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1 HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL E HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL E ORGANIZAÇÃO DO ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)DE SAÚDE (SUS) ProfªProfª. . DrªDrª. Cristiane . Cristiane CorsiniCorsini Medeiros OtenioMedeiros Otenio � Crise do sistema de saúde presente no nosso dia a dia; � Filas, falta de leitos hospitalares, escassez de recursos, atrasos em repasses, baixos valores pagos pelos SUS para procedimentos médico- hospitalares, aumento na incidência e ressurgimento de doenças. 2 � Anos 70 – os jornais também estampavam as agruras do sistema de saúde brasileiro: doenças que reermegiam sem controle (sarampo, cólera, difteria), falta de vigilância sanitária, maus tratos com pacientes psquiátricos nos asilos e falta de acesso a assistência a saúde. DIFERENÇAS DAS DUAS FASES DA DIFERENÇAS DAS DUAS FASES DA SAÚDE PÚBLICASAÚDE PÚBLICA •• Antes do SUSAntes do SUS � Não era direito de todos; � Muito menos dever do Estado; � Restrita a uma parcela da população – seguro social; � Ações coletivas e preventivas; � Voltadas para interesses políticos e econômicos. •• Depois do SUSDepois do SUS � Direito de todo cidadão; � Dever do Estado; � Atenção universal e integral; � Ações coletivas e individuais. 3 PERGUNTA:PERGUNTA: Como analisar e compreender essa complexa realidade do setor saúde no país? EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1500 1808 1889 1900 1930 1852 1923 1926 Sanitarismo Campanhista Brasil Colônia República Velha 1889 1945 Lei Eloy Chaves CAPs 1933 IAPs 4 1500 até o primeiro reinado: � Não dispunha de nenhum modelo de atenção à saúde; � Recursos provenientes da terra (plantas e ervas) e curandeiros; DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS Com a vinda da família real ao Brasil: 5 Primeiras ações de saúde pública no Brasil colônia: • Proteção e saneamento das cidades, principalmente as portuárias, responsáveis pela comercialização e circulação dos produtos exportados; � Controle e observação das doenças e doentes; � Teorização acerca das doenças e construção de conhecimento para a adoção de práticas mais eficazes no controle de moléstias (quarentena). � 1852: inauguração do primeiro hospital psiquiátrico brasileiro no Rio de Janeiro – Hospital D. Pedro II 6 7 DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS Início da república (1889) até 1930 • Novo ciclo na politica de Estado com o fortalecimento e a consolidação econômica da burguesia cafeeira; • Epidemias – péssimas condições de saneamento, prejudicando o crescimento da economia; • 1902 – Rodrigues Alves – ações de saneamento e urbanização e ações espcificas no combate a febre amarela, peste bubônica e varíola; 8 Oswaldo Cruz � 1904 – propõe um código sanitário que institui: � Desinfecção – inclusive domiciliar � Notificação permanente dos casos de febre amarela, varíola e peste bubônica; � Atuaçao da polícia sanitária (identificação dos doentes e submetê-los à quarentena e tratamento) 9 Reforma promovida por Oswaldo Cruz: • Registro demográfico; • Laboratório para diagnóstico etiológico; • Fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa. • 1920: Carlos Chagas: propaganda e educação sanitária (luta contra tuberculose, lepra e doenças venéreas) Política de saúde: • Início do século XX até 1945 - ModeloModelo dodo SanitarismoSanitarismo CampanhistaCampanhista • 1945 a 1960 - TransiçãoTransição • 1960 a 1980 – ModeloModelo MédicoMédico AssistencialAssistencial PrivatistaPrivatista • Hoje – ModeloModelo PluralPlural DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS O NASCIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL � 1923 – Aprovação da Lei Eloy Chaves “MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL” �ferroviários �Política de saúde: Instituíram-se as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’s) que eram organizadas por empresas � Benefícios: socorro médico, medicamentos