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aula_7_quando_o_problema_e_o_protagonista_do_curriculo

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Quando o problema é o protagonista do currículo 
Desde então, este modelo pedagógico tem sido utilizado em muitas 
escolas médicas e outras escolas profissionais por todo o mundo. No 
Brasil, foi implementado na Faculdade de Medicina de Marília, em 
1997 e na Universidade Estadual de Londrina, em 1998. 
Segundo Mello (2003), na “Aprendizagem Baseada em Problemas 
(ABP) “o problema é utilizado como estímulo à aquisição do 
conhecimento e compreensão de conceitos.” Para ela, a ABP é um 
modelo de organização curricular centrado na autonomia do aluno e 
implica em currículos integrados (clínico e básico), organizados por 
módulos de ensino, ao invés dos modelos curriculares tradicionais, 
que proporciona novas formas de relação com os conhecimentos e de 
interações entre os professores e os alunos. A metodologia consiste, 
sinteticamente, em apresentar uma situação-problema, que envolve 
alguma experiência que os alunos enfrentarão em sua atividade 
profissional, que pode ser resolvida, preferencialmente, em pequenos 
grupos, mas também individualmente. Os professores assumem o 
papel de mediadores – geralmente um ou dois docentes por grupo de 
oito estudantes. Seu papel é facilitar a aprendizagem dos alunos 
através das sessões de tutorias, promovendo questões que 
favoreçam a reflexão e a solução do problema. Os problemas são 
agrupados em módulos de aprendizagem, denominados “temas de 
estudo”. Ao final de cada módulo, os alunos são avaliados segundo 
alguns objetivos de aprendizagem previamente definidos e pela 
qualidade das discussões no grupo, durante o processo de análise do 
problema, que deve promover a aprendizagem de todos os 
componentes do grupo.

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