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relatorio final estagio em educação infantil

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil
 PATRICIA MARQUES DE OLIVEIRA SOARES
 
BELO HORIZONTE
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil sob a orientação do Professor ADELAIDE REZENDE DE SOUZA 
 
 
 Curso: Pedagogia
 BELO HORIZONTE 
2017
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO...,,,,,,,,,,,07
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA..................................................................07
1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR...............................................,,,,,,,,,,,............09
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS..............................................................................................................11
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS....12
2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO.........................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................18
REFERÊNCIAS.............................................................................................................19
ANEXOS........................................................................................................................21
�
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo relatar o Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil, realizado no Centro De Educação Infantil Alegria do Saber, localizada na rua: Maria Antonieta Ferreira, 223 Bairro Independência Belo Horizonte/MG, entre os dias 13/03/2017 á 22/09/2017 cumprindo 68 horas no total.
Aqui estão registradas as condições em que se realizou o estágio, os assuntos abordados relacionam-se ao reconhecimento da estrutura e funcionamento de uma escola de educação infantil, observando e analisando aspectos no que se refere às práticas docentes, como plano de aula, metodologia, avaliação e etc.
 Contudo, acredito que a formação do professor certamente não se limita as teorias estudadas no tempo de universidade e tampouco encontra suas ‘’ diretrizes últimas’’ a partir das experiências vivenciadas durante o período de estágio.
 É um processo continuo e, como tal, requer um esforço constante de autorrevisão, na medida em que devemos nos questionar constantemente a respeito de nossas práticas e nossos modos de compreender a docência. E, sob essa perspectiva, costumo pensar o estágio como uma, entre tantas oportunidades que surgirão para nos desenvolver como professores. Este relatório representa, ainda que resumidamente, um momento desse processo de formação. Um momento único para o ‘’ aspirante ‘’ a professor, que pela primeira vez estabelece com mais clareza a diferença entre o que foi discutido nos fóruns, nas aulas tele transmitidas, no conteúdo online, na central de mensagens é a prática docente propriamente dita.
No Capítulo I do relatório serão apresentadas a Caracterização da Escola e do cotidiano. No Capítulo II abordaremos o desenvolvimento e Analise das Atividades Observadas, bem como a apresentação do Plano e relato do desenvolvimento desta atividade, realizadas como pratica de estágio na classe de educação infantil do segundo período. Estas observações serão apresentadas com os resultados do acompanhamento de uma classe em instituição privada, observando-se a ação docente quanto ao Planejamento de Ensino e Plano de aula.
 As observações buscam benefícios a contribuição para formação de novos profissionais da educação, e uma reflexão sobre a relação entre planejamento de ensino e a pratica docente. No Capitulo III relatarei as minhas expectativas ao começar o estágio, minhas experiências, minhas impressões e principalmente todas as atividades das quais participei e que desenvolvi durante o estágio.
A educação não deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada com a família. Há também, uma serie de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a infância, tais como cooperação, responsabilidade, aceitação do diferente, autonomia pessoal, para que as crianças se tornem adultos críticos e conscientes. 
Os objetivos serão de demonstrar que desde a educação infantil a escola tem um papel fundamental na formação do indivíduo e reflete em uma melhora significativa no aprendizado da criança. 
Expectativa com o enriquecimento gerado pela pesquisa de campo realizada na escola se caracteriza por observações e intervenções do cotidiano da instituição e através da observação de como se efetiva o processo lúdico. Para tanto se conclui que é essencial não esquecer que, se a criança brinca espontaneamente, e através das brincadeiras ela aprende, e a atuação dos educadores não pode ser improvisada. 
O presente relatório visa mostrar todo o processo de uma proposta realizada, onde o direcionamento do presente estagio é para primeiramente a identidade do aluno, socialização e integração com a turma onde está inserido, o nome dele e dos seus colegas de classe, a sua família, onde mora e seguindo as letras das vogais.
 O objetivo foi compreender como a escola planeja juntamente a professora os melhores mecanismos de atingir as expectativas almejadas, ao fim do bimestre como a professora faz uma pratica cotidiana pra integrar, alunos, família e escola visando um bom desenvolvimento de cada aluno, e alcançar um aprendizado significativo.
 Sabemos que a escola, instituição responsável por introduzir formalmente as crianças no mundo da escrita, acaba não priorizando o letramento enquanto prática social e se preocupando em demasia apenas com a aquisição da língua escrita como forma de sucesso e promoção escolar. Surge então, a necessidade de as escolas repensarem o seu papel social.