por preços baixos, aposentadoria, pensão para herdeiros em caso de morte � 1926 – Inclusão: �marítimos e portuários 10 DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS Crise dos anos 30 • Governo populista e autoritário de G.V; • Regulamentação da justiça do trabalho e homologação da Consolidação das leis trabalhistas (CLT); • Transição demográfica (aumenta expectativa de vida, predomínio das doenças da pobreza, aumenta DCNT); • Política de saúde: substituição das CAP’s pelos IAP’s em 1933 DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAP’s) • Por categorias profissionais – IAPM, IAPB, etc; • Assistência médica previdenciária não era importante até fim dos anos 50; • Segunda metade dos anos 50: aceleração da urbanização, desenvolvimento industrial, pressão de assistência via institutos viabiliza-se crescimento de um complexo médico hospitalar para previdenciários. 11 DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS PERÍODO DE 30 A 60 � Em 1930 cria-se o Ministério da Educação e Saúde Pública; � SESP – Serviço Especial de Saúde Pública � Em 1953 cria-se o Ministério da Saúde; � Em 1956 cria-se DNERU (Dep. Nac. Endemias Rurais); � Políticas de saúde: expansão da assistência médico-hospitalar; � Em 1963 os trabalhadores rurais foram incorporados aos IAP’s (FUNRURAL); 19661930 1945 1964 1972 1978 1960 1973 1976 Era Vargas 1970 1980 Welfare State Transição Reforma Sanitária Empregada Doméstica Trabalhadores Autônomos INPS INAMPSPIASS Médico Assistencial Priatista 12 DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS PERÍODO DE 64 a 80 • Criado o INPS - 1966 (Instituto Nacional da Previdência Social). �Hospitalocêntrico; �Centralizado; �Privatizante; • Complexo médico industrial Privatista DÉCADA DE 1970DÉCADA DE 1970 ASPECTOS SÓCIOASPECTOS SÓCIO--ECONÔMICOS:ECONÔMICOS: • Migração campo/cidade • Inchaço dos grandes centros urbanos • Ampliação de favelas e sub-habitações • Utilização de mão de obra não qualificada CONSEQUÊNCIAS:CONSEQUÊNCIAS: •• Aumento de doenças infecciosas e parasitárias • Aumento do número de acidentes de trânsito e trabalho • Disseminação de endemias AUMENTO DAS AUMENTO DAS DEMANDAS DEMANDAS ASSISTENCIAISASSISTENCIAIS 13 DÉCADA DE 1970DÉCADA DE 1970 Reação do governo ao aumento das demandas assistenciais Amplia a OFERTA DE SERVIÇOS: PPAS (Plano de Pronta Ação) FAS (Fundo de apoio ao Desenvolvimento Social De 1971 a 1977:De 1971 a 1977: •• Internações cresceram Internações cresceram 322%322% •• Consultas médicas Consultas médicas cresceram 638%cresceram 638% DÉCADA DE 1970DÉCADA DE 1970 Surge e fortaleceSurge e fortalece--se o MOVIMENTO SANITÁRIOse o MOVIMENTO SANITÁRIO:: Fase “embrionária”: Experimentação de modelos preventivos-curativos (programas comunitários de saúde) Londrina, Campinas, Niterói base para um novo modelo de assistência PIASS (1976) PIASS (1976) Programa de Interiorização das Ações e Saneamento do Nordeste amplia rede ambulatorial pública de 1.122 para amplia rede ambulatorial pública de 1.122 para 13.739 unidades.13.739 unidades. 14 Em 1978Em 1978:: • Criado o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). • Alma Ata – Saúde para todos até o ano de 2000. Serviços primários. • Programa de Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde – PREPS nível médio O dinheiro dos contribuintes é utilizado para financiar obras No início dos anos de 1960, esse grupo se restringia a somente 7,3% da população. O Governo Vargas utilizou grande parte dos recursos dos IAPs para estimular o processo de industrialização. Obras como Itaipu eTransamazônica tiveram financiamento de recursos do INPS recursos estes que nunca foram devolvidos. Durante a ditadura militar oorçamento do INPS era igual ao orçamento da união. sem nenhum tipo de controle da sociedade, facilitando ações de desvio de dinheiro e de corrupção 15 PERÍODO DE 80 a 88 � Estado Nacional - inicia-se em clima de redemocratização, crise política, social e institucional; � Previdência social – crise profunda