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DIABETES MELLITUS

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DIABETES MELLITUS
Geriatria e Gerontologia – 7° semestre
O que é diabetes?
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.
O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.
Diabetes tipo I
Neste tipo, o pâncreas não produz a insulina, devido a um defeito no sistema imunológico;
Faz com que o indivíduo seja dependente das aplicações de insulina; 
Acomete entre 5% a 10% dos pacientes com diabetes;
Está associada com o aumento ou diminuição da frequência de certos antígenos de histocompatibilidade (HLA) no cromossomo 6.
 Instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência.
Aplicação de insulina
Aplicada diretamente no tecido subcutâneo, logo abaixo da pele;
Deve haver um rodízio entre locais de aplicação, para que não haja formação de fibroses;
É ideal que haja um tempo de 20 a 30 dias para voltar a aplicar no mesmo ponto;
A distância entre dois pontos de aplicação deve ser de mais ou menos 3 cm;
No abdome as insulinas são absorvidas mais rapidamente do que nos braços e coxas. 
http://mudandodiabetes.com.br/wp-content/uploads/2013/07/0300-interna-aplicacao.jpg
Diabetes tipo II 
Combinação de fatores: diminuição da secreção de insulina + defeito na sua ação; 
Conhecido como resistência à insulina; 
Pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis;
Neste tipo pode ocorrer o agravamento da doença;
Acomete cerca de 90% dos pacientes com diabetes, principalmente após os 40 anos; 
É frequentemente associada com a obesidade e idosos.
FATORES DE RISCO
Idade igual ou maior que 45 anos;
História familiar de DM;
Sedentarismo;
HDL baixo (colesterol bom) ou triglicérides aumentado; 
Hipertensão arterial;
Doença coronariana; 
DM gestacional prévio; 
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida;
Uso de medicamentos que aumentam a glicose (cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores).
SINTOMAS DO AUMENTO DA GLICEMIA
Sede excessiva;
Aumento do volume da urina; 
Aumento do número de micções; 
Surgimento do hábito de urinar a noite; 
Fadiga, fraqueza e tonturas; 
Visão borrada;
Aumento do apetite;
Perda de peso. 
PREVENÇÃO
A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue.
Pacientes com história familiar de DM devem ser orientados a: manter o seu peso normal; praticar atividade física; evitar o tabagismo; realizar controle da pressão arterial; evitar medicamentos que possam agredir o pâncreas (ex.: cortisona, diuréticos, tiazídicos).
TRATAMENTO
Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.
O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes. São eles: realização de um plano alimentar, praticar atividade física; uso de medicamentos hipoglicemiantes orais; e o rastreamento junto com a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM.
EXERCÍCIO físico PARA DIABÉTICOS
Benefícios: diminui os níveis de glicose; estimula a produção de insulina; reduz a gordura visceral; melhoram a capacidade cardiovascular e respiratória;
Dá-se preferência aos exercícios aeróbicos, aqueles que podem ser mantidos por um período de tempo relativamente longo e que movimentam grandes grupos musculares como os encontrados nas coxas, pernas e braços;
São exemplos destes exercícios a caminhada, corrida, natação, hidroginástica e ciclismo;
CONSEQUÊNCIAS DA DM
Visuais: o paciente apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações em longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética;
Cardíacos: pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras, se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca que pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração;
CONSEQUÊNCIAS DA DM
Circulatório: são frequentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético“;
Digestivos: podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarreia; 
CONSEQUÊNCIAS DA DM
Renais: o envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: edema dos MMII aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria);
Urinários: podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária;
CONSEQUÊNCIAS DA DM
Neurológicas: o envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque;
Ortopédicas: a perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot").
REFERÊNCIAS
Diabetes – Dr. Dráuzio Varela. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/diabetes/diabetes/>
Diabetes. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes>
American Diabetes Association: Classification and Diagnosis of Diabetes Mellitus and Other Categories of Glucose Intolerance. Disponível em: <http://diabetes.diabetesjournals.org/content/28/12/1039.short>
Wikipédia – Diabetes mellitus. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus>
Prevenção da Diabetes. Disponível em: <http://corporate.roche.pt/informacao-saude/info_diabetes/prevencao_diabetes.html>
Portal Diabetes – Prevenção. Disponível em: <http://www.portaldiabetes.com.br/diabetes/diabetes-prevencao/>
ALUNOS
Cibele Cristina Bueno Barbosa
Gisele Gomes Romeira da Silva
Isabele C. da Gama Simplício
Eliane Gomes da Silva
Jaqueline Pereira da Silva
Jéssica da Costa Minati Moraes
José Henrique Piedade Cardoso 
Letícia Carolina Carreira
Valesca Chioca Caiares

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