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Revisão Direito civil 5

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Revisão Direito civil 5
Sociedade liquida - tudo é muito flúido. modernidade líquida, com a mesma rapidez com que se formam, elas se dissolvem, ou modificam. 
1 - Noções introdutórias - sistema aberto, pois reconhece outras formas de formação de família, aceita o parentesco sócio afetivo, inclusivo e não discriminatório, pois inclui outras pessoas em nosso rol de parentes, é não discriminatório, ou seja, homens e mulheres são iguais perante a lei. Reconhecimento EXPRESSO da família constituída pela união estável e núcleo monoparental. A família continua sendo a base da sociedade. hoje família não é considerada apenas aquela patriarcal, onde o pai é o chefe da família. A CF e o CC/02 acabou com a figura do pai como autoridade máxima, pois hoje existem famílias que as mães é que sustentam a casa. 
Art 226, CF -
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. 
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. Ou seja, família monoparental.
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. Isso independe de motivo, basta a vontade de um dos cônjuges para que o divórcio seja concedido. Não se discute mais culpa. 
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
	Código Civil / 16
	Código Civil / 02
	Matrimonializada
	Múltipla
	Patriarcal
	Igualitária
	Hierarquizada
	Democrática
	Heteroparental
	Hetero ou homoparental
	Concepção biológica
	Biológica ou sócio afetiva
	Indissolubilidade 
	Dissolubilidade dos vínculos
Para o CC/16 só se admitia família se fosse contraída pelo matrimônio. CC/02 se reconhece uma multiplicidade de família. Pode ter família sócio afetiva, famílias que vivem apenas juntas, monoparental, etc.
CC/16 Patriarcal, pois existia a figura do pai como detentor do pátrio poder. No CC/02 essa expressão foi substituída por poder familiar, onde os poderes são iguais. Os filhos também são iguais perante a lei, sejam eles contraídos no matrimonio, fora dele ou adotados. 
CC/16 não se admitia casal homoafetivo. CC/02 aceita todo tipo de relacionamento.
CC/16 só reconhecia filho biológico contraído no matrimônio. CC/02 reconhece todos os filhos, inclusive sócio afetivo.
CC/16 a família não podia ser dissolvida, e os cônjuges não podiam contrair outro matrimônio. CC/02 pode divorciar.
Princípios do Direito de família
1- Dignidade da pessoa humana
2- Solidariedade familiar - os entes familiares devem entre si obediência ao princípio da solidariedade. Havendo necessidade, os familiares devem prover e ajudar uns aos outros. Esse princípio rege, por exemplo, o pedido de alimento. 
3- Pluralidade das entidades familiares - A CF hoje, reconhece, expressamente, a União estável e família monoparental. Com isso deu abertura ao reconhecimento de famílias de diversas naturezas.
4- Isonomia entre os cônjuges - não mais existe o pátrio poder, ou seja, o poder do pai como cabeça do casal. Hoje existe o poder familiar. Não ha diferença entre homem e mulher em direitos e obrigações.
5- Igualdade entre filhos - filhos havidos fora do casamento agora são considerados filhos legítimos. Bem como adotivos e sócio afetivos.
6- Melhor interesse da criança e do adolescente - criança ate 12 anos. Adolescente ate 18. Sempre deverá prevalecer em casos de divorcio, separação, alienação parental, guarda, visita, etc. Analisa o que é melhor para a criança, e não para mãe.
7- Paternidade responsável e livre planejamento - as pessoas podem ter quantos filhos desejarem. 
8- Monogamia - ou seja, uma esposa e um marido. 
9- Intervenção mínima- e Estado deve intervir o mínimo possível nas relações familiares.
 Concubinato - é formada por pessoas que tem algum tipo de impedimento e não podem se casar. Ex: padrasto com a enteada; sogro e nora, etc.
Espécies de família
1- Família matrimonial - formada através do matrimônio.
2- Família monoparental - é formada por um dos pais e os filhos.
