
Laboratorial: 
Leucopenia: redução no número total de leucócitos
Trombocitopenia: redução no número de plaquetas
Anemia: redução no número de hemácias ou hemoglobina
Corpúsculos de inclusão
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Radiografia: Indica a presença de infecções respiratórias
Imunológico: ELISA
Diagnóstico da Cinomose
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Tratamento da Cinomose
Não há medicamentos antivirais específicos
Usa-se antibióticos de amplo espectro para o controle das infecções bacterianas secundárias
Fluidoterapia (Ringer lactato)
Vitaminas do complexo B (desmielinização do SNC) 
Complementos nutricionais
Bons cuidados de enfermagem são importantes, o animal deve ser mantido limpo e em local higienizado
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Antibiótico de largo espectro (Doxiciclina) 
+ corticoide a base de Dexametasona
não é aconselhável corticoide para Cinomose 
Corticoide: potente efeito anti-inflamatório
Diminui a reação imunológica: o organismo reduz a sua defesa, de forma que o agressor, no caso o vírus, seja identificado pelo SI e atacado pelos anticorpos
Essa ação piora o estado do animal com Cinomose
o SI nunca consegue vencer este vírus: que se replica de forma cada vez mais agressiva
Tratamento da Cinomose
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Soro hiperimune: 
Medida profilática: dose indicada de 0,5 a 1 mL/kg 
recomendado reaplicar a cada 5-6 dias (quando houver grande exposição à doenças)
Tratamento curativo: 1 a 2 mL/kg
repetir a dose dentro de 24 a 48 horas
Tratamento da Cinomose
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Profilaxia 
Vacinas (vírus vivo atenuado) induzem imunidade efetiva
Porém, o animal deve ser revacinado: esquema de vacinação: 	V8 ou V10
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Falhas vacinais
Problemas na aplicação 
Refrigeração incorreta 
Resposta imune antiviral inadequada do cão por parasitas internos e estresse 
Anulação da vacina por anticorpos maternos, entre outros
Por esses motivos, a vacinação deve ser realizada pelo médico veterinário (anamnese)
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