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portfólio contabilidade unopar 3 semestre

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16
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências contábeis
ANDRÉ FELIPE CARDOSO
ELISANE CARNIEL
RAIANY RODRIGUES SOUZA
rodrigo reis do carmo
wanderson roberto pinto
CASO ENRON:
A BUSCA PELA LUCRATIVIDADE EM CURTO PRAZO.
Colider-MT
2017
ANDRÉ FELIPE CARDOSO
ELISANE CARNIEL
RAIANY RODRIGUES SOUZA
rodrigo reis do carmo
wanderson roberto pinto
CASO ENRON:
A BUSCA PELA LUCRATIVIDADE EM CURTO PRAZO.
Trabalho de produção interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média do 3º semestre de Ciências Contábeis.
Orientador: Turma de Professores do 3° semestre. 
 
Colider-MT
2017
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	6
2.1	CPC 00	6
2.2 	BALANÇO PATRIMONIAL E DRE 	8
2.3 SHEIN (2009) 	12
2.4	PASSAGEM DA IDADE MÉDIA PARA A IDADE MODERNA 	13
2.5	COMPARATIVO DA QUEDA DA BOLSA DE VALOR DE NOVA YORK O CRASH E O CASO ENRON 	15
3 	CONCLUSÃO 	16
4	REFERENCIAS 	12
INTRODUÇÃO
Em dezembro de 2001, o mundo, ainda abalado pelos atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro, foi surpreendido por outro evento com proporções globais: a descoberta de manipulações contábeis em uma das empresas mais conceituadas dos Estados Unidos: a Enron. Essa descoberta deu início a um efeito dominó, com a constatação de práticas de manipulação em várias outras empresas, não só norte-americanas, mas no resto do mundo, resultando em uma crise de confiança em níveis inéditos desde a quebra da bolsa norte-americana em 1929 (o crack da bolsa de Nova Iorque).
A Enron foi uma das sete maiores empresas dos EUA na década de 90, Kenneth Lay foi o fundador em 1985 e CEO da Enron, e acreditava ser um visionário, e que o futuro estaria na desregulamentação na indústria, e principalmente do gás natural. Porém Kenneth Lay passava por cima de postulados e princípios contábeis. Ao tomar conhecimento de um grande escândalo chamado de ‘’Vahalla’’, onde seus trades negociavam grandes quantias no mercado petróleo, e aparentemente ganhavam muito dinheiro para a empresa e ao mesmo tempo se aproveitavam para fazer grandes remessas para contas pessoais, no momento em que tomou conhecimento deste escândalo e não adotou medidas para que os trades fossem punidos, Lay atropelou um dos postulado contábil, o da continuidade, o mesmo colocou em risco a continuidade da Enron pelo motivo que ele argumentava que essa seria a única área da empresa no qual estava dando lucro, porém algum tempo depois seus trades arriscaram e perderam alto o que quase decretou a falência da empresa. Após esse escândalo Lay perdeu seu grande articulador, mas não foi por muito tempo, encontrara Jeffrey Skilling que se considerava um grande visionário e sua grande ideia era tornar o gás natural uma espécie de bolsa de valores e esquecer os gasodutos fixos, contudo para que isso fosse colocado em pratica Jeffrey Skilling exigiu que fosse adotado o método contábil de marcação a mercado, que permitia ser registrados lucros futuros no dia em que o negócio era fechado, não importava quanto realmente seria realizado desse lucro e sim o que seria reconhecido, inclusive a Arthur Andersen que auditava os balanços da Enron assinou um documento no qual concordava com o método contábil adotado para os registros. Todos viam as ações da Enron como uma excelente oportunidade de investimento, levando fundos de pensão, pequenos e grandes investidores a adquirirem seus papéis. O modelo de gestão adotado pela Enron fascinava pela lucratividade e inovação. Contudo o que parecia ser seguro e promissor nada mais era do que uma das maiores fraudes contábeis dos EUA e do mundo, que ao ser identificada no decorrer do ano 2001 levou a empresa a falência em poucas semanas gerando prejuízos a milhares de investidores. A empresa de auditoria Arthur Andersen perdeu totalmente a credibilidade vindo a encerrar suas operações algum tempo depois. A partir do momento Kenneth Lay, Jeffrey Skilling e a Arthur Andersen assinaram essa permissão estavam ferindo princípios contábeis vitais para a continuidade da empresa, permitir o reconhecimento de lucros futuros fere vários princípios ao mesmo tempo: 
1) a entidade, Lou Pai usava a Enron para pagar contas pessoais e os maiores CEO’s da Enron tinham grandes quantias em ações e algum tempo antes de que o escândalo estourasse venderam suas ações por valores milionários. 
2) a continuidade, colocaram a Enron numa posição na qual a sua continuidade seria duvidosa por conta dos absurdos que eram feios para que as ações subissem e ganhar dinheiro a cima de tudo, e jogavam todo seu passivo a empresas que foram criadas simplesmente para isso.
