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Doenças x Agentes Etiológicos

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 Enterobacteriaceae 
 Escherichia spp 
 Klebsiella spp 
 Citrobacter spp 
 Proteus spp 
 Enterobacter spp 
 Providencia spp 
 Morganella spp 
 Salmonella spp 
 Shigella spp 
 Serratia spp 
 Yersinia spp 
 Edwardsiella spp 
 Pantoea spp 
 
 Pseudomonas spp 
 Vibrio spp 
 Aeromonas spp 
 Plesiomonas spp 
 Campylobacter spp 
 Helicobacter spp 
 Acinetobacter spp 
 Capnocytophaga spp 
 Burkholderia spp 
 Sthenotrophomonas spp 
 Flavobacterium spp 
 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
 
 Bacilos curtos; 
 Gram-negativos; 
 Não esporulados; 
 Móveis (flagelos) e com pilli; 
 
 CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS: 
 
 Anaeróbios facultativos; 
 Catalase positivos; 
 Oxidase negativos; 
 Fermentadores de glicose; 
 Redutores de nitratos a nitritos; 
 
 Enteropatógenos: 
Microrganismos internos do TGI: 
 Escherichia coli 
 Salmonella spp 
 Shigella flexneri 
 Yersinia enterocolitica 
 Yersinia pseudotuberculosis 
 Não- enteropatógenos: 
 Escherichia coli 
 Klebsiella pneumoniae 
 Proteus mirabilis 
 Proteus vulgaris 
 Enterobacter cloacae 
 Citrobacter freundii 
 Serratia marcescens 
 Morganella morganii 
 Providencia spp 
 Enterobacterias não enteropatógenas, causam: 
 
 Infecção urinária (ITU); *mais comum 
 Meningites; 
 Pneumonia (Pneumonias hospitalares); 
 Abscessos intrabdominais (Peritonite aguda - 
associada à diálise, diverticulite, colangite); 
 Abscessos cerebrais; 
 Sepse; 
 
 ITU 
 
 Cistite (ITU baixo): disúria, poliaciúria e dor 
suprapúbica 
 Pielonefrite (ITU alto): febre, dor nas costas 
 Mais frequente no hospital – uso de cateter 
 
 Enterobactérias enteropatógenas: 
produtoras de diarréia; 
 
 E. coli enterotoxigênica; 
 E. coli enterohemorrágica; 
 E. coli enteropatogênica; 
 E. coli enteroinvasiva; 
 E. coli enteroagregante; 
 Enterotoxigênica 
 Produtora de toxina shiga; 
 diarreia endêmica  crianças e viajantes 
 
 
 Enterohemorrágica 
 Colite hemorrágica: cólicas abdominais; 
 diarreia aquosa  sanguinolenta 
 Síndrome hemolítico urêmica: anemia, trombocitopenia, 
IR. Internação 
 
 Enteropatogênica 
 diarreia em neonatos, causando surtos em 
lactentes  muco, sem sangue; aquosa e 
persistente; 
 
 Enteroinvasiva 
 disenteria: febre, dor abdominal, tenesmo, fezes 
escassas 
 
 Enteroagregativa 
 diarreia do viajante: aquosa e constante 
 
 Pneumonia em pacientes etilistas  secreções 
brônquicas ; 
 ITU – cateteres; 
 Infecções abdominais: abscesso hepático, sem 
história clínica de doença hepatobiliar; 
 Celulite em tecidos mortos – ulceras, queimaduras, 
áreas necrosadas; 
 Sepse em neonatos; 
 
 São anaeróbios facultativos; 
 Não esporulados; 
 Fermentam glicose; 
 Reduzem nitratos à nitritos; 
 As infecções se iniciam com a ingestão de 
água ou alimentos contaminados; 
 
 Fatores que reduzem a acidez gástrica 
facilitam a infecção por Salmonella 
 
 As Salmonellas atravessam a mucosa 
intestinal através das céulas M; 
 
