Buscar

TRABALHO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

MATEMATICA FINANCEIRA 
Prof. Andre de São Thiago Moreira
 Turno: Manhã 
 
Juros
Juros é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.
O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).
História
Documentos históricos redigidos pela civilização suméria, por volta de 3000 a.C., revelam que o mundo antigo desenvolveu um sistema formalizado de créditobaseado em dois principais produtos, o grão e a prata. Antes de existirem as moedas, o empréstimo de metal era feito baseado em seu peso. Arqueólogos descobriram pedaços de metais que foram usados no comércio nas civilizações de Troia, Babilônia, Egito e Pérsia. Antes do empréstimo em dinheiro ser desenvolvido, o empréstimo de cereal e de prata facilitava a dinâmica do comércio.
Na República Romana, no ano do consulado de Marco Fábio Ambusto (pela terceira vez) e ou Tito Quíncio ou Marco Popílio,1 Nota 1 a taxa de juros foi reduzida para 8 1/3 por cento, mesmo assim, os plebeus continuavam sem conseguir pagar suas dívidas.2
Taxa básica de juros
A taxa básica de juros corresponde à menor taxa de juros vigente em uma economia, funcionando como taxa de referência para todos os contratos. É também a taxa a que um banco empresta a outros bancos.
No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa SELIC, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado interbancário, ou seja, é a taxa aplicada aos empréstimos entre bancos para operações de um dia (overnight) - operações estas lastreadas por títulos públicos federais. A taxa básica de juros, estabelecida pelo governo, através do Banco Central, para remunerar os títulos da dívida pública, é um importante instrumento de política monetária e fiscal. Em 20 de julho de 2011 a taxa básica de juros se elevou pela quinta vez seguida alcançando a marca de 12,5 pontos percentuais. O maior desde janeiro de 2009. Ao elevar a Selic, o objetivo do BC é fazer com que o custo do crediário também suba e, com isso, diminua o consumo da população para conter a alta da inflação.3
De forma análoga, nos Estados Unidos, a taxa básica de juros é fixada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (o sistema de bancos centrais dos EUA), com base na remuneração dos Federal Funds, que são os títulos que lastreiam empréstimos interbancários overnight, que têm como finalidade a manutenção do nível das reservas bancárias depositadas no banco central.
Taxa preferencial de juros
A taxa preferencial de juros (em inglês, prime rate) é a taxa de juros bancária cobrada dos clientes preferenciais, isto é, aqueles que têm as melhores avaliações de crédito. É determinada pelas condições de mercado (custos bancários, expectativas inflacionárias, remuneração de outros ativos, etc.). Em geral, a taxa preferencial de juros adotada por grandes bancos tende a ser a referência para todo o setor bancário e normalmente será a menor taxa do mercado.4
Geralmente a taxa preferencial supera em alguns pontos a taxa básica. Mas, na Inglaterra e na Eurozona, a taxa preferencial de juros corresponde exatamente à taxa vigente no mercado interbancário, e funciona como taxa básica de juros. É o caso da Libor e da Euribor. A Libor (London Interbank Offered Rate) é a taxa preferencial de juros que remunera grandes empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino e é também utilizada como base da remuneração de empréstimos em dólares a empresas e instituições governamentais. Euribor (Euro Interbank Offered Rate) é a taxa de juros usada nas operações interbancárias, feitas em euro, entre os países da Eurozona.5
Juros simples
No regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do tempo. A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte maneira:
, onde
 Valor Futuro (do inglês Future Value)
 Valor Presente (do inglês Present Value)
 Taxa de juros (do inglês Interest Rate)
 Número de períodos
Exemplo numérico
Uma pessoa toma emprestado $100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros de 10% ao mês (), calculados conforme o regime de juros simples. Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $120, conforme a fórmula:
 
Juros compostos
No regime de juros compostos, os juros de cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigida e a taxa de juros é calculada sobre esse valor. A fórmula de juros compostos pode ser escrita da seguinte maneira:
, onde
 Valor Futuro
 Valor Presente
 Taxa de juros
 Número de períodos
Exemplo numérico
Uma pessoa toma emprestado R$100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros de 10% ao mês (), calculados conforme o regime de juros compostos. Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar R$121, conforme a fórmula:
 
