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RESUMO ADMINISTRAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS

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ADMINISTRAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS 
AULA 1: GLOBALIZAÇÃO E MUDANÇAS
O QUE DIFERENCIA EMPRESA DE OUTRAS ORGANIZAÇÕES?
Toda organização precisa de dinheiro para fazer o pagamento de suas despesas. Da receita são descontadas as despesas como aluguel, tributos, água, luz, pessoal, etc. Quando o resultado é positivo, nas empresas é chamado de lucro, que será distribuído aos sócios.”
AMBIENTES DAS ORGANIZAÇÕES
Organizações não existem no vácuo; elas estão inseridas em ambientes;
Ambiente é o universo que envolve a organização;
Por não estarem isoladas e não serem autossuficientes, elas precisam trocar com os elementos do ambiente em que estão inseridas (sistemas abertos);
Como as organizações não podem compreender, tampouco dominar todos os elementos dos ambientes, elas selecionam os ambientes em que desejam operar;
Esse reducionismo permite compreender uma amostra do ambiente, capaz de ser interpretada pela organização;
As organizações delimitam o seu nicho de atuação.
AMBIENTE DIRETO / ESPECÍFICO / IMEDIATO OU DE TAREFA: 
O mais próximo no qual a organização realiza suas operações diárias. Diz respeito às organizações que concorrem no mesmo setor de atividade. É composto por forças próximas à empresa que afetam sua habilidade de servir os clientes, seus canais de marketing e todos os públicos relacionados a ela. Sua análise é sempre feita considerando-se a empresa como centro e o que os diversos públicos esperam dela. De acordo com o público considerado, as expectativas são divididas em externas (produtos substitutos, comunidades, concorrentes, clientes e fornecedores) e internas (acionistas, alta direção e colaboradores). 
O AMBIENTE EM CONSTANTE MUDANÇA
O mundo sempre esteve em mudança;
A mudança é a única coisa constante no mundo;
A mudança faz parte da vida das organizações;
Resistir às mudanças é uma atitude frequente;
Cooperar com as mudanças ou ser agente de mudanças é o mais sensato a se fazer.
FATORES PROVOCADORES OU FACILITADORES DAS MUDANÇAS
Economia, legislação, tecnologia, inovações e comportamento dos usuários. 
GLOBALIZAÇÃO
Rompimento das barreiras entre países; Permite e facilita o tráfego de mercadorias, serviços, tecnologias e cultura entre os países; Mercados mais exigentes; Maior diversidade de produtos e serviços; Margens de lucros mais apertadas; Menor espaço para erros; Busca de diferencial competitivo; Competição cada vez mais acirrada; A Globalização aumenta a competição entre as organizações e surgem oportunidades e ameaças.
CONSUMIDOR 
Aumento do po poder de compra; Maios variedade de bens e serviços; Muita informação sobre tudo; Facilidade para fazer e receber pedidos; Facilidade de comparação; Os clientes querem encontar o que desejam e ser bem atendidos; Usam o dinheiro de forma mais inteligente; Valoriza o bom atendimento; Tem cada vez menos tempo para comprar; É cada vez mais sensível ao preço; Não quer se sentir mais um. 
Conforme FOINA, Paulo Rogério (2006), TI é o “conjunto de hardware, software e recursos humanos habilitados, que viabilizem o funcionamento correto dos sistemas de informação, cujo papel significativo não se limita ao simples gerenciamento de uma organização, mas também como uma importante ferramenta de apoio à decisão, funcionando como uma plataforma estratégica”.
EMPREENDEDORISMO
O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS DE SER EMPREENDEDOR
Sacrifício pessoal; Sobrecarga de responsabilidades; Pequena margem de erro.
O PROCESSO EMPREENDEDOR
AULA 2: ESCOLHA DO NEGÓCIO 
DESENVOLVIMENTO DE UM NOVO NEGÓCIO
Negócios são iniciados quando empreendedores desenvolvem ideias para novos produtos ou serviços. Não são apenas os produtos de alto conteúdo tecnológico que têm potencial para o sucesso. Na verdade, com frequência chegam ao mercado produtos e serviços sem nenhuma sofisticação tecnológica. As ideias de novos negócios nascem de muitas formas. Um empreendedor é capaz de transformar ideias em oportunidades de negócios.
FONTES DE IDEIAS E OPORTUNIDADES
Todas as fontes de ideias e oportunidades estão condicionadas pelas competências do empreendedor (conhecimentos, habilidade e limitações) e pelas possibilidades do mercado (necessidade, desejos e interesses dos consumidores). Baseado nisto são identificadas as seguintes fontes de ideias e oportunidades de negócios:
Novo negócio com base em novo negócio: Esta linha baseia-se em competência técnica e grande criatividade do empreendedor, bem como habilidade para prever padrões e tendências. O conceito do negócio é tão novo e revolucionário que cria um novo mercado, como a lâmpada de Thomas Edison, o Modelo T de Henry Ford, o telefone de Graham Bell, o software de Bill Gates e muitos outros.
Novo negócio com base em conceito existente: Há também pessoas que iniciam um empreendimento com base em velhos conceitos. A ideia não é nova e o empreendedor não criou algo inovador, mas desenvolveu um negócio onde nada existia. Portanto, também é considerado um empreendedor. Um exemplo conhecido é o da Gol Linhas Aéreas, que atua em um ramo de alta tecnologia e altos investimentos, com base em uma estratégia de baixo custo e baixo preço, conseguindo criar uma empresa de grande sucesso. No entanto, a ideia não era nova quando a Gol foi fundada em 2001, pois a Southwest Airlines em 1971 e a Ryanair em 1985 já operavam com esta estratégia.
Necessidade dos consumidores: O empreendedor potencial pode identificar carências e interesses das pessoas simplesmente prestando atenção em suas reclamações, hábitos e traços culturais, e em seguida interpretar esses comportamentos para desenvolver produtos ou serviços que atendam essas necessidades. Muitos produtos importantes foram desenvolvidos com a ajuda do consumidor, como aconteceu com os serviços de entrega que exploram as deficiências e limitações dos serviços oficiais dos Correios.
Aperfeiçoamento do negócio: Essa prática também pode originar-se da observação das necessidades e insatisfações dos consumidores, bem como da avaliação contínua do negócio atual. Pessoas observadoras e curiosas criam o hábito de buscar informações sobre como funciona cada setor, identificando os pontos onde há possibilidade de realizar melhorias. A identificação de oportunidades de aperfeiçoamento possibilita ao empreendedor adequar seus produtos e serviços a novos formatos e padrões de qualidade, preço, distribuição etc. Um exemplo é o do autoatendimento das farmácias, que copiaram o modelo dos supermercados.
Exploração de hobbies: Um hobby do empreendedor pode transformar-se em oportunidade de negócio, a partir do momento em que identificar suas possibilidades comerciais em algum segmento da sociedade. Um exemplo foi a invenção do walkman, criado por Aiko Morita, que jogava golfe e queria ouvir música ao mesmo tempo.