 Fagocitose por macrófagos e disseminação 
linfática; 
› Relacionada a condições precárias de 
saneamento  transmissão alimentos e água 
contaminados; Período de incubação: 10-14 
dias; 
 
› Sintomas: Febre (38,5ºC), exantemas - máculas 
róseas (cor salmão) – tronco, epistaxe, 
hepatoesplenomegalia, cefaleia, calafrios, 
sudorese, mialgias, artralgias, vômitos e náuseas 
 
› Casos graves: sangramento e perfusão intestinal, 
hiperplasia, ulceração, meningite e síndrome de 
Guillain-Barré; 
 
 Exantemas - máculas róseas (cor salmão) – 
tronco; 
 Tratamento: 
 
 Fluoroquinolonas; 
 Ceftriaxona; 
 Azitromicina; 
 
 Tratar pelo menos 10 dias! 
 TRANSMISSÃO: Xenopsylla cheops 
(pulga do rato) 
 
 FORMAS CLÍNICAS: 
 Peste bubônica 
 Peste “septicêmica” - Peste pulmonar 
 Peste bubônica: febre, mal estar, mialgia, 
tontura e dor crescente, linfadenite progressiva 
nos linfonodos regionais – edema hipersensível 
e distendido (bubão). 
 
 Peste septicêmica: hipotensão, choque, sem 
linfadenopatia precedente; 
 
 Peste pneumônica: febre, cefaleia, mialgia, 
fraqueza, náusea, vômitos, tosse, dispneia, dor 
torácica e produção de escarro hemoptoico 
 
 Diagnóstico: 
 Bacterioscopia e testes sorológicos; 
 
 Tratamento: 
 Estreptomicina; 
 Tetraciclina – doxiciclina; 
 Cloranfenicol; 
 Não fermentador de glicose (lactose); 
 Associada à infecções em pacientes 
hospitalizados; 
 Associadas à pacientes com fibrose cística; 
 Associadas à pacientes neutropênicos; 
 Pode ser encontrada em solo, plantas, vegetais, 
água da torneira; 
 Infecções em múltiplos locais: 
 Otite externa; 
 Pneumonia associada à ventilação (VAP); 
 Infecções associadas a cateteres; 
 Ceratite Meningoencefalite pós-
procedimentos; 
 ITU; 
 Sepse e sepse do neutropênico; 
D: Otite externa 
AE: Pseudomonas Aeruginosa 
D: Bacteremia 
AE: Pseudomonas Aeruginosa 
D: Pneumonia por ventilação mecânica 
AE: Pseudomonas Aeruginosa 
 DISENTERIA 
 
 Febre, cólicas intestinais, evacuação frequente de 
fezes mucopurulentas/sanguinolentas e de pequeno 
volume; 
 Raramente desidrata; 
 Complicações: megacólon tóxico, prolapso genital, 
hiperglicemia e desidratação; 
 Tríade diagnóstica de anemia hemolítica 
urêmica: microangiopática + trombocitopenia + IRA 
(Infecção renal aguda). 
 
 CÓLERA 
 
 Desidratação progressiva e profunda (causa da 
morte); 
 Predominantemente uma doença pediátrica em 
áreas endêmicas; 
 Casos graves: grande perda de volume e peso. 
Não há febre; 
 Hematócrito elevado, leucocitose, neutrofilica 
leve, aumento dos índices de ureia e creatinina. 
 
 Reside na mucosa gástrica  úlcera péptica, 
adenocarcinoma gástrico, linfoma MALT; 
 Tabagismo, dietas ricas em sal e 
conservantes; Induz a gastrite superficial 
crônica; 
 Sintomas gastrointestinais altos, mas têm 
resultados normais na endoscopia digestiva 
alta = dispepsia funcional ou não ulcerativa. 
 
