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PMEDA v.03

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Prévia do material em texto

DRAFT
PMEDA de José Júlio Fraga da Costa
INDÚSTRIA DE PRODUÇÃO
Estudo de Viabilidade Económica e Financeira
�
----------------- Índice -------------------
Conteúdo
41	- Nota Introdutória	�
62	- Sumário Executivo	�
123	- Identificação dos Promotores	�
164	- Enquadramento geral do Projecto	�
205	- caracterização geral do Projecto	�
205.1	JUSTIFICAÇÃO do PROJECTO	�
245.2	– Motivação para a Implementação do Projecto	�
265.3	- Mercado	�
285.4	- Factores Críticos de Sucesso	�
305.5	Modelo de Análise Swot	�
326	- Investimento e Financiamento do Projecto	�
326.1	- Introdução	�
326.2	- Organização do processo Produtivo	�
346.3	CICLO DE EXPLORAÇÃO	�
346.4	- Cronograma de Implementação do projecto	�
366.5	- Custo global do Investimento	�
366.5.1	Investimento em Capital Fixo	�
376.5.2	Quadro do Investimento PORMENORIZADO	�
386.5.3	Investimento em Capital Circulante	�
396.6	- Financiamento do Projecto	�
406.6.1	Mapa do Serviço da Dívida	�
417	- VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANC. DO PROJECTO	�
417.1	- Previsão de Receitas	�
427.2	- Custo das Existências Vendidas e Consumidas	�
437.3	- Fornecimentos e Serviços Externos	�
447.4	- Despesas com Pessoal	�
467.5	- Amortizações do Exercício	�
477.6	- Demonstração dos Resultados Previsionais	�
487.7	- Cálculo dos Cash-flows, Val e TIR	�
497.8	- Principais Indicadores Económicos	�
508	ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA	�
508.1	Plano Financeiro Previsional	�
528.2	Balanços Previsionais	�
548.3	Principais Indicadores Financeiros	�
569	SINTESE FINAL	�
�
- Nota Introdutória
O projecto de investimento que a seguir se apresenta, baseia-se fundamentalmente na implementação de um empreendimento industrial, a ser efectuado, de raiz, por opção, na Província de .........................................
Tem por objectivo, a construção de raiz de uma fábrica vocacionada para a fabricação de Óleo de Palma, cuja produção se destinará, numa primeira fase e em grande parte, para o Mercado Nacional e, digamos que numa segunda fase, com os processos de fabricação e comercialização, perfeitamente consolidados, e empresa virar-se-á também para exportação, graças ao produto de grande qualidade técnica e com uma imagem reconhecida, comercialmente.
A fábrica vai ser instalada num terreno de aproximadamente 200 hectares, que pertence aos seus promotores, como atesta a documentação anexa. Posteriormente, perante a necessidade de se viabilizar o presente projeto de investimento, haverá necessidade de se crescer para mais duas fases de exploração, com a incorporação na produção de mais dois terrenos de 200 hectares cada um. 
Assim, atendendo à pertinência do investimento, os seus efeitos a jusante e a montante, este projecto de investimento, assume-se como uma das principais iniciativas a levar a cabo, nesta Província, não só pelo impacto na criação de emprego, mas e sobretudo, pela criação de riqueza, em todo o município, pelo factor de atractividade que se produzirá, num futuro mais ou menos curto.
Tendo em atenção os termos e as condições do terreno que será utilizado no Projecto, que pode naturalmente servir de garantia às entidades financiadoras que apostarem na realização deste projecto, após justamente a efectivação de uma avaliação técnico-comercial ao referido terreno. 
Por outro lado, tratando-se de uma área inicial de 200 hectares (20.000 m2), adicionando-se os 400 ha, da segunda e terceira fases, e considerando que actualmente o preço do mercado por hectare, se situa em USD 25,00 por m2, podemos afirmar que este terreno, após a edificação das Instalações fabris e da implementação dos Palmares previstos, este investimento, em termos comerciais constitui um activo extremamente importante que sofre, desde logo, uma valorização significativa, daí que perante o mercado, e após os investimentos efectuados – poderá ascender a um valor próximo de USD 5.000.000,00 – o que constituirá naturalmente um dado importante a reter no contexto deste investimento.
Doutro modo, na elaboração do presente Estudo, foram utilizados critérios e pressupostos, para os diferentes cenários e projecções apresentadas, que tiveram como base princípios conservadores e prudentes, na medida em que se pretendia obter uma considerável segurança na análise e nas conclusões a retirar. 
Desta forma, todos os dados foram cuidadosamente analisados e, no enquadramento do presente Projecto, foram adoptadas medidas de controlo e segurança sobre eventuais optimismos e outras situações similares e, justamente por isso, foi efectuada uma análise de sensibilidade sobre as principais variáveis do projecto, precisamente tendo em conta eventuais derrapagens nestes mesmos dados (potenciais).
- Sumário Executivo
O projecto em análise consubstancia como se sabe, um importante e significativo investimento industrial na área da Produção de Óleo de Palma – uma área de negócios de grande importância, no panorama actual do desenvolvimento do País e do mercado local, por excelência. 
Para além das vantagens que o lançamento desta iniciativa trará para os promotores, o projecto revela-se bastante interessante para o desenvolvimento da zona e obterá, por isso – estamos em crer - um forte e legítimo apoio das autoridades locais.
Naturalmente que o interesse deste projecto se estenderá, numa primeira fase, à toda região da Província eleita, e quiçá, numa fase posterior, a todo o País, porquanto, tratando-se de um processo de fabrico com incorporação de mais-valia nacional (ou valor acrescentado, se quisermos), na medida que em que se produzirá uma quantidade apreciável de óleo de Palma, a um preço bem mais competitivo do que aquele que é tradicionalmente praticado pelas empresas importadoras o que permitirá em simultâneo a substituição de importações, pela introdução de uma alternativa seguramente mais barata e de superior qualidade.
A cadeia de valor do negócio começa justamente com a utilização de Matéria-prima de origem local/nacional (o Denden, fruto da palmeira) a que se adiciona a utilização de Mão-de-obra directa Nacional, cuja formação – efectuada através de técnicos de elevada qualificação, e de origem externa – permitirá uma produção de elevada qualidade a um custo menor, terminando com a sua comercialização, para o mercado local, através de uma Força de Vendas (vendedores internos ou comissionistas), também de origem nacional.
