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10.07 DF dúvidas frequentes (PPT)

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Aposentadoria Especial
Como Garantir o Direito do Seu Cliente
 Prof. Thiago Luis Albuquerque
 Especialista em Gestão Previdenciária
 Especialista em Direitos Sociais
 Supervisor da 1ª Turma Recursal da Justiça Federal da Seção Ceará
 Assessor para a Turma Nacional de Uniformização dos JEFs
 Assessor para a Turma Regional de Uniformização dos JEFs da 5º Região
 Professor de Cursos de Pós-graduação e Preparatórios para Concursos e Prática
Aula Especial
#previdenciarionaveia
 Thiago Luis Albuquerque ou Thiago Albuquerque
 profthiagoluis@gmail.com
 thiagoloa
 http://thiagoluisalbuquerque.blogspot.com.br/
A partir de quando é exigido o laudo?
 PREVIDENCIÁRIO. CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL. EXIGÊNCIA DE LAUDO PERICIAL A PARTIR DA 
VIGÊNCIA DO DECRETO 2.172/97, E NÃO DA LEI 9.528/97. PERÍODO ANTERIOR. POSSIBILIDADE DE 
COMPROVAÇÃO POR FORMULÁRIOS. INCIDENTE PARCIALMENTE PROVIDO, EM MENOR EXTENSÃO. 1. A 
exigência de laudo pericial para demonstrar a exposição permanente, não ocasional e nem 
intermitente a agente nocivos à saúde do trabalhador foi veiculada na Medida Provisória 1.523, de 
11-10-96 (DOU 14-10-96), ao incluir o § 1º ao art. 58 da Lei 8.213/91. Dispunha essa norma, hoje 
modificada, que a comprovação do trabalho perigoso, penoso ou insalubre deveria ser feita de 
acordo com formulário, na forma a ser estabelecida pelo INSS, com base em laudo técnico, firmado 
por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. A regulamentação desse 
formulário, no entanto, só veio a lume com a edição do Decreto 2.172, de 5-3-97 (DOU 6-3-97). 2. 
Dessa forma, somente se exige laudo pericial para comprovar tempo nocivo à saúde do segurado a 
partir de 6-3-97. 3. O marco para a exigência do laudo é a vigência do Decreto 2.172/97, não a 
vigência da Lei 9.528/97, que apenas convalidou os atos praticados com base na referida medida 
provisória que lhe antecedeu. 4. Pedido de uniformização parcialmente provido, em menor 
extensão, para anular em parte o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos à turma de 
origem para que analise se estão presentes as condições de desempenho de tempo especial no 
período de 29-4-95 a 5-3-97.
 (TNU - PEDILEF: 00242886020044036302 , Relator: JUIZ FEDERAL ANDRÉ CARVALHO MONTEIRO, Data 
de Julgamento: 14/02/2014, Data de Publicação: 14/03/2014)
Após 97 o laudo é realmente necessário?
 STJ decidirá sobre apresentação de laudo para aposentadoria
 O ministro Sérgio Kukina, do Superior Tribunal de Justiça, admitiu o processamento de 
incidente de uniformização de interpretação de lei federal apresentado pelo INSS contra 
decisão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais sobre a 
exigência de laudo técnico pericial para o deferimento de aposentadoria especial.
 Para a TNU, a apresentação do formulário PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) é 
suficiente “como meio de comprovação da exposição do segurado ao agente insalubre, 
inclusive em se tratando de ruído, independentemente da apresentação do respectivo laudo 
técnico-ambiental”.
 Segundo o ministro, análise preliminar aponta que o STJ tem jurisprudência no sentido oposto 
— ou seja, de ser necessária a apresentação de laudo técnico para a comprovação da efetiva 
exposição a ruído acima dos limites permitidos pela legislação.
 Em razão da divergência, Kukina determinou o envio de ofícios aos presidentes da TNU e das 
turmas recursais para solicitar informações e comunicar a admissão do incidente, que será 
julgado pela 1ª Seção do STJ.Com informações da assessoria de imprensa do STJ.
 Clique aqui para ler a decisão.