Para o caso mais geral, quando o juro é capitalizado mais de que uma vez por ano, a fórmula é
onde,
 Futuro Valor
 Valor Presente
 taxa de juro anual nominal
 número de vezes que o juro é capitalizado por ano
 número de anos
Taxa de juros continuamente composta
O regime de juros compostos também pode ser expresso através da taxa de juros continuamente composta. Apesar de ter o mesmo funcionamento do regime de juros compostos, a taxa de juros continuamente composta apresenta uma fórmula de cálculo diferente. A fórmula da taxa de juros continuamente composta pode ser escrita da seguinte maneira:
, onde
 Valor Futuro
 Valor Presente
 Taxa de juros continuamente composta
 Número de períodos
 Número de Euler, que é equivalente a 2,718281828459...
O valor da taxa de juros , que é continuamente composta, possui significado diferente do valor da taxa de juros , usada na primeira fórmula. Porém, como ambas são usadas no regime de juros compostos, existe uma fórmula para fazer a "tradução" de uma taxa para outra:
ou, invertendo os termos,
Diferente da taxa de juros composta, a taxa de juros continuamente composta pode ser somada. Por exemplo, se a taxa de juros continuamente composta de janeiro é 3% e a de fevereiro é 4%, a taxa desse bimestre é 7% (esse cálculo não pode ser feito com taxas que não são continuamente compostas). Devido a essa propriedade, elas podem ser usadas para facilitar a interpretação e o tratamento de bases de dados, além de possibilitar que alguns tipos de modelos estatísticos sejam aplicados.
Apesar dessas vantagens, o uso da taxa continuamente composta está concentrado na área acadêmica e no mercado de capitais. Devido à dificuldade de interpretação e cálculo, essa taxa não é usada para divulgar empréstimos bancários ou alternativas de investimento para o público geral.
Exemplo numérico
Uma pessoa toma emprestado $100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros continuamente composta de 10% ao mês (). Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $122,14, conforme a fórmula:
 
Juros simples vs. compostos
Comportamento de juros compostos, num empréstimo de 100€ com taxa de juro anual de 5%. Ao final de 40 anos, o devedor deve cerca de sete vezes mais em comparação com o capital pedido inicialmente
A tabela abaixo mostra os valores de um empréstimo de 100 (Euros ou Reais) com taxa de juros de 10% ao período sob o regime de juros simples e juros compostos. Note que essa tabela apresenta três momentos diferentes:Para períodos inferiores a 1 (), o regime de juros simples apresenta valores superiores ao regime de juros compostos.
No período 1, o valor é igual para ambos regimes.
Para mais de um período, o regime de juros compostos apresenta valores superiores ao regime de juros simples.
	
	Juros Simples
	Juros Compostos
	0,00
	100,00
	100,00
	0,25
	102,50
	102,41
	0,50
	105,00
	104,88
	0,75
	107,50
	107,41
	1,00
	110,00
	110,00
	1,25
	112,50
	112,65
	1,50
	115,00
	115,37
	1,75
	117,50
	118,15
	2,00
	120,00
	121,00
	2,25
	122,50
	123,92
Enquanto que o juro simples obedece a uma progressão aritmética, que para o caso da tabela acima o capital devido é dado por:
já o juro composto obedece a uma progressão geométrica, que para a tabela acima, o capital devido é:
Onde  normlamente representa o número de anos do empréstimo e  é a taxa de juro escrita em %.
Taxa nominal vs. taxa real
A taxa de juros nominal é remuneração do empréstimo como foi explicado até este ponto. A taxa de juro real leva em consideração a variação verificada no índice de preços, reflectindo a alteração no poder de compra do dinheiro. O seu cálculo advém da equação de Fisher:
 Taxa de juros real
 Taxa de juros nominal
 Taxa de inflação
Exemplo numérico
Durante um ano, uma pessoa contrai um empréstimo com uma taxa de juro nominal de 10% (), e durante o mesmo período o índice de preços cresce 5% - ou seja, a inflação é de 5% (). A taxa de juros real nesse caso é de 4,76%, conforme a fórmula:
 