Treponema 
Leptospira 
Borrelia 
 Agente Etiológico da sífilis. 
 Formato delgado e altamente 
espiralado; 
 Não crescem em cultura livres de 
células; 
 Anaeróbios; 
 Crescem lentamente; 
 SÍFILIS 
 
 Doença infecto-contagiosa, com 
frequência sexualmente transmissível, 
causada por Treponema pallidum, de 
ampla prevalência, caracterizada por 
episódios de doença ativa intercalados 
por períodos de latência. 
 Transmissão: 
 
 Vias: sexual, mãe-filho (congênita), 
hemotransfusão. 
 
 Período de incubação: 21 dias (10 a 90 
dias) 
 
 Hospedeiro natural conhecido: Homo 
sapiens sapiens 
 HISTÓRIA NATURAL 
 
 Sífilis Primária  Sífilis Secundária  Sífilis 
Latente  Sífilis Terciária. 
 
Sífilis terciária apresentação: 
Sífilis cardiovascular 10% 
Neurossífilis 7% 
Goma sífilítica 16% 
 
 SÍFILIS PRIMÁRIA 
 
 Cancro primário típico: Pápula indolor solitária 
que sofre erosão. Cancro mole. 
 Lesão ulcerada: borda nítida, endurecida e 
com fundo limpo. 
 Locais das lesões: genitália, ânus, cavidade oral 
e outras regiões. 
 Lesões múltiplas: homens com infecção pelo 
HIV. 
 Lesões atípicas: podem ocorrer 
 Duração média:4-6 semanas (2-12 semanas) 
 
D: Sífilis primária 
AE:Treponema Pallidum 
 SÍFILIS SECUNDÁRIA 
 
 Lesões mucocutâneas e linfadenopatia indolor; 
 Lesões mucocutâneas difusas: palmas e plantas 
 Cancro (em cicatrização); 
 Sifílides: maculares, maculopapulosas, 
papuloescamosas e pustulosas. Não pruriginosas. 
 Condiloma plano: lesões branco-acizentadas, no 
escroto, na vulva e na região perianal. 
 
 Manifestações gerais: febre, faringite, 
emagrecimento, anorexia e cefaleia 
 
D: Sífilis secundária 
AE: Treponema Pallidum 
 SÍFILIS LATENTE 
 
 Ausência de manifestações clínicas. 
 Sorologia reativa para sífilis; 
 Precoce: até um ano de evolução. 
Tardia: mais do que um ano de evolução. 
 SÍFILIS TERCIÁRIA – TARDIA 
 
 Neurossífilis: Assintomática – sem sintoma, mas no exame 
LCR há alterações x Sintomática : 
 
 sífilis meníngea: cefaleia, náusea, rigidez de nuca, 
envolvimento do nervo craniano, convulsões e alterações 
do estado mental 
 sífilis meningovascular: meningite + vasculite inflamatória = 
síndrome do acidente encefálico 
 sífilis parenquimatosa: paresia geral – pupila de Argyll-
Robertsan, tabes dorsalis – mancha atóxica de base 
alargada e pé equino, impotência e atrofia ótica. 
 
 SÍFILIS TERCIÁRIA – TARDIA 
 
 Cardiovascular: endarterite obliterante dos vaso 
vasorum  aortite, insuficiência aórtica e 
aneurisma sacular. 
 
 Goma: lesões solitárias de extensão variável. 
Inflamação granulomatosa com área central de 
necrose (endocardite) – lesões nodulares ou 
ulceradas, indolores 
 
D: Neurssifilis – Sifils 
terciaria 
AE:Treponema Pallidum 
D: Sifils terciaria 
AE:Treponema 
Pallidum 
D: Endarterite obliterante 
- Sifils terciaria 
AE:Treponema Pallidum 
D:Aortite sifilítica - Sifils 
terciaria 
AE:Treponema Pallidum 
D: Sífilis terciária – GOMA 
AE: Treponema Pallidum 
 SÍFILIS CONGÊNITA 
 