Observação de tendências: Os mercados e consumidores estão em constante mudança, e a observação da realidade permite a descoberta de novos mercados. O empreendedor precisa desenvolver o hábito de observar a realidade, com o objetivo de compreender seus mecanismos de funcionamento e tendências. Um exemplo é o aumento da criminalidade em algumas regiões do Brasil, criando oportunidades para empresas de serviços de seguros, vigilância e localização de carros roubados.
Derivação de ocupação: Alguns empreendedores iniciam negócios com base em sua atividade. Analisando sua ocupação, e seu grau de sucesso ou insucesso, o empreendedor poderá desenvolver produtos e serviços nos quais suas experiências e seus conhecimentos são aproveitados. Por exemplo: os professores que criam escolas.
. Licença - Se um empreendedor desenvolve um novo produto ou serviço, mas não tem os recursos financeiros para produzi-lo e distribuí-lo, ou não tem interesse em criar ou aumentar uma empresa, mas deseja explorar a ideia, uma boa saída são as licenças. O empreendedor pode dar a licença a outras empresas para produzir e vendero novo produto em troca de uma comissão sobre as vendas ou de um pagamento predefinido.
Para garantir a propriedade do novo produto ou serviço e impedir que outros o pirateiem, o empreendedor deverá patenteá-lo (emissão de uma concessão de direito legal para proteger o inventor de um novo produto) ou registrá-lo.
. O desenvolvimento de novos produtos sempre embute um alto nível de risco. Os riscos têm motivado estudos para identificar os fatores que fazem de um produto ou serviço um sucesso ou fracasso. Um estudo de novos produtos, realizado pelo Hewlett-Packard Medical Products Group, identificou alguns desses fatores. Os autores desse estudo afirmam que se apenas um fator não estiver adequado, o produto ou serviço poderá ter como resultado o fracasso.
Pesquisa adequada de marketing: é crucial para evitar que o produto fracasse. Sua desvantagem é o custo alto.
Atendimento de uma necessidade: requisito essencial do novo produto ou serviço é ser realmente necessário para os consumidores.
Grande vantagem do produto : o produto deve ser superior aos concorrentes em atributos como qualidade, aparência, tecnologia e praticidade.
Qualidade e preço adequado no lançamento: se o produto tiver pouca qualidade ou preço elevado demais quando lançado, dificilmente o consumidor irá procurá-lo novamente.
Escolha dos canais corretos de distribuição: a definição dos locais de venda e da forma de fazer o produto chegar aos clientes é determinante ao sucesso.
AVALIAÇÃO DE IDEIAS PRODUTOS
Ter uma ideia ou descobrir uma oportunidade não é garantia de sucesso. O fator determinante do sucesso é a estratégia, e não apenas a criatividade ou a inovação. Há muitos aspectos a serem considerados e planejados entre o surgimento de uma ideia e a criação de um negócio. No entanto, de maneira geral, uma avaliação da viabilidade e dos riscos do empreendimento é essencial. Baseado nisto, serão citados os critérios para avaliar produtos e negócios:
AQUISIÇÃO DE UM NEGÓCIO EXISTENTE
Quando se considera a possibilidade de adquirir um negócio já existente, deve-se dar atenção a três aspectos essenciais: histórico da empresa e perspectivas(mostrar o que a empresa fez e pode continuar fazendo); patrimônio e operações em andamento(qualificação dos funcionários, estado do maquinário e relação com clientes, fornecedores e bancos) e preço da compra(é importante identificar as razões pelas quais a empresa está sendo vendida).
Menos inovador, mas não menos empreendedor, é aquele que compra um negócio existente sem plano de mudar as operações correntes. Para tomar a decisão mais acertada, o empreendedor deve analisar as vantagens e desvantagens desse tipo de operação.
TIPOS DE EMPRESAS
Escolher o tipo de empresa significa definir o formato do empreendimento, que pode ser uma empresa propriamente dita ou uma alternativa. As principais possibilidades são:
Formalização de um novo negócio: Compreende todos os procedimentos burocráticos necessários para formalizar um empreendimento. O registro de uma empresa varia de acordo com a região onde ela se encontra e depende do tipo de sociedade que será constituída. Atualmente no nosso país é algo extremamente demorado, pois a lista de exigências é muito grande.
Nome empresarial (firma ou denominação): A firma é o nome utilizado pelo empresário, pelas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria. A firma só pode ter como base nomes civis dos sócios ou de apenas um sócio acrescido do termo “e Cia.”, sendo permitido, no final, a utilização de uma expressão que identifique o objeto da empresa, como por exemplo, “Andrade & Xavier Componentes Eletrônicos Ltda.
A denominação é o nome utilizado pelas sociedades anônimas e cooperativas e, em caráter opcional, pelas sociedades limitadas e em comandita por ações. A denominação pode ser composta por um nome civil, sem fazer menção ao nome de algum dos sócios ou a qualquer nome civil, como por exemplo, “Tecelagem Ômega Ltda.”
NATUREZA JURIDICA
Artesão: entende-se que o artesão não é propriamente um empresário, mas sim um trabalhador autônomo. De acordo com o art. 7, do Regulamento do Imposto de Produtos Industrializados, produto de artesanato é aquele proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural nas seguintes condições: o trabalho não conta com auxílio ou participação de terceiros assalariados e o produto é vendido ao consumidor diretamente.
Produtor rural: é a pessoa física, natural, que explora a terra visando à produção vegetal e/ou animal e também à industrialização artesanal desses produtos primários – produção agroindustrial.
Sociedade simples: formada por pessoas que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística. É considerada pessoa jurídica. Um exemplo é quando dois médicos se unem e constituem um consultório médico.
Sociedade empresária: é aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens de serviços, constituindo elemento da empresa. É considerada pessoa jurídica e tem registro na Junta Comercial de seu respectivo Estado.
Sociedade limitada: o capital social está dividido em cotas e a responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Sociedade por ações: o capital social é dividido em ações. Cada sócio responde somente pelo preço de emissão das ações que adquiriu. O conceito de “sociedades por ações” engloba tanto sociedades anônimas como as comanditas por ações.
Sociedade estrangeira: empresa constituída e organizada em conformidade com a legislação de seu país de origem, onde também mantém sua sede administrativa. No entanto, necessita de autorização do Poder Executivo.
AULA 3: CONJUNTURA ECONÔMICA 
AMBIENTE ECONÔMICO SAUDÁVEL
O fator risco deve fazer parte da vida dos empreendedores, e pode ser avaliado e muitas vezes ser reduzido, contornado ou eliminado. Quando o risco se mostra muito grande e não há como atuar sobre ele, é possível que o empreendedor desista de realizar o empreendimento ou mude completamente o modo pelo qual vai viabilizá-lo, para evitar correr um risco considerado excessivo.