Ora, a presente iniciativa surge como função do conhecimento que os promotores detêm do Mercado Local (não só da Província em causa, por não existirem, nesta área específica, quaisquer unidades fabris a produzir quaisquer produtos similares de nível e qualidade como o que se pretende introduzir no Mercado). Doutro modo, convém não esquecer que, devido à qualidade dos produtos a produzir, a empresa pretende também apostar, numa fase seguinte, no mercado externo, nomeadamente através da exportação para os países limítrofes, por exemplo, a sul, países como a Namíbia e o Botswana, a leste, países como a Zâmbia, Zimbabwe e/ou Moçambique e mesmo a Norte, nos Países como a RDC ou o Congo Brazzaville, do produto Óeo de Palma.
Também Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe poderão ser opções interessantes, dada a grande inter-relacionamento comum e existente entre estes e o nosso País (actualmente as ligações aéreas para estes países processa-se a um ritmo consioderado constante e normal, sem percalços ou interrupções).
Ora, a opção pela exportação sendo, contudo um objectivo prioritário, funcionará apenas a médio e longo prazo, pela condição “experiência” e os factores “preço” e “qualidade” que a empresa apresentará, para poder competir nestes mercados. 
Convém recordar que, passada a fase de lançamento e de afirmação no Mercado Angolano da empresa PMEDA, ou seja, em plena fase de crescimento, este mesmo crescimento será efectuado justamente através de uma estratégia de afirmação e crescimento da empresa, que iniciará o seu processo de internacionalização, que se calcula, poderáacontecer entre o terceiro e quarto ano de implantação do projecto. Os dois primeiros anos corresponderão às fases de lançamento e consolidação das estruturas fabris e da mão-de-obra, que ganhará maior consistência e uma forte experiência na produção do Óleo de Palma, que seguramente aumentará a produção e a qualidade. 
Espera-se que, já no terceiro/quarto ano de vida do projecto, se possam ter em carteira, encomendas internacionais. A partir do quinto ano de produção, será já altura de ensaiar a produção de produtos derivados do óleo de palma tais como margarina e outros possíveis.
Não nos podemos esquecer, que se trata de um produto que, actualmente é já comercializado em toda Angola (através de importadores nacionais e estrangeiros) que nesta fase é amplamente distribuído pelo País. 
Se tivermos em consideração que integrarão no projecto, no grupo dos trabalhadores esttrangeiros, dos quais um técnico para a área agrícola (Engº Agrónomo) e mais dois técnicos estrangeiros na área fabril (Técnicos de Produção e controlo de qualidade), possuindo uma larga e extraordinária experiência neste ramo, constituindo um valor competitivo adicional para a empresa, factor importante já que os técnicos nacionais serão todos eles formados por esta equipa de técnicos estrangeiros, que constitui, uma mais-valia na capacitação dos quadros nacionais, de um modo geral.
Os objetivos centrais dos Promotores, passam pelo lançamento duma unidade industrial de grande qualidade, pela sua implementação num Mercado (ainda com muito por fazer), com um espectro de grande dimensão a explorar, socorrendo-se para isso, naturalmente, dos tais elementos técnicos (pessoal expatriado) e perfeitamente habilitado e com provas dadas neste domínio que, rapidamente se poderão habituar e integrar na nossa realidade e nos usos e costumes locais.
Em síntese, o baixo custo relativo do investimento, a experiência dos técnicos a integrar, o conhecimento do mercado Angolano, a ausência de negócios similares na Província e a vontade dos Promotores no envolvimento neste novo negócio foram, em suma, os principais catalisadores fundamentais deste projecto.
Assim, elaborou-se o presente Estudo de Viabilidade Económico-financeira, ou seja, construíram-se os primeiros indicadores para a edificação do presente projecto de Investimento, tendo para isso sido recolhidos diversos elementos no Mercado e no sector. 
Foram assim recolhidos alguns dados a que se adicionaram outros tantos elementos, como sejam, os contactos com antigos eventuais clientes e fornecedores estrangeiros, com agentes económicos envolvidos no processo, terminando com a pesquisa bibliográfica – internet, revistas, jornais, etc., - dando origem final à orçamentação dos diferentes valores a partir dos quais se procurou edificar o presente estudo, com adopção das tradicionais medidas utilizadas na avaliação deste tipo de trabalhos, e a eventual simulação de cenários futuros alternativos, para o lançamento de uma unidade industrial como a presente. O estudo foi elaborado com a profundidade e alcance que se entendeu essencial para o entendimento de toda a actividade e para que, no fundo, o “negócio” possa arrancar, com o mínimo de preocupações de instalação e o máximo de qualidades operacionais.
De qualquer modo, a primeira fase (de investimento e formação – dois anos considerados como Ano Zero1, Ano Zero2 e ano Zero3), marcará a definição do total de investimento a efectuar, colocando a empresa em condições operacionais de laboração, iniciando-se, de seguida a fase de produção e comercialização. Nesta fase, assistiremos a um crescimento anual das Vendas, em quantidade e em experiência profissional, o que resultará – pensamos – num crescimento (menor), dos custos, pelo que se obterá, a cada ano, os designados “Meios Libertos pelo Projecto”, que serão naturalmente, o objecto de avaliação, e cujo somatório, após a sua avaliação, será colocado em confronto com o Investimento realizado, determinando-se a partir daqui a viabilidade ou não do investimento previsto efectuar.
Calculou-se que, para o Arranque deste projecto, até à sua fase de produção e comercialização, decorrerão cerca de 36 meses, sendo o presente projecto avaliado, num universo temporal de sete anos de produção e de resultados (Cash-flows), com a utilização das tradicionais técnicas de Avaliação de Projectos de Investimento, tão comuns e tão divulgadas já nos também tradicionais sistemas de concessão de crédito/financiamento a Médio e Longo Prazo. Falamos, como é natural, na VAL, TIR e Pay-Back period, como sendo as técnicas internacionalmente mais utilizadas para o efeito. Este projecto envolve um investimento total de cerca de 3 milhões de dólares conforme se resume no quadro seguinte:
	