3- Família informal ou União estável - não é uma família devidamente formada pelo vinculo do matrimônio.
4- Família homoafetiva - família constituída por casais do mesmo sexo.
5- Família pluriparental / mosaico - família reconstruída, é aquela formada por um casal que ja tem filhos e que se unem. Ex: os meus filhos + os seus filhos = nossos filhos. 
6- Família paralela - uma pessoa que tem várias famílias ao mesmo tempo. ex: varias relações de união estável. Um matrimônio e varias uniões estáveis. 
7- Família extensa ou ampliada - é quando uma família vai criando vínculos com os outros parentes. ex: uma mulher que ja tem um filho, e esse filho trata o pai do namorado como se fosse seu avô.
8- Família eudemonista - é a família que existe com a finalidade de garantir entre si o bem comum e respeito uns com os outros, em prol do crescimento e desenvolvimento uns dos outros. Ex: república estudantil
9- Família anaparental - é quando a pessoa que faz o papel de pai e mãe, mas não são os pais biológicos, mas parentes da pessoa.
Plano 2
1- Direito de família
a) Características - fim ético e social, ramo do direito privado, tendo como objeto a tutela da família em suas diferentes relações. Natureza personalíssima, intransmissível, intransferível, inalienável e irrenunciável.
b) Fontes: Direito romano
 Direito canônico
 Direito português
 CC/16, CC/02, CF/88
Direito romano, poder do homem sobre a mulher e os filhos; canônico, porque só existia casamento religioso; 
2- Relações de parentesco
a) Vínculo jurídico estabelecido pela consanguinidade, pela adoção, daí decorrendo o parentesco civil ou biológico. A partir do momento que as pessoas se unem e constituem uma família, surgem as proles, e a partir desse momento são estabelecidas as relações de parentesco. 
b) Espécies: Biológico ou consanguíneo. Oriundo das relações biológicas.
Civil. Estabelecido entre pessoas pelo critério da adoção. 
Sócio-afetivo - vínculos formados em razão do afeto. Ex: padrasto
c) Afinidade - vínculo jurídico existente entre os cônjuges e os parentes do outro cônjuge. Alguns vínculos são criados a partir do momento que se casam. Se o casamento se desfizer, alguns vínculos ainda assim vão permanecer.
d) Graus e linhas de parentesco e afinidade
Linha reta - Ascendente, para cima.
 Descendente, para baixo.
Linha colateral, para os lados.
As linhas são simétricas, o que vale para um, vale para o outro. Se eu sou parente do meu pai de primeiro grau, o cônjuge vai ser afim de primeiro grau. 
e) Relevância do tema 
Impedimento matrimoniais - parentes até 3º grau colateral. 
Testemunhas - até 3º grau colateral. A prova testemunhal não é válida se a pessoa for parente até 3º grau. Pode depor como declarante, mas não como testemunha.
Sucessão hereditária - ate 4º grau colateral
Alimentos - ate 2º grau colateral. Quem tem o dever de prestar alimentos são os parentes até o segundo grau.
O primeiro grau conta a partir da primeira pessoa apos mim, seja ascendente ou descendente. 
 
 	 Avós – reta 2º						 Avós – reta 2º
 Pai e Mãe– reta 1º 	 Pai e Mãe – reta 1º		 Tio - colateral 3º 
	
 Cunhado – colat 2º	 Marido		 EU	 Irmão – colat 2º	 Primo – Colat 4º 
			
		 Enteado- reta 1º Filho – reta 1º Sobrinho - colat 3º 
 Neto – reta 2º 
Para fazer a contagem anda de acordo com a linha... de mim vai para o pai, depois pra meu irmão. Pra chegar no tio passa por: meu pai e mãe, avós, e para o tio. etc.
O enteado é linha reta de primeiro grau. De regra, o enteado não tem direito a herança. 
Marido e mulher não há parentesco entre eles. 
Os parentes do marido são afins. A esposa do cunhado não entra na linha. 
Afinidade só é relevante até o segundo grau colateral. 