Conclusão
O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moeda sou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade. Mesmo trazendo maior mobilidade para o empreendimento de transações comerciais, a moeda não é usada em todas as economias do mundo. Diversas sociedades e regiões preservam o uso da troca em sua economia. De forma geral, os produtores inseridos neste tipo de economia utilizam dos excedentes de sua produção para estabelecerem alguma forma de escambo. Ao longo do tempo, a diversificação dos produtos dificultou a realização desse tipo de troca natural. Foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes. O metal passou a ser utilizado por algumas culturas na medida em que o mesmo começou a ganhar espaço na cultura material desses povos. O fácil acesso, o apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um novo tipo de moeda. Em um primeiro momento, os metais utilizados no comércio eram usados “in natura” ou sobre a forma de objetos de adorno como
os anéis e braceletes. Foi só mais tarde que o metal passou a ser padronizado para fins comerciais, no final do ano 330 AC a primeira figura histórica a ter a sua efígie numa moeda foi  
Alexandre, o Grande, da Macedônia. Os primeiros metais a serem utilizados a como moeda foram o ouro e a prata, o emprego dos mesmos, não se deu pela sua raridade e beleza ou valor monetário e sim por antigos costumes religiosos, que acreditavam que o ouro e o sol, a prata e a lua tinham uma ligação. Durante muitos séculos os países puseram em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para valores menores. Esse sistema se manteve até o final do século 19, quando o cuproníquel e depois, outras ligas metálicas passaram a ser muito mais empregadas, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face que independe do metal nela contido. Com o tempo da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a mesma tem a sua confecção utilizada por um papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.       
Aplicações Financeiras
O objetivo dessas demonstrações é esclarecer as diferentes maneiras de aplicações financeiras que podemos utilizar. 
 Cheque especial - é um limite que o banco te dá. Ou seja, colocar dinheiro na conta, você estará acima do limite, e não utilizará o mesmo. Agora se você está com a conta zerada, e precisa de dinheiro, vai usar o limite, cada banco tem uma forma. Mas não existe isso de vencimento dia , isso é cartão de crédito . 
 No real o limite do cheque especial funciona assim. Eu tiro 100 reais, do meu limite, daí eu tenho 10 dias para repor esse valor, se eu repuser no nono dia, eu não pago nenhum real de juros. Agora se eu colocar 11° dia vai pagar juros de 11% ao mês, no caso vou pagar uns juros por dia utilizado, 11 dias. 
 Cartão de Crédito – Limite do cartão é 300 reais, quero efetuar uma compra de 1.200 parcelado no cartão, isso é possível, pois quando vir à fatura do cartão vira o valor de uma parcela, irá ser assim todos os meses ate terminar de pagar todas as parcelas, pagando após o vencimento os juros irá vir na parcela seguinte. 
 Credito Pessoal – Um serviço de financiamento prestado pelos bancos, adquirido por uma entidade financeira autorizada e encaminhado á compra de bens de consumo ou outros produtos, incluindo imóveis permanentes. Ao ser autorizado o crédito pessoal, o dinheiro que foi financiado é enviado em uma conta corrente ou entregue ao cliente por um cheque com nominal á ele, é não há necessidade de especificar sobre onde dinheiro será aplicado. 
 Financiamento habitacional – quando uma pessoa compra um imóvel, uma Casa ou apartamento novo ou usado pode financiar o pagamento. Os financiamentos são realizados pelos bancos , que pagam ao vendedor do imóvel a quantia que quem compra quer financiar . 
A partir daí, o comprador deve pagar o banco que quintos sua divida. Durante esse período, o imóvel fica ligado á pessoa que fez a compra, mas não pode ser negociado enquanto a divida com o banco não é paga. Diversos bancos oferecem financiamentos. O que diferencia são as condições de pagamentos, como as taxas de juros cobradas, a duração dos contratos e quanto do valor do imóvel pode ser financiado.
A comprovação renda do comprador indicará sua capacidade de pagamento das prestações, pois o valor delas não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. 
O financiamento com a utilização do FGTS, as taxas de juros cobradas nesse caso também são mais baixas. 
 Seguro Automóvel - O Valor do seguro é calculado com base nos riscos aos qual o veículo ficará exposto. Eles dependem de uma série de fatores. Basicamente variam de acordo com o tipo modelo de carro, com o perfil do motorista, com o índice de roubo do modelo, e com o tipo de uso e cuidados a serem dispensados ao veículo. 
 Capitalização – Você faz uma economia programada, guardando dinheiro uma única vez ou mensalmente, e ainda concorre a uma bolada em dinheiro. 
O melhor de tudo e quando alguns planos ao qual você escolher, você sempre ganhar, pois no final do plano você recebe 100% do valor guardado, corrigido pela TR.
Ao final do plano, você resgata todo o dinheiro de volta, corrigido peta TR. 
Aplicações Financeiras – exemplo ações na Bolsa de Valores. Uma ação é a menor parte do capital de uma empresa, é um pequenopedaço dela. As empresas dividem seus lucros com os acionistas. Algumas azem isso mensalmente, outras trimestralmente.
1 – Fundo de investimento: um fundo funciona como m condomínio. Cada um dos seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o fundo tem. 
2- Clubes de Investimentos: Os clubes têm caráter menos formal que um fundo. 
3- Individualmente: nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de suas ações.
 Renda Fixa – Não só a rentabilidade destas aplicações tende a melhorar, mas também seus mecanismos e acessibilidade ao pequeno investidor. Haverá mais opções, com uma segmentação maior de produtos e mais oportunidades de começar a investir com aportes menores. ( títulos de divida de empresas )vão ficar mais populares , com expectativa de chegar 12% ao ano .Em 2014para investidores com pouca tolerância ao risco, apesar de não ser o investimento com a melhor rentabilidade.
 