 Lesão fetal ocorrerá após 16 semanas; 
 Manifestações precoces (2 anos de vida): 
semelhante à sífilis secundária do adulto. 
 Manifestações tardias (> 2 anos): surdez, 
articulações de Clutton (derrame articular do joelho, 
bilateral). 
 Manifestações estigmas: dentes de Hutchinson, nariz 
em sela e tibias em sabre. 
 Tríade de Hutchinson: dentes de Hutchinson, ceratite 
e surdez labiríntica 
D: Sífilis congênita 
AE: Treponema Pallidum 
 Treponema pallidum subespécie pallidum – sífilis 
primária, secundária, latente, terciária, 
congênita. 
 Treponema pallidum subespécie endemicum – 
sífilis endêmica. 
 Treponema pallidum subespécie pertenue – 
bouba. 
 Treponema pallidum subespécie carateum – 
pinta. 
D: Pinta 
AE: Treponema 
Treponema pallidum 
subespécie carateum 
D: Bouba 
AE: Treponema 
Treponema pallidum 
subespécie pertenue 
D: Sífilis endêmica 
AE: Treponema 
Treponema pallidum 
subespécie endemecium 
 Dois tipos: 
 Leptospira interrogans e Leptospira biflexa; 
 Agente etiológico da leptospirose; 
 Crescem em meios especiais e 
lentamente 
 LEPTOSPIROSE 
 
 Doença infecciosa febril aguda, 
potencialmente grave – mormente nos 
casos de síndrome de Weil –, causada 
por bactérias do gênero Leptospira. 
 
 Síndrome de Weil (icterícia, IRA e 
hemorragia). 
 Transmissão 
 
 Contato direto com a urina, o sangue 
ou tecidos de animais infectados 
(roedores). 
 
 Contato com água contaminada no 
ambiente – enchentes. 
 Epidemias e surtos: estação das chuvas 
 
 Patogênese: 
 
 Penetração na pele 
 Período de incubação de 2 a 30 dias; 
 Ocorrência de vasculite e hemorragias; 
 Rim: nefrite intersticial e necrose tubular; 
 Fígado: colestase; 
 Pulmão: hemorragias; 
 Forma anictérica: dor muscular (panturrilhas), 
distúrbios respiratório (hemoptise), hiperemia 
conjuntival, meningite asséptica (SNC), uveíte. 
 
 Forma ictérica: Síndrome de Weil - tríade = 
icterícia (rubinica) + distúrbio hemorrágico + IRA ; 
febre alta, calafrios, prostação, náuseas, vômitos, 
hiperemia conjuntival, mialgia intensa. Leucocitose, 
hipocalemia. 
 
 Para diagnóstico, sorologia: macroaglutinação e 
microaglutinação 
 
D: Leptospirose – forma ictérica 
AE: Leptospira interrogans 
 Paciente chega ao ambulatório, 
referindo dor lombar, febre de 40ºC, 
cefaleia, mialgia difusa e vômitos. HPP: 
Encarou uma forte chuva e enchente há 
uns dias atrás. 
 
 Os exames laboratoriais revelaram 
creatinina de 8 mg/dl Normal(0,6 a 1,3); 
uréia de 60 mg/dl, (10 a 45); 
sódio de 133 mEq/l (135 a 145); 
potassio 2,5 mmol/L. (3,5 a 5,0); 
 
 A bilirrubina total foi de 10 mg/dl, 
Total: 0,20 a 1,10 mg/dL. 
fosfatase alcalina 145 U/l, 
AST de 24 U/l 
ALT de 69 U/l 
 
 Cinco tipos: 
 Borrelia burgdorferi; 
 Borrelia lonestari; 
 Borrelia recurrentis; 
 B. burgdorferi = agente etiológico da 
doença de Lyme no Brasil; 
 B. lonestari = agente etiológico da doença 
de Lymesímile, nos EUA; 
 EUA: Transmissão: carrapatos (Ixodes); 
 Acomete mais o sexo masculino; 
 
 BRASIL: Transmissão por carrapatos 
(Amblyomma); 
 Zoonose; 
 DOENÇA DE LYME 
 
 Doença infecciosa febril aguda, 
causada por bactérias do gênero 
Borrelia e transmitida por carrapatos do 
gênero Ixodes, com ampla gama de 
manifestações clínicas. 
 