Um ambiente econômico saudável é condição básica para estimular investimentos na criação de empresas. O ambiente econômico é saudável quando há incentivo para a iniciativa privada e os empreendedores potenciais percebem que vale a pena correr riscos, pois há uma chance razoável de recuperar seu investimento com lucro.
CONTRIBUIÇÕES DO GOVERNO PARA O EMPREENDEDORISMO
Uma parte importante para a criação de um ambiente econômico saudável para os empreendedores são as condições criadas pelo governo. Este tem o papel de capitalizar ações que favoreçam a criação de novos empreendimentos e a percepção pelo empreendedor que possui o apoio para o sucesso de seus negócios. Vejamos algumas ações importantes:
Carga tributária justa: O governo pode diminuir os riscos dos novos negócios por meio da redução da carga tributária, gerando impostos mais compatíveis com o mercado. O excesso de tributos estrangula e afugenta os empreendedores, que procuram as condições mais favoráveis para o retorno do investimento. A carga tributária muito elevada deixa pouca margem para o reinvestimento das empresas, que passam a crescer em ritmo lento e ainda deixa um retorno para os investidores que não é compatível, a exemplo de outros países. No caso do Brasil, essa carga tributária está muito alta, em torno de 40% do seu faturamento. Um exemplo são as locadoras de automóveis, que preferem estabelecer-se no Paraná pelo fato de o valor do IPVA ser menor em relação a outros estados.
Combate à corrupção: Uma das contribuições mais importantes que o governo pode oferecer à sociedade é combater a corrupção no mundo dos negócios e entre os funcionários públicos, impedindo que alguém receba dinheiro para promover a ilegalidade, gerando uma concorrência desleal entre as empresas.
Estabilidade legal: As constantes mudanças na legislação e o funcionamento da Justiça tornamo ambiente ameaçador para o empreendedorismo. Uma legislação clara, estável e que contemple os empreendimentos nascentes é componente essencial de um ambiente econômico favorável aos investimentos nos negócios. Em todos os países que reconhecem o empreendedorismo como gerador de empregos e de inovação, há uma proteção para as empresas nascentes, com o objetivo de dar-lhes espaço para sobreviver e depois crescer. Isso não ocorre ainda no Brasil, mas já demos um passo importante com a nova legislação para as pequenas empresas.
Atitude positiva em relação ao empreendedorismo: Encarar os empreendedores de forma positiva, como promotores do desenvolvimento, é essencial para estimular novos negócios e o crescimento econômico.  Assim, a cada dia, o Empreendedorismo torna-se uma ferramenta mais eficaz para a promoção do crescimento econômico, aumentando o número de empresas e empregos criados.
Facilidade de obtenção de crédito e juros baixos: Não só é necessário que haja linhas de crédito para novos empreendimentos com juros mais baixos, como a burocracia não pode causar impedimentos na sua obtenção.
Burocracia inteligente: A burocracia é necessária para registrar os fatos comerciais e sistematizar diversos serviços. Entretanto, ela precisa ser suficientemente inteligente para não se tornar um custo adicional da empresa ou mais uma demora em chegar ao mercado e entregar seus produtos e serviços.
CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA
O ambiente econômico compreende basicamente três condições: conjuntura econômica, conjuntura do mercado e global. No entanto, antes de avaliar estas condições do ambiente econômico, é importante conhecer alguns conceitos da economia como mercado, concorrência, demanda e oferta.
Mercado: É o mecanismo de troca entre compradores e vendedores de bens e serviços. A demanda é determinada pelos compradores e a oferta, pelos vendedores. A maioria dos mercados é competitiva, com muitos compradores e vendedores.
Concorrência: Para a teoria econômica, há quatro níveis de concorrências:
Concorrência perfeita: Ocorre quando os bens oferecidos são iguais e os compradores e vendedores são numerosos a ponto de não influenciarem os preços individualmente, como os produtos agrícolas.
Concorrência monopolística: Ocorre no mercado em que existem muitos consumidores e um número reduzido de produtores ou vendedores, que oferecem produtos semelhantes. Por causa disso, os produtores ou vendedores podem determinar os preços de seus produtos, como indústrias automobilísticas.
Oligopólio: Ocorre quando há poucos vendedores que não têm intenção de concorrer entre si, como a indústria de cigarros.
Monopólio: Ocorre quando apenas um produtor ou prestador de serviços controla os preços, como as companhias de energia elétrica. 
Demanda: A demanda caracteriza o comportamento dos compradores. A quantidade demandada de um bem ou serviço é a quantidade que os compradores desejam e podem comprar. Os principais fatores que influenciam a demanda são: preço, renda, gosto e preço de bens relacionados.
Preço: É a variável que mais influencia a demanda, compondo o que os economistas chamam de “Lei da demanda”, que tem o princípio de que os consumidores comprarão mais se o preço diminuir e menos se o preço aumentar.
Renda: Se a renda do consumidor diminuir, a demanda pela maioria dos bens, principalmente os supérfluos, tende a diminuir também.
Gosto: É o aspecto mais importante para compor a demanda. O produto precisa agradar ao comprador potencial, senão, mesmo com um preço baixo, a demanda não aumenta.
Preço de bens relacionados: Produtos com características semelhantes que atendem ao mesmo tipo de consumidor precisam ser acompanhados, pois influenciarão na demanda.
Oferta: É a quantidade que os vendedores estão dispostos e podem vender. Representa o somatório das quantidades individuais oferecidas pelos fornecedores de determinados produtos ou serviços. Os principais fatores que influenciam a oferta são: preço de venda, preço dos insumos e tecnologia.
Preço de venda: É um dos fatores determinantes da quantidade oferecida. Há formas de apurar até que ponto a fabricação é vantajosa e quando ela deixa de ser viável, sendo a melhor opção interrompê-la. A variável do preço compõe a chamada “Lei da oferta”, segundo a qual a quantidade de um bem ou serviço aumenta quando seu preço aumenta.
Preço dos insumos: Insumo representa tudo que será utilizado para a fabricação de um produto. Portanto, quando o preço de algum insumo aumenta, a oferta do produto diminui, porque a produção se torna menos lucrativa.
Tecnologia: O uso da tecnologia poderá diminuir o desperdício ou aumentar a produção, gerando uma redução de custo e aumentando a quantidade ofertada, pois o processo se torna mais lucrativo.
CONDIÇÕES DO AMBIENTE ECONÔMICO
O ambiente econômico compreende basicamente três condições: conjuntura econômica, conjuntura do mercado e conjuntura global. Há três fatores macroeconômicos que afetam o desempenho de qualquer negócio: crescimento econômico, inflação ou deflação e taxa de juros.
