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Fundamentos da Economia

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Fundamentos da Economia (10 estrelas)
A economia busca sempre estar em equilíbrio entre oferta e demanda, para que não aja uma perda para o produtor e muito menos por parte dos consumidores, uma vez que se o preço de um determinado bem aumenta demais os consumidores podem deixar de consumi-lo ou tenta substituí-lo por outro bem. 
E qual a diferença que você percebeu entre os pensadores clássicos, como Adam Smith e David Ricardo, de um lado, e Keynes, de outro lado?
E o que você poderia nos dizer sobre o conceito de Estruturas de Mercado?
E qual a diferença que você percebeu entre os pensadores clássicos, como Adam Smith e David Ricardo, de um lado, e Keynes, de outro lado?
Smith defendia um mercado livre (nenhuma ou pouquíssima interferência do governo), com os produtores atribuindo o preço que achassem justo nas suas mercadorias, e também defendia a livre concorrência.
Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza.
O Valor era considerado como a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, contudo não dependia da abundância, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produção.
Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem bens que eram necessários, úteis e agradáveis. A teoria de David Ricardo é válida para bens reproduzíveis (Por exemplo, um objeto de arte tem valor pela sua escassez e não pela quantidade de trabalho que lhe está inerente).
Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuísse para o valor de um bem.
As teorias de Keynes propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.
Adam Smith
Para Smith, um mercado livre poderá produzir de acordo com a expectativa da sociedade, produzindo bens na quantidade e no preço que ela espera. Por exemplo, se há apenas um comerciante que venda algodão doce em determinada sociedade, ele poderia colocar os preços no patamar que bem entendesse, mas na medida em que os demais membros da sociedade percebessem a grande margem de lucro que o vendedor de algodão doce está tendo, iriam aparecer novos vendedores de algodão doce e, consequentemente, os preços iriam se adequar ao binômio oferta/procura. 
Nesse sentido, vemos que Smith defendia os ideais do liberalismo dentro da Economia, porém, não negava que o Estado, em ocasiões pontuais, deveria intervir para evitar a ocorrência de monopólios ou de cartéis comerciais, uma vez que a o mercado para se autorregular necessita de competitividade, livre concorrência, a fim de atender os anseios da sociedade tanto na produção quanto na qualidade dos produtos ofertados e até mesmo no preço destes. Enfim, Smith demonstrou através de sua obra que o Estado deveria intervir o mínimo possível na Economia, ponto em que estamos nos referindo a baixa tributação e ao estímulo da livre concorrência entre os membros da sociedade, pois somente desta forma o mercado se autorregularia e produziria bens na quantidade e no preço que a própria sociedade espera. Afinal, a intervenção direta do Estado na Economia acarretaria na redução do bem estar social. 
Referencia: http://www.webartigos.com/artigos/a-ideia-central-do-pensamento-economico-de-adam-smith/49809/
David Ricardo
Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza.
O Valor era considerado como a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, contudo não dependia da abundância, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produção.
Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem bens que eram necessários, úteis e agradáveis.
O preço de um bem era o resultado de uma relação entre o bem e outro bem
Esse preço era representado por uma determinada quantidade de moeda, obviamente que variações no valor da moeda implicam variações no preço do bem.
Ricardo definia o Valor da Moeda como a quantidade de trabalho necessária à produção do metal que servia para fabricar o numerário. Analiticamente
Se o Valor da Moeda variasse, o preço do bem variava, mas o seu Valor Não.
A teoria de David Ricardo é válida para bens reproduzíveis (Por exemplo, um objeto de arte tem valor pela sua escassez e não pela quantidade de trabalho que lhe está inerente).
Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuísse para o valor de um bem.
Referência: http://www.economiabr.net/economia/1_hpe5.html
Teoria Keynesiana
Conjunto de ideias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que fosse difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.
A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
Referência: http://www.economiabr.net/teoria_escolas/teoria_keynesiana.html
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.
Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza.
