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As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia. 
[Ano] 
Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
 
 
 Unidade - As diversas modalidades de Terapias complementares – 
 Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia. 
 
 MATERIAL TEÓRICO 
 
 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Ms. Silvia Cristina Galana 
Revisão Textual: 
Profa. Ms. Simone Aparecida Polli 
 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
Musicoterapia 
 
É a utilização da música e de seus elementos constituintes como ritmo, 
melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado. A ação pode ser 
individual ou em grupo, é um processo destinado a facilitar e promover 
comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, 
organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as 
necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A 
musicoterapia busca desenvolver potenciais e restaurar funções do indivíduo 
para que esse alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, 
reabilitação ou tratamento (SALES et al, 2011). 
O mesmo autor acredita que a música é uma combinação de sons 
rítmicos, harmônicos e melódicos, sendo que muitos povos, através da história, 
acreditavam em seu efeito medicinal. Sales relata, ainda, que musicoterapia é 
o processo sistemático de intervenção em que o terapeuta ajuda o paciente a 
promover a saúde utilizando experiências musicais e as relações que se 
desenvolvem por meio delas como força dinâmicas de mudança. Para Sales 
(2011), a musicoterapia é um processo multidisciplinar em que se usa, 
basicamente, como elemento principal de trabalho, a música. Tabarro (2010) 
afirma que a ideia da música com efeitos terapêuticos, atingindo a saúde e o 
comportamento humano, é tão antiga quanto os escritos de Aristóteles e 
Platão. Hatem (2006) acredita que a música tem sido utilizada de forma 
terapêutica por séculos, e existem numerosos exemplos dos poderes curativos 
e preventivos dessa modalidade, em vários documentos históricos de 
diferentes culturas. 
Sales (2011) destaca que entre as inúmeras aplicações da 
musicoterapia, destaca-se o trabalho com pacientes portadores de deficiências 
físicas, como paralisia e distrofia muscular progressiva. As deficiências 
sensoriais (visual e auditiva) e as síndromes genéticas (Down, Turner e Rett) 
também contam com essa opção como tratamento complementar. O mesmo 
autor afirma que distúrbios neurológicos (lesões cerebrais, dislexias, disfonias, 
entre outros) e doenças mentais, como esquizofrenia, depressões e distúrbio 
obsessivo compulsivo também podem se beneficiar com essa terapêutica. A 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
musicoterapia pode ser aplicada desde a vida intra-uterina, pois pesquisas 
provaram que o feto reage ao som e, por ser estimulado desde cedo, nasce 
com maior capacidade de desenvolver seu potencial como afirma Vianna 
(2011). 
O mesmo autor ainda relata que na educação, a musicoterapia pode 
auxiliar no desenvolvimento psicopedagógico e em dinâmica de grupo em sala 
de aula. 
Segundo Caminha (2009), embora desvinculados da responsabilidade 
de curar, cuidar ou, mais precisamente da obtenção de quaisquer efeitos 
terapêuticos, os terapeutas musicais atuam verdadeiramente como agentes de 
promoção da saúde, fazendo residir na música a sua estratégia, pois a 
promoção da saúde não é restrita aos profissionais da área, mas sim, 
responsabilidade de cada cidadão no âmbito de sua atuação profissional. O 
autor afirma que promoção da saúde não é sinônimo de prevenção de doenças 
e que os indivíduos e as coletividades precisam ser tratados das doenças que 
os acometem, e devem proteger-se e serem protegidos contra elas. Segundo 
Caminha (2009), a promoção da Saúde propõe que essas doenças sejam, 
minimizadas, erradicadas, eliminadas do mundo, do meio ambiente, das 
cidades. 
Leão (2008) afirma que a interface desse trabalho com a Enfermagem é 
evidenciada pelo crescente interesse sobre a temática ―Música e Saúde‖ na 
última década em nosso meio, embora seja objeto de atenção desde Florence 
Nightingale, além de configurar como intervenção de enfermagem na 
Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC – Nursing Interventions 
Classification) e, assim sendo, constitui conhecimento relevante também para o 
planejamento do cuidado na assistência aos idosos. 
Para Hatem (2006), na virada do século XXI, ressurgiu o interesse na 
ação da música sobre a saúde, em grande parte devido à ênfase dada à busca 
do controle da dor. O autor afirma que a dor é uma experiência que muitos 
pacientes, independente da idade, doença ou evento, têm em comum. 
Segundo Hatem (2006), alguns autores estudaram o efeito da música no 
controle da dor e demonstraram uma diminuição de sua percepção após a 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
instituição da musicoterapia. Afirma ainda que o seu mecanismo é ainda 
bastante controverso, e existem diversas teorias que se somam para tal 
explicação, como a da ação da música na função autonômica, que causa uma 
estimulação da pituitária, resultando na liberação de endorfina (opióide natural), 
diminuindo a dor e levando os pacientes que recebem musicoterapia a 
potencialmente reduzirem a necessidade de analgésicos. Hatem (2006) relata 
que ocorre também uma diminuição da liberação de catecolaminas, o que 
poderia explicar a redução na frequência cardíaca (FC) e na pressão arterial 
(PA). 
Hatem (2006) nos mostra que outro fenômeno bastante importante 
nessa retomada da ação musical na saúde é a ansiedade. Afirma que esta 
ocorre em cerca de 70 a 87% de pacientes internados em unidades de terapia 
intensiva (UTI) e é comumente associada com agentes estressantes, como o 
estado de doença e a hospitalização, além de ser aumentada 
significativamente se relacionada ao próprio indivíduo e no que concerne aos 
agravos do coração. 
Tradicionalmente, o tratamento desses agravos cardiológicos é focado 
nas necessidades fisiopatológicas do paciente, controle da dor e desconforto, 
boa perfusão tissular, monitorização de distúrbios cardíacos e repouso. É 
nesse contexto que a presença do som ritmado e harmônico pode aliviar a dor 
de causa física e emocional e agir em parâmetros hemodinâmicos, como FC, 
PA, temperatura, bem como no relaxamento do paciente com regularização do 
ritmo respiratório, relaxamento muscular e melhora do sono (HATEM et al 
2006). 
Podemos concluir que o enfermeiro utiliza a música com diversos 
propósitos eem diferentes momentos da terapêutica, como antes da interação 
com o mesmo, para relaxamento e no resgate das lembranças de 
acontecimentos passados na vida do paciente. Cabe ao enfermeiro verificar em 
que momento ele pode utilizar essa prática e também avaliar os efeitos da 
música sobre o paciente, uma vez que cada indivíduo tem preferência musical 
própria, reagindo de modo diferente aos estímulos sonoros. 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
É válido ressaltar que o uso da musicoterapia como tratamento 
específico fica a cargo do profissional musicoterapeuta, desse modo o 
enfermeiro estará utilizando a música de forma complementar na assistência. 
 