Relativamente ao investimento proposto, realce-se que o mesmo compreende 3 anos Zero, ou seja, há um período inicial de investimento que é efectuado durante 3 anos, ao fim dos quais a empresa começara o seu ciclo de comercialização, obtendo-se os primeiros Cas-flows positivos do projecto. A este nível, vejam-se mais detalhes a partir da pág. 36.
De acordo com o modelo financeiro em análise, o projecto vai ser financiado em parte por capitais próprios e o restante por financiamento bancário de acordo com o quadro que se apresenta:
Demonstraremos também, que o projecto ora apresentado é viável mesmo com o modelo conceptual de análise concebido neste estudo com base em critérios de prudência e conservadorismo. Para além da viabilidade exaustivamente demonstrada o projecto tem impacto significativamente positivo em termos económicos e financeiros, e naturalmente, se analisada em termos de integração social, o seu efeito induzido é de grande valia, face ao número de postos de trabalho criados.
A forma de financiamento escolhida é adequada face à capacidade de libertação de meios do projecto e permite satisfazer o serviço da dívida remunerando os capitais alheios nele investidos e libertando meios para remunerar adequadamente os capitais próprios.
Trata-se portanto de um projecto que traduz excelente oportunidade de investimento para os seus promotores, um pólo de desenvolvimento importante para a região e para o sector e uma boa aplicação financeira para os capitais neles investidos.
- Identificação dos Promotores
O promotor deste projecto já constituiu uma empresa em nome individual (ENI), de direito angolano, para efeitos da sua implementação, cujos elementos se apresentam em seguida:
Designação: PMEDA de José Júlio Fraga da Costa
Sede: Luanda
Contribuinte nº 2403038660 
Registada na Conservatória do Registo Comercial de Luanda sob o nº.10021 – B-21
Contactos: 
Telefone: +244 925 743 319
E-mail: jucafraga@live.com.pt
O responsável da empresa referida, assume-se como o principal promotor do projecto e declara, naturalmente, possuir capacidade de gestão, bem como experiência profissional necessária ao sucesso do empreendimento. 
Contudo, no âmbito técnico, o promotor optará por contratar pessoal com experiência e com provas dadas nesta actividade, de forma a assegurar devidamente, quer o processo agrícola da produção do dendém, quer o processo fabril, do fabrico do óleo de palma.
Assim, as diferentes áreas da condução dos negócios, no que tange às áreas administrativa e financeira, será assegurada pelo empresário acima identificado, que, se irá encarregar da gestão da empresa de acordo com a sua formação e experiência profissional.
No tocante à Direcção Técnica – área fabril – o promotor irá contratar técnicos especialistas, com formação adequada para o exercício da actividade em questão.
JUCA FRAGA DA COSTA 
De nacionalidade angolana, com pouco mais de 50 anos de idade, é uma ilustre figura da sociedade civil angolana, possuindo uma experiência significativa quanto às designadas áreas “Comercial” e “Administrativa”, nomeadamente no tocante às Relações Públicas e na gestão propriamente dita das empresas. 
Figura de destaque na sociedade civil angolana, tem sabido granjearao longo dos anos, diversas amizades e diversos conhecimentos que lhe dão, actualmente uma mais-valia considerável quanto ao processo de notoriedade e visibilidade que se pretende que a empresa possua, e naturalmente que servirá como factor de diferenciação e competitividade acrescida em qualquer domínio, quer seja empresarial, quer seja pessoal, atendendo ao seu perfil socioeconómico e sociopolítico, sendo este factor, um importante apport que a empresa possuirá para a sua afirmação comercial, no curto Prazo
Detentor de múltiplos conhecimentos internacionais neste grande negócio, pretende lançar em Angola algumas das suas ideias criando e/ou reproduzindo modelos que internacionalmente estão perfeitamente testados e cuja rentabilidade está perfeitamente demonstrada nos parâmetros das empresas por onde tem passado.
Como foi já referido, a empresa irá contratar dois ou três Técnicos estrangeiros, quer para a área Fabril, quer para a área Agrícola. Assim, para a Direcção Técnica e/ou Fabril, será contratado um técnico, que assumirá a gestão de toda a Fábrica, no que toca à gestão operacional e técnica do processo fabril.
PERFIL DOS TÉCNICOS E ENGENHEIRO FABRIL:
Como garantia vão ser enquadrados Engenheiros de nível superior e com comprovada experiência técnica na área de agronomia e fabril para a direcção, sendo eles nacionais e estrangeiros. Terão ainda a grande responsabilidade de multiplicarem seus conhecimentos e fazerem grandes “discípulos” da força de trabalho de nível básico e médio a serem contratados. Este processo, passa pela Formação, a ser efectivada através de um sistema de práticas, em contínuo e permanentes, ao longo de todo o processo fabril, ou seja, com a aplicação da designada “formação on-the-job”, num sistema rotativo e constante, que consiste num processo de bastante sucesso, pela utilização de brigadas de trabalho em áreas específicas dos diversos procedimentos existentes, no trabalho desenvolvido.
Espera-se que, com a contratação destes técnicos – a quem se dará especial atenção, não só em termos salariais como sociais, nomeadamente com a criação de condições de habitação e outras, libertando-o das tradicionais preocupações que no nosso país são sempre uma constante - se consiga obter os níveis de produção desejados, sem os quais se passará de uma situação de viabilidade do negócio, para uma situação crítica e algo temerosa. 
Competirá não só a estes técnicos, como aos restantes promotores do projecto, um papel extraordinário no sucesso da empresa, pelo que estrategicamente foi definido que estes técnicos terão, no contexto da empresa, um peso elevado, quanto às decisões de rotina e até nos passos estratégicos que sempre se equacionam, pelo que se espera uma participação importante dos futuros técnico a contratar.
- Enquadramento geral do Projecto
Em Angola, a desorganização social e económica provocada por mais trinta anos de guerra civil, devastou o interior do país e debitou milhares de habitantes, fugidos dos campos minados, da fome e da miséria, para as grandes cidades, criando uma excessiva e complexa rede demográfica, no espaço urbano de cada cidade. Esta migração desordenada para as grandes cidades, de populações acossadas pela guerra e pela fome transformou o sector tradicional e formal, num gigantesco factor do desenvolvimento informal da economia deste País, da República de Angola. 
A cidade mais afectada, como é natural, foi a cidade capital - Luanda - que, num período de tempo muito curto e muito rápido, cresceu de 600 mil para aproximadamente 4 milhões de habitantes, estimando-se inclusivamente que o número actual possa ser superior (fala-se mesmo em 5 ou 6 milhões de habitantes, sendo necessário a organização de um censo o mais rapidamente possível).
Tratando-se de um projecto industrial, vocacionado para a utilização de matérias-primas de cariz agrícola – o dendém – a obtenção desta matéria-prima, terá obrigatoriamente de ser efectuada numa província com fortes tradições no cultivo desta Planta (A Palmeira), e que tenha, também facilidade na obtenção de Mão-de-obra que possa ser utilizada pela empresa, não obstante a “fuga” de mão-de-obra que se registou ao longo dos períodos de guerra que o País atravessou.
Assim, é com uma atitude, um pouco tímida, que retractamos a situação actual produtiva da palmeira híbrida tendo em conta a nossa posição a nível mundial na matéria da produção do óleo de palma. 
Com efeito, uma sondagem e um inquérito técnicos, realizados nesta matéria, permitiu-nos constatar que os países do continente africano que eram os grandes fornecedores ficaram classificados nos últimos lugares, na lista dos países produtores de óleo de Palma, enquanto os países importadores, passaram a ser considerados como, os primeiros produtores de óleo de palma. Infelizmente o nosso país não está classificado no seio desses importantes países. 
Em termos internacionais e do ponto de vista do seu consumo, o óleo de palma (que representa cerca de 25% de toda a produção), é o mais consumido no mundo. É, digamos, um ingrediente usado em praticamente todas as cozinhas, quer seja em África, América, América do Sul e até na Ásia. 
O óleo de Palma, é como se sabe, um importante óleo de origem vegetal. Originária da África do Oeste, a palmeira é cultivada hoje em todas regiões tropicais. 
A Indonésia e a Malásia, juntas, produzem só por si, cerca de 5 milhões de toneladas (em 1997) e, esses países produzem hoje mais de 85% de toda a produção mundial. 
A sua produção continua a crescer num mercado em plena expansão.
A França consume 126.000 toneladas de óleo de palma para uso alimentar por ano, ou seja 2 kg por habitante e por ano em média. 
O óleo de Palma encontra-se nos vários alimentos transformados, em substituição das habituais gorduras animais.Em relação a produção, nos quadros abaixo pode verificar a classificação mundial:
Quadro 6
	Nº
	País
	Produção em toneladas
	Ano
	1
	Indonésia
	28.500.000
	2012
	2
	Malásia
	19.000.000
	2012
	3
	Tailândia
	1.700.000
	2012
	4
	Colômbia
	960.000
	2012
	5
	Nigéria
	3.312.000
	2012
	6
	Outros
	350.000
	2012
	TOTAL
	53.822.000
	