Tesouro direto – O tesouro ainda é a opção mais recomendada para investidor que busca segurança e rentabilidade garantida. Fora da renda fixa. Para o médio e longo prazo, os papéis mais indicados são as NTN-bs (notas do tesouro Nacional), que pagam uma taxa de juros combinada no momento da compra atualmente por volta de 5% - mais a variação do IPCA (índice de preços o Consumidor Amplo). Não haverá risco de perder dinheiro o investidor permanecer até o final. 
 Fundos de Ações – Num cenário em que a bolsa perde em torno 14% em 2013, os fundos de ações aparecem em 2014 como uma opção mais conservadora á compra de papéis de uma ou outra empresa, apostando em companhias específicas. Não recomendo investir somente em ações, porque o próximo ano deve continuar difícil para a economia e estes fundos fazem seleção mais rigorosa das empresas, por meio de gestores de fundos. 
Consórcio – É como se você e um grupo de pessoas fizessem uma (caixinha) para comprar um bem para cada um e comprar um por mês. Ex: 10 pessoas se reúnem para comprar bicicletas que custa R$ 100,00 neste mês, cada um paga R$ 10,00 e faz o sorteio de quem vai receber. No mês seguinte a bicicleta aumenta de preço então o valor é rateado entre 10e assim por diante.
Todos pagam até o ultimo receber a bicicleta. 
O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu consequente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia.
Os índices de preços, ou de inflação, são, portanto, indicadores que procuram mensurar a evolução do nível de preços. É um número que está associado à média ponderada dos preços de um conjunto de produtos, denominado cesta, em um determinado período. Assim, se de um mês para o outro determinado índice de preços sofre uma elevação de 0,6%, por exemplo, significa que os preços que fazem parte da cesta correspondente a esse índice aumentaram, em média, 0,6%.
Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação, cada um com metodologia de cálculo própria e com utilização específica. Para aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda. Pode-se citar: 
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor, mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%.
INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice mais utilizado.
IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis.
A correção monetária pode ser aplicada sendo a prestação calculada após a incorporação da correção monetária ao saldo devedor. Para isto basta calcular a planilha de amortização do empréstimo ou financiamento sem a CM, e após, corrigir cada linha da planilha pelo Índice de CM acumulado. Asprestações também podem ser calculadas sobre o saldo devedor sem correção, havendo um resíduo no final dos pagamentos das prestações, devido a CM. A CM que é calculada sobre o saldo devedor do final do período anterior e sobre a parcela de juros, é incorporada ao saldo devedor do início do período em questão, que se mantém desta forma atualizado. Assim, a amortização e os juros calculados são nominais. A amortização efetiva (real) deve considerar o efeito negativo da CM.
ARentabilidade  real é aquela obtida descontando-se da rentabilidade efetiva o percentual correspondente à inflação do período da aplicação.
Suponhamos que a rentabilidade efetiva (não considerada a inflação do período) da caderneta de poupança tenha sido de 12,68% ao ano. Para sabermos a rentabilidade real, é necessário considerarmos os efeitos da inflação no mesmo período da aplicação.
Supondo que a inflação, no mesmo período, medida pelo IPCA do IBGE tenha atingido 7,67%, a rentabilidade real será calculada aplicando-se a fórmula:
Rentabilidade real = (1 + i) / (1 + I) - 1 
Onde:
i = Taxa efetiva da aplicação
I = Taxa de inflação do período
Rentabilidade real = (1 + 0,1268) / (1 + 0,0767) - 1 = 4,65%
O Desconto de Duplicatas é uma operação de crédito destinada às empresas privadas comerciais, industriais e prestadoras de serviços, clientes do banco, que desejam antecipar o fluxo financeiro da empresa por meio do desconto de títulos de sua emissão. Com isso, o cliente adquire crédito sem destinação específica e conta com os serviços do banco, que se responsabiliza por efetuar a cobrança das duplicatas dos clientes da sua empresa. O cliente utiliza o crédito para o que desejar e os juros são prefixados. A cobrança das duplicatas é feita pelo banco.
Formalização
Contrato único para todas as operações de desconto, assinado pelos principais sócios e dirigentes da empresa e de terceiros se for o caso.
Borderô de desconto para cada operação realizada, como parte integrante do contrato de limite de crédito, assinado pelo sócio-dirigente representante da empresa.
Desconto de Duplicata Escritural
Maisprático e ágil, o Desconto de Duplicata Escritural (*) permite ao Cliente Itaú a transmissão eletrônica dos dados de suas duplicatas para antecipar seus recursos sem precisar sair da Empresa. A transação é totalmente eletrônica: pode ser feita via Itaú Empresas na Internet ou por outras formas de transmissão de arquivos. E o Itaú oferece ao Cliente suporte técnico na troca de informações e um software que auxilia na preparação dos dados de maneira fácil e segura.
Concluída a transmissão, é só entrar em contato com o seu gerente para descontar.
	Prazo
	
	3 a 180 dias(*).
		
	Encargos
	
	Juros simples e prefixados, pagos na contratação.
	
	Tarifa
	
	Conforme Tabela Geral de Tarifas exposta nas Agências Itaú.
		
	IOF
	
	Debitado em conta corrente no ato da contratação.
Após a recepção e processamento do arquivo no banco, você poderá consultar o status das duplicatas no próprio Itaú Empresas na Internet em poucos minutos.
	(*)
	
	Sujeito a análise de crédito.
Desconto de Duplicata em Cobrança
Você utiliza o serviço de Cobrança Itaú para gerenciar seus recebimentos com conveniência e segurança. Quando precisar de financiamento de capital de giro, solicita a operação de Desconto(*) ao seu Gerente.
	Prazo
	
	3 a 180 dias(*).
		
	Encargos
	
	Juros simples e prefixados, pagos na contratação.
		
	Tarifa
	
	Conforme Tabela Geral de Tarifas exposta nas Agências Itaú.
		