 Primeiro estágio: 
 Período de incubação: 3-32 dias. 
 Síndrome flu-like; 
 Eritema migratório: 
 sem prurido. 
 
 
 Segundo estágio 
 Replicação do agente em diferentes 
órgãos e sistemas; 
 Alterações articulares: artrites. 
 Acometimento cardiovascular. 
 Neuroborreliose: meningite, mielite 
transversa, mononeurite múltipla, ataxia 
cerebelar, dentre outros. 
 Terceiro estágio: 
 Artrite crônica; 
 Encefalomielite com déficit de memória. 
 Febre recorrente 
 
 Transmissão: Pedicullus humanus corporis; 
 Sinais e sintomas: Febre, cefaleia, calafrios, 
mialgia, exantema máculo-papular ou 
petequial; icterícia, hepatomegalia 
dolorosa discreta, diarreia; 
 Quadro respiratório: sibilos, roncos, 
crepitações 
 
 Rickettsia rickettsii – febre maculosa; 
 Rickettsia prowazekii – tifo epidêmico; 
 Rickettsia typhi – tifo murino ou endêmico; 
 Formas de transmissão: 
 Exposição ambiental a carrapatos, pulgas 
ou ácaros; 
 Viagem ou residência em área endêmica; 
 Exposição a ruminantes, gatas e cadelas 
parturientes (febre Q); 
 Exposição a esquilos voadores (R. 
prowazekii); 
 História prévia de tifo; 
 FEBRE MACULOSA 
 
 Transmissão: carrapato Amblyomma sculputum 
(estrela). 
 Sinais e sintomas: Febre, mal estar, cefaleia, mialgia, 
hiperemia conjuntival, alterações gastrointestinais, 
icterícia, lesão renal, hipotensão. 
 Alterações pulmonares: tosse, edema pulmonar e 
pneumonia intersticial 
 Alteraçoes SNC: meningite, encefalite, vasculite 
 EXANTEMA maculo-papular ou petequial de 
evolução CENTRÍPETA – atinge palmas e plantas 
 
D: Febre Maculosa 
AE: Rickettsia rickettsii 
 Tifo epidêmico 
 
 Relacionado a guerras e desastres naturais. 
 Transmissão: piolho do corpo – Pedicullus humanis 
corporis. 
 Sinais e sintomas: Febre alta, cefaleia, mialgia 
intensa, hipotensão. Fotofobia e congestão 
conjuntival, pneumonia intersticial e confusão 
mental. 
 EXANTEMA maculo-papular e petequial de 
evolução CENTRIFUGA. Muito raro acometer plantas 
e palmas. 
 
D: Tifo epidêmico 
AE: Rickettsia prowazekii 
Tifo endêmico ou murino. 
 
 Transmissão: pulga do rato. 
 Sinais e sintomas: Febre, cefaleia intensa, 
calafrios, mialgia. 
 EXANTEMA no tórax e abdome, aparecendo 
inicialmente na região da AXILA e na face 
MEDIAL do BRAÇO. 
 Quadro respiratório: tosse, pneumonia 
intersticial, edema pulmonar e derrame 
pleural. 
 
 FEBRE TSUTSUGAMUSHI 
 
 Transmissão: por ácaros 
 Sinais e sintomas: Febre, cefaleia, mialgia, 
tosse, sintomas gastrointestinais e lesão 
cutânea. 
 Encefalite e pneumonite intersticial. 
 
