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SISTEMA DE ENSINO a distancia polo criativa ciências contábeis PLANEJAMENTO CONTÁBIL (Planejamento tributário) Taiobeiras 2014 PLANEJAMENTO CONTÁBIL (Planejamento tributário) Trabalho 3º semestre ciências contabeis Prof:Regis Garcia, Joenice L. Diniz, Fábio Rogerio Proença, Regiane Moraes Taiobeiras 2014 SUMÁRIO Sumario..................................................................................................................3 Introdução...............................................................................................................4 Planejamento contábil.............................................................................................5. Conclusão................................................................................................................8 Referencias..............................................................................................................9 Introdução Antecipar os pagamentos de impostos por meio de um planejamento é de muita utilidade para qualquer empresa, no início de um período contábil, mas por quê? Muitas empresas acabam pagando mais impostos que o devido por falta de um planejamento e conseqüentemente muito algumas vezes acaba falindo por não agüentar a alta carga tributária existente no Brasil, planejamento tributário de essencial, fazer planejamento tributário não é uma forma de evasão fiscal, mas sim de elisão configurando-se meios “legais” para se pagar menos impostos. Infelizmente a carga tributária brasileira é muito alta e é preciso partir para outros meios com a finalidade de diminuir o pagamento de impostos trazendo assim um lucro maior para empresa. Planejamento Contábil Antes de julgar em qual parte da DRE devem ser lançadas as receitas não operacionais, é necessário saber o que é receita não operacional a seguir segue uma definição e exemplos de uma receita não operacional. “Receitas não-operacionais são aquelas receitas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam objeto da empresa. Podem ser entendidas como receitas operacionais, as subvenções para investimentos, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e doações do Poder Público (RIR/1999, art. 443). Os incentivos fiscais referidos, sob a forma de empréstimos subsidiados ou regimes especiais de pagamento de impostos, são concedidos, via de regra, sob a forma de abatimento do valor dos juros e atualização monetária. Assim, por exemplo, um contribuinte adquire um empréstimo no valor de R$ 100, com juros de R$ 10, que, todavia, depois de implementada a condição contratual, serão reduzidos (os juros) a R$ 5. Inversamente às receitas operacionais, as não operacionais são aquelas que não se relacionam diretamente com a natureza do negócio de uma companhia, tais como, receita de dividendos e indenizações de seguros” Conseqüentemente a DRE está correta pois esta receita é proveniente de outras atividades realizadas na empresa, como venda dos bens e direitos do ativo não circulante, segue abaixo um exemplo de uma DRE e o local onde estas receitas não operacionais se encaixam é devidamente na parte de OUTRAS RECEITAS, na parte de RESULTADO DA EQUIVALENCIA PATRIMONIAL. MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Produtos Vendas de Mercadorias Prestação de Serviços (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Devoluções de Vendas Abatimentos Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTOS DAS VENDAS Custo dos Produtos Vendidos Custo das Mercadorias Custo dos Serviços Prestados = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Com Vendas Despesas Administrativas (-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras Variações Monetárias e Cambiais Passivas (-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas OUTRAS RECEITAS E DESPESAS Resultado da Equivalência Patrimonial Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante (-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Segundo o que pode observar na tabela realizada o melhor meio de tributação será o lucro presumido pois pagar-se-á menos impostos no PIS E CONFINS, enquantos se optarmos pelo lucro Real apenas o IRPJ e CSSL serão mais baratos e a diferença não compensa, dando uma margem maior para o lucro da empresa. Este tipo de planejamento tributário e de comparações entre estes tipos de tributação é vital para o andamento de uma empresa sendo de grande utilidade para a administração, gerenciamento da empresa. Segue abaixo para maior entendimento dos sócios da empresa a planilha com os impostos a serem pago LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO PIS R$ 5.723,60 R$ 2.936,18 COFINS R$ 26.363,26 R$ 13.551,60 CSSL R$ 4.973,81 R$ 7.918,20 IRPJ R$ 8.289,69 R$ 11.475,00 TOTAL R$ 45.350,36 R$ 35.880,98 Por meio desta tabela conclui-se que para empresa é mais vantajoso operar no lucro presumido e isso lhe trará uma economia de aproximadamente R$ 9.469,38. Com esta conclusão se