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PETIÇÃO INICIAL (CASO 1) pratica simulada I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA / BA.
JOANA, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, portador da carteira de identidade n° XXX, expedida pelo XXX, inscrita no CPF/MF sob o n° XXX, residente domiciliado na rua XXX, nesta cidade, por seu advogado, com endereço profissional na rua XXX, nesta cidade, endereço que indica para os fins do artigo 106 do CPC, propor 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO,
pelo procedimento comum em face do réu JOAQUIM XXX, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador da carteira de identidade n° XXX, residente e domiciliado na rua XXX, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
 No dia 20 de Dezembro de 2016, JOANA, por motivos de pressurosa necessidade, visto que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, havia sido preso injustamente de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presídio XXX e, por essa razão, para pagar as custas advocaciais do advogado para atuar no caso, valor esse que lhe cobrara 20.000,00 (VINTE MIL REAIS) pelos honorários. Movida pela extrema comoção, devido a situação atual de seu filho, e sem nenhuma experiência, ao chegar em sua residência, JOANA comenta com seu vizinho, JOAQUIM, o que havia lhe ocorrido, este vendo a situação de sua vizinha JOANA, e se aproveitando da real necessidade e desalento da mesma e sem nenhuma boa-fé, obtendo uma vantagem patrimonial, propôs à JOANA comprar seu carro, no qual sabendo que este é avaliado no valor de 50.000,00 (CINQUENTA MIL REAIS) se omite, e usando de má-fé, para enriquecimento sem causa, oferece o valor de 20.000,00 (VINTE MIL REAIS) pelo veículo.
 Devido sua premência, JOANA celebra o negócio jurídico. Porém, no dia seguinte à celebração e tradição do negócio jurídico, a mesma, antes de seu encontro com o advogado, descobrira que a avó paterna de seu filho havia contratado outro advogado criminalista para atuar no caso e o mesmo conseguira através de um Habeas Corpus,a liberdade de seu filho. Diante destes novos fatos, JOANA retorna à residência de seu vizinho JOAQUIM, solicitando que fosse desfeito o negócio jurídico, explicando ao mesmo os fatos ocorridos, visto que a venda do veículo não mais se fazia necessária, porém, seu vizinho, JOAQUIM, informa a mesma de que não pretende de forma alguma desfazer o negócio jurídico celebrado.
DOS FUNDAMENTOS
 O direito da autora se encontra amparada inicialmente no artigo 104, III do Código Civil, uma vez que para ser válido, o negócio jurídico precisa ter forma prescrita ou não defesa em lei, e no artigo 157 do mesmo diploma legal, há o vício de lesão, haja visto a inexperiência, e sob premente necessidade a autora se obriga a receber prestação manifestamente desproporcional ao valor real do bem móvel. 
 Além do mais, os Art.113 e Art. 422, ambos do Código Civil, declaram que os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e o princípio da probidade. 
 Também no Artigo 178, II do Código Civil, manifesta-se que é de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado no caso de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico.
DOS PEDIDOS
 Diante do exposto, peço requerimento a Vossa Excelência, a citação da parte ré, para integralizar a presente demanda.
 Que seja julgado procedente o pedido para anular o negócio jurídico celebrado entre a autora e o réu.
 E ainda a condenação do réu aos ônus da sucumbência.
DAS PROVAS
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código Processual Civil, em especial documental e depoimento pessoal.
DO VALOR DA CAUSA
 Dá-se a causa o valor de R$20.000,00 (VINTE MIL REAIS).
Pede deferimento
Itabuna, dia XXX, mês XXX, ano XXX.
Adv. Emanuelly Christine Barcellos
OAB/UF n° XXX

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