 3) o valor original, maquiava as contas patrimoniais e assim elevando seu lucro para que fosse vista como atrativa a seus investidores, e acumulavam todo seu passivo em coligadas e não as divulgava. 
4) a competência, o lucros eram registrados em valores hipotéticos no ato do fechamento do negócio e não quando iria ser realizado o que havia sido acordado no contrato, e despesas e perdas que não eram registradas na competência do fato ocorrido. 
5) a prudência, valores de passivos nem se quer eram reconhecidos e seus ativos eram supervalorizados para que seu balanço fosse divulgado com uma liquidez inexistente.
6) a oportunidade, os fatos e mutações do patrimônio nunca eram reconhecidos de forma que pudesse ser evidenciado o que deixa de tornar as informações tempestivas e oportunas. 
 A falência da Enron provocou uma forte crise econômica, perda da confiabilidade no mercado de capitais, o desemprego de mais de vinte mil pessoas, assim como inúmeros empregados que perderam tudo no fundo de pensão da Enron. Visando a regulamentação contábil, a transparência e a credibilidade no Mercado de Capitais, foi criada a lei Sarbanes-Oxley nos Estados Unidos, praticamente redefiniu as regras para as empresas corporativas, em relação a divulgação e a emissão de relatórios financeiros. Devido ao grande escândalo da Enron, que também teve o objetivo de recuperar a confiança dos investidores ao mercado financeiro e a prevenção de fraudes corporativas. Além desta lei, estamos passando por grandes mudanças na área contábil em proporção mundial, são as normas internacionais de contabilidade estão convergindo para uma postura mais rígida, e assim evitar ações antiéticas que abalam não apenas a economia de um país, mas sim a economia mundial. Um dia os acionistas tinham em mãos umas das ações mais valiosas da bolsa de valores, no outro dia apenas tinham papéis que hoje não valem nada, funcionários da própria Enron perderam muito, porque em sua maioria tinham seu fundo de pensão e todas as economias aplicadas na empresa. A Enron veio a ruir não só por conta de ferir postulados e princípios contábeis, mas também porque faziam que cada vez mais seus trades tornassem-se sem escrúpulos, um dos maiores exemplos foram os apagões da California, onde os trades faziam grandes manobras para que o preço do comodyte viesse a subir cada vez mais.
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 CPC 00
Se a Contabilidade da Enron fosse feita com base nos princípios contábeis não haveria ocorrido essa falência , pois hoje tudo que é feito dentro de uma empresa precisar ser prestado conta de entrada, e saída do capital. Com o balanço patrimonial anualmente estimasse que a contabilidade fica mais rígida e vigorosa, sendo que antigamente a contabilidade era menos rigida possibilitando ocorre fraudes facilmente com os valores da empresa.
 	Como e citado acima eles usava valores futuros esperando grandes resultados e com a intenção de atrair grandes investidores. Vejamos os conceitos das características qualitativas e fundamentais de melhoria de acordo com o CPC 00: 
De acordo com o CPC 00, para que a informaçãocontábil-financeira seja útil, ela precisa possuir características qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.
Essas características garantem que a informação contábil-financeira será relevante e representará com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira será melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
As Características Qualitativas Fundamentais são:
– Relevância: uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Ela será capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais predições.
– Representação fidedigna: Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
As Características Qualitativas de Melhoria são:
– Comparabilidade: As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
– Verificabilidade: Significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.
– Tempestividade: Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
– Compreensibilidade: Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.
2.2 BALANÇO PATRIMÔNIAL E DRE 
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
	
	(VALORES EM REAIS)
	
	
	
	
	ATIVO
	
	
	
	NE
	2016
	2015
	CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	Caixa e equivalente de caixa
	3a
	11.511.698
	13.951.155
	Aplicações financeiras
	
	59.865.338
	62.335.208
	Clientes - contas a receber
	4
	66.889.906
	78.170.213
	Estoques
	3d
	479.948
	217.699
	Serviços realizados a faturar
	4
	33.999.908
	28.325.317
	Impostos a recuperar
	