Sobre o Consumo
Quadro 7
	Nº
	País produtor
	Produção em toneladas
	Ano
	1
	Índia
	8.425.000
	2012
	2
	Indonésia
	7.565.000
	2012
	3
	China
	6.300.000
	2012
	4
	União Europeia (28)
	5.475.000
	2012
	5
	Malásia
	3.323.000
	2012
	6
	Outros
	21.327.000
	2012
	TOTAL
	52.415.000
	
O Mercado
 Quadro 8
	Nº
	Produto
	Produção
	Ano
	1
	Óleo de palma
	54.320.000
	
	2
	Óleo de soja
	43.090
	
	3
	Óleo de colza
	23.910.000
	
	4
	Óleo de girassol
	13.840.000
	
	5
	Óleo de palmiste
	6.250.000
	
	6
	Óleo de noz
	5.320.000
	
	7
	Óleo d’algodão
	5.260.000
	
	8
	Óleo de coco
	3.590.000
	
	TOTAL
	112.533.090
	
 
- caracterização geral do Projecto
JUSTIFICAÇÃO do PROJECTO
Porquê a Plantação de Palmeiras Híbridas?
É importante salientar que, o facto de na época actual, existir uma grande riqueza no mercado consumidor, e considerando o seu peso na estrutura de consumo de óleo de palma, a sua importância na cadeia alimentar, faz deste produto, um “objecto” de grande impacto, nomeadamente com a introdução de várias “invenções”, ou seja, através do surgimento de várias aplicações na utilização deste produto. 
Porquê Produção do óleo de Palma?
Ora o óleo de Palma possui uma Composição abrangente, sendo de destacar o seguinte:
O óleo de palma bruto (não refinado) é mais rico em vitamina A e em betacaroteno, o que lhe confere uma cor alaranjada. Contem também vitamina E em grande quantidade, reconhecido pelas suas virtudes antioxidante.
Em contrapartida, algumas das suas propriedades nutricionais diminuemou desaparecem uma vez que o óleo de palma seja aquecido e refinado. Pode-se assim encontrar o óleo de palma em diversas formas tais como: torrão (como a manteiga).
O Óleo de Palma é extremamente rico em ácidos gordos saturados e por isso o óleo de palma pode ser nefasto para a saúde, se for consumido em grandes quantidades. 
Por outro lado, os ácidos gordos saturados favorecem o aumento da taxa de colesterol, em particular do mau colesterol (LDL colesterol), o que pode provocar problemas adicionais ao nível das doenças cardiovasculares.
Onde se pode aplicar o óleo de Palma?
1. No uso alimentar
O uso alimentar de óleo de palma é de cerca de 80% em todo o mundo. Na Europa, o óleo de palma para fins alimentares é de 50% aproximadamente, principalmente nos produtos agro-alimentares.
Os vestígios mais antigos do óleo de palma remontam a mais cinco mil anos, tendo sido descoberto numa jarra, enterrado dentro do túmulo de Abydos, no Egipto.
O óleo de palma vermelho (ou alaranjado) é usado tradicionalmente nos países produtores da Ásia, da África e do Brasil.
Alguns exemplos de pratos tradicionais (típicos):
Muqueca de Peixe (Brasil)
Aloco, attiéké vermelo (Costa do marfim)
Molho a base de cereais (Costa do marfim).
Eru (Camarões)
Muamba de dendem (Angola)
2. No uso industrial
A fim de substituir as gorduras animais mais caras e difíceis a transformar (como a manteiga), a indústria agro-alimentar tem usado os óleos vegetais hidrogenados (como as presentes na margarina). Porém, o processo de hidrogenação induz a formação de ácido gordo transe, vasculares.
Os industriais viraram-se então para o óleo de palma que possui, uma vez refinado, qualidades físicas e organolépticas satisfatórias para o fabrico de vários alimentos. 
Com a sua forte concentração em ácidos gordos saturados (50%), o óleo de palma fica sólido a tempo, em temperatura ambiente o que permite de limitar o uso de gorduras hidrogenadas; é geralmente mais estável ao cozimento do que outros óleos. Uma vez refinado, tem um gosto neutro e permite uma boa conservação do produto acabado.
Essas várias qualidades do óleo de palma fazem com seja apreciado, mas nunca é indispensável e dificilmente substituível dum ponto de vista técnico. O óleo de coco, a manteigakarité HYPERLINK "https://fr.wikipedia.org/wiki/Beurre_de_cacao" \o "Beurre de cacao" �� de cacau e de são também gorduras vegetais usadas na alimentação. Os óleos de girassol e de azeitona são também bem usados nas frituras.
Sabe-se que a partir de 27°C este óleo tem tendência a desaparecer (evaporar-se) nomeadamente quando está em contacto com açúcar ou lactose, o que pode provocar uma perda mais ou menos importante do produto. Essa perda é visível nos certos produtos como as massas para barrar.
Embora esse produto não seja posto em primeiro nas informações a dar ao consumidor, encontra-se o óleo de palma nos vários produtos elaborados pela indústria agro-alimentar, em geral designados unicamente como "óleo vegetal". Pode ssim encontrar-se na: 
�
Batata frita em pacote, 
Códeas, 
Sopas liofilizadas, 
Massas para barrar, 
Biscoitos, 
Leite para bébé, 
Sardinhas em lata, 
Bolha de frango instantânea, 
Maionese, 
Massa de tomate, 
Cereais, 
Chocolate, 
Gelos, 
Queijo ralado, 
Queijos análogos, 
Molhos, 
Gelados, 
Massas alimentares, 
Pratos cozidos, 
Molhos pré-fabricados, 
Tostas, 
Brioches, 
Biscoitos salgados e doces,  etc.
�
3. No uso Químico (19%)
O óleo de palma é igualmente usado na síntese de vários produtos químicos como em cosméticos. É o caso por exemplo de certos sabões, saponificando-os com a soda cáustica. 
O composto é chamado "sodium palmate" e "sodium palm kerenelate" no caso de óleo de palma. Pode também ser usado para a perfumaria como a civetona. O óleo de palma é usado também como agente hidratante nos cremes de beleza nomeadamente. É também usado por exemplo na indústria como lubrificante.
4. No uso Agro-carburante (1%) 
Em relação a outros óleos, o rendimento do óleo de palma é uma escolha privilegiada para a produção de agro-carburante. Mas a sua composição implica uma produção de carburante em quantidades limitadas porque se condensa no fundo dos tanques, o que tem já acontecido várias vezes.
O óleo de palma pode igualmente ser hidrogenado para produzir um agro-diesel composto de alcanos que não apresenta as desvantagens de óleo bruto ou de trans-esterificação de triglyceridas de ácidos gordos: engorduramento do motor, ponto de condensação elevado. 
Esse processo foi implementado a partir de 2010 numa fábrica, actualmente em construção em Singapura, que transforma o óleo de palma proveniente da Malásia. Será assim, como a maior fábrica de agro-diesel do mundo.
5. Uso na Economia
A procura de óleo de palma tem aumentado, cerca de 8,5% / ano desde 1995. Observa-se um forte crescimento em termos de consumo mundial, que poderá atingir os 40 milhões de toneladas em 2020, contra 22,5 milhões de toneladas em 2010. Assim, o óleo de palma hoje em dia, é o mais consumido no mundo (cerca de 25% do consumo mundial em 2010), ultrapassando o óleo de soja (24%) e o de colza (12%) e de girassol (7%).
Essa performance torna-se clara pelo seu baixo custo de produção. O rendimento por hectare da palmeira a óleo, em condições normais, é dez vezes mais elevado do que o de soja, mas a soja é principalmente usada por causa das suas proteínas. Além desses benefícios existem ainda outras vantagens, como o facto de a transformação dos frutos da palmeira (dendém) em óleo, necessitar de uma fábrica próxima da fazenda, o que concentra, desde logo, as operações de valorização dos produtos durante 25 a 30 anos.
– Motivação para a Implementação do Projecto