ve a importancia de um bom planejamento tributário, sendo vital para o andamento e sucesso de uma empresa. Segue abaixo os conceitos de lucro real e lucro presumido para uma maior compreensão. “LUCRO REAL ANUAL No Lucro Real Anual a empresa deve antecipar os tributos mensalmente, com base no faturamento mensal, sobre o qual aplicam-se percentuais predeterminados, de acordo com o enquadramento das atividades, para obter uma margem de lucro estimada (estimativa), sobre a qual recai o IRPJ e a CSLL, de forma semelhante ao Lucro Presumido. Nesta opção, há, ainda, a possibilidade de levantar balanços ou balancetes mensais, reduzindo ou suspendendo-se o recolhimento do IRPJ e da CSLL, caso demonstre-se que o lucro real efetivo é menor do que aquele estimado ou que a pessoa jurídica está operando com prejuízo fiscal. No final do ano, a pessoa jurídica levanta o balanço anual e apura o lucro real do exercício, calculando em definitivo o IRPJ e a CSLL e descontando as antecipações realizadas mensalmente. Em alguns casos, eventualmente, as antecipações podem ser superiores aos tributos devidos, ocasionando um crédito em favor do contribuinte. LUCRO REAL TRIMESTRAL No Lucro Real trimestral, o IRPJ e a CSLL são calculados com base no resultado apurado no final de cada trimestre civil, de forma isolada. Portanto, nesta modalidade, teremos durante o ano 4 (quatro) apurações definitivas, não havendo antecipações mensais como ocorre na opção de ajuste anual. Esta modalidade deve ser vista com cautela, principalmente em atividades sazonais ou que alternem lucros e prejuízos no decorrer do ano. Nesta modalidade, os lucros e prejuízos são apurados trimestralmente, de forma isolada. Assim se a pessoa jurídica tiver um prejuízo fiscal de R$ 100.000,00 (cem mil reais) no primeiro trimestre e um lucro de também R$ 100.000,00 (cem mil reais) no segundo trimestre terá quetributar IRPJ e CSLL sobre a base de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), pois não se pode compensar integralmente o prejuízo do trimestre anterior, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo fiscal de um trimestre só poderá deduzir até o limite de 30% do lucro real dos trimestres seguintes. Essa pode ser uma boa opção para empresas com lucros lineares. Mas para as empresas com picos de faturamento, durante o exercício, a opção pelo Lucro Real anual pode ser mais vantajosa porque poderá suspender ou reduzir o pagamento do IRPJ e da CSLL, quando os balancetes apontarem lucro real menor que o estimado ou até mesmo prejuízos fiscais. Outra vantagem é que o prejuízo apurado no próprio ano pode ser compensado integralmente com lucros do exercício. LUCRO PRESUMIDO O IRPJ e a CSLL pelo Lucro Presumido são apurados trimestralmente. A alíquota de cada tributo (15% ou 25% de IRPJ e 9% da CSLL) incide sobre as receitas com base em percentual de presunção variável (1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade). Este percentual deriva da presunção de uma margem de lucro para cada atividade (daí a expressão Lucro Presumido) e é predeterminado pela legislação tributária. Há alguns tipos de receita que são acrescidas integralmente ao resultado tributável, como os ganhos de capital e as receitas de aplicações financeiras. Destaque-se, no entanto, que nem todas empresas podem optar pelo lucro presumido, pois há restrições relativas ao objeto social e o faturamento. O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido, a partir de 2014, é de até R$ 78 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior. Esta modalidade de tributação pode ser vantajosa para empresas com margens de lucratividade superior a presumida, podendo, inclusive, servir como instrumento de planejamento tributário. Empresas que possuam boa margem de lucro podem, respeitados eventuais impedimentos, utilizar-se do Lucro Presumido, por exemplo: determinada empresa comercial possui uma margem de lucro efetivo de 15%, no entanto a administração observou que optando pelo Lucro Presumido a referida margem, para fins tributários, estaria fixada em 8%, demonstrando que este regime seria o mais interessante para este caso concreto. Outra análise a ser feita é que as empresas tributadas pelo Lucro Presumido não podem aproveitar os créditos do PIS e da COFINS, por estarem fora do sistema não cumulativo, no entanto recolhem com alíquotas mais baixas. Portanto, a análise do regime deve ser realizada considerando a repercussão no IRPJ, na CSLL, no PIS e na COFINS.” Conclusão Desta forma podemos concluir que planejar não é somente as compras, as vendas, os salários,as despesas ou receitas, é preciso planejar também o que se paga aos cofres públicos que muitas vezes se paga muita e usufrui pouco. Referencias (www.wikipedia.org) (www.portaltributário.com.br) P.d. Não houveram citações, pois fizemos tudo por meio do que aprendemos em sala de aula e pelo que vemos nos livros de apoio. � PAGE \* MERGEFORMAT �4�
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