Crescimento econômico: Um dos principais fatores econômicos que influenciam o desempenho das empresas é o crescimento econômico ou a mudança no nível geral da atividade econômica. A forma mais comum de medir o crescimento da economia é o PIB (Produto Interno Bruto), que é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado período de tempo. Uma medida alternativa que indica o crescimento econômico é a queda no nível de desemprego no país. Quando o crescimento econômico é negativo por dois trimestres consecutivos, o período é chamado de recessão.
Inflação ou Deflação: A inflação representa um aumento geral do nível de preços de produtos e serviços em certo período de tempo, diminuindo o poder aquisitivo dos compradores. A deflação, por outro lado, é um declínio substancial no nível geral dos preços de bens e serviços, significando que o poder aquisitivo da moeda aumentou. O empreendedor precisa estar atento a esses indicadores, pois afetarão a atividade operacional do empreendimento, os custos dos produtos, e consequentemente, aumentando os preços finais dos produtos.
Taxa de juros: Os empreendedores devem estar sempre atentos às taxas de juros, pois elas determinarão o quanto se pagará por um empréstimo e os rendimentos do empreendimento, sendo um fator determinante na viabilização dos negócios. No Brasil, a taxa básica de juros é a Selic, determinada pelo Banco Central brasileiro.
A Conjuntura de Mercado compõe-se de quatro fatores: demanda de produtos e serviços, competição no mercado, mercado de trabalho e regulamentação governamental.
Demanda de produto ou serviço: Tem influência significativa no desempenho do empreendimento. A demanda é afetada pelo ambiente macroeconômico, pela renda dos clientes e pelas preferências dos consumidores.
Mercado de trabalho: Algumas empresas têm características especiais em seus colaboradores. Os custos de mão de obra são maiores em setores específicos, pois requerem especialistas. A existência de sindicatos aumenta os custos da mão de obra e pode possibilitar greves. 
Competição no mercado: Cada empresa atua em determinado segmento ou nicho de mercado, que irá definir o seu modelo de negócio, seus padrões de qualidade e seus competidores. O nível de competitividade varia de acordo com a quantidade de empresas e suas vantagens competitivas. Quando o empreendimento enfrenta poucos concorrentes, a lucratividade tende a ser maior. O empreendedor deve conhecer os seus concorrentes para verificar suas chances reais de obter sucesso.
Regulamentação governamental: Todas as atividades estão sujeitas a algum tipo de regulamentação. Um empreendedor deve examinar todas as regulamentações e possíveis mudanças nas normas da atividade escolhida.
CONJUNTURA GLOBAL - GLOBALIZAÇÃO E CONCORRÊNCIA
Globalização significa aumento da competição internacional e do livre comércio entre os países, gerando uma busca das empresas pelas vantagens competitivas de alta qualidadee preço baixo. A concorrência global devastou empresas em todo o mundo, mas também trouxe grandes benefícios para quem não ficou parado. Os padrões de qualidade e eficiência tornaram-se universais, trazendo uma preocupação com a qualificação da mão de obra, melhor aproveitamento dos recursos, aprimoramento contínuo e uma busca sem fim pelo encantamento e fidelização do cliente.
Uma empresa não pode ficar à margem do processo de globalização, pois com a liberação do comércio, vem a liberdade dos consumidores com acesso a bens e serviços variados, podendo escolher onde irão comprar seus produtos ou serviços. Com liberdade de escolha, o consumidor fica mais exigente, buscando o melhor no mercado, aumentando assim a concorrência das empresas por um cliente. Além disso, para uma empresa ter sucesso localmente, precisa ter atributos que a tornem competitiva em qualquer lugar do mundo.
Participar do mercado internacional é uma perspectiva concreta para muitos empreendedores, mas o cenário fica ainda mais complexo. O empreendedor pode participar do mercado internacional através da importação (aquisição de produtos estrangeiros) e da exportação (venda de produtos ou serviços para compradores residentes em outro país) . Outras modalidades também podem ser consideradas, como parcerias com empresas estrangeiras ou compras de empresas no exterior.
Para que um empreendedor entre no mercado internacional com sucesso, deverá levar em consideração as características do país como cultura, condições econômicas, taxa de câmbio, legislação e política.
Cultura: O empreendedor deve aprender a cultura do país no qual pretende fazer negócios, oferecendo produtos e serviços adequados ao consumidor. Uma decisão que não considere fatores culturais pode ser determinante para o fracasso do negócio. A manifestação mais visível da cultura é a língua, gerando ajustes nas embalagens e contratação de pessoas nativas para desempenhar negociações de sucesso. Outras diferenças culturais são determinadas por hábitos, crenças e atitudes em relação aos produtos, como o Mc Donald’s, que vende hambúrguer vegetal na Índia.
Condições econômicas: O empreendedor deverá estar atento às condições econômicas do país em que quer negociar, para prever a demanda por seus produtos. Os principais fatores a serem avaliados são o crescimento econômico e a inflação.
Taxa cambial: Cada país tem a sua moeda, mas a moeda comercial no mundo é o dólar norte-americano. Portanto, toda moeda tem sua cotação em relação ao dólar. O empreendedor precisa fazer um acompanhamento constante, pois a variação da moeda é frequente, afetando os custos de fabricação, preço de venda e negociações.
Legislação e política: Os governos podem interferir nos negócios internacionais de várias maneiras. Algumas formas legais e políticas dos governos sobre os negócios internacionais são as seguintes:
Cota - Imposição que restringe o número de produtos de certos tipos que podem ser importados para o país. É uma forma de proteger os produtos domésticos.
Embargo: Ordem de proibir a exportação ou importação de determinado(s) produto(s) de certo país, defendendo-se contra bactérias, doenças etc.
Tarifa: É a taxa de importação de produtos, aumentando diretamente os preços dos produtos importados.
Subsídio: Colaboração financeira dos governos para ajudar os empreendedores nacionais a competir com empresas estrangeiras, diminuindo os preços dos produtos nacionais em relação aos produtos similares importados.
Risco Político: Representa o risco de que a situação política de um país afete os negócios do empreendedor de forma adversa. O empreendedor precisa entender como as características do governo do país em que está negociando podem afetar seus negócios. Crises políticas têm ocorrido em muitos países e governos podem impor inesperadamente taxas ou, em casos extremos, confiscar as propriedades locais de companhias estrangeiras.
AULA 4: PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
PLANEJAMENTO
De acordo com Peter Drucker, a finalidade do processo de planejamento é enfrentar a incerteza do futuro. Desta forma, o processo de planejamento é uma cadeia de objetivos e meios, que interfere na realidade para atingir uma realidade desejada, dentro de um intervalo de tempo. Planejar consiste em tomar três tipos de decisões:
Definir objetivos ou resultados: qual situação deverá ser alcançada;
Definir um ou mais cursos de ação: caminhos para atingir o objetivo;
Definir meios de execução: previsão dos recursos necessários para realizar o objetivo.
ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Estratégico significa tudo o que é importante para a realização dos objetivos de mais alto nível da empresa. Todas as empresas (pequenos negócios informais ou grandes corporações) têm estratégia e planejamento estratégico, de forma explícita ou implícita. À medida que a empresa cresce, as práticas de planejamento estratégico evoluem, para sustentar seu desenvolvimento.
Planejamento estratégico: Processo contínuo de determinação da missão e objetivos da empresa no contexto de seu ambiente externo e de seus pontos fortes e fracos internos, formulação das estratégias apropriadas, implementação dessas estratégias e execução do controle para assegurar que as estratégias organizacionais sejam bem-sucedidas quanto ao alcance dos objetivos.
Estratégia: Do grego stratègós, que significa “arte do general”. Define o campo de atuação, o que a organização é e pretende em um meio maior.
“Estratégia significa fazer escolhas claras sobre como competir. Não se pode ser tudo para todos, não importa o tamanho do negócio ou a profundidade do seu bolso” (Jack Welch).
A estratégia refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. Pode-se encarar estratégia de três pontos de vantagem:
Formulação (desenvolvimento) da estratégia;
Implementação da estratégia (colocá-la em ação);
Controle da estratégia (modificar a estratégia ou sua implementação).
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Planejamento estratégico é o processo de definir a estratégia da empresa, englobando as seguintes etapas:
Definição do negócio e missão;
Análise SWOT;
Definição de objetivos estratégicos e visão;
Vantagens competitivas;
Implementação da estratégia;
Acompanhamento e controle da estratégia;
Reinício do ciclo.
DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO E MISSÃO
Negócio: É o que sua empresa oferece em troca do dinheiro dos consumidores. Compreende os produtos e serviços que a empresa oferece aos mercados e consumidores, sendo também conhecido como escopo. Exemplo: Editoras afirmam estar no negócio da informação e educação.
Missão: É o negócio definido em termos de sua utilidade, que dá aos consumidores a motivação para trocar o dinheiro pelos produtos e serviços. Portanto, identificar ou definir a missão significa entender qual necessidade do mercado a empresa irá satisfazer. Também é conhecida como proposição de valor, que engloba os benefícios que os consumidores encontram em seus produtos ou serviços. Resumindo, a missão é a razão de ser da organização, identifica o motivo pelo qual ela existe, define a sua vocação, orienta todas as atividades da organização, traz os objetivos do negócio, a forma de atingi-los e os principais valores da empresa. Exemplo: Doutores da Alegria: "Levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, através da arte do Teatro, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana.”
ANÁLISE SWOT OU FOFA (FORÇAS, OPORTUNIDADES, FRAQUEZAS E AMEAÇAS)
Uma organização é um sistema aberto, isto é, recebe influências do ambiente ao mesmo tempo em que o influencia. Desta forma, para que a empresa possa sobreviver e se desenvolver, é preciso que monitore o ambiente constantemente e se antecipe aos acontecimentos. Os especialistas em estratégia recomendam que os empreendedores, para escolher um negócio, precisam entender o que têm de enfrentar, e ao mesmo tempo, avaliar os recursos com os quais podem contar, ou seja, precisamaplicar a análise SWOT ou FOFA .
“Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas”. (Sun Tzu in: A arte da guerra)
O empreendedor deve analisar o ambiente interno, identificando as forças (strenghts) e fraquezas (weaknesses); e o ambiente externo, identificando oportunidades (opportunities) e ameaças (threats).
Pontos Fortes e Fracos (Análise Interna): Pontos fortes são características positivas de destaque, na instituição, que a favorecem no cumprimento do seu propósito. Exemplos: Marca conhecida e respeitada; rede de distribuição de cobertura nacional; presteza no atendimento a reclamações; recursos industriais e de logística; pessoal de excepcional competência e motivação etc.
Pontos fracos são características negativas, na instituição, que a prejudicam no cumprimento do seu propósito. Exemplos: Pessoal novo e mal treinado ou desmotivado; ausência de um manual do usuário claro, do produto ou serviço; falta de local adequado para estacionamento dos clientes; ausência de recursos para pagamento via cartão de crédito; falta de integração entre os departamentos e sessões etc.
Os pontos fracos e fortes de uma empresa incluem seus recursos humanos (experiência, capacidade, conhecimentos, habilidades e julgamento de todos os funcionários da empresa); organizacionais (os sistemas e processos da empresa, inclusive suas estratégias, estrutura, culturas, administração de compras, materiais, produção, operações, base financeira, marketing, sistemas de informações e controle); e físicos (instalações e equipamentos, localização geográfica, acesso a matérias- primas, rede de distribuição e tecnologia).
Os itens a seguir deverão ser examinados em uma análise interna:
Desempenho Financeiro: Um dos principais interesses em qualquer diagnóstico de empresa é a análise dos indicadores financeiros, como evolução da receita; percentual da receita gerado por novos produtos, serviços e clientes; receita por funcionário; investimento como percentual das vendas; e pesquisa e desenvolvimento como percentual das vendas.
Participação dos clientes no faturamento: Identificar os clientes e o volume de negócios que têm com a empresa, avaliando a contribuição de cada cliente para as receitas, suas preferências, comportamentos e os clientes mais importantes. Exemplo: Verificar se os negócios do cliente com a empresa estão aumentando ou diminuindo. Participação dos produtos e serviços no faturamento: Volume de vendas de cada produto ou serviço em relação ao total de suas vendas. Exemplo: Frequência média das compras dos clientes.
Participação no mercado  (market share): É a proporção ou parcela do mercado total ou do segmento de mercado que a empresa controla, sendo medida em receita de vendas ou números absolutos.
Oportunidades e ameaças: O que é oportunidade para uma empresa pode ser uma ameaça para outra, mas organizações bem preparadas podem transformar ameaças em oportunidades. Por exemplo: quando o governo decide investir em casas populares, surgem oportunidades para as empresas que atuam com produtos básicos para esse tipo de residência. O ambiente externo é feito de mercado, concorrência, conjuntura econômica, ação do governo, mudanças tecnológicas, fornecedores etc.
Tendências: São variações lentas ou rápidas no ambiente externo, mas persistentes que podem afetar as organizações ou a sociedade em geral. Exemplos: Redução do emprego formal; aumento do nível de escolaridade; crescimento da ação das ONGs ambientalistas; disseminação do uso de computador para classes C e D; crescimento do papel da mulher no mercado, nos negócios, na política e na vida social.
Descontinuidades: São mudanças bruscas no ambiente externo da organização que podem afetar profundamente as atividades. Exemplos: Aprovação de alguma lei ou norma que afete os negócios; declaração de guerra ou acordo de paz; privatização de uma grande estatal; acordos internacionais; mudanças de políticas, uma revolução, um terremoto ou o falecimento de uma pessoa muito importante.