	IOF
	
	Debitado em conta corrente no ato da contratação.
	(*)
	
	Sujeito a análise de crédito.
Desconto de Duplicata Física
Se você vende a prazo com emissão de duplicatas físicas, traga o movimento para seu Gerente que rapidamente analisa a operação e libera o crédito*.
	Prazo
	
	10 a 180 dias(*).
		
	Encargos
	
	Juros simples e prefixados, pagos na contratação.
	
	Tarifa
	
	Conforme Tabela Geral de Tarifas exposta nas Agências Itaú.
		
	IOF
	
	Debitado em conta corrente no ato da contratação.
	(*)
	
	Sujeito a aprovação de crédito e condições do produto.
O HSBC oferece os melhores benefícios para sua empresa e para seus clientes
Com o Desconto de Duplicatas do HSBC, sua empresa pode oferecer maior prazo de pagamento para seus clientes e conta com o recebimento imediato.
Liquidez
Para sua empresa ter sempre recursos disponíveis on-line e aproveitar as boas oportunidades de negócios.
Dinheiro na hora
Mesmo vendendo a prazo, sua empresa recebe à vista.
Atrativas
O Desconto de Duplicatas disponibiliza uma 
das melhores condições de taxas de juros do mercado.
Tecnologia a seu favor
O envio de títulos é realizado eletronicamente por meio do software próprio ou Software de Cobrança e Desconto de Duplicatas , disponibilizado gratuitamente pelo HSBC.
Saiba mais sobre o Desconto de Duplicatas do HSBC
Uma solução prática e eficiente
O Desconto On-line de Duplicatas é uma solução desenvolvida especialmente para efetuar o desconto dos recebíveis de sua empresa sem precisar ir até uma agência. Com um único software disponibilizado pelo HSBC, é possível cadastrar as duplicatas na carteira de cobrança ou enviá-las diretamente para desconto. Todo o gerenciamento é realizado por meio do software ou pelo Connect Bank do HSBC. Se preferir, também pode optar em trabalhar com software próprio.
Simulação com apuração do valor liberado ao cliente e o CET mensal e CET anual da operação (taxa efetiva mensal e anual).
O mercado tem oferecido taxas que variaram de 1,16 % a 2,37% ao mês, para empréstimos de 6 meses; e de 1,78% a 2,63% ao mês, para empréstimos de 48 meses. É importante atentar que essas taxas representam o valor percentual para um mês. Como os empréstimos são capitalizados a juros compostos (juros sobre juros), a taxa global de cada operação é bem maior. Observando o exemplo abaixo vemos como é significativa a escolha por uma taxa mais baixa e, principalmente, por menor prazo de pagamento, além de ver o quanto se despende a mais à medida que o prazo do financiamento aumenta.
Como exemplo observamos uma sensível diferença para um mesmo empréstimo de R$ 1.000,00.
R$ 1.041,00 => a 1,16 % ao mês e pago em 6 parcelas; 
R$ 1.772,16 => a 2,63 % ao mês e pago em 48 parcelas.
QUADRO DE “TAXA X PAGAMENTOS” 
FAQ - Custo Efetivo Total (CET)
1. O que é Custo Efetivo Total (CET) de uma operação?
Custo Efetivo Total (CET) corresponde a todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, contratadas ou ofertadas a pessoas físicas, microempresas ou empresas de pequeno porte.
2. Que informações devem ser prestadas?
As instituições financeiras e as sociedades de arrendamento mercantil devem informar o CET previamente à contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro. O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual.
A planilha de cálculo do CET deve explicitar, além do valor em reais de cada componente do fluxo da operação, os respectivos percentuais em relação ao valor total devido. Exemplo da planilha está disponível na Carta-Circular 3.593, de 2013.
O CET também deve constar dos informes publicitários das instituições quando forem veiculadas ofertas específicas (com divulgação da taxa de juros cobrada, do valor das prestações, etc).
3. Como é calculado o CET?
O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os encargos e despesas das operações, isto é, o CET deve englobar não apenas a taxa de juros, mas também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas do cliente.
Por exemplo, suponha um financiamento nas seguintes condições:
Valor Financiado - R$ 1.000,00
Taxa de juros - 12% ao ano ou 0,95% ao mês
Prazo da operação - 5 meses
Prestação mensal - R$ 205,73
Além desses dados, considere também a hipótese de pagamento à vista (sem inclusão no valor financiado), dos seguintes valores:
Tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento - R$ 50,00
 IOF - R$ 10,00
De acordo com a fórmula da Resolução CMN 3.517, de 2007, o FCo (valor do crédito concedido) e o FCj (valores cobrados pela instituição), seriam os seguintes:
FCo = R$ 940,00
FCj = R$ 205,73
Considerando as prestações pagas a períodos fixos, e utilizando as fórmulas de matemática financeira (por meio de uma planilha de cálculo eletrônica ou calculadora científica), o cálculo do CET ficaria assim:
 