Conscientes da situação em matéria do óleo de palma na Província em particular, e no país em geral, tendo em conta a demanda elevada dos consumidores do óleo de palma, e a sua importância no mercado internacional, nasce assim, a vontade da nossa empresa implementar um projecto de fabricação de óleo de palma, ou seja, o projecto aqui descrito, com vista a contribuir, não só para que a nossa População passe a disfrutar de um produto de mais qualidade, mas também e sobretudo, para que Angola passe a ser, um dos principais produtores e exportadores de óleo de palma, na arena internacional.
Por outro lado, o arranque de um projecto como o presente, terá como principal efeito induzido a jusante, a criação de muitos empregos (mais de 100 empregos directos), fora os indirectos e o benefício para um relevante número de habitantes que irá beneficiar, da criação desta unidade fabril, pelo que se espera a boa vontade do nosso governo, em desenvolver a nossa província, pela ajuda que se aguarda venha a acontecer, ao longo de todo o processo de implementação e desenvolvimento da fábrica e nomeadamente o açoude para o desenvolvimento do sector Agro-pécuaria e industrial.
De acordo com responsáveis da província no sector da agricultura, é “Ponto assente a recuperação e o aumento da produção do óleo de palma e do café”. 
Bem como há a necessidade de subvencionar a aquisição dos instrumentos/equipamentos de trabalho para as empresas agrícolas familiares, a disponibilização de vastos solos aráveis aos empreendedores nacionais e a criação de indústrias de transformação do dendém. 
Neste ponto de vista, e preocupados pela promoção do nosso solo pretende-se:
Fazer deste, uma grande bacia de produção do óleo de palma no mundo. 
Estamos determinados, por um lado, de cobrir esses mercados face a esta demanda elevada dos consumidores, e por outro lado, de industrializar essa produção no nosso país.
Sentimo-nos obrigados a investir na agro-pecuária para dar uma resposta adequada a situação identificada, e o nosso contributo significativo face à produção a nível mundial, uma vez que possuímos conhecimentos científico e técnicos para desenvolver e implementar este projecto.
Atéesse momento, inicialmente visamos primeiro a província do …………., no município do ………………., berço do projecto, do qual pretendemos que os seus resultados, atinjam níveis mais altos a nível internacional, em 4 ou 5 anos da primeira produção industrial do produto final da palmeira.
- Mercado
No âmbito desta rubrica, não haverá muito a referir, já que o Mercado Angolano, pelas razões que foram já referidas anteriormente, está praticamente a reiniciar a sua revitalização, ou seja, há todo um processo de (re) industrialização a efectuar no País, mercê do completo abandono das diversas unidades que existiam, num passado mais ou menos recente, e que urge retomar, sob pena do País entrar numa espiral de importações e numa rotura tal da sua balança de Pagamentos que a breve trecho se torne inviável a sua própria independência económica, face a terceiros, o que aliás tem vindo a ser, como se tem sabido, questionado nas instâncias mais “altas” do núcleo governamental e do Estado Angolano.
A guerra, a falta de técnicos, a escassez de recursos financeiros, a complexidade da própria actividade industrial, o abandono a que foi deixado este sector e numa fase já mais recente, a falta de formação específica dos quadros angolanos e a sua qualificação profissional para o desempenho de uma actividade nestas áreas, entre outros aspectos, levou a que actualmente o País atravesse situações que leva a ter de importar praticamente tudo o que é manufacturado, desde os produtos alimentares, ao vestuário, entre outros.
Naturalmente, também a este nível, neste sector particular da produção de óleo de palma, a existência de fábricas é muito incipiente e com lamentável falta de qualidade, nesta Província, e se quisermos, ao nível das Províncias com maior desenvolvimento.
O objectivo central desta empresa é posicionar-se no Mercado com um produto de boa e/ou elevada qualidade, a um custo bastante mais baixo – já que a produção será local e assim serão eliminados muitos custos. 
Desde logo, os custos aduaneiros, os custos de transporte, seguro e armazenagem, numa clara política de substituição de importações, de grande valia não só para o Mercado que pode assim adquirir produtos mais baratos, como para o próprio País que vê assim melhorar as condições da sua Balança de Pagamentos, pelo efeito da substituição das importações, como também já foi referenciado anteriormente,
Deste modo, o Mercado pode ser sempre visto em duas perspectivas, a saber:
Posição competitiva, face ao Mercado Concorrencial;
Mercado Potencial.
Relativamente à alínea a), estamos perante uma situação relativamente confortável, porquanto não existe no Mercado qualquer empresa que, perante os objectivos da empresa, de se instalar no Mercado com uma unidade fabril de média dimensão – para o nosso mercado, o termo “média dimensão”, corresponderá mas correctamente a “grande dimensão” – possa vir a fazer qualquer concorrência directa à empresa. 
Não são consideradas aqui as pequenas unidades que existem actualmente, pois não possuem dimensão capaz de beliscar minimamente a empresa.
A edificação de uma unidade Fabril com cerca de 750 m2, de área coberta, representará um forte investimento neste Mercado, sendo por isso de destacar o enorme empenho e envolvimento dos promotores em levar por diante um tal investimento, uma tal iniciativa, que só encontra paralelo nas grandes iniciativas de apoio social, pelo efeito induzido que esta unidade irá trazer para o País.
Um factor crítico relativamente a este aspecto, prende-se essencialmente com o período de tempo que levará a empresa a instalar-se, a edificar as suas instalações, a receber toda a maquinaria indispensável, prepará-la, fazer a formação de base aos seus trabalhadores e, naturalmente, iniciar o seu ciclo de exploração.
Quanto à alínea b), Mercado Potencial, que dizer de um Mercado onde está tudo por fazer? Um Mercado perfeitamente aberto e cheio de “ânsia” para consumir todo o tipo de produtos que cheguem a Angola. De algum modo, este sector, por estar associado ao Mercado Industrial e de Serviços.
Um conjunto de grandes investimentos, torna a existência deste empreendimento muito mais agradável e confiante no futuro. Esta é aliás a grande aposta da empresa – manter um clima de Paz, favorecendo uma política de crescimento sustentado e percorrer os caminhos do sucesso, em plenitude com a sua componente social e de capital.
- Factores Críticos de Sucesso
É importante consolidar o posicionamento de liderança que se pretende no Mercado. Para tal serão usadas todas as mais-valias que se detenha e que ajudem a definir a posição competitiva ideal, ou seja, deverão ser definidos todos os nossos factores críticos de sucesso:
Inovação – A indústria é nova no mercado, e, por essa razão, seremos os detentores do know-how e marcaremos a nossa posição de líderes o que será importante no que concerne à estabilidade dos preços, nomeadamente o preço de venda;
Localização – A localização será muito importante para o negócio uma vez que permitirá atenuar custos de transporte e preservar questões relacionadas com a segurança.