Mercado e consumidores: O mercado é o alvo que você quer atingir. Você encontrará as oportunidades e ameaças analisando dados sobre os consumidores (quantidade, distribuição geográfica, poder aquisitivo, sazonalidade); poder dos consumidores sobre as empresas que atuam no mercado; comportamento dos consumidores (atitudes, preferências, estilos de vida, medos, tendências e hábitos); e tendências sociais.
Concorrência: Se os consumidores são o alvo, os concorrentes são os inimigos. Para identificar as ameaças e oportunidades oferecidas pela concorrência, o empreendedor deverá analisar dados sobre as empresas que atuam no mercado (participação nas vendas, volume de produção, faturamento, número de funcionários, localização etc.); linhas e características dos produtos das empresas que atuam no mercado; pontos fortes e fracos dos concorrentes (vantagens competitivas e modelos de administração); facilidade de entrada de novos concorrentes; e possibilidade de entrada de produtos ou serviços substitutos.
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E VISÃO
Visão: Estado ou situação altamente desejável de uma realidade futura, considerada possível, descrita de forma simples e objetiva e compartilhada por todos os usuários da instituição. Baseada nas aspirações e valores fundamentais para uma organização, ela procura visualizar o que será e como estará a empresa no futuro, orientando seus colaboradores na tomada de decisão.
Objetivos Estratégicos: Os objetivos são resultados desejados ou estados futuros que a empresa pretende alcançar por meio da aplicação de esforços e recursos. Os objetivos estratégicos detalham as estratégias, definindo os resultados mais importantes desejados pelo empreendedor, e fornecem o roteiro para as pessoas agirem. As estratégias sempre estão associadas a objetivos estratégicos.
Os objetivos estratégicos podem ser qualitativos (por ex.: investir em uma nova unidade produtiva) ou quantitativos (porcentual de retorno sobre o investimento). Nas duas formas, os objetivos transformam-se em indicadores críticos de desempenho (key performance indicators).
VANTAGENS COMPETITIVAS
São atributos que fazem um produto, serviço ou empresa ter a preferência dos clientes e superioridade sobre os concorrentes. A vantagem competitiva sustentada refere-se a estratégias valiosas que não podem ser plenamente copiadas pelos concorrentes. O objetivo é aproveitar-se das forças, maximizando-as, e minimizar ou eliminar as fraquezas. As principais vantagens competitivas que uma empresa pode desenvolver são: Qualidade de produto e ausência de deficiências; eficiência e baixo custo das operações e dos recursos; liderança na inovação; disponibilidade e desempenho da assistência técnica ou dos serviços pós venda etc.
IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Os principais meios para a realização da estratégia são:
Estrutura organizacional: Deve ser adaptada ao tipo de operação e aos objetivos da empresa. A organização das pessoas e dos recursos é o principal instrumento para a realização da estratégia. A estrutura desenhada no organograma, com suas unidades de negócios e áreas funcionais, é o retrato da estratégia explícita ou implícita. O organograma mostra as áreas em que a empresa está atuando e as formas de lidar com os mercados e clientes. As descrições de cargos refletem as atividades que as pessoas devem executar, orientadas pelas políticas e planos operacionais. 
Planejamento nas áreas funcionais: Os planos de ação que colocam em prática a estratégia corporativa são desenhados e executados pelas áreas funcionais da organização: produção ou operações, finanças, administração, recursos humanos, marketing e vendas. Dentro dessas áreas funcionais, as pessoas, com suas responsabilidades definidas pelas decisões sobre a estrutura organizacional, definem açõesespecíficas e as realizam por meio da utilização dos recursos.
Políticas: São decisões programadas que orientam outras decisões no dia a dia da administração. As políticas orientam pessoas, atividades e decisões dentro da organização, para que as estratégias possam ser realizadas. De forma geral, as políticas focalizam o comportamento das áreas funcionais e as relações da organização com seus funcionários, clientes, competidores, fornecedores etc.
Planos operacionais: São instrumentos para a implementação da estratégia, utilizados para a tomada de decisões no futuro, como cronogramas, decisões, orçamentos, normas e procedimentos. Exemplo: Manuais de procedimentos.
Projetos: São atividades temporárias que têm como objetivo fornecer um produto físico (nova fábrica), um conceito (novo sistema de informação), um evento (festa de lançamento de um produto) ou uma combinação destes.
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DA ESTRATÉGIA
Depois de implementar e executar as estratégias, o empreendedor deverá monitorar e controlar se tudo funcionou conforme o planejado. Monitorar consiste em acompanhar a execução da estratégia, por meio do levantamento de dados, e controlar consiste em comparar os dados com os objetivos, para verificar se há conformidade. 
O monitoramento e o controle devem ser feitos com base nos indicadores de desempenho usados para definir os objetivos estratégicos da empresa (KPIs, ou seja, key performance indicators). Além disso, também é preciso fazer um acompanhamento constante das ameaças e oportunidades do ambiente interno e externo, pois as empresas estão em um ambiente de constantes mudanças.
REINÍCIO DO CICLO
A administração estratégica é um processo contínuo, pois a qualquer momento um fato novo pode comprometer a realização dos objetivos e provocar sua redefinição. Os sistemas internos, assim como o ambiente externo, são dinâmicos e propõem desafios constantemente. A cada momento, o ciclo de planejamento pode ser reiniciado, com bases nas informações de controle. As informações recebidas na função controle serão os recursos para o início de um novo planejamento, gerando um ciclo.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
• Indica os problemas que podem surgir antes que ocorram;
• Ajuda os administradores a serem genuinamente mais interessados na organização;
• Alerta a organização para as mudanças e permite ações de pronta-resposta;
• Identifica qualquer necessidade e redefinição na natureza do negócio;
• Permite que os administradores tenham uma clara visão do negócio;
• Facilita a identificação e exploração de futuras oportunidades de mercado;
• Oferece uma visão objetiva dos problemas de administração;
• Torna mais efetiva a alocação de tempo e recursos para a identificação de oportunidades;
• Permite a integração de todas as funções de marketing em um esforço combinado;
• Minimiza os recursos e o tempo necessários para a tomada de decisões;
• Cria uma estrutura de comunicação interna;
• Permite ordenar as prioridades dentro do cronograma do plano;
• Ajuda a ordenar as ações individuais, dirigindo-as para o esforço global;
• Serve de base para o esclarecimento de responsabilidades individuais e contribui para a motivação;
• Estimula cooperação, integração e entusiasmo para enfrentar desafios e oportunidades.
 
 O PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ANÁLISE SWOT ESTRATÉGIA
 
AULA 5: ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA
PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO
Organizar é definir as responsabilidades de todos que trabalham na organização, evitando omissões, trabalho redobrado e confusões. Para organizar a empresa, comece pelo plano estratégico, pois a estrutura segue a estratégia. Portanto, o empreendedor, começando pelos objetivos ou missão da empresa, deverá identificar as funções da empresa, transformar as funções em departamentos, definir as responsabilidades das pessoas e desenhar a estrutura organizacional.