Plano 3
Casamento - 
1- Procedimento de habilitação - Art 1525, CC - 
Art. 1.525. O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instruído com os seguintes documentos:
I - certidão de nascimento ou documento equivalente;
II - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra;
III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhecê-los e afirmem não existir impedimento que os iniba de casar;
IV - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos contraentes e de seus pais, se forem conhecidos;
V - certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento, transitada em julgado, ou do registro da sentença de divórcio.
É o momento em que os nubentes vão apresentar a documentação necessária para provar que entre si não ha impedimentos judiciais.
De regra a idade para contrair matrimonio é aos 16 anos.NO caso de gravidez, pode ser a partir dos 14, mas nesses casos precisa da anuência dos pais. Se um dos pais não quiser autorizar, pode entrar com ação judicial para suprir a autorização. 
No caso de menor de 14 anos, mesmo que a pessoa queira casar com a menor, ele ainda assim vai cumprir a pena por crime de estupro. 
Se a documentação estiver em ordem, o cartório publica na imprensa e tem um prazo de 30 dias de publicação dos proclames. Passado esse prazo o cartório emite a certidão de validade. Os nubentes tem validade de 90 dias para contrair o matrimônio. O fato da documentação ser aprovada não significa que ja esta casado, tem que haver a celebração por uma autoridade competente. É indispensável a celebração do casamento para que ele seja válido.
Casamento
I - Noções gerais
Até 1889 o casamento era apenas no religioso.
Nessa época predominava a religião católica. 
II- Natureza jurídica do casamento
a) Corrente publicista - afirma que é instituto do direito público, e que o casamento é um contrato. Antigamente muitos casamentos eram feito com interesse de somar patrimônios. 
b) Corrente privatista - diz que é um instituto de direito privado, e que o casamento é não contratualista. 
Orlando Gomes afirmava que é um contrato especial de direito de família.
Porque as pessoas que se vinculam nas obrigações contraídas se vinculam por causa da afetividade.
III - Pressupostos existenciais do casamento - Forma. O casamento existe ou não existe. 
a) Consentimento - art 1538, I, CC - 
Art. 1.538. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se algum dos contraentes: 
I - recusar a solene afirmação da sua vontade;
Não há consentimento tácito, apenas EXPRESSO. Tem que ser falado claramente, porque se a pessoa apenas titubear no momento da resposta, o casamento é suspenso. 
b) Celebração para autoridade competente - Perante autoridade incompetente é ANULÁVEL. Quem tem competência para realizar casamentos é o juiz de paz, ou pessoa habilitada no processo de habilitação. 
IV - Capacidade para o casamento - art 1517, CC, 16 anos completos - Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz.
Idade núbio - 16 anos completos.
No caso de gravidez é possível casar antes dos 14 anos. Precisa de autorização bem como a comprovação da gravidez, mediante juntada de exames que comprovem a gestação.
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.
A parte "para evitar imposição ou cumprimento de pena" foi revogada, pois configura crime de estupro de vulnerável.
V - Espécies de casamento
a) Casamento civil - celebrado mediante registro prévio, Cartório de Registro de Pessoas Naturais é o cartório responsável para realizar casamentos. Após feita a habilitação no cartório, os nubentes tem 90 dias para contrair o matrimônio. 
b) Casamento religioso com efeito civil - Faz todo o processo de um casamento civil. Após realizar o casamento religioso, a autoridade religiosa emite um documento validando a cerimônia, e os nubentes tem 30 dias para reconhecer a celebração, sob pena de não ser reconhecido e ser considerada inexistente a cerimônia. Precede o processo de habilitação igual ao civil, mas também será realizado por uma autoridade religiosa, independente de que religião a pessoa seja. 
c) Casamento por procuração - Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais.