Parcerias - As parcerias serão fundamentais para controlar a cadeia de valor do negócio e levar ao alargamento da actividade em diferentes mercados.
Capacidade produtiva – A capacidade de produção sustentada da fábrica permitirá cobrir qualquer incremento na produção sem recorrer a novos equipamentos.
Capacidade de pagar a bom preço a matéria-prima - A área de fornecedores de Matérias-primas e das Matérias Subsidiárias e de Consumo no mercado nacional e internacional que seja competitivo, será de grande valia para a produção contínua, o que será importante para manter uma produção estabilizada e sem roturas.
Quanto aos meios Humanos afectos.
O recrutamento de pessoas para a estrutura interna da unidade será feito atendendo à capacidade de aprendizagem ou à competência dos operários e será esta a base essencial de selecção. Assim sendo, o investimento na formação de recursos humanos revela-se importante para que a Indústria seja o mais eficaz quanto possível. Existe a consciência de que a missão só será bem-sucedida se todos os recursos humanos a interiorizarem, o que se espera venha a acontecer, dadas as condições laborais e complementares (prémios) que se prevê oferecer a todos os colaboradores internos. Para tal, a empresa contará com um corpo de técnicos expatriados que, nos anos iniciais de produção, servirão para criar as bases da produtividade necessária e, à medida que o tempo vai passando, poder-se-á efectuar a transferência de Know-How entre os técnicos expatriados e os técnicos nacionais, entretanto formados e com as valências adequadas ao exercício de tais funções. Existirá ainda outro aspecto de relevância no âmbito das competências centrais da estrutura nomeadamente a estratégia de comunicação numa primeira fase de actividade. 
Assim, existirá uma “comunicação suave”, pelo menos numa primeira fase, de forma a situarmos os níveis de aprendizagem de forma elevada, sem provocar fissuras e relações de conflito entre os trabalhadores e os respectivos chefes.
As nossas projecções fixaram-se a um nível mais baixo da capacidade instalada, naturalmente podendo crescer caso se justifique ou a isso o Mercado obrigue. Todavia, e como medida de segurança, estabelecemos um padrão de produção de cerca de 25% da capacidade instalada – para um turno de 8 horas/dia.Pensamos que se atingirão sem dificuldade os níveis esperados.
Modelo de Análise Swot
Uma vez alinhados os factores críticos de sucesso com as competências centrais da empresa, e de forma a expandir o conceito de adequação estratégica à totalidade do enquadramento interno e externo, passaremos a relacionar os pontos Fortes e Fracos da empresa com as principais tendências do seu meio envolvente, com o objectivo de gerar medidas alternativas para lidar com as Oportunidades e Ameaças identificadas. Recorremos ao Modelo da Análise Swot (sigla inglesa), uma vez que este é consideradomodelo de referência no tratamento deste género de raciocínio.
Encontraremos, assim, na página seguinte, um quadro referencial com os conceitos relacionados com esta temática, no sentido de cruzar tendências com os aspectos negativos e/ou positivos da empresa, face ao Mercado em questão.
Designamos por “Análise SWOT cruzada”, por conter exactamente os vários conceitos, todos eles interligados entre si, de modo a alcançar uma visão dinâmica desta análise, sobre a empresa em questão.�
Assim, temos:
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	Pontos Fortes
Localização favorável; não muito longe das fontes de Mão-de-obra, nem das fontes de fornecimento da Matéria-prima;
Imagem - Facilidade de diferenciação face às ofertas de trabalho da região;
Nível elevado de conhecimento da indústria (negócio);
Fácil retorno do investimento;
	 Pontos Fracos
Falta de notoriedade da marca e da empresa;
Ausência de controlo nos serviços públicos;
Necessidade de Capital para Investimento;
	 Oportunidades	
Angola detém condições muito favoráveis para o desenvolvimento desta actividade;
Sem concorrência;
Elevado número de recursos humanos disponíveis, que permitem desenvolver uma cadeia de valor a montante, com vitalidade.
	Sugestões
Apresentação de um modelo de crescimento que seja mais do que o acompanhamento do aumento da oferta de matéria-prima;
Estabilizar a montante a cadeia de valor, nomeadamente o relacionamento com os Fornecedores (matéria-prima).
	Sugestões
Ampliação da imagem de marca da empresa no que diz respeito aos segmentos fornecedores a atingir, nomeadamente junto a cadeias hoteleiras, restaurantes, mercados, grandes empresas, e centros de consumo nacional e internacional.
	Ameaças
País com alguma Instabilidade Política no presente momento;
Tentativa de controlo dos negócios, no País, por Agentes exteriores (organismos ou pessoas), que estão a sobressair no actual contexto sócio-económico do País
	Sugestões
Desencadear e aproveitar mecanismos para controlo dos Serviços Públicos de Apoio 
.
	Sugestões
Tentar parcerias operacionais com serviços públicos diversos;
Aposta em consolidar estrutura de Capital da empresa;
Tentar parcerias com as principais produtores locais se existir;
Agir de forma diferenciada, evidenciando total controlo da cadeia de valor do negócio;
- Investimento e Financiamento do Projecto
- Introdução
O projecto que os promotores propõem implementar, implica um investimento que se vai desenvolver sequencialmente em 2 fases com duração de 7 anos, de forma a permitir o adequado financiamento do projecto.
- Organização do processo Produtivo 
O projecto será implementado em duas fases, sendo a primeira fase corresponde ao período aquisição e estabelecimento de toda a estrutura física, e humana para o arranque. A segunda fase corresponde ao processo de plantação até a comercialização do produto final. Assim sendo os prazos determinados são apresentados no quadro seguinte, na perspectiva de que o desembolso dos fundos de investimento seja liberado até Dezembro de 2014:
PRIMEIRA FASE – AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E PREPARAÇÃO DA TERRA
Vedação do terreno
Obras de preparação do terreno
Construção das Infra-estruturas 
Construção dos edifícios
Aquisição do equipamento local
Aquisição / Importação as Máquinas / Equipamento Básico
Instalação, testes e ensaios de produção
SEGUNDA FASE 
 PREVISÃO DA PLANTAÇÃO, COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO
A vida do projecto está previsto no seguinte horizonte temporal. 
	Ano Zero
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Ano 6
	Ano 7
	2015
	2016
	2017
	2018
	2019
	2020
	2021
	2022
	2023
	2024
	INVESTIMENTO
	ANOS DE EXPLORAÇÃO
Apesar de só estarem previstos 7 anos para a exploração do projecto, no qual se anseia o retorno do investimento e naturalmente os resultados esperados, é importante reter que a palmeira tem um período de vida de aproximadamente 30 anos, o que desde logo, significa uma temporalidade bastante elevada para um projecto com esta dimensão. 
Veja-se, a este nível, o Ciclo de Exploração do projecto.
- Cronograma de Implementação do projecto