 
Toque Terapêutico (TT) 
 
Segundo Siqueira e Cruz (2005), o toque pode ser representado de 
muitas formas, dependendo dos seguintes fatores: duração, localização, 
frequência, ação, intensidade e sensação. 
a) Duração do toque – é o tempo total no qual ocorre o episódio do toque; 
b) Localização do toque – refere-se às áreas e partes do corpo tocadas; 
c) Frequência do toque – é a quantidade de vezes que se toca; 
d) Ação do toque – é a velocidade com que nos aproximamos do outro 
para tocá-lo; 
e) Intensidade do toque – refere-se à pressão usada sobre a superfície do 
corpo durante o toque e varia de acordo com a sensibilidade do local; 
f) Sensação provocada – é a interpretação do toque pelo corpo como 
agradável ou não. 
 
Dias (et al, 2008) acredita que o enfermeiro, por ser o profissional que 
mais interage com o paciente, deve, necessariamente, estabelecer uma forma 
de contato que transcende os procedimentos técnicos, buscando para tal 
estabelecer de forma empática (sentimento de identificação) a relação 
enfermeiro/paciente. Segundo o autor, isso pode ser sinalizado pelo 
profissional de diversas formas, porém é através do toque que se proporciona 
conforto, calor humano e transmite-se a mensagem de que o paciente não esta 
só diante da dor e do sofrimento. 
Dias (et al, 2008) afirma ainda que a Enfermagem holística tem se 
inserido no campo da ciência como um paradigma do pensar humano, e o 
desenvolvimento de teorias de Enfermagem, que fortalecem as práticas 
holísticas de Enfermagem. Segundo Martha Rogers, o ser humano está 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
integrado no todo e o todo está integrado no ser humano, mas cada ser 
humano tem um padrão próprio (individual). 
O Toque Terapêutico (TT) é uma técnica de terapia complementar que 
não possui qualquer base religiosa e cujo intuito é repadronizar o campo 
energético humano, como afirma Sá (2001). Relata ainda que o Toque 
terapêutico tem se revelado um excelente meio não-invasivo de que o 
enfermeiro e outros profissionais da saúde lançam mão para promover 
relaxamento, reduzir a ansiedade, controlar a dor e outros efeitos. 
Segundo Krieger (1996), embora o Toque Terapêutico represente uma 
nova técnica no nosso atual sistema de cuidados à saúde, ele se originou da 
prática milenar da imposição de mãos, e consiste na prática de harmonização 
do campo energético humano (CEH) através do uso consciente das mãos, com 
o intuito de restabelecer pessoas enfermas.O autor explica que o método foi 
desenvolvido e sistematizado como método de terapêutica complementar de 
Enfermagem pela enfermeira Dra Dolores Krieger, em 1972, na Universidade 
de Nova York. 
Com a inclusão do Diagnóstico de Enfermagem ―campo de energia 
perturbado‖ pela North American Nursing Diagnosis Association, o Toque 
Terapêutico foi reconhecido como uma prática complementar de Enfermagem e 
pode ser utilizado diariamente na assistência aos pacientes. No entanto, 
percebemos que no Brasil ainda são poucos os profissionais que dominam esta 
técnica e, por isso esse importante instrumento do cuidado vem sendo pouco 
utilizado nos hospitais (GOMES, 2008). 
Para Krieger (1995), o Toque Terapêutico é baseado no uso consciente 
das mãos para harmonizar o campo de energia do cliente, pode ser 
considerado como uma interpretação contemporânea de antigas práticas de 
cura. Rogers et al (2010) explica que a técnica do Toque Terapêutico, em 
geral, é dividida em quatro fases: a centralização da consciência, a avaliação 
do campo de energia do paciente, o reequilíbrio ou repadronização da energia 