medidas de racionalização e reestruturação do sistema � Movimento da Reforma Sanitária – exige uma revisão do modo de operar do Estado. Movimento que surgiu no grupo de profissionais de saúde com visão desenvolvimentista apoiados pelas Universidades, segmentos da sociedade civil organizada, organizações como ABRASCO. DETERMINANTES HISTÓRICOSDETERMINANTES HISTÓRICOS 1980 1984 1986 1991 2001 1985 1993 1996 Modelo Plural 1990 2006 1988 Autoritarismo Lei Orgânica Constituição 1988 NOB 01/93 VIII CNS NOAS-SUSNOB01/96 Nova República NOB 01/91 Pactos de Saúde Modelo Plural 16 Movimento da reforma sanitária organiza a VII CNS (1980), que apresentou propostas: � Reformulação da política de saúde; � Formulação do Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Prev-Saúde) – cuidados primários de proteção, promoção e recuperação da saúde, tendo como meta a cobertura de saúde para toda a população até o ano de 2000; � Prev-Saúde – acabou não sendo incorporado pelo governo e muito menos estabelecido na prática (resistência intraburocráticas assentadas no Inamps). DÉCADA DE 1980DÉCADA DE 1980 � Em 1981 - CONASP (Conselho Consultivo de Administração da Saúde) – intenção de buscar respostas concretas que explicassem as razões da crise do setor: • Serviços inadequados • Fraude (superprodução dos serviços contratados) • Rede de saúde ineficiente DÉCADA DE 1980DÉCADA DE 1980 17 Movimento da reforma sanitária organiza a VIII CNS, com ampla participação da sociedade. � Propõe o SUS � SUDS (1987) – Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde. SUS SUS aprovado pela Constituição de 1988aprovado pela Constituição de 1988 DÉCADA DE 1980DÉCADA DE 1980 PresidentePresidente José José SarneySarney e e SérgioSérgio AroucaArouca nana aberturaabertura da VIII CNS, 1986 da VIII CNS, 1986 -- BrasíliaBrasília 18 A DIFERENÇA MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTAPRIVATISTA • ATENDIMENTO AO DOENTE • DEMANDA ESPONTÂNEA • ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOPITALAR • REDE CONTRATADA E CONVENIADA AO INPS MODELO SANITARISTAMODELO SANITARISTA • VOLTADO PARA PROBLEMAS DE SAÚDE SELECIONADOS • ATENDE NECESSIDADES ESPECÍFICAS • AÇÃO DE CARATER COLETIVO • CAMPANHAS SANITÁRIAS, PROGRAMAS ESPECIAIS, AÇÕES DE VIG. EPIDEMIOLOGICA E SANITARIA Art. 196 - 200 Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do estado Art. 198 - Diretrizes - Descentralização; - Atendimento Integral; - Participação da comunidade; CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 19 • Art. 199 – a assistência a saúde é livre a iniciativa privada • Art. 200 – atribuições do sistema único de saúde CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 � A 8080/90 dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, da organização e funcionamento dos serviços; �Promoção: educação em saúde, alimantação adequada, etc… �Proteção: VISA, VIEP,exames médicos, dentista, etc….. �Recuperação: tratamento das doenças LEI 8080/90 20 Das disposições gerais � Saúde é um direito de todos e dever do Estado; � O dever do Estado consiste em formular e executar políticas que assegurem acesso universal e igualitário aos serviços; � O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade; � A saúde: alimentação, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer, acesso aos serviços de saúde. LEI 8080/90 • Do Sistema Único de Saúde • Conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais; • A iniciativa privada poderá participar do SUS de forma complementar; LEI 8080/90 21 � Dos objetivos e atribuições do SUS � Identificar e divulgar fatores que vão influenciar na saúde; � Formular políticas de saúde; � Ações de VISA; � VIEP; � Saúde do Trabalhador; � Saúde Ambiental; � Saneamento Básico; � Assistência Farmacêutica � Fiscalização de alimentos, água, bebidas e demais serviços de interesse a saúde; � Conceito de VISA, VIEP; � Conceito de Saúde do Trabalhador e suas funções LEI 8080/90 Dos princípios e diretrizes • Universalidade de acesso • Integralidade da assistência (promoção, proteção e recuperação) • Equidade da assistência • Participação da comunidade • Descentralização político administrativa • Regionalização e Hierarquização da rede de serviços de saúde • Resolução dos serviços • Complementaridade do setor privado LEI 8080/90 22 • Da Organização, da Direção e da Gestão. • A direção do SUS será exercida pelas 3 esferas de governo • União – MS • Estado - Secretaria Estadual de Saúde • Município – Secretaria Municipal de Saúde • Os municípios poderão constituir consórcios LEI 8080/90 Dos serviços Privados de Assistência a Saúde / Do Funcionamento e da Participação Complementar • Os estabelecimentos privados podem participar da assistência a saúde no SUS • Será feito um convênio com os estabelecimentos privados • As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão prioridade • Os valores dos pagamentos seguirão tabela do SUS • Quem atender pelo SUS deverá seguir os princípios do SUS LEI 8080/90 23 Dos Recursos Humanos • Valorizar a dedicação exclusiva • Cargos de chefia deverão ser em regime de tempo integral • Deverá haver educação continuada para os recursos humanos do SUS LEI 8080/90 • Do Financiamento • Da Gestão Financeira • Os recursos do SUS serão fiscalizados pelos Conselhos de Saúde • Fundo Nacional de Saúde • Critérios que devem ser seguidos para estabelecer valores: • Nº de habitantes • Perfil epidemiológico da população • Médias dos gastos com a saúde anteriormente • etc LEI 8080/90 24 • Das Disposições Finas e Transitórias • Gratuidade dos serviços de saúde no SUS • Vários artigos vetados LEI 8080/90 • Estabelece os mecanismos de financiamento; • Regulamentação da participação social • Cria Instâncias colegiadas – Conferências e Conselhos • Conferências - avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. • Conselhos - formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde LEI 8.142 (1990) – LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 25 • Fundo de Saúde • Conselho de saúde • Plano de Saúde • Relatório de gestão • Contrapartida de recursos • Plano de Carreiras Cargos e Salários LEI 8.142 (1990) – Condições de recebimento • Modalidade de gestão de recursos, criado por lei a fim de ser o receptor único de todos os recursos destinados à saúde, em cada esfera de governo: recursos financeiros destinados a custear as ações e os serviços públicos de saúde, sejam orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios, bem como transferências de uma esfera estatal a outra, e recursos de outras fontes devem ser depositados no fundo de saúde FUNDO DE SAÚDE 26 • Instrumento básico no qual devem estar refletidas as intenções e os resultados a serem buscados; contemplando todas as áreas da saúde a fim de garantir a integralidade prevista no SUS • Análise Situacional; • Definição dos objetivos, das diretrizes e das metas para o período de quatro anos. Plano de Saúde • Avaliação e Monitoramento anual do Plano de Saúde, através dos resultados apurados, frente ao proposto no Plano. • Resultado dos Indicadores • Aprovação do Conselho Municipal Relatório de Gestão EMENDA CONSTITUCIONAL 2927 FINAL DOS ANOS DE 1980 E FINAL DOS ANOS DE 1980 E INÍCIO DOS ANOS DE 1990INÍCIO DOS ANOS DE 1990 O êxito do “SUS O êxito do “SUS legal”nãolegal”não significou o significou o êxito do “SUS da Reforma Sanitária”êxito do “SUS da Reforma Sanitária” •Racionou-se a Oferta -Houve uma deterioração real dos valores pagos aos serviços contratados e conveniados � 1986: inflação de 65%, reajuste de 20%; � 1987: inflação de 416%, reajuste de 30% Acesso do Usuário ao SUS • Unidade Básica da Saúde • Consulta ginecológica • Puericultura • Vacinação • Consulta Médica Especializada • Agendamento • Farmácia • Vigilância Sanitária • Vigilância Epidemiológica • Serviços Odontológicos • Exames laboratoriais • Consórcio Intermunicipal 28 SUS Políticas de Ajuste 1990 O SUS teve e está tendo muitos avanços, porém a CONTRADIÇÃO relacionada à sua implementação – que se deu a