A terceira pessoa tem que ter uma procuração com poderes especiais para realizar o casamento. 
d) Casamento nuncupativo ou in extremis, art 1540, CC - Art. 1.540. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
Casamento de pessoas em que um dos cônjuges esta em iminente risco de vida. Nesse casamento, dispensa o processo de habilitação, porem ele só será válido se se for comprovado que entre os nubentes não havia nenhum impedimento. A habilitação e posterior. Será celebrado na presença de 6 testemunhas, e não podem ser parentes dos nubentes em linha reta e nem colateral até 2º grau.
Art. 1.541. Realizado o casamento, devem as testemunhas comparecer perante a autoridade judicial mais próxima, dentro em dez dias, pedindo que lhes tome por termo a declaração de:
I - que foram convocadas por parte do enfermo;
II - que este parecia em perigo de vida, mas em seu juízo;
III - que, em sua presença, declararam os contraentes, livre e espontaneamente, receber-se por marido e mulher.
Após feita a cerimônia, tem 10 dias para confirmar no cartório. 
e) Casamento em caso de moléstia grave - Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever.
§ 2o O termo avulso, lavrado pelo oficial ad hoc, será registrado no respectivo registro dentro em cinco dias, perante duas testemunhas, ficando arquivado.
Aqui ja houve a habilitação, e na hora da celebração ele esta impedido de comparecer pessoalmente para a celebração. Nesse caso, pode ser celebrado na presença de duas testemunhas que saibam escrever e ler.
A diferença entre esse e o nuncupativo é que no nuncupativo não há habilitação anterior; no de moléstia grave ja houve a habilitação mas o nubente não pode comparecer a cerimônia por alguma moléstia grave.
f) Casamento consular - Casamento celebrado perante autoridade consular brasileiro em determinado país. Feito quando a pessoa está em outro país, mas opta por casar pelas leis brasileiras. Deverá ser submetidoa registro no prazo de 180 dias a contar da volta de um ou de ambos ao Brasil. 
VI - Promessa de casamento / noivado ou esponsais - uma vez rompido o noivado / casamento prestes a ter o casamento há responsabilidade civil, que precisa ser provada por meio de nexo de causalidade. A responsabilidade não é pelo fato de ter rompido e não ter assumido o que prometeu, mas sim pelos danos que esse rompimento causou na outra pessoa. 
VII - Plano de validade do casamento
a) Impedimentos - art 1521 - Impedimentos absolutamente dirimentes - são pessoas impedidas pela lei de se casar.
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
Não pode casar com filho, mesmo sendo adotivo. 
II - os afins em linha reta;
Sogro, sogra, genro, nora, enteado, etc.
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
Irmãos, um biológico e um adotivo.
VI - as pessoas casadas;
Fica impedido de casar novamente, mas pode contrair união estável.
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Consequências: nulidade do casamento
Quem pode pedir pra anular o casamento? Decretação de nulidade pode ser promovida mediante ação para qualquer interessado ou MP. 
b) Causas de anulação de casamento - art 1550 - 
Art. 1.550. É anulável o casamento: 
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
- Casamento nulo por enfermidade mental - art 1548 e 1549, CC
Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
II - por infringência de impedimento.
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público.
- Anulação por vício de vontade - Art 1556 a 1558, CC
OBS: Impotência couendi - impotência sexual ou frigidez feminina.
Impotência generandi - diz respeito a Impotência de gerar filhos, seja do homem ou mulher.
Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal;
III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência;
Art. 1.558. É anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento de um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares.
Nesse caso as partes terão que entrar com a ação demonstrando interesse em desfazer o casamento. O que gera a anulação é o fato do cônjuge ter escondido as hipóteses do outro. Se acontecer de descobrir no decorrer do matrimonio, não gera a anulação. ex: ambos não sabiam do problema. 
Prazo para anulação: 
Art. 1.560. O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração, é de:
I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art. 1.550; Quem pode propor são os pais e os cônjuges.
II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante;
III - três anos, nos casos dos incisos I a IV do art. 1.557;
IV - quatro anos, se houver coação.
Os efeitos da anulação não atinge os filhos nem o patrimônio, mas apenas aos cônjuges. 