e a reavaliação do campo de energia do paciente. 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
Segundo o autor, a fase de centralização consiste no direcionamento da 
atenção do terapeuta para seu interior, o que lhe permite ir além do estímulo 
diário e das reações das interações físicas ao ambiente. Essa concentração 
deve ser livre de tensão e mantida durante toda a sessão de Toque 
Terapêutico. No cotidiano, os praticantes utilizam exercícios de respiração e 
visualização, dentre outros, para conseguirem centralizar suas mentes. 
Para a realização da fase de avaliação do campo de energia, o 
terapeuta movimenta suas mãos a aproximadamente cinco centímetros da pele 
do cliente, iniciando com as duas mãos perto da coluna dorsal, afastando as 
mãos, ao mesmo tempo, em direção à periferia do campo de energia. A direção 
céfalo-caudal pode ser seguida na avaliação posterior e anterior (ROGERS et 
al, 2010). 
Conforme percorre o campo de energia do cliente o terapeuta pode ter 
sensações em suas mãos, dentre elas, calor ou frio, congestão, formigamento 
e pequenos choques. Essas sensações geralmente indicam desequilíbrio no 
campo energético. 
A fase de reequilíbrio ou repadronização de energia é realizada a partir 
do direcionamento, modulação e/ou mudança de padrões no campo de energia 
humano. É indicado, como exemplo, o direcionamento de energia para a área 
das suprarenais, em casos de clientes apresentando fadiga ou exaustão 
(ROGERS et al, 2010). 
O autor ainda explica que para obter a modulação de energia é sugerida 
a visualização de cores. A mudança de padrão faz-se necessária quando o 
campo de energia é percebido pelo terapeuta como áspero, emaranhado e 
inerte, dentre outros, a mudança pode ser conseguida a partir do alisamento 
(unruffling) do campo de energia. 
Para alisar determinada área do campo, o terapeuta deve mover as suas 
mãos, ao mesmo tempo, em direção à periferia do campo, repetindo este 
movimento três ou quatro vezes. Na quarta fase, o terapeuta reavalia o campo 
de energia do cliente, percebendo a permanência ou desaparecimento das 
sensações presentes na segunda fase (ROGERS et al, 2010). 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
Uma revisão de estudos sobre Healing Touch, terapia também baseada 
no uso das mãos para equilibrar o campo de energia humano, analisou 
pesquisas enfocando a dor, saúde mental e idosos, dentre outros. Nessa 
mesma revisão foram analisados cinco estudos tendo idosos como sujeitos; foi 
demonstrada diminuição da dor,de agitação em casos de demência, melhora 
do apetite, do sono e socialização, dentre outros. No entanto, os estudos 
também foram limitados pelo pequeno tamanho das amostras (WARDELL, 
2004). 
Para Gomes (2008), a aplicação do Toque Terapêutico método Krieger-
Kunz pode colaborar efetivamente para uma melhor qualidade de vida, além de 
a técnica não utilizar alta tecnologia e ser de baixo custo. 
O autor acredita que a Ciência da Enfermagem têm muitas 
possibilidades de investigações, principalmente em relação à aplicação de 
Terapias Complementares, que possam trazer benefícios à humanidade. 
Podemos então concluir que a prática do Toque Terapêutico atende aos 
anseios de uma atuação holística, baseada na visão integral do ser humano, 
comumente relatada na literatura de enfermagem. 
Em nove estudos relatados por Wardell (2004), sete indicaram 
diminuição da dor. Concluiu-se que, apesar das limitações pelo pequeno 
tamanho das amostras, variedade de instrumentos de medida e diferentes 
condições de dor, os resultados encorajam o uso dessa técnica no manejo da 
dor. 
 