 Não apenas alfabetizar, não apenas fazer com o que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo, mas dar qualidade a esse tempo de permanência nas escolas, ou seja, letrar os alunos ler e escrever na escola precisa ir além da decodificação, é preciso formar cidadãos críticos e ativos, é preciso atribuir significado a escrita e dialogar de forma reflexiva com aquilo que se produz. 
O professor deve oportunizar aos alunos diversas atividades que possam facilitar o processo de letramento dos mesmos, principalmente quando trabalha com leituras diversificadas e com a valorização do conhecimento prévio dos alunos, uma vez que a maioria das crianças já vem para a escola inserida no mundo do letramento, através das experiências que já tem quando vir um outdoor, as leituras de imagens, ao folhearem livros e gibis, o contato com rótulos das embalagens, etc.
 Tendo em vista o processo pelo qual a criança que agora frequenta pré-escola esta vivenciando em suas especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas, além de uma proposta voltada para a contribuição de cidadãos reflexivos e críticos, pautados no mundo das descobertas do conhecimento de mundo, das tecnologias vem a necessidade da observação contínua elaborada através do registro frente ao progresso e os avanços individuais e coletivos desses educandos.
 Avanço estes, mediante a cada aluno em suas atividades realizadas em sala de aula, como as seguintes observações relatadas aqui.
A educação corresponde, pois, a toda modalidade de influências e inter-relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e do caráter, implicando uma concepção de mundo, ideias, valores, modos de agir, quese traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vida prática.
Neste sentido, educação é instituição social que se ordena no sistema educacional de um país, num determinado momento histórico; é um produto, significando os resultados obtidos da ação educativa conforme propósitos sociais e políticos pretendidos; é processo por consistir de transformação sucessiva tanto no sentido histórico quanto no de desenvolvimento da personalidade. 
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO
 Centro de Educação Infantil Alegria do Saber é dividido em 02 anexos, que é a educação infantil e o maternal, a turma estagiada foi o segundo período portando 25 alunos na idade entre quatro e cinco anos, uma professora regente. Na sala os mobiliários e seus componentes são adaptados para as crianças, tem ventilador, um filtro, televisão, DVD, banheiro e um aparelho de som.
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Fundada em janeiro de 2007 a escola é composta por três professoras de magistério uma secretária e a pedagoga também diretora da escola e proprietária Patrícia de Oliveira Kaizer.
 Há mais de 10 anos, a pedagoga Patrícia De Oliveira Kaizer atua na área de educação infantil ela sempre teve um sonho de abrir um centro de educação e foi em janeiro de 2007 que o sonho pode ser realizado. Patrícia e os professores que decidem a política educacional. Isso, com o objetivo de abrir sempre mais espaço para as crianças brincar, estudar e um espaço para aula extra de ballet para as meninas.
 Uma escola no âmbito evangélico transmite para as crianças o amor de Deus e amor ao próximo. Uma escola rica em crescimento e aprendizado para a vida, tendo como referencia o amor de Deus sempre ensinando a conviver e respeitando o próximo, sem perder o brilho natural. É uma escola privada e esta localizada na rua: Maria Antonieta Ferreira, 223, Bairro: Independência, Belo Horizonte – MG. 
 Na escola trabalham seis funcionários e estão matriculados 57 crianças em um único turno da tarde (13h00min ás 17h00min). A maioria dos alunos, apesar da escola ser particular, é de baixa renda. A escola é composta por três salas, uma turma de maternal I com 16 alunos na sala de aula. 
Uma turma de infantil I com 16 alunos na sala e uma turma de infantil II, com 25 alunos na sala de aula, onde cada turma tem uma professora regente e uma auxiliar que se reserva entre duas salas. Esses espaços são divididos em salas onde o infantil I e Il e o maternal I tem seu próprio banheiro, e parquinho ao ar Livre, uma cozinha onde há uma pia e um freezer para guardar os lanches das crianças. A escola não oferece refeições, cada criança traz seu lanche de casa. Não há quadra de esportes e nem laboratórios de informática, tem um refeitório com mesas e cadeiras adaptadas para o tamanho das crianças. A escola recebe abastecimento de água encanada, fiação elétrica em perfeito estado de segurança e uso, há coleta de lixo regularmente e tratamento de esgoto adequado, dispõe também de brinquedoteca.
 Os funcionários demonstram bastante entrosamento e cooperação mútua, se relacionam bem com as crianças, sendo afetivos, carinhosos e atenciosos. Os professores conhecem e tem acesso ao PPP da escola que prioriza as experiências da vida do aluno; utiliza como instrumento mediador os jogos, ludicidade e a linguagem simbólica; privilegia a língua falada e escrita; estimula e utiliza desde o maternal, função social de leitura e escrita, dentro de um ambiente educativo.
 Favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, por meio da busca e construção de soluções para situações-problema de acordo com o nível operacional da criança; proporciona a investigação e a pesquisa; incentiva a formação de hábitos e normas de convivência; realiza oficinas culturais e tecnológicas, inserindo o aluno em um contexto atualizado; oferece semanalmente aulas de recreação. Estimula a cidadania e a ética, por meio de atividades culturais e ecológicas incluídas em seus programas. Trabalha a partir da ação espontânea da criança utilizando (entre outras) uma pratica psicomotora que contribua para o desenvolvimento harmônico e integral dela, atendendo assim aos interesses da educação infantil, e, sobretudo as necessidades do educando e baseia-se a título postural, na abordagem sócia interacionista construtivista de aprendizagem. 
ASPECTOS FÍSICOS
A escola possui três salas, funcionando apenas no turno da tarde. Há sete banheiros sendo cinco destinados às crianças e dois aos adultos, uma sala de reuniões, onde também funciona a sala de professores, com um computador para uso das mesmas, uma sala para biblioteca e vídeo, uma área coberta para o parquinho, uma secretaria que possui um computador para uso administrativo, um almoxarifado para guardar materiais escolares e pedagógicos.
A diretoria junto à coordenação demonstra grandes interesses em melhorar cada vez mais a escola, tanto nos aspectos físicos quanto pedagógicos. 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Planejamento da escola é baseado na efetiva necessidade de resgatar valores essenciais para uma vida com qualidade tanto no aspecto pedagógico, como na formação de uma cidadania consciente participativa, visando resgatar credibilidade da escola e proporcionar a todos da unidade um ambiente prazeroso em que a participação de cada um seja ativa, positiva, marcante e transformadora. A escola como grupo social apresenta-se consciente de que o aluno é o centro na importância da educação no processo da construção do ser humano como agente na história, onde estimulo e valorização entre toda a direção, professores, funcionários trabalham na busca de um ambiente democrático e sempre pensando no bem estar de todas as crianças. Percebi que todos os funcionários estão sempre buscando este resgate de valores tanto com a comunidade que envolve a escola, quanto com os alunos dela.
A escola tem como base os seguintes princípios: a igualdade de condições para acesso e permanência na escola, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura e o pensamento a arte e o saber. Capacidade do ambiente natural e social, do sistema político da tecnologia, da arte e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dá através de portfólio individual, e relatório grupal, sendo apresentado um em cada final de semestre. No portfólio individual especifica-se o desenvolvimento das crianças em cada matéria estudada: Como foi esse desenvolvimento, o que aprenderam, se a aprendizagem foi significativa, de que forma se comportaram frente a situações de adversidades, como foi o comportamento diário em sala de aula e etc., no relatório grupal o sistema é o mesmo, sendo que as especificações são em nível geral, para isso, são feitos registros diários sobre as crianças, pela professora. 
1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR.
O trabalho educativo oferecido no Centro Educacional Alegria do Saber apresenta a seguinte rotina educacional. Funciona de segunda a sexta-feira das 13h00min ás 17h00min. As crianças ao chegarem são recebidas pelo corpo docente, que os conduzem as respectivas salas, as crianças chegam sempre animadas e logo vão, se assentando em seus lugares e ali fica a espera da professora e dos outros coleguinhas que estão chegando.
 Na sala acontece um segundo momento que é a acolhida com oração, música, contagem dos alunos presentes, exploração do calendário e a chamada com apoio do alfabeto. No desenvolvimento das atividades pedagógicas há uma valorização do conhecimento do aluno, a prática de sala é contextualizada em diversos portadores do texto, incentivando a participação do aluno e despertando para sua oralidade.
A recreação se dá da seguinte forma no intervalo de 15h30min ás 16h00min as crianças durante esse tempo lancham, cada criança leva seu próprio lanche, pois a escola não fornece refeição, mas todos os dias ficam registrados nas agendas quais lanches eles devem trazer para que nenhumacriança queira o lanche de seu coleguinha. Ainda no refeitório as crianças conversam entre si, cantam a musica ‘’meu lanchinho’ ’e outras cantigas de roda, brincadeiras livres, porém sempre monitorada pela professora.
No termino do intervalo formam-se filas para que cada criança utilize o banheiro para a escovação dos dentes e o asseio das mãos, e depois vão para a sala de aula. A pós esse momento a professora retoma as atividades escritas e realiza a revisão do dia oral e coletiva, e finalizando com a explicação e entrega das atividades do dia e do para-casa.