- Eficácia da sentença anulatória do casamento é retroativa 
- Anulação - requerimento do interessado
- Nulidade - requerimento interessado ou MP
Pode ser requerida a qualquer tempo.
c) Causas suspensivas do casamento - art 1523, CC
* O casamento será valido mas os cônjuges terão que se submeter ao regime da separação obrigatória 
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; Presume-se que os filhos havidos de uma mulher casada seja do marido falecido, por isso espera esse prazo. Isso serve também para casos de dissolução do casamento em que a mulher precisa esperar o prazo de 10 meses, pois os filhos havidos nesse período presume-se do ex marido. Já na união estável não há essa presunção. estando vivo o cônjuge, ele pode reconhecer o filho ou a mulher entrar com ação de paternidade.
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; 
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
- Casamento putativo - art 1561, CC 
Matrimonio inválido (nulo ou anulável) mas os efeitos são preservados em favor do cônjuge de boa fé.
Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
Se for provado que um dos dois estava de boa fé desconhecia o impedimento, será reservado os efeitos do casamento em favor do cônjuge de boa fé. O casamento será invalidado, mas os efeitos serão preservados. Os efeitos será como um divorcio, porem a pessoa volta a se solteira. 
Art. 1.554. Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.
Nesse caso pode ser reconhecida a putatividade do casamento, mas vai permanecer o matrimonio, se assim os cônjuges quiserem. 
Plano de eficácia 
1- Deveres matrimoniais - 
Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.
§ 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
§ 2o O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas.
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - fidelidade recíproca;
II - vida em comum, no domicílio conjugal; Débito conjugal - Dever de coabitação, dever de manter relações sexuais entre si. 
III - mútua assistência;
IV – sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos.
Planos 7 e 8
Regime de bens
1- Conceito - É o estatuto patrimonialdo casamento. Existem bens comunicáveis, que se comunicam e bens incomunicáveis. existem bens que pertencem aos dois, e bens que cabem apenas a uma as partes. O tipo do regime nupcial é que diz o que cabe a cada um.
Bens comuns - são bens que pertencem aos dois, ao casal.
Bens particulares - bens que pertencem a apenas uma das partes. 
Bens adquiridos onerosamente - bens adquiridos mediante remuneração. 
Bens adquiridos gratuitamente - bem que entrou para o seu patrimônio sem que você tenha despendido esforços. Ex: doação, herança. Com relação a esses bens, podem ser comuns ou particulares, pois isso vai depender do regime de bens. 
Pacto antenupcial - art 1653, CC - É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.
Desde 1977 adota-se o regime de comunhão parcial como supletivo, art 1640, CC - Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Regime supletivo é aquele que vai ser aplicado no caso de silencio dos cônjuges. 
OBS: Possibilidade de mudança de regime - § 2º 1639, CC - É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
§ 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
§ 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Nesses pacto, não pode estipular regras que contrariem os direitos fundamentais e os princípios. Esse pacto e usado geralmente por pessoas que vão casar e que já possuem patrimônio. 
2- Regime de comunhão parcial de bens - art 1658, CC - No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
REGRA: comunica-se os bens adquiridos onerosamente na constância do matrimônio. 
Se a pessoa receber algum bem por herança ou doação, não se comunica na regra do regime parcial, é bem particular.
Ex: Prêmio de loteria: bem comum, porque o dinheiro que utilizou para compra considera comum do casal. 
Ex: A pessoa tinha um carro e se casou. Durante o casamento, fez a troca do carro. Se houver separação, o valor que o carro, antes do casamento, valia será bem particular. o restante bem comum. Carro: 20.000,00. Durante o casamento compra um de 100.000,00. Os 20 é bem particular, e os 80 comum.
Separação de fato, ou seja, não coabita mais, porem ainda não separou judicialmente. Ela põe fim ao regime de bens entre os cônjuges bem como aos deveres matrimonias do matrimônio. Muito importante que tenha provas e datas referente a esse período, porque se adquirir algum bem posterior a data tem como provar que já havia a separação.