 
Cromoterapia 
 
Cromoterapia é o conhecimento da ação e função terapêutica da cor, ou 
seja, é o uso da luz para promover a cura mental, psicológica e espiritual 
(NUNES, 2001). Segundo Nunes, a técnica pode ser utilizada em clínicas ou 
ambiente hospitalar, visando ao controle do comportamento, ansiedade e 
medo, presentes nos diversos tipos de tratamentos. Por ser uma terapia 
alternativa simples e de fácil aplicabilidade pelo profissional, pode ser 
empregada juntamente com outra modalidade de terapia. 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
Segundo Santiago (2009), a Cromoterapia é uma terapia alternativa que 
utiliza as cores do espectro solar como um meio de cura. De uma maneira 
simples, porém muito eficiente e de fácil aplicação, podemos fazer uso das 
cores presentes em nosso dia a dia para encontrar um equilíbrio na saúde 
física e energética dos indivíduos. O mesmo autor afirma que muitos autores 
descrevem a Cromoterapia como uma terapia alternativa que deve ser muito 
explorada por seus grandes resultados encontrados ao longo dos séculos. 
Afirma ainda que não se deve substituir a Medicina convencional, pois não há 
dúvidas de suas inúmeras qualidades e avanços, mas a terapia com as cores 
promete muitas descobertas em relação ao seu poder curativo, por ser uma 
prática natural e com métodos divergentes da Medicina tradicional, podendo 
ser empregada paralelamente ao tratamento tradicional. 
Segundo Barber (1999), o olho humano possui cerca de 137 milhões de 
fotorreceptores (cones e bastonetes) que transformam a luz em impulsos 
elétricos, até o tálamo através de via aferente. Uma vez no tálamo, os efeitos 
da informação eletroquímica contidas nessas trajetórias neurossensíveis 
desencadeiam uma reação neurotransmissora, resultando em um aumento da 
ação de neurotransmissores, dentre eles, acetil-colina, noradrenalina e 
dopamina, que podem ter ação de excitação ou inibição. Algumas cores 
específicas do espectro visível podem ativar ou bloquear processos do 
complexo fisiológico, biológico e bioquímico do cérebro humano, tal como a 
síntese de vários neurohormônios (Radeljak, 2008). 
Segundo Silva (2000), a utilização adequada das cores pode favorecer a 
criação de ambientes terapêuticos e estimular o fluxo de energia curativa 
potencial do ser humano. Conhecendo a ação de diferentes cores sobre órgãos 
e sistemas do corpo, pode-se aplicar a cor correta que tende a harmonizar a 
ação de qualquer órgão ou sistema. 
A maior cultura relacionada à aplicação das cores nos processos 
terapêuticos alternativos denominada de cromoterapia foi desenvolvida na Índia 
(SILVA, 2000). 
 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
Segundo Capelli (2005), o primeiro princípio da cromoterapia afirma que 
o homem possui um corpo energético, associado ao seu corpo material. O 
segundo princípio observa que a harmonização e o equilíbrio do corpo 
energético é que produz a cura do corpo físico e da mente. O terceiro princípio 
relata que no corpo físico existem milhares de portas para o corpo energético – 
denominadas chakras ou rodas - através das quais as cores (na forma de 
energia luminosa) exercem seu poder curativo. 
Capelli (2005) relata que dos milhares de chakras identificáveis, os sete 
principais são: 
 
 
Capelli afirma que cada pessoa pode apresentar uma dominância 
positiva ou negativa, sob influência de um chakra básico. Será por meio desses 
pontos que se aplicará a luz com determinada cor para transmitir o seu poder 
curativo. 
Segundo Capelli (2005), os chakras estão ligados entre si, formando 
uma única rede magnética. Desse modo, cada porta nutre-se das vibrações 
coloridas que necessita e redistribui para o corpo as outras radiações - 
equilibrando o organismo e a mente. Os ganhos e perdas de energia se dão 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
por meio dessas ligações entre os chakras. O autor afirma que ao se aplicar 
um tratamento cromoterápico — consultando um especialista — o que se 
procura é nutrir o ser humano das energias necessárias, restaurando o seu 
equilíbrio energético, magnético 
Desse modo, focos de luz com uso de filtros coloridos se tornam o modo 
universal de tratamento de luz quando aplicada nos locais de cada ponto 
energético básico. 
 