CET = 43,93% ao ano ou 3,08% ao mês.
Saiba mais sobre o cálculo do CET, consultando a Resolução CMN 3.517, de 2007.
4. Qual a utilidade do CET?
Conhecendo previamente o custo total da operação de crédito, fica mais fácil para o cliente comparar as diferentes ofertas de crédito feitas pelas instituições do mercado, o que gera maior concorrência entre essas instituições.
	CÁLCULO DO CET
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	VALOR DA COMPRA
	 R$ 1.000,00 
	
	
	
	
	VALOR FINANCIADO
	1.032,93
	PARCELAS
	48
	
	
	
	
	VALOR DAS PRESTAÇÕES
	38,13
	TAXA (a.m)
	2,63%
	
	
	
	
	CET % (a.m)
	2,80%
	IOF
	32,93
	
	
	
	
	CET % (a.a)
	39,30%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	VALOR DA COMPRA
	 R$ 1.000,00 
	
	
	
	
	VALOR FINANCIADO
	1.012,80
	PARCELAS
	6
	
	
	
	
	VALOR DAS PRESTAÇÕES
	175,72
	TAXA (a.m)
	1,16%
	
	
	
	
	CET % (a.m)
	1,53%
	IOF
	12,80
	
	
	
	
	CET % (a.a)
	20,02%
Os financiamentos utilizando a tabela Price são oferecidos com o propósito de prestações fixas ao longo do período de quitação do bem, sem aumento por algum tipo de correção (dependendo do contrato de financiamento). O método Price consiste em calcular prestações fixas, sendo que o saldo devedor é amortizado aos poucos, até a quitação do débito. Os juros estão embutidos nas prestações.
Abaixo uma tabela especificando o valor dos juros pagos e da amortização sobre o valor do saldo devedor. Assim teremos condições de analisar todos os passos mensais de um empréstimo(cálculos precisam do auxílio de uma calculadora científica).
Exemplo:
Temos um financiamento no valor de R$ 20.000,00 a ser quitado em 8 meses, com uma taxa de juros de 4% ao mês.
Devemos calcular a prestação aplicando a seguinte fórmula:
O valor da prestação será de R$ 2.970,56.
Construindo a tabela: 
Vemos que os juros são calculados de acordo com o saldo devedor, na parcela de número 1 temos: 20.000 x 4% = 800.
A amortização é calculada subtraindo o valor da prestação do valor do juro: 2.970,56 – 800 = 2.170,56.
O saldo devedor da parcela 1 é calculado subtraindo: 20.000 – 2.170,56 = 17.829,44.
E assim respectivamente, até a quitação total do financiamento.
Um detalhe é que os juros são decrescentes e as amortizações são crescentes.
Referencias bibliográficas:
Wikipédia
BM&FBOVESPA
IBGE
http://www.unifae.br/
http://www.igf.com.br/
http://www.financiamento.com.br/
www.caixa.gov.br
www.itauempresas.com.br
www.hsbc.com.br
http://www.bertolo.pro.br/
http://www.calculador.com.br/
www.bcb.gov.br
	Origem e Evolução do Dinheiro 
Escambo 
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. 
	Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas permutam objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito. 
	
	As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
Moeda-Mercadoria
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.
	
	O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse risco de doenças e de morte. 
	O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita(cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.
	
	
	No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
	Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas. 
	
	Metal 
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra. 
	Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. 
	
	O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável por sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca. 
Moeda em Formato de Objetos 
	Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. 
Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. 
A valorização, cada vez maior, desses instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro. 
	
	
	É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre. 
	Moedas Antigas 
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. 
São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro. 
	
	As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C. 
	A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras. 
	Ouro, Prata e Cobre 
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego desses metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isso levou à crença no poder mágico desses metais e no dos objetos com eles confeccionados. 
	
	A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias deste mesmo valor. 
	Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Esses sistemas se mantiveram até o final do século 19, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido. 
Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade,as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco. 
Moeda de Papel 
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel. 
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques. 
	
	Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. 
Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. 
	A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade. 
Formatos Diversos 
O dinheiro variou muito, em seu aspecto físico, ao longo dos séculos. 
	
	As moedas já se apresentaram em tamanhos ínfimos, como o stater, que circulou em Aradus, Fenícia, atingindo também grandes dimensões como as do dáler, peça de cobre na Suécia, no século XVII. 
	Embora, hoje, a forma circular seja adotada em quase todo o mundo, já existiram moedas ovais, quadradas, poligonais etc. Foram também cunhadas em materiais não metálicos diversos, como madeira, couro e até porcelana. Moedas de porcelana circularam na Alemanha, quando, por causa da guerra, este país enfrentava grave crise econômica. 
As cédulas, geralmente, se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se, no entanto, grande variedade de tamanhos. Existem, ainda, cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical. 
As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas etc. 
As cédulas apresentam, ainda, inscrições, geralmente na língua oficial do país, embora em muitas delas se encontre, também, as mesmas inscrições em outros idiomas. Essas inscrições, quase sempre em inglês, visam dar à peça leitura para maior número de pessoas. 
Sistema Monetário 
O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado por meio de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária. 
	Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor. 
	
	Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido de se suprirem as despesas diárias com moedas. As ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco.
Os países, por meio de seus bancos centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado por processo de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas.Moeda Bancária - cheques
 A moeda bancária ou moeda escritural consiste nos depósitos à vista existentes nos bancos ou em outras instituições creditícias, normalmente movimentados por intermédio de cheques, instrumento de circulação da moeda bancária. 
Os cheques são:
originados em entrega de dinheiro pelo cliente (depósito originário);
originados em operação de créditos (depósitos contábeis).
No caso dos depósitos feitos por clientes, os bancos fornecem cheques em branco que podem ser preenchidos à vontade do depositante, até completar a quantia creditada. 
No caso da moeda bancária, ocorre o mesmo processo utilizado na moeda-papel conversível. Permanecendo parte dos depósitos sem movimento, os bancos emprestam certa importância que vai de 75% a 93% dos depósitos, ficando a outra parte como encaixe, variando sua percentagem conforme a legislação bancária de cada país. Há uma proporção entre depósitos, encaixe e empréstimos. 
Enquanto os franceses atribuem a origem da palavra cheque ao vocábulo inglês to check - "verificar", "conferir" – os ingleses sustentam que a palavra é originária do francês echequier, que significa "tabuleiro de xadrez". Segundo os ingleses, as mesas usadas pelos banqueiros tinham a forma de um tabuleiro de xadrez, daí seu nome. A origem é remota e está ligada à letra de câmbio. 
Os especialistas não têm certeza. Alguns dizem que os romanos inventaram o cheque por volta de 352 a.C. Outros admitem ter sido criado na Holanda, no século XVI. Em Amsterdam, por volta do ano 1500, o povo costumava depositar seu dinheiro com cashiers, o que representava menor risco do que guardá-lo em casa. 
Os cashiers concordavam em arrecadar e cancelar débitos por meio de ordens escritas dos depositantes (cheques). 
Na Inglaterra, no fim do século XVII, o povo começou a fazer depósitos com os GOLDSMITHS (*). 
O goldsmith dava ou emitia goldsmith notes a favor do seu cliente. Essas simples notas escritas a mão continham uma promessa de pagamento ao cliente ou à sua ordem. 
O cliente podia também escrever ao goldsmith, pedindo-lhe que pagasse a outra pessoa. 
Acredita-se que datem de 1762 os primeiros cheques impressos por LAWRENCE CHILDS na Inglaterra. Ele foi o primeiro banqueiro no sentido moderno. Mas antes disso, no mesmo país, o uso do cheque já tinha começado a desenvolver-se. Alguns cheques recebidos de diferentes pessoas pelos banqueiros, contra diferentes bancos, traziam o inconveniente de obrigá-los a ir aos estabelecimentos sacadores para obter pagamento. O banqueiro depositava os cheques no seu próprio banco, depois realizava a coleta. Apresentava depois esses cheques nos outros bancos empregando mensageiros. Isso significava que os mensageiros dos variados bancos faziam inúmeras viagens por dia. Para diminuir o número de viagens, eles resolveram se encontrar numa taverna, onde permutavam seus maços de cheques. 
Os banqueiros, a princípio, resistiram a esse sistema, mas, percebendo sua utilidade, adotaram-no, criando as Caixas de Compensação a que são levados todos os cheques entregues a um banco contra outros. 
O primeiro país que legislou sobre o cheque foi a França, com a Lei de 14 de junho de 1865. Na Inglaterra, onde ele se expandiu mais rapidamente, a legislação específica só foi baixada em 18 de agosto de 1882. 
No Brasil, a primeira referência ao cheque apareceu em 1845, quando se fundou o Banco Comercial da Bahia; mas, mesmo assim, sob a denominação de cautela. Só em 1893, pela Lei 149-B, surgiu a primeira citação referente ao cheque, no seu art. 16, letra "a", vindo o instituto a ser regulamentado pelo decreto 2.591, de 7 de agosto de 1912. 
O uso do cheque apresenta muitas vantagens: facilita a movimentação de grandes somas; economiza o tempo que tomariam para ser contadas; diminui possibilidade de roubos, além de impedir o entesouramento do dinheiro em espécie. 
Para segurança, deve sua emissão cercar-se de garantias, de modo que conquiste a confiança pública. 
Os benefícios propiciados pelo uso do cheque só são possíveis onde leis rigorosas punem os eminentes de cheques sem fundos, amparando, assim, sua circulação. 
Outro tipo usado pelos viajantes é o traveller-check - cheque de viagem ou turístico, emitido em qualquer país, no qual, no ato da aquisição, o beneficiário apõe a assinatura que serve de elemento autenticador, quando da emissão. 
Temos também os cheques especiais, garantidos até determinado limite, acertado entreo banco e o cliente. 
Notas: 
(*) cidadão que cuidava do comércio de ouro.
- Texto extraído do livro "Dinheiro no Brasil" - F. dos Santos Trigueiro.
Cartões de Crédito
O uso de moedas e cédulas está sendo substituído cada vez mais por pequenos cartões de plástico. Instituições financeiras, bancos e um crescente número de lojas oferecem a seus clientes cartões que podem ser usados na compra de grande número de bens e serviços, inclusive em lojas virtuais através da internet. .Os cartões não são dinheiro real, simplesmente registram a intenção de pagamento do consumidor. Cedo ou tarde a despesa terá de ser paga, em espécie ou em cheque. É, portanto, uma forma imediata de crédito