A TNU entende que não com base na 
própria IN do INSS
 A IN-77/2015 do INSS dispõe:
Art. 264. O PPP constitui-se em um documento histórico laboral do 
trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, conforme formulário do 
Anexo XV, que deve conter as seguintes informações básicas: (...) e,
§ 4º O PPP dispensa a apresentação de laudo técnico ambiental para fins de 
comprovação de condição especial de trabalho, desde que demonstrado que 
seu preenchimento foi feito por Responsável Técnico habilitado, amparado 
em laudo técnico pericial.
E porque seria diferente na via judicial?
 Nesse sentido, quanto a falta de exigência de laudo técnico, o E. STJ entende 
que a via judicial não seria o espaço para que a própria administração pública 
demandasse mais do que suas próprias instruções normativas e orientações 
internas para a comprovação do labor especial.
 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação 
determinada em seu próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse 
compasso, a Terceira Seção desta Corte já decidiu no sentido de dar 
tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie (EREsp n. 
412.351/RS).
É necessário que todo o tempo seja de 
exposição habitual e permanente?
 Não! STJ e TNU entendem que, se a lei não exigia esses requisitos à época, no 
período de labor em que não havia sido exigido, não pode ser cobrada 
habitualidade e permanência a exposição.
 Súmula 49 da TNU: Para reconhecimento de condição especial de trabalho 
antes de 29/4/1995, a exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade 
física não precisa ocorrer de forma permanente.
 Claro! A exposição era presumida por categoria, caso classe profissional 
estivesse inserida nos Decretos 53.831/64 e 83.080/79.
 IN Nº 77
 Art. 246. A concessão de aposentadoria especial, uma vez cumprida a 
carência exigida, dependerá de caracterização da atividade exercida em 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 
o período de quinze, vinte ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme o caso, 
podendo ser enquadrado nesta condição:
 I - por categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação 
da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, conforme critérios disciplinados nos 
arts. 269 a 275 desta IN; e ou 

Até o INSS já sabia disso...
Tratorista não consta no decreto. Então 
profissão que não estejam lá não contam?
 O Rol é meramente EXEMPLIFICATIVO, entende a jurisprudência
 1. Trata-se de Recurso Especial interposto pela autarquia previdenciária com o escopo de prevalecer a
tese de que a supressão do agente eletricidade do rol de agentes nocivos pelo Decreto 2.172/1997 (Anexo
IV) culmina na impossibilidade de configuração como tempo especial (arts. 57 e 58 da Lei 8.213/1991) de
tal hipótese a partir da vigência do citado ato normativo.
 2. À luz da interpretação sistemática, as normas regulamentadoras que estabelecem os casos de agentes
e atividades nocivos à saúde do trabalhador são exemplificativas, podendo ser tido como distinto o labor
que a técnica médica e a legislação correlata considerarem como prejudiciais ao obreiro, desde que o
trabalho seja permanente, não ocasional, nem intermitente, em condições especiais (art. 57,3º, da
Lei 8.213/1991). Precedentes do STJ.
 (STJ REsp 1.306.113, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 08/05/2013, S1 -
PRIMEIRA SEÇÃO)
A exemplo do Tratorista...
 Súmula N°70: A atividade de tratorista pode ser equiparada à de motorista de 
caminhão para fins de reconhecimento de atividade especial mediante 
enquadramento por categoria profissional
E Eletricista após ter sido excluído do 
rol de categorias nocivas?
 Também. Lembre que o rol dos decretos é EXEMPLIFICATIVO!
 DIREITO PREVIDENCIÁRIO. ARTS. 57 E 58 DA LEI N. 8.213/1991. ROL DE ATIVIDADES E
AGENTES NOCIVOS. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC
E RES. N. 8/2008-STJ).
 É possível considerar como atividade especial para fins previdenciários o trabalho exposto
à eletricidade, mesmo se exercido após a vigência do Dec. n. 2.172/1997,que suprimiu
eletricidade do rol de agentes nocivos. À luz da interpretação sistemática, as normas
regulamentadoras que estabelecem os casos de agentes e atividades nocivas à saúde do
trabalhador são exemplificativas, podendo ser considerado especial o labor que a técnica
médica e a legislação correlata considerarem como prejudiciais ao obreiro, desde que o
trabalho seja permanente, não ocasional nem intermitente e em condições especiais (art. 57,
§ 3º, da Lei n. 8.213/1991). O extinto TFR também já havia sedimentado na Súm. n. 198 o
entendimento acerca da não taxatividade das hipóteses legais de atividade especial.