Assim que acaba a professora pega os jogos pedagógicos como lego, quebra-cabeça, massinha e muitos outros brinquedos, ali eles se interajam entre eles e aprendem ao mesmo tempo na forma lúdica de ser. Na terça e sexta-feira elas vão ao parquinho, mais só com uma condição que elas se comportem durante a aula, e as que não se comportam o castigo delas é ir para a sala da diretora, e as outras comportadas irem brincar no parquinho. Mais na maioria das vezes elas se comportam para não ficar com a diretora, a brinquedoteca é encantadora para eles, pois tem vários objetos confeccionados por eles com ajuda dos pais como, por exemplo, carrinho de caixa de papelão, palhacinho em garrafinha de iogurte, casa feita em caixa de sapato e muitos outros brinquedos, fora os livros que eles se encantam, a professora pede para fazer uma roda entre eles, e ela senta no meio da roda e conta a historinha usando fantoches e isso os deixa deslumbrados, pois aprendem brincando.
Na hora da saída as crianças são entregues a seus pais ou responsáveis, as portas das respectivas salas.
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
O Estágio Supervisionado nesta instituição é uma contribuição para a minha formação profissional na área de educação, já que estabelece a relação entre teoria e prática, possibilitando o educador ao entrar na sala de aula, ter uma posição crítica diante as dificuldades existentes no contexto escolar. Este trabalho foi realizado através da observação de uma turma de educação infantil, sendo que relata as experiências e atividades vivenciadas na observação dentro do estágio supervisionado na escola, sendo este um dos estágios que compreende o curso de licenciatura em pedagogia na universidade Estácio de Sá, de Belo Horizonte.
 O relatório do estágio supervisionado estabelece a relação de ser uma ferramenta de registro fundamental para o profissional e pessoal acadêmico, pois nele são apontados de forma critica os momentos de conflitos e diversidades existentes no contexto escolar durante o estágio. Além de ser uma fonte de pesquisa, em que tem como propósito instigar o aluno a pensar e repensar sobre o processo de ensino-aprendizagem, analisa também as metodológicas que são aplicadas na escola.
Quando cheguei à instituição, fui recebida com alegria e satisfação por todos, inclusive pela professora Cleide e com curiosidade pelas crianças. A entrada é as 13h00min horas, as crianças ao chegarem são recebidas pelo corpo docente, que os conduzem as respectivas salas, elas pegam o material escolar necessário daquele dia, se acomodam nas cadeiras, a professora recolhe as agendas para ver se tem recados dos pais e recolhe os cadernos de para casa para corrigir, aguardando um pouco os atrasados chegarem, logo após faz uma oração.
Quanto à atuação pedagógica da professora acontece de forma clara e objetiva, a mesma coloca a sua liderança, as técnicas, a sua linguagem, de forma clara a fazer com que os alunos entendam que estão ali pra aprender e socializar. 
Com relação ao relacionamento aluno-professor percebe-se uma grande troca de afeto, carinho e respeito às fases das crianças, criatividade e muita vontade de querer alfabetizar. As reuniões acontecem mensalmente ou quando necessário. A relação entre família-escola é muito agradável, pois estão sempre unidas para o melhor desenvolvimento dos filhos, principalmente na hora dos passeios e reuniões.
 Em relação aos recursos pedagógicos a escola dispõe de jogos e brinquedos.
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
O estágio foi realizado na turma do 2° período, com crianças com idade entre quatro e cinco anos, a turma é composta por 25 crianças. As crianças moram na mesma localidade onde a escola fica, é um bairro de periferia e a maioria das famílias é de classe de baixa renda. As crianças são bem agitadas e precisam da intervenção da professora o tempo todo e demonstram bom relacionamento entre si e a professora.
 São frequentes e realizam as atividades propostas com interesse de aprender, gostam de cantar, brincar com jogos em grupo ou dupla, no faz de conta usa a imaginação, envolvendo seus colegas e professora. “O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito, possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento” (Moura, 1994, p.20). Apresenta boa linguagem oral, expressam-se com clareza ao expor ideias, e as novidades do seu cotidiano, mostram-se curiosos e investigativos, trazendo consigo uma bagagem rica de conhecimentos social e cultural.
Encontra-se em processo de construção de leitura e gostam de fazê-la informalmente (através de desenhos, leitura visual). Na escrita a maioria encontra se 
na fase pré-silabica mostra que tem algum conhecimento, usa símbolos ou letras para representar a palavra. A maioria reconhece e escreve o próprio nome, e estão em processo de construção do sobrenome.
Descrição 1: Na primeira parte da tarde numa aula de relações matemáticas, a professora trabalhou com os alunos a noção de ‘curto e comprido’, sentamos na rodinha como de costume e após cumprimentos e falas iniciais, a professora com meia folha de cartolina e uma caneta piloto nas mãos, lança a pergunta: “Das meninas, quem tem o cabelo mais comprido?”. Eles observaram, alguns se levantaram dirigindo-se uns aos outro para mostrar quem tinha o cabelo comprido. 
