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KIARA CELINA DA SILVA LIMA ROSILEIDE DOS SANTOS NUNES Prof. Fred Bartolomeu Albuquerque de Mesquita Musicoterapia na saúde do idoso: uma arte de cuidar na enfermagem INTRODUÇÃO: De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a estrutura etária da população no Brasil vem sofrendo mudanças. Em 2010, observou-se o alargamento do topo da pirâmide, ou seja, o crescimento da população com 65 anos ou mais. Em 1991, a população era de 4,8%, já em 2000 passou a ser 5,9% e em 2010 chegou a ser de 7,4%. O crescimento absoluto dessa faixa etária traz consigo o avanço da medicina e as melhorias nas condições gerais de vida da sociedade. O envelhecimento é caracterizado por mudanças morfofuncionais ao longo da vida. Elas ocorrem após a maturação sexual e progressivamente compromete a capacidade de resposta do indivíduo ao estresse ambiental e assim vai modificando a homeostasia. Além disso, ocorrem mudanças de caráter psicológico, emocional, social e espiritual (GOMES E AMARAL, 2012). O comprometimento da capacidade funcional nessa faixa etária tem implicações para família, para comunidade, e para o sistema de saúde além de implicações para a vida do próprio idoso, já que a incapacidade leva a vulnerabilidade e dependência, diminuindo o bem-estar e a qualidade de vida desses idosos (MOZER, 2012). Dada a atual ênfase no idoso, existe uma grande preocupação e integração dos profissionais de diversas áreas da saúde em relação a esse grupo (CAMACHO, 2002), pois o aumento da expectativa de vida requer uma reorganização do Sistema Social e da Saúde. E isso acarreta um maior investimento público em enfermidades não transmissíveis e progressivas, que resultam em incapacidades e fragilidades dessa população (MOZER, 2012). Assim, uma visão humanizada das ações em prevenção, promoção e recuperação de saúde vem se estabelecendo conjuntamente a atividades integrativas e complementares a saúde do idoso. As terapias complementares de cuidado à saúde, tais como a musicoterapia, não são consideradas parte da medicina convencional. Segundo GOMES E AMARAL, 2012, essas práticas vem ganhando reconhecimento da população e da sociedade à partir de experiências com o processo adoecimento-cuidado-cura e reequilíbrio do paciente nos momentos atuais. No campo das terapias integrativas e complementares, destaca-se a música como um recurso para realização de ações de promoção e prevenção em saúde. A geriatria e gerontologia usa a música para atingir áreas psicoemocionais, físicas e sociais esperando repercutir na melhora da autoestima e da sociabilização. Em 1789, começaram os primeiros artigos relacionando os efeitos exercidos pela música na mente humana (CORTE, 2002). Segundo tais artigos, a música envolve o ser humano em dinâmicas psicológicas e fisiológicas dando a capacidade de estruturar e comunicar pensamentos e emoções nos âmbitos da vida individual e coletiva provocando efeitos de âmbito biológico, fisiológico, psicológico, intelectual, social e espiritual. Assim, agindo de maneira significativa no sistema nervoso, respiratório, circulatório, digestivo e metabólico. Gianoti em 2004 ressaltou que a música reduz o nível das catecolaminas do sistema nervoso central diminuindo a pressão vascular, além de que influencia o sistema límbico na liberação de serotoninas, endorfinas, encefalinas, opióides endógenos naturais do corpo e assim aliviando a dor. Côrte e Lodovici em 2012 ressaltaram que a musicoterapia é essencial nos processos terapêuticos, pois leva a pessoa acometida por uma doença a manter-se resiliente, minimizando a sintomatologia e transformando a si mesma e assim ganhando força a evolução da doença. Albuquerque et all em 2012, diz que é através da música que o idoso também pode entrar em contato com suas lembranças e emoções dentro de sua possibilidade motora e cognitiva. Na terceira idade, a música é uma terapia de grande atuação cognitiva, a qual estimula canal sonoro-musical, onde as instâncias psíquicas muitas vezes não poderão alcançar as palavras (GOMES E AMARAL, 2012).Oliveira et all, 2012 relata que esta terapia é eficaz no tratamento de vários distúrbios que afetam a população idosa, tais como: depressão, ansiedade, hipertensão arterial, dor músculo- esquelética, Alzheimer, Parkinson, distrofia muscular, paralisia, deficiência visual e auditiva, esquizofrenia. Também se mostra capaz de estimular a criatividade, o raciocínio, facilitar a aprendizagem, melhorar o desenvolvimento motor e cognitivo, estimular as emoções, facilitar a expressão e comunicação. A enfermagem tem sido considerada uma ciência humanitária (OLIVEIRA, 2012). Ela se preocupa com a natureza e o rumo do desenvolvimento humano, o que lhe confere um caráter holístico. Este estudo versa sobre a importância da enfermagem no cuidado da saúde do idoso através da aplicação da musicoterapia como terapia adjuvante. Põe em foco também a necessidade de se repensar o que se deseja para chegar ao envelhecimento com uma boa qualidade de vida. As terapias complementares visam auxiliar na busca pela melhor qualidade de vida. Para isso, a música tem sido levantada pois ao longo da historia das civilizações esteve presente em momentos de alegria e prazer, como também em rituais de cura. Ela tem um impacto importante no ser humano. Diante disso, a musicoterapia é um recurso de grande importância na atenção aos idosos, pois estimula o prazer do convívio social. Além de influenciar nas mudanças comportamentais, deixando-os mais atuantes e de proporcionar a sensação de conforto, paz, tranquilidade e confiança. PROBLEMA: A população brasileira envelhece ao longo dos anos e requer cuidados. HIPOTESES: A musicoterapia na saúde do idoso é uma arte de cuidar do biopsicosocial dessa faixa etária que vem crescendo ao longo dos anos no Brasil. OBJETIVOS: Verificar a eficácia do uso da música como ferramenta utilizada pela enfermagem no cuidado à pessoa idosa. METODOLOGIA CRONOGRAMA estabelecam tempo na tabela q o professor mandou p vcs CONCLUSÃO Diante do exposto conclui-se que o uso da música na arte de cuidar do idoso é uma terapêutica complementar valiosa. Ela exerce influência sobre os aspectos neurocognitivos, emocionais, psíquicos e sociais do idoso desempenhando importante papel na manutenção e melhora da qualidade de vida, além de propiciar maior interação deste com o meio social e familiar.... REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ALBUQUERQUE, Maria Cícera dos Santos; NASCIMENTO, Luciana Oliveira do; LYRA, Sarah Tayná; TREZZA,Maria Cristina Soares Figueredo; BRÊDA,Mércia Zeviani. 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Edição nº 20 - Dezembro/2012. rosirosberg@outlook.look.com
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