O Cartão de Crédito surgiu nos Estados Unidos na década de 20. Postos de gasolina, hotéis e firmas começaram a oferecê-los para seus clientes mais fiéis. Eles podiam abastecer o carro ou hospedarem-se num hotel sem usar dinheiro ou cheque.
Em 1950, o Diners Club criou o primeiro cartão de crédito moderno. Era aceito inicialmente em 27 bons restaurantes daquele país e usado por importantes homens de negócios, como uma maneira prática de pagar suas despesas de viagens a trabalho e de lazer. Confeccionado em papel cartão, trazia o nome do associado de um lado e dos estabelecimentos filiados em outro. Somente em 1955 o Diners passou a usar o plástico em sua fabricação.
Em 1958, foi a vez do American Express lançar seu cartão. Na época, os bancos perceberam que estavam perdendo o controle do mercado para essas instituições, e no mesmo ano o Bank of America introduziu o seu BankAmericard. Em 1977, o BankAmericard passa a denominar-se Visa. Na década de 90, o Visa torna-se o maior cartão com circulação mundial, sendo aceito em 12 milhões de estabelecimentos.
Muitos cartões de plástico não têm poder de compra, simplesmente ajudam a usar e a obter formas conhecidas de dinheiro. São os cartões de banco que garantem cheques, retiram dinheiro e fazem pagamentos em caixas automáticos.
Outros cartões aliam as funções de compra, movimentação de conta-corrente e garantia de cheques especiais.
O comércio vem criando seus próprios cartões. Destinados a atender a uma clientela mais fiel, eles facilitam a compra e eliminam a burocracia na abertura de crédito.
Em diversos países os cartões telefônicos são uma maneira prática de realizar ligações de telefones públicos sem o incômodo de fichas e moedas. A cada chamada a tarifa é descontada do valor facial do cartão.
O mais recente avanço tecnológico em termos de cartão foi o desenvolvimento do smart card, o cartão inteligente. Perfeito para a realização de pequenas compras, ele vem com um chip que pode ser carregado com uma determinada soma em dinheiro. À medida que o portador vai gastando, seu saldo vai sendo eletronicamente descontado. Quando o saldo acaba, o cartão pode ser carregado com uma nova quantia.
Os cartões se multiplicaram. Hoje eles estão cada vez mais direcionados para os diversos nichos de mercado. São cartões de afinidade, que apoiam campanhas sociais, ecológicas; cartões para atender jovens e universitários; ou cartões de negócios destinados a altos funcionários de empresas.
O dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas mercadorias e serviços que pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu portador a faculdade de se considerar credor da sociedade e de usufruir, por meio do poder de compra, de todas as conquistas do homem moderno. 
A moeda não foi, pois, genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu instrumento monetário à realidade de sua economia. 
- Texto extraído da revista: "As Muitas Faces da Moeda" do Centro Cultural do Banco do Brasil.
RESUMO
O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moeda sou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade. Mesmo trazendo maior mobilidade para o empreendimento de transações comerciais, a moeda não é usada em todas as economias do mundo. Diversas sociedades e regiões preservam o uso da troca em sua economia. De forma geral, os produtores inseridos neste tipo de economia utilizam dos excedentes de sua produção para estabelecerem alguma forma de escambo. Ao longo do tempo, a diversificação dos produtos dificultou a realização desse tipo de troca natural. Foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Uma outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes. O metal passou a ser utilizado por algumas culturas na medida em que o mesmo começou a ganhar espaço na cultura material desses povos. O fácil acesso, o apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um novo tipo de moeda. Em um primeiro momento, os metais utilizados no comércio eram usados “in natura” ou sobre a forma de objetos de adorno como os anéis e braceletes. Foi só mais tarde que o metal passou a ser padronizado para fins comerciais, no final do ano 330 AC a primeira figura histórica a ter a sua efígie numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia. Os primeiros metais a serem utilizados a como moeda foram o ouro e a prata, o emprego dos mesmos, não se deu pela sua raridade e beleza ou valor monetário e sim por antigos costumes religiosos, que acreditavam que o ouro e o sol, a prata e a lua tinham uma ligação. Durante muitos séculos os países puseram em ouro suas moedas de maior valor , reservando a prata e o cobre para valores menores. Esse sistema se manteve até o final do século 19, quando o cuproníquel e depois, outras ligas metálicas passaram a ser muito mais empregadas, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face que independe do metal nela contido. Com o tempo da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a mesma tem a sua confecção utilizada por um papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.

Outros materiais