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TRAB. 3 SETOR

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE PARA ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
PROFESSORA: ADRIANA DA SILVA BORGES
A HISTÓRIA DO TERCEIRO SETOR
							TURMA: MBT0290108NTA
							EQUIPE:
							- Andréia Barbosa Ferreira
							- Douglas Ferreira Espíndola
							- Maria Lucelina C. Paes Neta
							- Marilene Silva Damasceno
- edwirgens
BELÉM/PA
2017
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE PARA ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
PROFESSORA: ADRIANA DA SILVA BORGES
A HISTÓRIA DO TERCEIRO SETOR
Palavras-chave: sociedade, organizações, filantropia, associações, 
INTRODUÇÃO
No panorama atual, onde a tendência é o uso da sustentabilidade e o destaque é a responsabilidade social, muito se fala em terceiro setor e pouco se fala sobre a origem do termo e a história de surgimento do mesmo. As chamadas organizações da sociedade civil sem fins lucrativos estão cada vez mais reguladas e exercem um importante papel junto ao governo e à iniciativa privada no que se refere ao financiamento de projetos socioambientais.
DESENVOLVIMENTO
Segundo Peter Dobkin Hall (1994), a história americana sempre foi marcada pela filantropia e pelas associações voluntárias. Entretanto, é apenas a partir da década de 50 que as entidades que praticavam a filantropia, tal qual associações voluntárias e fundações, passam a ser devidamente reconhecidas. O termo "Third Sector" (Terceiro Setor) ganhou corpo, no final da década de 70, quando as instituições foram finalmente reconhecidas como um setor coerente da política, economia e vida social da América (Hall, 1994: 26). Miguel Darcy de Oliveira (1999) precisa que o termo foi cunhado por John D. Rockfeller 3rd, em texto de 1978, quando menciona a existência de um sistema de três Setores: governo, mercado e setor privado sem fins lucrativos, invisível até então (Rockfeller, 1993 citado por Oliveira, 1999: 26). Portanto, naquele país o conceito de organizações filantrópicas com isenções fiscais enquanto um setor único e coerente data de pouco menos do que quarenta anos (Hall, 1994: 03).
Conhecer a origem do termo não é, portanto, um preciosismo na investigação da origem de um nome, mas serve, principalmente, para discernir o contexto na qual ele está imerso. Seguindo essa linha, Leilah Landim é clara quando observa que o "Terceiro Setor” tem nacionalidade clara. É de procedência norte-americana, contexto onde associativismo e voluntariado fazem parte de uma cultura política e cívica baseada no individualismo liberal" (Landim, 1999 citado por Montaño, 2002: 53).
No Brasil, o Terceiro Setor é algo relativamente “novo”, que começou a aparecer com mais frequência a partir da década de 60. Porém, nos últimos anos, tem ganhado uma importância ainda maior e, principalmente, o apoio das empresas, que se mostram cada vez mais ligadas à responsabilidade social. 
O surgimento de organizações sem fins lucrativos no Brasil data muito tempo. Não se tem o dado exato de qual é o início das primeiras organizações deste setor. “A Santa Casa de Misericórdia de Santos, criada em 1543, talvez seja a primeira instituição do Terceiro Setor de que se tem registro no Brasil”. Segundo Débora Nacif de Carvalho, o Terceiro Setor no Brasil possui quatro momentos marcantes.
O primeiro compreendendo o período situado entre a época da colonização até meados do século XX. Nele encontram-se as ações de assistência social, saúde e educação realizadas especialmente pela Igreja Católica, delineando o primeiro momento desta evolução. Estas ações eram na forma de asilos, orfanatos, Santas Casas de Misericórdia e colégios católicos. Chamadas de “associações voluntárias”, estas iniciativas eram permeadas por valores da caridade cristã, demonstrando como a noção de filantropia, inicialmente, era ligada a preceitos da Igreja Católica.
O segundo momento histórico do Terceiro Setor, segundo a autora já citada ocorreu no governo de Getúlio Vargas, que com o apoio de organizações sem fins lucrativos para a implementação de políticas públicas, o Estado assume o papel de formulador e implementador destas políticas. Para tanto, é promulgada, em 1935, a lei que declara utilidade pública para estas entidades. Em 1938, é criado o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), que estabeleceu que as instituições nele inscritas pudessem receber subsídios governamentais. Neste período, a Igreja continua tendo papel importante na prestação de serviços sociais, recebendo, em alguns casos, financiamentos do Estado para as suas obras.
Já o terceiro marco histórico relevante para o Terceiro Setor no Brasil teria ocorrido durante o regime militar onde se caracteriza por uma intensa mobilização da sociedade, muitas organizações conhecidas por caráter filantrópico e assistencial se uniram às organizações comunitárias e aos chamados “movimentos sociais” para serem porta-vozes dos problemas sociais. É neste período que surgem as organizações sem fins lucrativos ligadas à mobilização social e à contestação política.
O quarto e último marco histórico do Terceiro Setor no Brasil ocorreu a partir de 1980 com a diminuição da intervenção do Estado nas questões sociais e com a redemocratização do País e o declínio do modelo intervencionista do Estado, a questão da cidadania e dos direitos fundamentais passa a ser o foco das organizações sem fins lucrativos
A partir deste momento, começa a crescer a articulação do Terceiro Setor como grupo consolidado que a cada dia vem adquirindo mais relevância social e virtude da atuação ineficiente do Estado, em especial na área social, o Terceiro Setor, que revela uma nova forma de conceber e trabalhar a questão social, vem crescendo e se expandindo em vários segmentos, objetivando atender a demandas dos mais diversos nichos da sociedade, onde o Estado e os agentes econômicos não têm interesses ou não são capazes de prover. Seu crescimento se dá, também, em consequência de práticas cada vez mais efetivas de políticas neoliberais do capitalismo global, produzindo instabilidade econômica, política e social, principalmente nos países do terceiro mundo.
CONCLUSÃO
	Podemos concluir por meio deste trabalho que o Terceiro Setor evoluiu como um "espelho" das relações entre o Estado, a sociedade civil e o mercado. O Terceiro Setor foi uma resposta à dinâmica destes três elementos, sendo muito difícil abordá-lo isoladamente, sem levar em conta a atuação destes agentes. Atualmente, as organizações sem fins lucrativos são uma das possíveis soluções para a crise em que o Estado se encontra, para o aumento da demanda por serviços públicos e pela adoção de uma política neo-liberal adotada.
BIBLIOGRAFIA
http://www.autossustentavel.com/2014/07/o-terceiro-setor-e-sua-historia-na-sociedade-brasileira.html.
http://terceiro-setor.info/

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