OBS: Bens excluídos da comunhão - 
Art 1659, CC - Excluem-se da comunhão:
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III - as obrigações anteriores ao casamento;
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
VII - as pensões, meios-soldos, montepios (renda oriunda de igreja) e outras rendas semelhantes.
OBS: FGTS - durante o período que adquiriu ao longo do casamento será bem comum. O valor que tiver na conta ate o momento do matrimonio é bem particular, após isso bem comum. Ex: A já tinha 10.000 na conta e casou. NA época da separação tinha 25.000 na conta. então os 10 e bem particular e 15 bem comum.
Rescisão de contrato - bem comum.
3- Comunhão universal
REGRA: Comunicam-se os bens adquiridos anterior e posteriormente ao casamento a titulo gratuito ou oneroso , salvo algumas exceções - 
Art 1668, CC - São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
Quando incide sobre o bem determinada condição para o recebimento daquele bem por herança. Se a condição for cumprida, não entra na comunhão, se não for entra.
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
A clausula de incomunicabilidade serve para que o bem recebido por herança continue sendo bem particular. Sub rogado e aquele que substitui o bem que foi ganhado. EX: A ganhou uma casa, vendeu e comprou um apto. Ela coloca na herança que o apto foi comprado com o dinheiro da casa, que foi herança, e fica como bem particular.
Ex: A deu entrada num apto antes de casar e pagou 25.000. Casou e separou. O bem não vai entrar na partilha, mas o valor que foi pago das parcelas será. 
4- Regime de participação final dos aquestos - Art 1672 e ss, CC
Tudo que for adquirido depois do casamento, os cônjuges terão direito, bem comum. Porem, nesse regime é como se o casal fosse uma empresa, e tudo que é adquirido é contabilizado. Cada cônjuge gere seu bem, mas no momento do divorcio tudo que foi adquirido é dividido entre ambos. 
 5- Regime da separação legal ou obrigatória de bens - 
Art 1641, CC - É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; 
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
Sum 377, STF - No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. 
Ou seja, o que foi adquirido com esforço comum (precisa ser provado) poderá ser dividido.
6- Separação convencional - é uma opção, só é comum aquilo que os dois resolverem comprar juntos. 
 
AV2
Outorga uxória ou autorização conjugal
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Outorga uxória - autorização da mulher dada ao marido;
Outorga marital - autorização do homem dada a mulher.
Hoje em dia, usa apenas o termo outorga conjugal. 
Dissolução da sociedade - Art 1571
I- Formas: 
- Morte
- Declaração de ausência
- Divórcio
OBS: Nulidade ou anulação é forma de desconstituir e não de dissolução. 
II- Divórcio
EC 66/10 - 
Art 226, § 6º, CF - O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. 
Não existe mais tempo pra pedir o divorcio, basta apenas ser casado. Quem vive em união estável, faz dissolução judicial.
Separação judicial - não dissolve o casamento, mas sim o regime de bens. Para casar novamente, precisa se divorciar. Extingue os deveres matrimoniais; 
a) Efeitos da EC 66/10
- Aboliu os prazos para o divórcio
- Aboliu a discussão da causa e da culpa pelo divórcio
OBS: A culpa só pode ser discutida em duas hipóteses:
- Indenização decorrente de ato ilícito
- Mutação da natureza dos alimentos
- Extinção da separação judicial
b) Características do divorcio Judicial
Litigioso - quando uma das partes não consegue chegar num consenso. 
Consensual
Precisamos construir uma sociedade que viva no consenso, que opte por resolver seus conflitos de maneira consensual. o consenso é a melhor forma de solução de um conflitofamiliar. 
Técnica de constelação familiar - utilizada pela psicologia onde alguns juízes já estão aplicando para solução de conflito familiar. Usam bonecos que representam pessoas da família. 
No NCPC - Divórcio consensual deverá ser no cartório, salvo se tiver interesse de incapaz.