 
Reflexologia 
 
Já no Antigo Egito, os povos utilizavam a massagem nos pés com o 
objetivo de recuperar a saúde, assim como os chineses e os índios americanos 
(VENNELLS, 2003). 
Segundo Vennells (2003), com o passar do tempo, a eficácia desta 
prática serviu de estímulo a vários pesquisadores ocidentais em estudar a 
Reflexologia, que vem a ser o estudo das delimitações de áreas do corpo, 
assim como as suas funções e ações diante das patologias humanas. É um 
dos recursos da medicina natural, holística, ou medicina complementar. 
Em acordo com Vennells, o Dr. William Fitzgerald, médico em Londres, 
descobriu que o corpo possui 10 zonas de energia denominadas de 
meridianos, sistematizando dez zonas energéticas e considerando, inclusive, 
os respectivos órgãos contidos nessas zonas. Em 1930, Nova York, Eunice 
Inghan desenvolveu um tipo de massagem com pressões puntiformes sobre os 
pés. De acordo com o princípio de que a parte contém o todo. Ao observar os 
pés (planta, dorso e 10 cm sobre o tornozelo) e suas zonas energéticas, foi 
possível projetar de modo análogo, sobre eles, todo o corpo e determinar assim 
a área reflexa de cada órgão e glândula. 
 
 
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Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
Segundo Kolster (2007), a explicação do mecanismo da reflexoterapia é 
que a pressão recebida pelo pé (ou outra parte do corpo) pode enviar sinais 
que "equilibram" o sistemanervoso ou que liberam químicas como a endorfina 
que reduz o estresse e dores. 
 
 
Reflexoterapia 
 
De acordo com Kolster (2007), a reflexoterapia é a utilização terapêutica 
da Reflexologia. É uma técnica de tratamento por meio de estímulos em uma 
área reflexa. 
O Do In, de origem japonesa, e o Tui Na, de origem chinesa, incluem 
princípios de Reflexoterapia. 
Por meio do exame visual e tátil do pé é possível identificar as áreas 
onde se produz um processo energético alterado, ou melhor, onde há indícios 
de excesso ou deficiência de energia e definir desta maneira o procedimento 
terapêutico que deverá estimular o organismo a utilizar a sua força curativa de 
modo adequado, como afirma Kolster (2007). 
Kolster (2007) relata que essa terapia possui também um caráter 
preventivo, já que se pode detectar nos pés, um desequilíbrio energético antes 
que surjam os primeiros sintomas de uma determinada enfermidade. 
Segundo Frederic Viñas, médico e pioneiro da Reflexologia na Espanha, 
é o sistema nervoso, como órgão de comunicação, coordenação e 
regularização das diferentes estruturas e funções do organismo, que permite a 
aparição de múltiplas reações reflexas em nosso corpo (VENNELLS , 2003) 
Vennells (2003) afirma que a Reflexologia dos pés pode provocar, com o 
estímulo das áreas que indicam um desequilíbrio energético, entre outras, 
reações com sintomas típicos, como um indicativo de que o organismo utiliza 
sua energia vital para resistir e livrar-se dos seus padecimentos. Essas 
respostas desejáveis podem servir-se de vários órgãos na tentativa do 
organismo de eliminar toxinas. Com frequência ocorrem as seguintes reações: 
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Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
processos de eliminação, cansaço relaxante, sono reparador, suor mais 
intenso, etc. O mesmo autor ressalta que estas reações são passageiras e 
significam que o processo de melhoria da saúde já foi iniciado, ou seja, que o 
organismo responde aos estímulos e começa a combater a enfermidade. 
Porém, devemos ressaltar que em 2009 uma revisão sistemática de 
experimentos aleatórios controlados concluiu que "A melhor evidencia existente 
até o momento não demonstra que a reflexologia é eficaz no tratamento de 
qualquer condição médica". O que ressalta a necessidade de se realizar ainda 
estudos detalhados que possam comprovar a eficácia do procedimento. 
 
 
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Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
 Anotações 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Musicoterapia, Toque Terapêutico, Cromoterapia e Reflexoterapia 
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