	2.377.467
	1.290.016
	Devedores diversos
	
	1.377.921
	2.162.049
	Despesas do exercício seguinte
	
	413.093
	
	557.975
	
	
	176.915.279
	187.009.632
	NÃO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	Realizável a longo prazo
	
	-
	4.476.545
	Investimentos
	
	900
	900
	Imobilizado
	5
	35.392.691
	37.194.155
	Intangível
	5
	
	6.953.326
	
	8.451.348
	
	
	
	42.346.917
	
	50.122.948
	TOTAL DO ATIVO
	
	219.262.196
	237.132.580
	
	
	
	
	
	
Fonte: Google
As notas explicativas integram as demonstrações financeiras.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
	(VALORES EM REAIS)
	
	
	
	
	
	PASSIVO
	
	
	
	
	NE
	2016
	2015
	
	CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fornecedores
	
	10.577.761
	9.029.438
	
	Obrigações sociais e trabalhistas
	7
	26.040.204
	23.894.334
	
	ISSQN e IRRF a recolher
	
	2.808.807
	2.202.005
	
	Provisão para contribuição social
	
	-
	95.084
	
	Provisão para imposto de renda
	
	-
	98.750
	
	Provisão de férias
	
	13.229.620
	12.454.026
	
	REFIS
	10
	2.141.803
	2.048.405
	
	Passivo atuarial Libertas
	9
	16.260.654
	18.437.738
	
	Demais contas a pagar
	
	
	685.372
	
	661.937
	
	
	
	71.744.222
	68.921.717
	
	NÃO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	
	Fornecedores
	
	-
	254.494
	
	REFIS
	10
	20.168.647
	23.044.561
	
	Passivo atuarial Libertas
	9
	24.697.899
	35.478.214
	
	Provisão p/IRPJ e CSLL diferidos
	
	11.559.969
	9.630.608
	
	Obrigações sociais e trabalhistas
	7
	4.669.895
	4.472.529
	
	Benefício Pós-Emprego
	14
	10.024.837
	34.192.640
	
	Provisão para contingências passi 13
	
	6.446.869
	
	10.374.378
	
	
	
	77.568.116
	117.447.424
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	
	
	Capital social realizado
	11
	77.227.838
	77.227.838
	
	Ajuste avaliação atuarial
	14
	(10.024.837)
	(34.192.640)
	
	Reserva de reavaliação
	11
	10.575.036
	10.615.027
	
	Prejuízo Acumulado
	
	
	(7.828.178)
	
	(2.886.786)
	
	
	
	
	69.949.859
	
	50.763.439
	
	TOTAL DO PASSIVO
	
	219.262.196
	237.132.580
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Google
As notas explicativas integram as demonstrações financeiras.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – PRODEMGE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (VALORES EM REAIS)
	
	 NE
	
 2016
	2015
	
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Prestação de serviços
	3e
	238.237.948
	 219.756.347
	
	Vendas canceladas
	
	(704.652)
	(204.592)
	
	Impostos incidentes
	
	(34.804.451)
	
	 (28.472.821)
	
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	
	202.728.845
	191.078.934
	
	CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS
	
	(162.789.248)
	(144.770.363)
	
	
	
	
	
	
	
	LUCRO BRUTO
	
	39.939.597
	46.308.571
	
	DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS
	
	
	
	
	
	Despesas administrativas e gerais
	
	(46.956.881)
	(42.098.077)
	
	Despesas financeiras
	
	(7.317.676)
	(10.424.505)
	
	Receitas financeiras
	
	7.956.880
	5.020.337
	
	Reversão da provisão para contingências passivas
	
	4.520.041
	390.497
	
	Provisão para contingências passivas
	
	(592.532)
	(903.857)
	
	Despesas tributárias
	
	(552.425)
	(334.985)
	
	Provisão IRPJ diferido
	
	(1.418.648)
	1.248.257
	
	Provisão CSLL diferida
	
	(510.713)
	449.373
	
	Outras receitas/despesas operacionais
	
	(49.027)
	
	(1.740)
	
	
	
	(44.920.981)
	
	(46.654.700)
	
	PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
	
	(4.981.384)
	(346.129)
	
	
	
	
	
	
	
	Contribuição Social
	
	-
	(234.111)
	
	Imposto de Renda
	
	-
	
	(563.546)
	
	PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	
	(4.981.384)
	(1.143.786)
	
	Lucro líquido por ação - R$
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	(0,06)
	(0,01)
	
	Valor patrimonial da ação - R$
	
	0,91
	0,66
	
Fonte: Google
As notas explicativas integram as demonstrações financeiras.
Acima foi apresentado, o balanço patrimonial, e a DRE, da empresa Prodemge. 
Na qual a empresa apresenta resultados, negativos no ano de 2016, referente ao ano de 2015.
 Já analisando seusbens e direitos, com suas obrigações, permite nos sugerir que a empresa é boa, apresentando resultado favorável, ao ativo, sobre o passivo, da empresa.
 A empresa também apresenta um valor líquido de R$ 69.949.859.00.
2.3 SCHEIN (2009)
O modelo de Schein é uma teoria de modelo de cultura organizacional e foi desenvolvido pelo psicólogo social Edgar Schein (Nascido em 1928) no começo dos anos 1980. Este modelo tornou-se então uma das influências para as teorias de cultura organizacional e se baseia na ideia de que a Cultura de uma organização existe em três diferentes níveis, sendo eles:
•	Artefatos
•	Normas e Valores
•	Pressupostos
Artefatos: São fatores visíveis na organização, mas geralmente indecifráveis. É o primeiro e mais visível nível da organização. São inclusos, por exemplo, missão, slogans, as instalações da empresa, mobília, imobilizado e até mesmo o modo de como os funcionários se vestem. Um importante aspectos do nível Artefato é a facilidade de ser observado mas a dificuldade de ser decifrado. Pode ser aspectos altamente visíveis como a Estátua Da Liberdade, mas com significados distintos para cada pessoa (Um americano relacionar certo valor à estátua e um árabe outro).
Normas e Valores: Segundo Schein, o seguinte nível é o de Valores dos membros da organização e da organização como um todo. Neste patamar os valores locais e pessoais são amplamente expresso na organização e podem ser estudados através de entrevistas com trabalhadores da companhia que recolham atitudes deles. Membros de uma organização são aptos para reconhecer seus valores razoavelmente de maneira fácil. Normas são associadas com valores. São regras que não são escritas que permitem membros de uma cultura saber o que é esperado deles em uma vasta variedade de situações. Exemplos de normas (nos EUA): não converse durante uma sessão de filme no cinema, não corte filas, etc. As normas variam de uma cultura para outra. Normas de negócios envolvem fatos como informar o chefe de problemas potenciais, que tipo de roupas você deve vestir e se demonstrar emoções no ambiente de trabalho é apropriado ou não. Enquanto valores especificam o que é importante para os membros de uma cultura, normas estabelecem que tipos de comportamento eles podem esperar um do outro.
Pressupostos: No último nível e mais profundo da organização, Schein considera crenças e pressupostos fatores importantes. De acordo com Schein, este nível forma o coração da cultura de uma organização. Os pressupostos existem além da consciência e são elementos invisíveis e dificilmente identificados nas interações entre funcionários de uma empresa. Geralmente são crenças consideradas “tabu” na organização, ou seja, regras “táticas”, que muitas vezes existem sem o conhecimento consciente dos trabalhadores. Os pressupostos representam também o que os membros acreditam ser a realidade, influenciando o que eles sentem e pensam nos aspectos da cultura. A partir da perspectiva dos membros de uma cultura, o que eles assumem ou acreditam ser real geralmente é indiscutível. Esta verdade incontestável penetra em todos os aspectos da vida cultural e influencia todas as formas de experiência do indivíduo. Schein acredita que os pressupostos têm a capacidade de influenciar o que os membros de uma cultura percebem e como eles pensam e agem.
2.4 PASSAGEM DA IDADE MÉDIA PARA A IDADE MODERNA
 Idade Média
 No final da Idade Média houve o crescimento do comércio surgindo a burguesia e a valorização do lucro, gerando nos servos a euforia por uma possibilidade de ascensão, o que gerou a saída do feudo e a crise no sistema feudal. Apesar da crítica ao lucro pela Igreja, na Idade Moderna o Renascimento enfraquece os ideais da instituição considerando como antiquados e ignorantes, denominando inclusiva a Idade Média como Idade das Trevas
Idade Moderna
A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido um período de transição por excelência.
Tradicionalmente aceita-se o início estabelecido em 29 de maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a Revolução Francesa, em 14 de julho de 1789.