- Natureza personalíssima - Apenas os cônjuges podem requerer o divórcio. 
- Obrigatoriedade da intervenção do MP - sempre tem que ter, mesmo que não tenha filho menor na relação. Se for no cartório não precisa da participação do MP. 
- Nome de casado - a pessoa pode agregar ou retirar o nome do cônjuge, e voltar ao nome de solteiro em caso de divórcio. Mesmo após o divorcio, em regra, a pessoa não pode exigir do outro que ele retire seu nome do nome do cônjuge, mas ha exceções quanto a isso. 
- Possibilidade de divórcio sem partilha de bens - fazer toda a partilha dos bens, bem como sobre a guarda dos filhos. Se acontecer de não haver a partilha e a pessoa quiser casar de novo, o regime de bens desse novo casamento tem que ser de separação obrigatória de bens. 
- Fixação da guarda dos filhos - não é necessário que esteja divorciado, ou que peça o divórcio, pra pedir a guarda e alimentos dos filhos. Quando for fazer o divorcio, reitera que a guarda e alimentos já foi definida anteriormente. 
- Alimentos - oferta de alimentos - a pessoa já pode entrar com a ação ofertando o valor que ele quer pagar os alimentos: valor, forma de pagamento, etc.
Esses são casos pelos quais as pessoas mais entram em litígio no momento do divórcio. 
Se tiver incapaz, não pode fazer o divórcio no cartório. 
Todos esses itens tem que ser definidos do ato do divórcio. 
c) Divórcio em cartório ou extrajudicial - não tem interesse de incapaz, dispensa a intervenção do MP e homologação judicial. A averbação tem que ser feita no cartório onde houve o casamento. 
União estável
A pessoa que esta em união estável tem o status de solteira. 
I- Introdução
Art 226, § 3º, CC
Lei 8971/94
Lei 9278/96
CC/02: mais nova
Art 1723 e ss
II- Conceito - art 1723 - Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Sum 382, STF - A vida em comum sob o mesmo teto «more uxório», não é indispensável à caracterização do concubinato.
III- Contrato de namoro - IBDFAM nº 23
IV- Contrato de convivência - art 1725 - Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
V- Regime de bens
VI- Conversão em casamento
VII- Políamos
VIII- Concubinato - art 1727 - As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato.
Alimentos
1- Noções gerais - são todos aqueles elementos necessários para o sustento da pessoa: comida, educação, vestimenta, etc. 
Binômio - necessidade + possibilidade = necessidade de quem pede e possibilidade de quem presta. Alem desse pode ainda afirmar a razoabilidade. porem na lei não existe nenhum valor estipulado, analisam esses critérios pra saber e identificar o quanto que e devido a um filho / pessoa a títulos de alimentos, para garantir o sustento dela. 
Os pais tem dever de alimentar os filhos, bem como os filhos tem dever de alimentar os pais na velhice.
A fixação do valor a ser pago é a partir do valor líquido que a pessoa ganha, ou seja, após abatidos os descontos, se o acordo for fixado sob a remuneração. Nesse caso, vai pagar de acordo com toda a renda que ganhar no ano, inclusive em cima do 13º, ferias. etc;
Se for fixado valor fixo, ex: 1000 por mês, independente do que ganhar no ano será devido apenas o valor fixado mensal.
Os alimentos de ser prestados de duas formas:
In natura - ex: a pessoa diretamente arca com o pagamento da escola, do transporte escolar, etc, ou seja, a pessoa paga diretamente os gastos da criança.
In pecúnia - Nesse caso, é estipulado um valor e a pessoa deposita na conta da criança. 
Pode mudar o tipo de pagamento a qualquer tempo, ex: Uma pessoa fazia o pagamento in pecúnia. Dai ele descobriu que a mulher não estava pagando as contas da criança, mas gastando com outras coisas. Dai ele alterou e passou a pagar diretamente a escola, roupas, etc. 
pode ainda estipular que uma parte seja paga in natura e outra in pecúnia. As partes vão decidir a melhor forma pra todos. 
