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TUBERCULOSE TRABALHO DE MICROBIOLOGIA

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TUBERCULOSE
INTRODUÇÃO
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis, também denominada de Bacilo de Koch. O termo tuberculose se origina do fato da doença causar lesões chamadas tubérculos. Esta patologia apresenta características sociais e demográficas, sendo mais encontrada nos grandes centros, onde a densidade populacional é alta, e está frequentemente associada a indicadores sociais de pobreza e também a doenças associadas, como a co-infecção pelo HIV.
OBJETIVO DO ESTUDO
Comparar as informações de literaturas a cerca da tuberculose com sinais e sintomas encontrados no paciente; descrever cuidados de enfermagem e nutrição, tratamento farmacológico, situação epidemiologica e diagnostico clinico.
SINAIS E SINTOMAS
Na TB pulmonar, o principal sintoma é a tosse (seca ou produtiva). Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse por três semanas ou mais) seja investigado para a tuberculose. Há outros sinais e sintomas, além da tosse que podem estar presentes, tais como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. 
A TB pode manifestar-se sob diferentes apresentações clínicas, que podem estar relacionadas com o órgão acometido. Desta forma, outros sinais e sintomas, além da tosse prolongada, podem ocorrer e devem ser valorizados na investigação diagnóstica individualizada. A forma extrapulmonar ocorre mais comumente em pessoas que vivem com o HIV/aids, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Observar sinais de insuficiência respiratória, tais como má perfusão periférica, esforço respiratório.
Usar equipamentos de proteção, principalmente máscarasN95.
Administrar corretamente antibiótico terapia e atenção para a sua saturação de O2, através de axiômetros e gasometria arterial.
Pesar cliente a cada 15 dias (com o mínimo de roupa possível).- verificar as tomadas de medicamento (todos os dias em jejum).
verificar sinais de alteração hepática (icterícia, por exemplo) ou outros sinais de intolerância aos medicamentos (vômitos, dorabdominal...).
Solicitar sorologia anti HIV.
Manter isolamento respiratório por 15 dias.
Isolamento respiratório em pacientes com menos de 48 horas de tratamento.
Manter isolamentorespiratório por precaução até sair o resultado do teste de baarr (escarro)
CUIDADOS DA NUTRIÇÃO 
Na maior parte dos casos, os pacientes com tuberculose tem uma diminuição do apetite, alteração do paladar e sofre de fraqueza muscular. O problema nutricional é presente nos pacientes que normalmente tem massa corporal em média de 10% a 20% menor que o ideal. Para o sucesso do tratamento, deve-se iniciar uma dieta rica em proteínas  (carne, frango, peixe), carboidratos em tubérculos  (batata, batata doce, mandioca). 
Também deverá o paciente ingerir muitas frutas e verduras para que a dieta seja completa e saudável, sobretudo as de cor amarelo, que ajudam a melhorar seu sistema imunológico. Os suplementos nutricionais ajudariam as pessoas a se recuperarem da doença ao fortalecerem o sistema imune do paciente, melhorarem seu ganho de peso e sua força muscular, permitindo, assim, que ele retome uma vida ativa.
TRATAMENTO 
O tratamento da tuberculose é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e dura no mínimo seis meses e, nesse período, o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim reduza as chances de abandono para se alcançar a cura. O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos adversos. 
Logo nas primeiras semanas de tratamento o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos fármacos. 
No Brasil, os medicamentos usados nos esquemas padronizados para a tuberculose são a isoniazida (H), a rifampicina (R), a pirazinamida (Z) e o etambutol (E). A maior parte das pessoas serão tratadas pelos esquemas padronizados e receberá o tratamento e acompanhamento na atenção básica.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
Nos últimos nove anos, a incidência de casos de tuberculose no Brasil reduziu 13,2%, passando de 38,7 casos/100 mil habitantes em 2006 para 33,6 casos/100 mil habitantes em 2015. Já a taxa de mortalidade chegou a 2,2 óbitos para cada 100 mil habitantes, em 2015, contra 2,6 registrados em 2004. Em relação ao número de casos novos, a redução nos últimos nove anos foi de 4,8%.
A Estratégia Pelo Fim da Tuberculose, aprovada em 2014 na Assembleia Mundial de Saúde, tem como objetivo o “fim da epidemia global da tuberculose”. As metas para cumprimento desse objetivo até o ano de 2035, são: reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil hab. e reduzir o número de óbitos por tuberculose em 95%. Para alcançarmos esses objetivos são necessários empenho de gestores, de profissionais de saúde, da sociedade civil e de pesquisadores na elaboração de novas estratégias e tecnologias, além do reforço das já existentes e que apresentam bons resultados para o controle da tuberculose. 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
O diagnóstico clínico pode ser considerado na impossibilidade de se comprovar a suspeita por meio de exames laboratoriais (bacteriológicos). Nesses casos, deve ser associado aos sinais e sintomas, o resultado de outros exames complementares (imagem, histológicos, entre outros).
Considerando que há maior risco de adoecimento por tuberculose entre as populações mais vulneráveis, para esses grupos o Programa Nacional de Controle da Tuberculose recomenda investigar a tuberculose utilizando pontos de corte diferenciados quanto à tosse, conforme mostramos abaixo :
Populações mais vulneráveis  -  Tempo de tosse
Privados de liberdade -  Duas semanas ou mais
Pessoas que vivem com HIV/aids -  Independentemente do tempo
Pessoas em situação de rua
Indígenas. 
POPULAÇÃO VUNERÁVEL
RISCO DE ADOECIMENTO
Indígenas
3 x maior
Situação carcerária
25 x maior
HIV - AIDS
35 x maior
Situação de Rua
65 x maior
CONCLUSÃO
De acordo com os dados e informações apresentados, pode-se concluir que a tuberculose tem uma representação significativa como um dos maiores problemas de saúde em todo o mundo. Pode-se relacionar o caso com pessoas portadoras do vírus HIV, sendo estas representando uma maior chance de adquirir a doença, havendo, portanto, uma relação direta entre as duas doenças. 
Como a bactéria se instala muitas vezes de forma inesperada e apresenta sintomas que se confude com uma tosse natural, sujere-se que a educação e um diagnóstico precoce são os melhores meios de combater o indice de doentes e internações hospitalares.
REFERÊNCIAS 
 www.revistas.unijui.edu.br
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/tuberculose

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