Precedentes citados: AgRg no REsp 1.168.455-RS, DJe 28/6/2012, e AgRg no REsp 1.147.178-
RS, DJe 6/6/2012. REsp 1.306.113-SC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
14/11/2012
Rol EXEMPLIFICATIVO
 PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
CÔMPUTO DE TEMPO ESPECIAL. ATIVIDADE DE TRATORISTA. ENQUADRAMENTO POR ANALOGIA.
POSSIBILIDADE. ROL DE ATIVIDADES ESPECIAIS MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO. JURISPRUDÊNCIA
ASSENTADA DO STJ. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO 1.306.113/SC. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência do STJ orienta-se no sentido de que o rol de
atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física descritas pelos Decretos
53.831/1964, 83.080/1979 e 2.172/1997 é meramente exemplificativo, e não taxativo, sendo
admissível, portanto, que atividades não elencadas no referido rol, sejam reconhecidas como
especiais, desde que, tal situação seja devidamente demonstrada no caso concreto. 2. In
casu, o Tribunal a quo, especado nos elementos fáticos coligidos aos autos, concluiu pela
especialidade da atividade de tratorista, porquanto comprovada, por meio de formulários
DSS-8030, a sua especialidade. 3. Recurso especial conhecido mas não provido.
 (STJ - REsp: 1369269 PR 2013/0044099-5, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data
de Julgamento: 17/03/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/03/2015)
Trabalhador agrícola empregado 
também?
 Sim. O Decreto previa a atividade agropecuária e jurisprudência entendia que o trabalhador
teria que exercer agricultura e pecuária ao mesmo tempo para fazer. Agora a jurisprudência
entende que era mero processo de justaposição e que, embora tenha exercido apenas
agricultura, também faz jus.
 9. Pedido de Uniformização de Jurisprudência conhecido e parcialmente provido para (i)
reafirmar a tese de que “a expressão “trabalhadores na agropecuária”, contida no item 2.2.1
do anexo do Decreto n. 53.831/64, também se aplica aos trabalhadores que exercem
atividades exclusivamente na agricultura como empregados em empresas agroindustriais e
agrocomerciais, fazendo jus os empregados de tais empresas ao cômputo de suas atividades
como tempo de serviço especial”; (ii) anular o acórdão recorrido, determinando a realização
de novo julgamento à luz do entendimento desta Turma Nacional.
 (TNU - PEDILEF: 05003939620114058311 , Relator: JUÍZA FEDERAL KYU SOON LEE, Data de
Julgamento: 08/10/2014, Data de Publicação: 24/10/2014)
 No caso, verifica-se que o autor, em data anterior ao início do benefício de
auxílio-doença, exercia atividades enquadradas na legislação vigente na
época como insalubres, conforme analisado no quadro de atividade
especial anteriormente demonstrado.
 Assim, se no período imediatamente anterior ao gozo do benefício de
auxílio-doença, o requerente estava no exercício de atividade enquadrada
como especial, o período de afastamento deve ser considerado como
tempo especial.
 Desse modo, deve o INSS averbar como especiais os períodos de
22.04.1976 a 17.03.1978, 19.01.1993 a 14.09.1995 e 19.05.1997 a
27.06.2005, merecendo ser mantida a sentença. (Apelação/Reexame
Necessário Nº 5000364-68.2011.404.7107/RS)
O tempo de percepção de benefício de incapacidade para 
fins de tempo de contribuição é contado de forma comum, 
por haver exposição, ou de forma especial também?
 IN Nº 77: Art. 291. São considerados para caracterização de atividade exercida em condições 
especiais os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, 
os de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por 
invalidez acidentários, bem como os de recebimento de salário-maternidade, desde que, à 
data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
 Parágrafo único. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de benefício por 
incapacidade de espécie não acidentária não serão considerados como sendo de trabalho sob 
condições especiais.
 LOGO... Como diz o STJ....
 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação determinada em seu 
próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse compasso, a Terceira Seção desta Corte já 
decidiu no sentido de dar tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie 
(EREsp n. 412.351/RS).
Mas o INSS já sabia disso!
E o que Aposentadoria de Professor tem 
a ver com a Aula Especial?
 O que é Aposentadoria Especial?