Entretanto, apesar de a queda de Constantinopla ser o evento mais aceito, não é o único. Tem sido propostas outras datas para o início deste período, como a Conquista de Ceuta pelos portugueses em 1415, a viagem de Cristóvão Colombo ao continente americano em 1492 ou a viagem à Índia de Vasco da Gama em 1498.
Algumas correntes historiográficas anglo-saxónicas preferem trabalhar com o conceito de "Tempos Modernos", entendido como um período não acabado, introduzindo nele subdivisões entre Early Modern Times (mais antiga) e Later Modern Times (mais recente), ou então procedem a uma divisão entre sociedades pré-industriais e sociedades industriais. A noção de "Idade Moderna" tende a ser desvalorizada pela historiografia marxista, que prolonga a Idade Média até ao advento das Revoluções Liberais e ao fim do regime senhorial na Europa, devido a ampla ação das Cruzadas, que expandiram o comércio na Europa.
A dificuldade da delimitação cronológica do período se deve, principalmente, às divergências de interpretação quanto à origem e evolução do sistema capitalista. Contudo, o período histórico que vai do século XV ao XVIII é, genericamente percebido com um "período de transição".
A época moderna pode ser considerada, exatamente, como uma época de "revolução social" cuja base consiste na "substituição do modo de produção feudal pelo modo de produção capitalista".
O Renascimento Comercial que vinha ocorrendo desde a baixa Idade Média (séculos XI, XII e XIII), apresentava o seguinte quadro:
no Mediterrâneo: fazia-se a ligação entre a Europa e Oriente envolvendo as cidades italianas e os árabes.no Norte da Europa: ligando o mar do Norte ao mar Báltico, predominavam os comerciantes alemães.no Litoral Atlântico da Europa: através da navegação de cabotagem, ligava-se o mar do Norte ao Mediterrâneo.no Interior do Continente Europeu: predominam antigas rotas terrestres.
As feiras, as Cruzadas e o surgimento dos Burgos, ao longo da Idade Média, eram sinais, também, de que o comércio renascia.
A partir do século XV o comércio cresceu extraordinariamente, fruto, naturalmente, de modificações ocorridas no interior das sociedades feudais europeias (aumento da população, crescimento das cidades, desenvolvimento das manufaturas, etc).
Esta época pode-se caracterizar por um desanuviamento da "trilogia negra" - fomes, pestes e guerras - criando condições propícias às descobertas marítimas e ao encontro de povos.
2.5 COMPARATIVO DA QUEDA DA BOLSA DE VALOR DE NOVA YORK O CRASH E O CASO ENRON
 	A comparação da queda da empresa Enron e a crise de 1929 é fundamental para entender como a busca só por lucros sem medir as consequências futuras são perigosas para o sistema econômico mundial. 	No caso da crise de 1929 ela foi impulsionada pelo aumento do consumo americano e principalmente pelo aumento das exportações americanas para a Europa, que sua indústria estava se recuperando da primeira guerra mundial. Entretanto com a recuperação da indústria europeia, as exportações americanas diminuíram e consequentemente os lucros das empresas, assim resultou nas quedas de preços, produção e empregos. Assim, as empresas estavam preocupadas com seus lucros sem se preocupar caso houvesse uma queda na demanda. 
 No caso da empresa Enron, o que houve foram fraudes e manobras contábeis para demonstrar que a empresa tinha mais lucros do que a realidade, o que gerou altos lucros a diretoria da empresa. Tal fraude levou a perda de milhares de empregos e perda de fundos de pensões com a falência da empresa. 
 Assim, podemos destacar que ambos os acontecimentos geraram um grande número de desemprego, com a crise de 1929 sendo maior, mas a busca desenfreada por lucrossem medir as consequências gerou grandes perdas para diversas pessoas.
3. CONCLUSÃO
Não podemos afirmar quais foram as reais causas desse trágico desfecho da “Enron”, mas certamente a economia de mercado teve acentuada influência na prática de fraudes e manobras contábeis que culminaram na concordata da empresa e no prejuízo de milhares de investidores, credores e empregados.
Ademais, todas as atitudes praticadas pelos administradores da “Enron” comprovam a fragilidade dos mecanismos contábeis e de auditoria capazes de coibir abusos e evitar fraudes lesivas ao mercado.
4. REFERÊNCIAS
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm acesso em: 17 de março de 2017.
https://www.passeidireto.com/arquivo/17237184/enron-e-os-principios-contabeis---tgc acesso em: 17 de março de 2017.
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