D: Febre TSUTSUGAMUSHI 
AE: Orientia tsutsugamushi 
 Bastonetes Àlcool-ácido resistência (Ziehl-Neelsen 
positivos). 
 Fracamente Gram-positivos; 
 Imóveis; 
 Parede celular complexa rica em lipídios; 
 Presença de ácido micólico. 
 Aeróbios; 
 Não-esporulados; 
 
 Dois tipos mais importantes: 
 Mycobacterium tuberculosis; 
 Mycobacterium leprae; 
 TUBERCULOSE 
 
 Doença infecto-contagiosa causada por 
Mycobacterium tuberculosis, de ampla 
prevalência, com inúmeras possibilidades de 
apresentação clínica, sendo entretanto mais 
frequente a forma pulmonar. 
 
 Em alguns locais o M. bovis assume o lugar 
de AE da tuberculose, agindo de forma 
idêntica ao M. tuberculosis, nas formas 
ganglionares e extrapulmonar. 
 Transmissão: 
 Via respiratória aerossóis contaminados; 
núcleo de Wells (5μm, 1-2 bacilos); 
enfermos bacilíferos (5000 bacilos/ml de 
escarro) são os que possuem importância 
epidemiológica. 
 INALAÇÃO DO NÚCLEO DE WELLS  
MULTIPLICAÇÃO NOS MACRÓFAGOS 
ALVEOLARES  CIRCULAÇÃO 
SANGUÍNEA E LINFÁTICA  COMPLEXO 
PRIMÁRIO DE RANKE (CPR). 
 
 CPR: lesão pulmonar + adenite satélite + 
linfangite regional. 
 Tuberculose Pulmonar Primária 
 
 Evolução a partir do foco primário ou por 
disseminação hematogênica. 
 
 Tuberculose miliar: pulmões difusamente 
ocupados por pequenas lesões (grãos de 
milhete). 
 Lesões localizadas no interstício pulmonar; 
 Meningoencefalite pode ocorrer em até 
30% dos casos de tuberculose miliar. 
D: Tuberculose pulmonar 
primária (miliar) 
AE: Mycobacterium tuberculosis 
 Tuberculose Pulmonar Secundária 
 
 Ocorre por reinfecção ou reativação. 
 
 TRÍADE: tosse produtiva (> 2-3 semanas, 
com ou sem hemoptóicos), febre 
vespertina com sudorese e 
Emagrecimento. 
 
 Lesões mais frequentes nos ápices; 
 
D: Tuberculose pulmonar secundária 
AE: Mycobacterium tuberculosis 
 Tuberculose Pleural 
 
 Forma extrapulmonar mais comum; 
 Pode se associar à tuberculose pulmonar 
ativa; 
 Quadro: dor pleurítica, tosse seca, febre, 
emagrecimento e dispnéia (derrames 
volumosos); 
 Líquido pleural: desde coloração amarelo-
citrino até aspecto sero-hemorrágico; 
D: Tuberculose pleural 
AE: Mycobacterium tuberculosis 
 Meningoencefalite tuberculosa 
 
 Meningite subaguda: mal-estar, astenia, febre 
moderada, cefaléia ocasional; em uma a três 
semanas: acentuação da cefaléia, irritação 
meníngea, torpor, coma e óbito. Paralisias de 
nervos cranianos, hemiparesias, convulsões, 
hidrocefalia, aumento PIC. 
D: Meningoencefalite tuberculosa 
AE: Mycobacterium tuberculosis 
 HANSENÍASE - Lepra 
 
 Doença infectocontagiosa – também 
denominada lepra ou mal de Hansen – 
causada por Mycobacterium leprae, 
que apresenta evolução crônica, com 
acometimento predominante da pele, 
sistema nervoso periférico e trato 
respiratório superior. 
 Transmissão: 
 
 Via respiratória; 
 É necessário contato íntimo e 
prolongado. 
 Somente os multibacilares são 
infectantes. 
 Classificação de Ridley & Jopling (1966). 
 