FUNÇÕES DA EMPRESA
São as tarefas principais necessárias para realizar os objetivos da empresa, divididas em Suprimentos, Operações, Marketing e Vendas, Finanças e Recursos Humanos. A coordenação dessas funções especializadas é o papel do administrador ou gestor geral.
Principais funções da organização e unidades de trabalho correspondentes:
Operações (Produção): O objetivo desta função é fornecer o produto ou serviço da empresa, através da transformação de matérias-primas, componentes, mão de obra e outros recursos em bens e serviços vendidos aos clientes. Cada tipo de empresa tem um sistema próprio de Operações.
Todas as atividades necessárias para fazer esta transformação estão incluídas na função Operações, como identificação e contratação de fornecedores, compras, transporte de suprimentos, distribuição de produtos acabados etc. Todas estas atividades dispõem-se em uma Cadeia de Suprimentos, que vai desde as fontes de matérias-primas até o consumidor final.
Marketing e Vendas: O objetivo desta função é estabelecer e manter a ligação da empresa com seus clientes e abrange atividades como: Pesquisa: identificação dos interesses, necessidades e tendências de mercado;
Desenvolvimento de produtos: criação de produtos e serviços (nomes, marcas, preços, informações) de acordo com as necessidades dos clientes;
Vendas: oferecimento de produtos para aquisição pelos clientes;
Distribuição: desenvolvimento de canais de distribuição e gestão dos pontos de venda;
Promoção: comunicação com o público-alvo, por meio de atividades como propaganda, publicidade e promoções nos pontos de venda.
Finanças: O objetivo desta função é cuidar do dinheiro da empresa, para protegê-lo e promover sua utilização eficaz. Isto inclui a maximização do retorno dos investimentos e a manutenção de certo grau de liquidez, para o cumprimento das obrigações. Esta função abrange as decisões de: 
Investimento: Avaliação e escolha de alternativas de aplicação de recursos;
Financiamento: Identificação e escolha de alternativas de fontes de recursos;
Controle: Acompanhamento e avaliação dos resultados financeiros das operações;
Destinação dos resultados: Seleção de alternativas para utilização dos resultados financeiros da empresa.
Recursos Humanos (ou Gestão de Pessoas): O objetivo desta função é encontrar, atrair e reter as pessoas de que a empresa precisa. Seus componentes são os seguintes:
Planejamento de mão de obra: Definição da quantidade de pessoas necessárias para a empresa e das competências que elas devem ter;
Recrutamento e Seleção: Localização, busca e obtenção de pessoas com as competências apropriadas para a empresa;
Capacitação: Aprimoramento do potencial e das competências das pessoas;
Administração ou Avaliação do Desempenho: Acompanhamento e avaliação do desempenho e manutenção de ações que promovam a motivação e o aprimoramento do desempenho das pessoas;
Administração de Pessoal: Registro de pessoal, manutenção de arquivos e prontuários, contagem de tempo de serviço, folhas de pagamento e administração de carreiras.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA
Conjunto de unidades interligadas através de relações funcionais e hierárquicas, integrando os recursos para alcançar os objetivos.
Retrata a configuração dos órgãos da organização, sua interdependência e funcionamento;
É a atividade organizadora dos recursos da organização e suas interações;
Gráfico que mostra as relações funcionais, os fluxos de autoridade e responsabilidade, e as funções organizacionais da empresa;
Emprega todos os recursos disponíveis a fim de alcançar os objetivos determinados.
OBJETIVOS DO ORGANOGRAMA
Dividir o trabalho de forma eficiente; Determinar os tipos de relações de autoridade; Criar relações de comando; Alinhar os níveis hierárquicos; Coordenar o processo de tomada de decisão; Identificar as relações funcionais.
VANTAGENS DO ORGANOGRAMA
Facilitar a identificação de: Funções importantes que estão sendo negligenciadas; Funções secundárias com muita importância; Duplicação de funções;Funções mal distribuídas.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO - CRIAÇÃO DE DEPARTAMENTOS
Definidos os objetivos, e identificadas as funções, o trabalho a ser realizado é dividido em departamentos. Departamento designa uma área, setor ou divisão que concentra atividades e recursos para o desempenho de tarefas, cuja autoridade está delimitada aos seus domínios. É uma forma de agrupar as atividades em áreas delimitadas com atributos, recursos, responsabilidades e objetivos específicos.
OBJETIVOS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO:
Diferenciar e especializar as áreas; Surge pela necessidade de organização; À medida que a organização cresce e fica mais complexa, necessita mais organização; A especialização de atividades e a divisão do trabalho tornam-se essenciais para a organização.
TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Departamentalização por Pessoas: A forma mais simples de montar uma estrutura organizacional é designar responsabilidades para as pessoas, de acordo com suas competências. A estrutura organizacional muda de acordo com o deslocamento das pessoas para a execução de tarefas. Este critério de organização é muito comum em pequenas empresas, também conhecido como humanograma, gerando uma estrutura eficaz, com uma comunicação direta. No entanto, com o crescimento, essas vantagens tornam-se desvantagens.
Departamentalização por Funções (ou Funcional): Consiste em atribuir a cada departamento a responsabilidade por uma função da empresa. É apropriado tanto para empresas de pequeno porte quanto para grandes corporações, quando as operações são simples (poucos produtos ou serviços). Organizada com base nas funções exercidas, formada pelo somatório de atividades e tarefas que apresentem similaridade entre si, agrupando os especialistas sob uma única chefia e propiciando máxima utilização dos recursos e das habilidades das pessoas.
Departamentalização por Produtos ou Serviços: Adequada quando a empresa produz mais de um produto ou serviço, com diferenças significativas entre eles. As lojas dos supermercados são organizadas desta forma, com departamentos de alimentos, produtos de limpeza, padaria e açougue. As responsabilidades pelas tarefas são claras, e as necessidades de planejamento, fornecimento e distribuição de cada produto ou serviço são tratadas de forma altamente especializada. No entanto, como nessa estrutura as decisões são descentralizadas, há um risco de duplicação de esforços e perda de eficiência.
Departamentalização por Clientes ou Clientela: Agrupamento de acordo com o tipo de cliente para quem o trabalho se destina, levando em consideração as necessidades e características de cada grupo de clientes. É uma forma segura de especializar, personalizar o atendimento e garantir a satisfação dos clientes. Os hospitais organizam seus serviços em função de casos infantis, adultos, emergência etc.
Departamentalização Territorial, Regional ou Geográfica: Agrupamento de acordo com o local onde será executado. Deverão ser agrupadas no melhor interesse da região de atuação. A atuação do departamento é local e, de modo geral, opera como se fosse uma empresa independente, adaptando-se ao ambiente ao qual está inserido.