Em meio às respostas e ações de medir, alguma das crianças disse o nome da menina que tinha o cabelo mais comprido e a Alice professora, logo a professora perguntou qual é o menino de cabelo mais curto, e eles responderam o Matheus à professora aproveita que eles entenderam a matéria e pergunta novamente: “Quem de vocês tem o estojo mais curto?” Eles logo se aproximaram de suas mochilas e enquanto comparava de uns com os outros, a professora recortava o espiral formando algo parecido com uma cobra. A professora faria outras perguntas em relação aos objetos da sala de aula, com o propósito de instigá-las a investigação.
 Quanto ao comprimento de tais objetos, porém, ela com a cobra já feita disse:: “Um por um vai segurar a cobra e quando ela chegar novamente em mim saberá se é uma cobra comprida ou não”...
De inicio ela posicionou a cobra nas mãos das primeiras crianças, assim, com uma das mãos elas pressionavam a cabeça e com a outra o rabo, depois elas foram livremente explorando a figura, coberto pelo respeito do tempo e da forma de olhar da professora.
-“Sabia tia que corpo da cobra é gelado?!”. 
-Falou uma das crianças. 
-“É mesmo?! E o que tem mais no corpo delas?”. 
-Respondeu a professora, transferindo seu entusiasmo para as 
Crianças. 
-“São coloridas com pintinhas!”. 
 – Responderam 02 ou 03 delas empolgadas! 
 _“Mas também tem umas listradas” – Observou outra criança. 
 _“E elas moram na floresta” – Disse uma quarta criança. 
 -”Elas são venenosas”! Alertou um menino. 
Essa foi à chance que a professora teve de enfatizar mais uma vez, que estávamos manipulando uma figura de cobra e não um réptil de verdade, portanto aquilo era seguro (usando linguagem adequada). Com a cobra cumprida enrolada no pescoço ela os convidou para sentarem em seus lugares, fomos a cada mesa com canetas pilotos de diversas cores, meia folha de cartolina pra cada um e perguntávamos individualmente: “Você quer uma cobra curta ou cumprida?” Essas foram detamanhos variados... 
Análise Crítica: A atividade foi adequada para o grupo de crianças, pois foram utilizados elementos que lhes chamam atenção e causam interesse quanto a sua manipulação, fazendo com que a criança sinta-se inserida no contexto da atividade.
 A professora falhou em não ter avaliado essa atividade junto ao grupo, colar as cobras curtas e cumpridas uma do lado da outra na lousa, a partir do tamanho de cada criança poderia ter sido uma boa alternativa para isso, fiz essa sugestão, mas a professora não seguiu. O segredo para o sucesso dessa atividade foi ela ter demonstrado sua flexibilidade ao adaptar seu plano de aula quando percebeu que essa seria a melhor opção.
 Fundamentação Teórica: Fazer com que o plano de aula seja flexível e adapta-lo segundo o interesse da turma, é uma característica de um bom plano: “O plano de aula deve satisfazer os interesses e as necessidades dos alunos, sem afastar-se dos pontos essenciais a serem desenvolvidos”. (Cazaux Haydt, p. 105). 
Descrição 2: A atividade consistia em colar palavras em cartolinas fixadas na lousa, eram 05, cada uma nomeada por uma vogal, as crianças tinham que colar palavras que começassem com elas em suas respectivas cartolinas. Nesse momento a professora já começa conversando com a turma sobre o tema, aproveitando curiosidades, novidades e perguntas para dar maior clareza a elas quanto ao desenvolvimento da atividade. Distribuímos tesoura, cola e revistas para cada uma e elas começaram. Primeiro cortando frases aleatórias, depois cortaram somente as vogais, após nova explicação, veio o fato de as palavras que elas estarem cortando não iniciarem com vogal, com isso, a maior parte do tempo se deu na explicação sobre a atividade, especificamente sobre o significado de “primeira letra”, sem que a professora deixasse de perceber as contribuições das crianças.
 Mesmo assim continuaram ou cortando somente as vogais, ou cortando com vogais em posição qualquer na palavra. Depois de uma explicação do tipo “achei a palavra abacaxi gente, então, eu corto toda a palavra e colo na cartolina A”, “olha só a palavra escova, depois de cortar ela todinha, colo na cartolina E.” “Essa palavra ilha, eu vou cortar completa e colar na cartolina I”. Se eu encontrar a palavra ovo, óculos, ovelha... Eu corto e colo em qual cartolina? “A cartolina U está vazio, se eu encontrar a palavra uva”, urso... “Eu corto sem esquecer nenhuma letra e colo nela”, é que as crianças entenderam melhor e começaram a seguir essa linha... 