 Benefício com requisito de tempo reduzido afim de promover o abreviamento 
da vida laboral do segurado para que diminua os riscos sociais em potencial
 Carência + TC reduzido = APES 
 A Aposentadoria do Professor é Especial
 10. Meu voto, portanto, conhece e dá provimento ao pedido de uniformização
interposto pela parte autora, firmando o entendimento, na linha dos julgados
emanados da Corte Superior, de que não incide o fator previdenciário no cálculo
do salário de benefício da aposentadoria do professor (espécie 57).
 11. Considerando que a matéria é exclusivamente de direito e visando a dar
efetividade ao princípio da celeridade, que rege os Juizados Especiais, acolho o
pedido inicial e condeno o INSS a revisar a renda mensal inicial do benefício da
parte autora (NB 57/157.418.353-0 – DIB 25/07/2012), para excluir o fator
previdenciário do cálculo concessório, e a pagar à segurada os valores atrasados, a
contar DER/DIB, corrigidos pelo INPC, de acordo com o Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, e acrescidos de juros de mora,
nos termos do art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997, com redação dada pela Lei n.
11.960/2009. Determino o retorno dos autos diretamente ao Juizado de origem
para liquidação. Afastada a condenação da parte autora em honorários
advocatícios nos termos da Questão de Ordem n. 2/TNU. (TNU - PEDILEF 5010858-
18.2013.4.04.7205)
Se a do professor é especial, não deve 
incidir fator previdenciário!
 PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM.
ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO. CABIMENTO. 1. Cinge-se a controvérsia à
possibilidade de conversão do tempo de serviço especial laborado na
atividade de magistério, em tempo de serviço comum. 2. Segundo a
jurisprudência do STJ, "Não incide o fator previdenciário no cálculo do
salário-de-benefício da aposentadoria do professor" (AgRg no REsp
1251165/RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em
07/10/2014, DJe 15/10/2014) Agravo regimental improvido.

 (STJ - AgRg no REsp: 1485280 RS 2014/0252075-2, Relator: Ministro HUMBERTO
MARTINS, Data de Julgamento: 16/04/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 22/04/2015)
Aula Especial
Se a lei 9.032/95 tenha retirado a 
possiblidade da conversão, houve regogação
tácita? Não é mais possível?
TEMPO A 
CONVERTER
MULTIPLICADORES
MULHER (PARA 
30)
HOMEM (PARA 
35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33
DE 20 ANOS 1,50 1,75
DE 25 ANOS 1,20 1,40
DECRETONº 4.827,DE 3 DE SETEMBRODE2003.
Art. 1º O art. 70 do Regulamento da PrevidênciaSocial, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 70. A conversão de tempo de atividade sob condições especiaisem tempo de atividade comum dar-se-á de acordo
com a seguinte tabela:
§ 1o A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condiçõesespeciais obedeceráao dispostona legislação
em vigor na épocada prestação do serviço.
Apesar de algumas discussões...
 Súmula Nº 50 da TNU: É possível a conversão do tempo de serviço especial em 
comum do trabalho prestado em qualquer período.
Posso converter de comum para 
especial?
 A TNU tem entendido que sim, se o labor se deu antes da edição da lei 9.032/095 que vetou o
artigo que referia a essa possibilidade. A TNU entende ser possível, ainda que os requisitos
tenham sido implementados posteriormente, por se tratar de direito incorporado ao
patrimônio jurídico do trabalhador.
 Neste sentido...
 8. Dessa forma, à vista das recentes orientações emanadas da Corte Superior, proponho a
alteração do entendimento desta Turma Nacional para admitir a conversão de tempo de
serviço comum em especial para fins de obtenção de aposentadoria especial, se prestado
anteriormente à Lei 9.032/95, mesmo que o segurado só reúna condições para a concessão do
benefício após tal marco. 9. Ante o exposto, voto por conhecer e dar provimento ao pedido de
uniformização interposto pela parte autora, para determinar o retorno dos autos à Turma
Recursal de origem visando à adequação do acórdão à premissa jurídica ora firmada. Vistos,
relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma
Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais conhecer e dar
provimento ao pedido de uniformização, nos termos do voto-ementa divergente.
 (PEDILEF 50114356720114047107, JUIZ FEDERAL JOÃO BATISTA LAZZARI, TNU, DOU 23/01/2015
PÁGINAS 68/160.)

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