partir da década de 1990 – explica porque ainda existem tantos problemas estruturais a superar. AVANÇOS E CONQUISTAS DO SUS 1. Surgimento dos sistemas municipais de saúde 2. Ampliação do acesso aos serviços básicos 3. Impacto positivo nos indicadores de saúde 4. Ampliação do acesso aos serviços de média e alta complexidade 29 Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família Implantadas BRASIL - 1994 a AGOSTO/2011 Evolução do Número de Municípios com Equipes de Saúde da Família Implantadas BRASIL - 1994 a AGOSTO/2011 30 E a Odontologia? • "Boutiques de Barbieri" e retrata dizeres: "barbeiro, cabellereiro, sangrador, dentista e deitão bichas" Odontologia • Em 1839, é criada por Chaplin A. Harris, em Baltimore, Estados Unidos, a primeira Escola de Odontologia do mundo: Colégio de Cirurgia Dentária. • Palácio do Rio de Janeiro, em 25 de outubro de 1884, Majestade o Imperador Filippe Franco de Sá, pela primeira vez, no art. 1º, vinha consignado que a odontologia formaria um curso anexo. Assim: -Art. 1º - Cada uma das Faculdades de Medicina do Império se designará pelo nome da cidade em que tiver assento; seja regida por um diretor e pela Congregação dos Lentes, e as comporá de um curso de ciências médicas e cirúrgicas e de três cursos anexos: o de Farmácia, o de Obstetrícia e Ginecologia e o de Odontologia. a) Havia apenas as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e de Salvador. b) Compreende-se porque a primeira Escola de Odontologia de São Paulo , criada em 07 de dezembro de 1900, denominou-se nos primeiros anos , Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo. 31 Meta e Evolução do Número de Equipes de Saúde Bucal Implantadas BRASIL - 2001 a AGOSTO/2011 32 Evolução do Número de Municípios com Equipes de Saúde Bucal Implantadas BRASIL - 2001 a AGOSTO/2011 Tabela de Contribuição Mensal Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2013 Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) até R$ 1.247,70 8,00 de R$ 1.247,71 a R$ 2.079,50 9,00 de R$ 2.079,51 até R$ 4.159,00 11,00 33 Trabalhador avulso Trabalhador que presta serviço a várias empresas, mas é contratado por sindicatos e órgãos gestores de mão-de-obra. Nesta categoria estão os trabalhadores em portos: estivador, carregador, amarrador de embarcações, quem faz limpeza e conservação de embarcações e vigia. Na indústria de extração de sal e no ensacamento de cacau e café também há trabalhador avulso. Contribuinte individual Nesta categoria estão as pessoas que trabalham por conta própria (autônomos) e os trabalhadores que prestam serviços de natureza eventual a empresas, sem vínculo empregatício. São considerados contribuintes individuais, entre outros, os sacerdotes, os diretores que recebem remuneração decorrente de atividade em empresa urbana ou rural, os síndicos remunerados, os motoristas de táxi, os vendedores ambulantes, as diaristas, os pintores, os eletricistas, os associados de cooperativas de trabalho e outros. A partir da competência abril/2007, os segurados contribuinte individual (autônomo, que trabalha por conta própria e empresário ou sócio de sociedade empresária, cuja receita bruta anual no ano-calendário anterior seja de até R$ 36.000,00), que optarem pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, poderão contribuir com 11% sobre o valor de salário mínimo (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS. Tabela de Contribuição Mensal 34 Tabela de Contribuição Mensal Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2013 Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 678,00 (valor mínimo) 11 de R$ 678,00 (valor mínimo) até R$ 4.159,00 (valor máximo) 20 Teto mínimo R$ 622,00 Teto máximo R$ 4.112,00 Em 2013 Relevância do SUS �90 % da população brasileira é, de algum modo, usuária do SUS; �28,6 % da população é usuária exclusiva do SUS; �61,5 % usa o SUS e algum outro sistema de atenção; �8,7 % da população não usa o SUS 35 Obrigada!!!!
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