Análise Crítica: Essa atividade me remeteu as aulas das disciplinas psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem e metodologia e pratica da alfabetização e letramento, aprendi que se até os 04 anos idade a criança não mostrar interesse pela escrita, esta não deve ser incentiva ao ato. 
Fundamentação Teórica: Essas crianças já escrevem seus nomes, folheiam livros gesticulando a ação de ler, solicitam que façam leituras para elas e sabem diferenciar letras, de números e desenhos, portanto já são letradas (Magda Soares 2000), porém, não possuem maturidade suficiente para serem alfabetizadas, para isso é preciso “Ter um nível suficiente, sob determinados aspectos, para iniciar o processo de função simbólica que é a leitura e sua transposição gráfica que é a escrita” (POPPOVIC, 1966, p. 5). Nem mesmo a ludicidade contida na atividade, foi suficiente para o entendimento e encaminhamento previsto da mesma. 
 Descrição 3: Mais uma segunda-feira, hora da rodinha “De todas as atividades da sala de aula, a hora da roda pode ser a mais importante em termos da atmosfera sócio moral. Para muitos professores, esta também pode ser a hora mais difícil e desafiadora do dia” (Rheta Vries e Betty Zan, 1998, p, 115). Neste dia a turma estava completa (25 crianças), cada uma segurava um livro que haviam escolhido levar para casa na sexta-feira (Projeto Leitura), a escolha foi livre. Naquele momento o intuito era que as suas falas fossem espontâneas, porém, que se tratasse do livro: Qual era o título, o autor, o personagem principal, do que mais gostou, o que aconteceu na história, quem fez a leitura com eles e etc., em momentos como este há bastante aceitação por parte da professora para com seus alunos, que admite e admira o tempo pensamento-linguagem deles. 
 As crianças estavam agitadas e chorosas, mas tudo começou bem, a professora iniciou as conversações e pediu que a primeira criança ao seu lado falasse sobre o livro que segurava, a atividade corria como o planejado até que uma ou outra criança começou a fazer bagunças entre si ou conversarem, principalmente quando a que falava sobre o livro que escolheu mantinha o tom de voz baixo.
 Quando as crianças desrespeitam uma regra combinada com o grupo, a professora reage conforme a situação, ás vezes ignora outras é repetitiva ou usa de ameaças como: Deixar sem parquinho, levar a criança pra uma conversa com a diretora, comunicado negativo na agenda e etc. Quando nenhuma dessas alternativas fez com que a rodinha progredisse conforme planejado, a professora pediu que as crianças que já tinham falado sobre seu livro (a maioria), sentassem em seus lugares sob meus cuidados, que ela continuaria ali numa roda menor com aqueles que ainda falariam. Como o objetivo da atividade também era que os colegas escutassem uns aos outros, se interessassem pelo livro e até fizessem perguntas e/ou comentários sobre eles, essa seria uma boa oportunidade de a professora usar seu poder de conhecer aquelas crianças em suas características individuais, e assim, fazer com que toda a turma tivesse participação ativa e significativa na rodinha. 
Análise Crítica: É importante incentivar a leitura desde a Educação Infantil. A família deve mais que conhecer e apoiar essa prática, mas sim ser exemplo dela.
 Outra estratégia que poderia ter levado ao alcance dos objetivos dessa atividade, seria com a professora manuseando o livro enquanto a criança que o escolheu se referisse a ele, ou criando regras específicas para aquela rodinha. 
 Fundamentação Teórica: “O desenvolvimento de interesses de hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoando-se sistematicamente na escola e continua pela vida” (BAMBERG, 1987, p. 92). 
2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO
Para desenvolver o projeto, a obra escolhida foi o livro ”MAURICIO, A HISTÓRIA QUE NÃO ESTÁ NO GIBI” do autor Mauricio de Souza.
Como diz Elisa Meirelles ”Garantir o contato com as obras é apresentar diversos gêneros ás crianças pequenas é a principal função dos professores da creche e pré escola para desenvolver os comportamentos leitores e o gosto pela literatura desde cedo”
Primeiro nos sentamos em roda, e perguntei se alguém conhecia Mauricio de Souza, algumas crianças conheciam logo falaram que ele que fazia as historias da Mônica, Cebolinha, Cascão e Chico Bento.
Falei para eles que o livro não só tratava das historias em quadrinhos, mais também da vida de Mauricio de Souza. E levei algumas fotos de Mauricio de Souza, falei um pouco a respeito sobre sua vida, e comecei a ler o livro para aquelas pequenas crianças. Durante a leitura, as crianças demonstraram bastante interesse, houve interferência das crianças em alguns momentos, nos quais queriam expressar alguma coisa acerca da leitura.