O Valor era considerado como a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, contudo não dependia da abundância, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produção.
Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem bens que eram necessários, úteis e agradáveis.
O preço de um bem era o resultado de uma relação entre o bem e outro bem
Esse preço era representado por uma determinada quantidade de moeda, obviamente que variações no valor da moeda implicam variações no preço do bem.
Ricardo definia o Valor da Moeda como a quantidade de trabalho necessária à produção do metal que servia para fabricar o numerário. Analiticamente
Se o Valor da Moeda variasse, o preço do bem variava, mas o seu Valor Não.
A teoria de David Ricardo é válida para bens reproduzíveis (Por exemplo, um objeto de arte tem valor pela sua escassez e não pela quantidade de trabalho que lhe está inerente).
Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuísse para o valor de um bem.
E o que você poderia nos dizer sobre o conceito de Estruturas de Mercado?
As Estruturas de Mercado (ou Formas) dependem fundamentalmente de 03 características:
- Número de empresas que compõemo mercado,
- Tipo de produto (se as empresas fabricam produtos idênticos ou diferenciados),e , 
- Se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
As estruturas de mercado são:
- Concorrência Perfeita; 
- Concorrência Imperfeita (Monopólio; Oligopólio; Concorrência Monopolística).
E também temos Estruturas de Mercado dos Fatores de Produção: 
- Monopsônio
- Oligopsônio
As Estruturas de mercado são:
Concorrência Perfeita: É um tipo de mercado em que há um grande número de empresas e consumidores.
Não há barreiras de acesso (evita a concorrência) - (Por quê?):
Como existem muitas empresas e consumidores, há muita oferta e muita procura, o próprio mercado se equilibra. Todos tendem a ter Lucro.
Algumas características desse mercado: 
- Mercado Atomizado: composto por um grande número de empresas (como se fossem átomos). Os bens e serviços que atuam neste mercado, quase que não influenciam o preço de mercado.
- Produtos Homogêneos: produtos praticamente iguais entre as empresas que ofertam.
- Transparência de Mercado: todas as informações sobre lucros, preços, etc, são conhecidos por todos os participantes deste mercado. 
Concorrência Imperfeita: Monopólio; Oligopólio; Concorrência Monopolística.
Monopólio
- Oposto ao mercado de Concorrência Perfeita.
- Uma única empresa que domina inteiramente a oferta de um lado e todos os consumidores de outro.
- Não há concorrência, nem produto substituto neste mercado.
- Ou os consumidores se submetem as condições impostas pelo vendedor ou simplesmente deixam de consumir o produto.
Oligopólio
- Pequeno número de empresas
- Existe também, um mercado com um grande número de empresas, mas onde poucas dominam. 
- Chegam a controlar 70% dos mercados.
- Exemplos: Bebidas, Telefonia, Emissoras de TV, Produtos de higiene e limpeza.
Concorrência Monopolística
- Meio termo do Mercado de Concorrência Perfeita e o Monopólio.
- Não se confunde com Oligopólio pelas seguintes características:
- Número relativamente grande de empresas
- Margem para fixação de preços não ampla.
Estruturas de Mercado dos Fatores de Produção: 
- Concorrência Perfeita no mercado de fatores: A oferta do fator produção é abundante, tornando o seu preço constante.
- Monopsônio: Ou Monopólio na compra de insumos, somente um comprador para muitos vendedores.
 Exemplo: Uma empresa se instala em determinada cidade do interior, e por ser única no local, torna-se demandante exclusiva da mão-de-obra (vendedores) local.
- Oligopsônio: Ou Oligopólio na compra de insumos, poucos compradores p/ muitos vendedores.
Exemplo: Avícolas (em uma cidade existem 03 avícolas), o que acaba por demandar a maior parte das granjas ao redor.
O mercado de Fatores Produção depende da procura de componentes/produtos pelos setores de bens e serviços. Ex. Demanda de autopeças deriva da demanda de automóveis.

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