 Tuberculóide-tuberculóide (TT) 
 Borderline-tuberculóide (BT) 
 Borderline-borderline (BB) 
 Borderline-lepromatoso (BL) 
 Lepromatoso-lepromatoso (LL) 
 
 Paucibacilares: (TT, BT ) 
 
 Multibacilares: (BB, BL, LL) 
 
 Resposta Th1: Tuberculóide-tuberculóide (TT) 
 Citocinas: IFN y; IL-2; 
 
 Lesões localizadas, únicas ou em pequeno 
número, caracterizadas por placas ou 
máculas, com alterações da sensibilidade 
tátil, térmica e dolorosa. 
D: Hanseniase - lepra tuberculóide 
AE: Mycobacterium leprae 
 Resposta Th2: Lepromatosa-lepromatosa (LL). 
 Déficit da resposta celular (Th1) ao bacilo; 
 Intensa proliferação bacilar; 
 Lesões de diversas qualidades: máculas, 
pápulas, tubérculos, nódulos e infiltração 
difusa eritematosa, em número variável. 
 
D: Hanseniase - lepra lepromatosa 
AE: Mycobacterium leprae 
 Mycobacterium avium-intracellulares 
 Doença pulmonar em enfermos imunocompetentes e 
imunocomprometidos. 
 
 Mycobacterium kansasii 
 Doença pulmonar em enfermos imunocompetentes e 
imunocomprometidos: quadro clínico similar a TB 
 
 Mycobacterium abscessus, Mycobacterium chelonae e 
Mycobacterium fortuitum 
 Doença cutânea localizada em feridas cirúrgicas em 
enfermos imunocompetentes: relacionada a piercing. 
 
 
TODAS ESSAS SÃO Doenças disseminada em pacientes com 
AIDS. 
 Principais agentes virais: 
 
 Arbovírus 
 Herpesvírus 
 Enterovírus 
 Retrovírus 
 Rabdovírus 
 Agentes das hepatites virais 
 Outros vírus 
 
 > 400 vírus (Brasil: >200) 
 Envelopados Frágeis; 
 Sensíveis a detergentes/dessecação; 
 Dependentes do vetor para transmissão; 
 
 Transmissão: mosquitos, carrapatos, dentre 
outros. 
 Hospedeiros primários/secundários e 
reservatórios 
 Artrópodes: transmissão transovariana/sexual 
 
 Doença febril aguda; 
 Transmitido por Aedes aegypti e Aedes albopictus; 
 Quadro similar ao produzido pelo vírus dengue; 
 Primeiro caso descrito no RJ em 2010. 
 Sintomas: Artrites, tenossinovites e incapacidades 
motoras podem ocorrer; Hiperemia de orelha 
externa é descrita em mais de 25% dos pacientes. 
D: Herpes vírus simples 
AE: Herpesvírus 
D: Citomegalovírus 
AE: Citomegalovírus 
D: Varíola 
AE: Poxvírus 
D: Catapora 
AE: Varicela 
D: Herpes zóster (cobreiro) 
AE: Varicela 
 D: Molusco contagioso 
AE: Poxvírus 
D: Sarampo 
AE: Paramixovírus 
História iniciada 
com febre (38.5ºC), 
mialgias, coriza e 
obstrução nasal. 
 
Três dias após, piora 
da função 
respiratória. 
 
Admissão na UTI 
D: Influenza A 
AE: OrtomixovÍrus 
Paciente chega a UBSF 
queixando – se de febre 
alta (39° a 40°C), manchas 
pelo corpo, dores de 
cabeça, principalmente 
atrás do olho, cansaço, dor 
muscular e nas 
articulações, indisposição, 
enjôos, vômitos. 
D: Dengue 
AE: Flavivírus 
icterícia, – hemorragia (vômito escuro) insuficiência renal 
aguda (albuminúria intensa) 
D: Febre amarela 
AE: Vírus amarilico

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