Departamentalização por Tempo: Parcelamento das operações em componentes de tempo, proporcionando os meios para orientar as atividades numa perspectiva temporal.
UNIDADES DE NEGÓCIOS
Uma unidade de negócio é um departamento responsável por uma área geográfica, mercado ou produto. Possui total autonomia sobre o negócio e compreende todas as funções da empresa com autonomia para cuidar do mercado no qual atua. Oferece a grande vantagem de concentrar recursos especializados para possibilitar o aproveitamento de muitas oportunidades diferentes.
CENTRALIZAÇÃO
Concentração das decisões no topo da organização (nível institucional), com pouca ou nenhuma delegação para o nível intermediário. As ordens são emanadas de um só lugar ou de uma só pessoa, e as decisões são do tipo top down(do topo para base-centralização). Os níveis intermediários e operacionais são meros repetidores de ordens, não possuindo autonomia para decisões, tampouco inovação.
DESCENTRALIZAÇÃO
O processo decisório é delegado aos níveis intermediário e operacional, dentro de suas áreas de atuação. Significa que a maioria das decisões relativas ao trabalho que está sendo executado é tomada pelos que o executam, ou com sua participação.
O empowerment é um exemplo de descentralização e significa o fortalecimento das equipes no sentido de dotá-las de liberdade de atuação, participação nas decisões, plena autonomia no desempenho das tarefas, responsabilidade pela tarefa total e pelos resultados. Este tipo de gestão estimula a iniciativa dos participantes nos níveis inferiores, e é um meio de treinar e avaliar gestores por dar-lhes espaço para atuar e decidir.
ESTRUTURAS COMPLEXAS
Além das atividades contínuas, as empresas também realizam projetos, ou seja, atividades temporárias por encomenda, que envolvem diferentes departamentos permanentes em um esforço coordenado. Para lidar com projeto, tanto internos como externos, é apropriado usar alguma forma de estrutura orientada para projetos.
Por outro lado, as atividades contínuas, interligadas com alto grau de coordenação entre os departamentos, exigem uma sequência de atividades interdependentes cruzando a organização permanentemente, devendo utilizar o critério da organização por processos.
Organização por Projetos: Projetos são atividades temporárias que têm o objetivo de entregar um produto ou serviço singular. A Organização por Projetos consiste em dividir a empresa em estruturas temporárias, cada uma delas responsável por um projeto. Esse tipo de estrutura é recomendado quando o produto ou serviço exige atendimento personalizado; envolve volume expressivo de recursos; exigem investimento no desenvolvimento da solução; tem de ser entregue dentro de restrições de tempo e custo; e precisa de recursos humanos multidisciplinares.
Organização por Processos: Consiste em administrar as estruturas permanentes como processos interligados, e não como conjuntos de departamentos independentes, gerando mais eficiência na realização de atividades. Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Os processos fornecem a dinâmica das organizações, mobilizando as áreas funcionais para fornecer resultados. Por meio dos processos, a organização recebe recursos do ambiente externo e os transformam em produtos, informações e serviços que serão devolvidos para o ambiente.
ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS
A Administração de Processos consiste em administrar as funções permanentes com elos de uma corrente e não como departamentos isolados uns dos outros, gerando uma cadeia horizontal de processos.
A principal finalidade da administração por processos é a orientação para a eficiência e a eficácia dos processos principais, com objetivos específicos de desempenho. As funções envolvidas em um processo são administradas em seu conjunto, por meio de uma equipe. A adoção da administração por processos também é chamada horizontalização da empresa.
No modelo de administração de processos, as equipes trabalham com um propósito claro e senso de responsabilidade em relação aos objetivos mensuráveis de desempenho, sendo donos de um processo. 
Neste modelo o principal indicador de desempenho é a satisfação do cliente, e seus colaboradores devem ser recompensados pelas suas contribuições para o alcance dos resultados da empresa.
Todas as organizações podem ser desmembradas em processos que atravessam fronteiras das áreas funcionais, sendo de dois tipos: 
Processsos principais: Estão relacionados com a transformação de insumos em produtos destinados a clientes internos ou externos. Os processos centrais são diferentes de acordo com o ramo de negócios, mas sempre orientados para os clientes. Exemplos: Desenvolvimento de produtos ou serviços e atendimento aos clientes.“
Processos de apoio: Sustentam os processos primários ou medem o seu desempenho. Exemplos: Administração financeira,Contabilidade e Recursos humanos.
DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Responsabilidades são obrigações ou deveres das pessoas pela realização de tarefas ou atividades.
Cargo é conjunto de tarefas que uma pessoa deve desempenhar, sendo responsável pelos resultados.
Um departamento é um agregado de cargos.
A relação das responsabilidades de um cargo chama-se Descrição de cargo.
AUTORIDADE
Autoridade formal é o direito legal que os chefes ou gerentes têm de dirigir ou comandar o comportamento dos integrantes de sua equipe, chamados subordinados, colaboradores ou funcionários.
Autoridade também significa o poder de utilizar ou comprometer os recursos organizacionais. A autoridade é a contrapartida da responsabilidade, pois como os gerentes têm responsabilidade pelo desempenho de outras pessoas, as organizações lhes dão autoridade sobre essas mesmas pessoas. Clique nos boxes abaixo.
Autoridade de Linha ou Linear: Desce diretamente de cada chefe para os integrantes de sua equipe, desde o executivo principal até o nível do funcionário operacional.
Autoridade de Assessoria ou LINHA-STAFF: São órgãos que ficam ao lado da linha, para auxiliar os gerentes de todos os níveis na análise de problemas e tomada de decisões. É o modelo mais utilizado. O staff exerce autoridade de idéias.
Autoridade Funcional: É exercida pelos departamentos de apoio sobre os demais departamentos da estrutura funcional, por meio de respostas a consultas ou da formulação e aplicação de políticas e procedimentos. Comunicação entre os níveis e cargos se dá pela especialização de tarefas. Os supervisores são especialistas.
HIERARQUIA 
A autoridade divide-se verticalmente em níveis, onde as pessoas que estão em um determinado nível têm autoridade sobre as que estão no nível inferior. Inversamente, em qualquer nível, as pessoas têm responsabilidades e prestam contas para as que estão acima. Essa disposição da autoridade em níveis chama-se hierarquia ou cadeia de comando. A quantidade de níveis chama-se número de escalões hierárquicos.
AMPLITUDE DE CONTROLE OU COMANDO 
Define o número de subordinados que cada gestor poderá supervisionar. Esse número depende de diversos fatores como tecnologia, qualificação do trabalhador, tipo de trabalho, etc. A amplitude de controle depende do número de níveis hierárquicos. Muitos níveis hierárquicos significam grande quantidade de chefes e uma pequena amplitude de controle.  As pequenas amplitudes de controle se caracterizam pela rigidez de comando, enquanto nas grandes há maior delegação de poder aos subordinados.

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