Aqui ainda tem um detalhe: se o pai ficar responsável por pagar a escola, ele é quem escolhe em qual escola a criança vai estudar. Bem como qualquer outra responsabilidade. 
Sumula 490 STF - A pensão correspondente a indenização oriunda de responsabilidade civil deve ser calculada com base no salário-mínimo vigente ao tempo da sentença e ajustar-se-á às variações ulteriores.
2- Espécies 
a) Quanto a natureza 
- Civis ou côngruos - abrangem varias necessidade do sujeito: escola. laser, saúde, educação, moradia, etc.
- Necessárias - é aquilo estritamente necessário, quando paga apenas o básico do básico estritamente necessário a sobrevivência da pessoa. 
b) Quanto a causa - Hoje em dia não se discute mais a causa / motivo do divorcio, porem na hora de definir qual o tipo de alimentos serão pagos, se civis ou necessários, pode discutir a causa. Se o cônjuge que deu causa ao divorcio pedir alimentos, só será dado o alimento necessário.
- Legítimos - devidos por causa de um vínculo familiar: neto, filho, 
- Ressarcitórios - ex: homicídio, acidente de transito, etc, onde o causador pode ser condenado a pagar os alimentos às vitimas. Como se pagasse a titulo de indenização pelo dano causado.
- Convencionais - ou voluntários. E quando uma pessoa decide paga os alimentos voluntariamente a alguém. Não há acordo, mas apenas a voluntariedade de pagar.
c) Quanto a finalidade
- Provisórias - Lei 5478/68 - concedidos em favor de alguém que já tem prova pré constituída da filiação. São pedidos por alguém que tem urgência em pedir os alimentos. É concedido com base na prova já constituída. Os provisórios podem ser definitivos ou não, porque aqui e estipulado um valor de pagamento, e esse valor pode ser modificado. Após definido o valor, se torna definitivo.
- Provisionais - CPC - perdura enquanto durar o processo, sem prova constituída, ate que prove a paternidade e sejam transformados em definitivos. Se descoberto que a pessoa não devia pagar, os alimentos não serão ressarcidos. 
- Definitivas - é quando o que era provisório, passa a ser definitiva.
3- Características dos alimentos
a) Personalíssimos - pede os Alimentos em nome do interessado. aqui pode haver também o litisconsórcio, e a pessoa pedir alimentos pra ela e pra os filhos,
b) Transmissibilidade - pode transmitir aos herdeiros. Ex: O pai prestava alimentos descontado em folha pra os filho, e ele morre. Se o filho for menor, a pensão será dividida. 
c) Irrenunciabilidade - não pode renunciar o direito do filho de pedir pensão ou alimentos. A mãe pode renunciar o direito de pedir os alimentos ou pensão pra si, mas não pra os filhos. 
d) Imprescritíveis - não prescreve, o que prescreve é a execução dos alimentos passados devidos. 
e) Irrepetíveis - se pagar em dobro, pode pedir o ressarcimento. 
f) Impenhoráveis - não pode penhorar, por ser alimentos. 
g) Não solidariedade - os avos respondem de forma subsidiaria. Se os pais não pagarem, ai os avos podem ser condenados a pagar. Se um idoso precisar de Alimentos, para idoso é solidaria; o idoso pode pedir alimentos de todos ao mesmo tempo.
 
4- Sujeitos da obrigação
- Cônjuges
- Companheiros
- Parentes
5- Alimentos gravídicos - Lei 11804/08
São Alimentos devidos à gestante, que é a pessoa titular do direito. 
6- Prisão civil 
Cabe apenas para os alimentos legítimos: só cabe aos pais e filhos, etc. Alimentos voluntários não geram prisão. Bem como os referente a indenização. 
Só cabe pedido de prisão dos últimos 3 meses que a pessoa estiver devendo. EX: Se a pessoadeve um ano antes, mas vem pagando os outros meses normais, não cabe pedido de prisão.

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