De acordo com a experiência dos promotores, apresenta-se de seguida o cronograma de execução das fases referidas no ponto anterior, cuja execução será optimizada de forma a permitir que se encontre totalmente instalado/implementado até ao final do ano de 2015.
De acordo com os pressupostos acima podemos definir o seguinte cronograma de realização do investimento.
- Custo global do Investimento 
Investimento em Capital Fixo
Considerando os critérios, pressupostos e fases de implementação do projecto, poderemos resumir no quadro seguinte a totalidade do investimento em Capital Fixo, conforme definido para efeitos deste estudo:
Quadro do Investimento PORMENORIZADO
Investimento em Capital Circulante
O investimento em Capital Circulante do projecto tem como principal componente o crédito a conceder a clientes. Conforme se referiu as vendas serão na sua totalidade para o mercado local (eventualmente com exportações no futuro, mas provavelmente com pouca expressão nesta fase incial), pelo que, será necessário a empresa definir os tempos de duração das diversas fases do ciclo de exploração – Prazos Médios de Cobrança, de Pagamento, da Rotação de Stocks – e considerar também a fase inicial de arranque da empresa e o investimento necessário de suporte a esta mesma fase.
Nesta conformidade, o investimento em Fundo de Maneio será o seguinte:
Por prudência da análise, consideramos para efeito deste estudo, um investimento em Fundo de Maneio, assumindo (i) um prazo médio de recebimentos de 60 dias (ii) um período de rotação de stocks de 30 dias e (iii) um prazo médio de pagamentos de 60 dias aplicável apenas aos custos operacionais de fabricação.
- Financiamento do Projecto
O Plano de financiamento deste projecto foi cuidadosamente analisado de forma a permitir a realização do mesmo, assegurando o desejado equilíbrio financeiro, como adiante se demonstra no Plano Financeiro Previsional.
Os promotores vão financiar o projecto com Capitais Próprios no valor de USD 301.140.00, assegurando desta forma uma cobertura de cerca de 10% do investimento total.
Prevê-se ainda contrair um empréstimo bancário com a seguinte configuração:
Montante: USD 2 703 863 
Utilização: 1º. Semestre de 2015
Prazo: 7 anos com 3 anos de carência de capital
Pagamento: em 16 prestações iguais de Capital, vencendo-se a primeira um ano após a utilização
Juros: liquidados e pagos postecipadamente ao trimestre
De Acordo com o anteriormente referido, apresentamos em seguida o Mapa de serviço da dívida para o empréstimo bancário em referência:
Mapa do Serviço da Dívida
 - VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANC. DO PROJECTO
- Previsão de Receitas
A previsão das receitas, vai constituir a variável chave deste estudo e vai ser estimada tendo em consideração a capacidade de produção da empresa, conforme tem vindo a referir-se, com base nos pressupostos para o horizonte temporal do modelo financeiro em análise:
Para efeitos de previsão de vendas considerou-se que as quantidades produzidas e comercializadas – enquadrada dentro dos parâmetros dos Prazos Médios da Rotação de Stocks – se situou ao nível dos cerca de 7 a 10% da capacidade instalada – é portanto uma previsão extremamente conservadora – o que oferece ao estudo, uma segurança muito grande e um sentido de prudência elevado a uma postura muito sóbria e conservadora.
Os preços de venda considerados, foram fixados de acordo com o mercado e também definidos numa base conservadora, como se poderá observar do quadro dos pressupostos comerciais.
Nesta conformidade, a previsão de receitas do projecto apresenta-se no quadro seguinte:- Custo das Existências Vendidas e Consumidas
Foram consideradas na demonstração de resultados previsionais, consumos de matéria primas necessárias ao funcionamento da fábrica, de acordo com a capacidade de produção e os valores previstos para a produção dos vários exercícios.
Os pressupostos de estimativa deste custo estão em linha de coerência com os definidos no ponto anterior para a estimativa das receitas, e, considerando os custos das Matérias-primas necessárias para a produção dos bens previstos.
- Fornecimentos e Serviços Externos
Os fornecimentos e serviços externos foram estimados com base nos elementos disponíveis sobre os custos em Angola e o conhecimento que os promotores dispõem de unidades semelhantes. Assim para os custos variáveis as estimativas foram baseadas na relação destes custos com o volume de actividade e as receitas previstas e os custos fixos foram calculados tendo em consideração a estrutura existente e os preços de mercado praticados para a indústria no mercado angolano. Assim, procedemos à seguinte estimativa de despesas:
 - Despesas com Pessoal
A estrutura de recursos humanos a afectar à unidade fabril, foi cuidadosamente estimada de forma a assegurar o funcionamento eficaz da empresa e garantir a sua efectiva gestão e controlo.
As políticas salariais a praticar serão definidas com base nas qualificações do pessoal a admitir e em função do mérito demonstrado. Também estão previstos incentivos que motivem os colaboradores e aumentem o rendimento e produtividade.
Para efeitos de estimativa dos custos com pessoal foram considerados os encargos sociais da entidade patronal e o pagamento de 13 salários anuais, tal como é de lei em Angola.
Foram incluídos na estrutura do pessoal um conjunto de expatriados necessários para formar Quadros angolanos na tecnologia a utilizar pela empresa, sendo que o conjunto destes técnicos será chefiado pelo responsável Fabril, também ele com estatuto de expatriado. Os salários destes técnicos serão pagos em USD e naturalmente que se obterão todas as autorizações necessárias para o seu exercício profissional no país.
A estrutura do quadro anterior toma como base o primeiro ano de actividade e no 2º e 3º anos não foram adicionados mais trabalhadores, por se considerar que o efectivo de pessoal, com a respectiva formação, responderá total e capazmente às necessidades de laboração da fábrica.
Foi apenas efectuada a respectiva actualização dos salários, tendo em conta a taxa de inflacção esperada, anualmente.
Com base no que foi referido anteriormente a estimativa de custos com pessoal será seguinte:
Nesta conformidade, o mapa acima referido, indica o montante anual – 1º ano – das remunerações e dos efectivos a contratar e respectivos valores mensais.
Anualmente – anos seguintes do projecto – teremos uma estrutura seguinte:
 - Amortizações do Exercício
A partir do mapa de investimento e utilizando o método das quotas constantes com base em taxas que são adequadas ao período de vida útil dos bens apresentam-se no próximo quadro as amortizações estimadas.
- Demonstração dos Resultados Previsionais
Com base no investimento previsto e nos pressupostos definidos nos pontos anteriores para as várias componentes, foi projectada a Demonstração de Resultados Previsionais:
 - Cálculo dos Cash-flows, Val e TIR
No mapa da página seguinte, é apresentada a determinação do Cash-Flow, do VAL, da TIR e do Pay-Back period, como sendo os indicadores de avaliação económica dos projectos, mais tradicionais e mais comuns. 
Considerando os cálculos apresentados anteriormente concluímos o seguinte:
