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Desenvolvimento urbano: A problemática renovação de um conceito – problema (Marcelo Lopes de Souza)

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Desenvolvimento urbano: A 
problemática renovação de 
um conceito – problema 
Marcelo Lopes De Souza
Bruna Borges; Celi Oliveira 
Pelotas, 04 de Julho de 2017.
Marcelo Lopes de Souza 
• Graduação em Geografia pela 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(1985);
• Especialização em Sociologia Urbana 
pela Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro (1987);
• Mestrado em Geografia pela 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(1988);
• Doutorado em Geografia (área 
complementar: Ciência Política) pela 
Universität Tübingen (Alemanha) (1993)
• Foi professor convidado na Technische Universität Berlin (2005);
• Na Universidad Nacional Autónoma de México/UNAM (2008 e 2012)
• Na Europa-Universität Viadrina em Frankfurt (Oder) (2009-2010) 
• Na Universidad Autónoma de Madrid (2013-2014)
• Pesquisador convidado na Universität Tübingen (1996 e 2000-2001) e na 
University of London (1999). 
• Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
• Temas principais (no contexto da linha de pesquisa "Espaço geográfico, 
heteronomia e autonomia"): 1) o espaço no pensamento e na práxis libertários; 
2) ecologia e pensamento libertário; 3) espacialidade das lutas sociais 
(identidades, agendas e práticas espaciais dos ativismos, protestos e formas de 
resistência à heteronomia); 4) justiça ambiental como dimensão do 
desenvolvimento sócio-espacial; 5) governamentalização da natureza e 
"securitização" do "meio ambiente".
Conceito ou noção?
• Conceito de desenvolvimento econômico: diferenças interpretativas;
• Viés economicista – viés setorialista;
• Cidade como quadro de referência; 
• Urbanistas ;
Conceito ou noção?
• Invólucro de um conceito ou de uma simples noção pré-teórica?
• Alusões ao desenvolvimento urbano. 
• E o desenvolvimento social autêntico?
Desenvolvimento urbano como 
modernização da cidade: o papel 
legitimador do Urbanismo
• Desenvolvimento urbano / desenvolvimento econômico;
• Transformação do espaço urbano – modernidade capitalista – bem 
comum ? – urbanistas;
• Hominização x humanização;
• Reformas urbanas – corte autoritário ;
• Planejamento urbano – Estado – pivô – modernização da cidade;
• Segregação residencial – concentração espacial de privilégios;
• vazios urbanos...
Desenvolvimento urbano como 
modernização da cidade: o papel 
legitimador do Urbanismo
• Pensamento corbusiano;
• Apoteose da modernização da sociedade – sentido capitalista.
A crítica ambientalista e o 
“desenvolvimento sustentável”
• Desenvolvimento urbano como modernização da cidade;
• Escala Local – escala global;
• O X do problema;
• Ecocentrismo;
• Relações sociais e espacialidade x plano da ecologia;
• Todos estamos no mesmo barco?
A crítica ambientalista e o 
“desenvolvimento sustentável”
• Sociedade desigual e assimétrica;
• Abordagens usuais – acríticas 
• Relatório Brundtland;
• David Harvey (pág. 16)
• Pobreza enquanto fato de degradação ambiental – não impede que 
uma cidade (sociedade) pode ser ecologicamente saudável e, ao 
mesmo tempo, socialmente injusta. 
A crítica Social-Reformista e o 
“planejamento urbano alternativo”
• Sociologia Urbana Francesa de corte marxista – Geografia Crítica ou 
Radical;
• Rompimento com o Darwinismo Social;
• Intelectuais Progressistas – conciliação entre pensamento técnico 
operacional e prospectivo / inconformismo com a sociedade vigente;
• Preocupações centrais do planejamento urbano alternativo;
• Espécie de variante de esquerda – planejamento estratégico 
• Movimento Nacional de luta pela Reforma Urbana;
• reformista – estratégia – função social 
A crítica Social-Reformista e o 
“planejamento urbano alternativo”
• Derrota estratégica;
• Heterogeneidade da realidade brasileira;
• Ethos tecnocrático de esquerda?
Para além das críticas ambientalistas e 
social-reformista 
• Democracia e justiça social / autonomia individual e coletiva;
• Teoria das necessidades humanas;
• Sociedade heterônoma;
• Castoriadis
• “Quem sabe, em todas as circunstâncias, o que é melhor 
para o indivíduo ou o grupo – o próprio indivíduo e o 
próprio grupo ou os especialistas?”
Para além das críticas ambientalistas e 
social-reformista 
• Cidade justa pressupõe uma sociedade justa...
• Autonomia enquanto princípio ético-político;
• Desenvolvimento social pautado pela autonomia individual e 
coletiva;
• “Há, verdadeiramente, um compromisso do desenvolvimento 
urbano sustentável e do planejamento urbano alternativo com a 
conquista de condições gerias propiciadoras de uma significativa 
autonomia?”
Para além das críticas ambientalistas e 
social-reformista 
• Orçamento participativo;
• Desafio crucial
• Estabelecimento da autonomia como horizonte de pensamento e 
ação. 
• “Com respaldo no referencial da autonomia é possível 
purgar, de maneira a mais eficaz possível, a noção de 
desenvolvimento urbano de seus elementos conservadores; 
isso com vistas à construção de um conceito que atue como 
um farol a iluminar uma incorporação socialmente crítica 
do imperativo de preservação ambiental e um tratamento 
mais ambicioso da bandeira de uma gestão democrática do 
espaço urbano, no âmbito de estratégias de 
desenvolvimento não-convencionais.”
- LOPES DE SOUZA, Marcelo. 1998, pg. 26

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