Depois que terminei de ler o livro, conversamos sobre o que eles entenderam da historia. André logo disse:
----Achei que Mauricio de Souza era o pai da Monica. Então logo respondi:
------Isso mesmo André ele realmente é o pai da Mônica, mais não só dela, também do Cascão, Cebolinha, Magali, Chico Bento e muitos outros, foi ele quem os criou para trazer alegria para nossas vidas com as suas histórias e aprendizado.
 Depois de debatermos sobre a vida de Mauricio de Sousa os personagens dele criado, chegou o momento das crianças desenharem o que haviam entendido.
 Foram distribuídos os materiais e elas desenharam livremente, as crianças demonstraram bastante interesse em desenhar o que haviamcompreendido e a todo o momento explicavam o que estava desenhando.
Para Magda Soares “As atividades comuns na educação infantil, com os rabiscos, desenhos, jogos e brincadeiras, também fazem parte do processo de alfabetização”.
“A fase inicial da aprendizagem da língua escrita, constituindo, segundo Vygotsky a pré-história da linguagem escrita ,quando atribui a rabiscos e desenhos ou objetos a função de signos, a criança está descobrindo sistemas de representação, percursores e facilitadores da compreensão do sistema de representação que é a língua escrita”.
 Logo após, nos sentamos novamente numa roda e dispus no meio da roda algumas imagens recortadas de jornais e revistas. Expliquei para as crianças que nós iriamos inventar nossa própria história e que usaríamos os recortes para ilustrar. Segundo o RCNEI:
[...] a reelaboração dos textos produzido, realizada coletivamente com o apoio do professor, faz com que a criança aprenda a conceber a escrita como processo de produção. As crianças e o professor podem tentar melhorar o texto, acrescentando, retirando, deslocando ou transformando alguns trechos com objetivo de torna-lo mais legível para o leitor.(RECNEI,1998,P146 e147)
As matérias utilizadas para o registro foram duas cartolinas, as crianças escolhiam uma figura e inventavam uma história, colavam a figura e eu registrava sempre dando continuidade ao que a criança anterior havia falado. Para isso, intervi quando necessário, no final, li a história que elas próprias inventaram com as colagens, depois fixei os cartazes na parede da sala como havíamos combinado desde inicio.
CAPITULO III- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência do Estágio Supervisionado em Educação Infantil realizado no Centro de Educação Infantil Alegria do Saber, ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma instituição escolar. A interação com profissionais foi extremamente enriquecedora. 
Foi uma experiência muito gratificante e de grande importância, de maneira que contribuiu para minha prática pedagógica, pois foi possível colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos durante a matéria de Prática de ensino e estágio supervisionado em docência de educação infantil. Tive a sorte de estar numa escola muito organizada, limpa, ciente de seu papel na sociedade, entregue ao trabalho e dinâmica, aproveitando para adotar uma postura onde pudesse absorver tudo o de melhor que cada profissional tinha para oferecer, sem deixar de mostrar aquilo que venho aprendendo, procurando adaptar cada teoria aos hábitos e crenças da escola.
 Fui bem recebida, acomodada e ajudada em todos os momentos em que precisei. A professora com quem eu tive o prazer de realizar os trabalhos, preparativos, esforçar-se junto, tomar atitude e decisões estará sempre em minha lembrança como figura de inspiração, respeito e admiração auxilia-la foi aprender e conhecer o que é verdadeiramente a vida de uma professora. Sua turma era a mais numerosa, fazendo com que aumentasse também o grau de carinho, amor e dedicação de ambos. Nessa sala todo dia, se aprendia algo novo, fazendo com que cada ação e esperanças ali depositadas se transformassem hoje em satisfação e certeza! Certeza essa que muitas vezes me faltava quando nessa escola entrei, e agora saio dela com uma nova visão da profissão, consciente de que não é fácil, mas que evidentemente não é impossível. 
Também com a docência pude compreender algumas barreiras que temos que enfrentar dentro da educação e que realmente tenho que enfrentar para alcançar os objetivos de uma melhor educação. Cabe ao educador buscar práticas educativas prazerosas e geradoras de conhecimentos estabelecendo, desta maneira, uma relação entre o aprender e o aprender brincando, que, por conseguinte encanta as crianças de forma geral. Daí entende-se que ser professor é buscar propostas desafiadoras na construção do processo de conhecimento sempre buscando através de estudos bibliográficos metodológicos que venham a contribuir para o bom trabalho a ser executado.