O Valor Actualizado Liquido do projecto calculado a uma taxa de 20% é de 72.394 USD o que traduz um benefício adicional face a aplicações alternativas bem remuneradas e com risco semelhante – uma taxa de 20%, representa um custo de capital próprio significativo, por conter uma taxa de risco específico de cerca de 7% e uma inflação média de 10% para os próximos 5 anos. Reflecte-se a este nível a boa rentabilidade dos negócios face ao capital neles investido.
A taxa Interna de Rentabilidade é superior a 37% traduzindo assim o beneficio económico que o projecto representa em termos de aplicação de capitais. Por sua vez o prazo de recuperação (pay back) do investimento é 3 anos e praticamente 2 meses, o que também constitui um indicador bastante positivo.
- Principais Indicadores Económicos
Com base na Conta de Exploração Previsional, procederemos à análise dos seguintes rácios:
Estes indicadores demonstram com clareza os efeitos positivos do projecto em termos económicos. A rentabilidade económica é positiva e aumenta ao longo do tempo tendo um comportamento positivo resultante do aumento da actividade, das economias de escala e da diluição dos custos fixos.
O valor acrescentado representa cerca de 41% dos proveitos de exploração no 1º ano e 52% no último ano de análise o que é bastante positivo e um bom indicador da contribuição económica do projecto. A produtividade medida pela relação entre o Valor Acrescentado Bruto e o nº de trabalhadores também é positiva na medida em que o aumento dos proveitos permite uma melhor rentabilização da estrutura produtiva.
Pelos motivos anteriormente referidos o valor dos proveitos por trabalhador mantém-se a um nível bastante bom apesar do número importante de postos de trabalho criados por este projecto. Apesar dos pressupostos que nortearam esta análise serem bastante prudentes e conservadores é inegável o impacto positivo do projecto em termos económicos ao nível da rentabilidade, da produtividade e do valor acrescentado.
 ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA 
Plano Financeiro Previsional
Apresenta-se de seguida – na página seguinte - o Plano Financeiro Previsional, baseado nas projecções iniciais.
Reitera-se o facto de que estas projecções estão assentes na Demonstração de Resultados Previsional a Preços Correntes, e baseiam-se em condições “normais” de exploração, pelo que é expectável que a evolução dos resultados e dos movimentos financeiros se processe conforme o quadro a seguir nos mostra.
Balanços Previsionais
Com base na Demonstração de Resultados e no Plano Financeiro, apresentam-se os Balanços previsionais da empresa.
 Principais Indicadores Financeiros
Com base nos Balanços previsionais da empresa seleccionamos os seguintes indicadores para análise.
O impacto do projecto em termos financeiros analisado pelos rácios acima revela-se bastante positivo na medida em que conduz a uma sólida estrutura financeira, desde logo porque os Capitais Próprios financiam cerca de 60% do Projecto, o que não deixa de ser bastante significativo.
Os indicadores de liquidez geral e liquidez reduzida vão crescendo ao longo dos anos, fruto dos meios libertos gerados pelo projecto e da sua influência na situação financeira da empresa.
A autonomia financeira vê-se significativamente reforçada ao longo dos anos, pelo efeito dos resultados positivos, embora para efeitos deste estudo não tenha sido considerada a política futura de distribuição de dividendos, o que seguramente vai ocorrer, salvaguardando no entanto o reforço da estrutura de capitais.
A cobertura do Imobilizado por capitais permanentes é superior à unidade e vai aumentando ao longo dos anos o que demonstra que os capitais permanentes da empresa são suficientes para cobrir o Activo Fixo, regra importante do equilíbrio financeiro.
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 SINTESE FINAL
Nesta fase final do trabalho, pouco haverá a acrescentar, a não ser, naturalmente voltar a recordar os principais elementos deste estudo, que no essencial, apontam para o lançamento de uma unidade industrial (indústria TRANSFORMADORA), voltada para a utilização de matérias-primas (Fruto da Palmeira - Dendém), com origem exclusivamenteno Mercado Nacional.
Para um investimento inicial de cerca de 2,6 milhões de usd norte americanos, em maquinaria, equipamentos diversos e em instalações competitivas, de molde a garantir que a empresa possa, sem quaisquer percalços, levar a bom porto o seu trabalho, de forma concentrada e organizada e com elevado nível técnico será, por conseguinte, efectuada uma forte aposta na formação de quadros angolanos, porquanto representarão a maioria da Mão de Obra produtiva que a empresa irá empregar.
A aposta forte na Formação on-the-job, levará naturalmente a empresa a “importar” mão-de-obra especializada (diz-se “expatriada”), que com um pequeno grupo de elementos, elementos chave, poderão projectar a empresa para níveis de produção muito significativos e interessantes, como se poderá observar no estudo agora apresentado.
Estamos, pois, convencidos que, num período mais ou menos curto, graças à dinâmica comercial que será implementada, e aos já contactos existentes entre as empresas do Mercado Local, serão comercializadas produções significativas do óleo de palma, de tal sorte que se espera, já no primeiro ano do projecto (2018) uma facturação na ordem de 1 milhão de usd, passando no terceiro ano (2020) do projecto a registar valores de facturação de cerca de 3.4 milhões de usd (crescimento superior a mais de 130%). Esta situação só é possível, graças ao aumento do numero de palmeiras plantadas, que passam de 26 mil no primeiro ano, para 52 mil no segundo e 78 mil no terceiro ano.
Nesta fase do trabalho, gostaríamos de recordar que a implementação de uma unidade como a presente, até porque actualmente não existe no Mercado Local, nada parecido, que apresente a inovação, o design, a qualidade e o níveis de acabamento que serão implementados pela empresa.
Esta matéria, foi profundamente abordada ao longo deste trabalho, sendo certo que o sucesso expectável dependerá, em grande medida, da gestão dos meios que agora foram apresentados.
Finalmente, em termos de números de Facturação e relativamente aos aspectos relacionados com a rentabilidade desta actividade, a mesma é plenamente demonstrada, através dos diversos indicadores que foram emitidos, no momento da análise do projecto, de tal sorte que, mesmo com a aplicação de uma análise de sensibilidade considerando um desvio nas receitas de cerca de 15%, para menos do valor médio das vendas. Mesmo assim, o que ressaltou, tem a ver com a extraordinária pujança que a implantação desta unidade, granjeará para o Mercado Local, e naturalmente se considerarmos o efeito induzido que o emprego a criar trará, estamos, pois, numa posição privilegiada, não só pelo emprego que será constituído, mas sobretudo pela peso que representará, o efeito induzido pelo volume de emprego criado e a mais-valia que representará para a Economia Nacional, no seu todo. 
 OUTUBRO de 2014	
Building value for
developing businesses
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AMS – Angola

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