 Porém, despertei mais ainda o interesse em desenvolver uma aprendizagem significativa, inovadora e criativa, ocupando um lugar de um agente de transformações junto às crianças. Pois elas são seres sociais que nascem completos, isto é, com capacidades afetivas, emocionais cognitivas. Falar em educação é mergulhar, é comprometer-se, assumir novas posturas, ousando e dando a devida importância na forma de trabalhar para que as crianças possam desenvolver as suas potencialidades cognitivas e psicológicas, e entender a escola como um espaço prazeroso. E essas crianças necessitam de todo afeto e dinamicidade para desenvolver seu conhecimento e habilidades. Realizei tudo o que tinha proposto para as aulas. Tudo o que fiz valeu à pena “e faria tudo de novo”, muitas vezes, tentando fazer cada vez melhor. Depois do estagio percebi que o que eu queria mesmo era de já estar formada e ter a oportunidade de trabalhar com uma turma assim e fazer o melhor possível e dar o melhor de mim, através de um bom planejamento.
 Vale ressaltar que o estágio contribuiu bastante para minha formação enquanto aluna e educadora. Mediante a prática procurei desempenhar o papel de uma educadora, que busca formar cidadãos críticos e conscientes na sociedade.
REFERÊNCIAS
 (Do material utilizado para a fundamentação teórica do relatório de estágio que deverá estar de acordo com as normas da ABNT – CAPÍTULO II).
Piaget Seis estudos de psicologia. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1989. 
BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: introdução. v.1, Brasília, 1998.
BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: formação pessoal e social. v.2. Brasília, 1998.
KRAMER, Sonia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos Profissionais de Creche e Pré-escola: questões teóricas e polêmicas. In: MEC/SEF/COEDI. Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília-DF, 1994.
MOURA, M. O. A séria busca no jogo: do Lúdico na Matemática. In: A Educação Matemática em Revista. São Paulo: SBEM – SP, 1994. 17-24 p.
MEIRELLES, Elisa. Literatura na Educação Infantil: para começar, muitos livros. Disponível em. Acesso em: 29 set. 2017.
CAZAUX, Haydt. R. Curso de Didática Geral: O Planejamento da ação Didática. São Paulo, Ática. 2000. p, 105. 
POPPOVIC, A.M.; MORAES, G.G. Prontidão para alfabetização. São Paulo: Vetor, 1966, p. 5. 
BAMBERG, Richard. Como Incentivar o Hábito da Leitura. São Paulo: Ática, 1987, p. 92. 
DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty. A ética na educação infantil: o ambiente sócio moral na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998, P. 115. 
 SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2008.
ANEXOS
Projeto Pedagógico do Estagiário 
Título: Conhecendo sobre a vida de Mauricio de Sousa.
Justificativa: As crianças da educação infantil precisam estar em contato com os mais variados gêneros textuais, pois enriquece o potencial linguístico, possibilita a formação de leitores através do estimulo a leitura, e permite vivenciar práticas sociais de leitura.
A atividade também buscou trazer a discussão acerca do texto lido, possibilitando ir além da decodificação dos códigos linguísticos e priorizando a interpretação e sentido do texto.
 
Objetivo: 
Conhecer a biografia da Mauricio de Sousa: 
Ler uma obra literária: 
Refletir sobre o que foi lido: 
Incentivo á criação em conjunto com o grupo: 
Expressar o entendimento através da fala e do desenho. 
 
Atividades Desenvolvidas: 
Introdução do tema com a biografia do autor;
Leitura do livro de Mauricio de Sousa “A história que não esta no gibi”;
Conversar sobre o que entenderam da história;
Desenhar e pintar o que entenderam do livro lido;
Criar uma história coletiva; 
Conclusão: 
 Embora as crianças da educação infantil ainda não sejam alfabetizadas, precisam estar desde cedo em contato com a leitura para incentivaro gosto pelas palavras. Por isso escolhi como parte do meu projeto trazer uma obra de Mauricio de Souza “A história que não esta no gibi”, para ler com as crianças. Antes de iniciar a leitura do livro conversamos sobre o autor, pois é importante também que conheçam um pouco quem criou aquela obra em especifico.
Trouxe algumas fotos de Mauricio de Sousa e deixei que manipulassem, durante a leitura do livro, mostrei as imagens de cada página e deixei que investigassem os desenhos mesmo que isso tomasse certo tempo, pois é importante que tenham contato com o objeto livro e não só ouçam as palavras contidas nele.
Logo depois veio a conversa sobre o que aprenderam para estimular o raciocínio, interpretação e compreensão do que se lê. Após o debate, veio o momento de expor através do desenho o entendimento do texto.
Finalizamos com uma história criada pela própria turma para que possam perceber que também podem ser autores de suas histórias. A avaliação das atividades foi realizada através da observação e do desenvolvimento de cada aluno.
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